Últimas indefectivações

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Lista: Liga Europa

Guarda-redes:
A: Svilar, Helton Leite e Odysseas
B: Samuel Soares

Defesas:
A: Gilberto, Grimaldo, Vertonghen, Todibo, Otamendi, Jardel, André Almeida, Nuno Tavares e Ferro
B: Pedro Ganchas, Frimpong, Filipe Cruz, Tomás Araújo e João Ferreira

Médios:
A: Gabriel, Chiquinho, Pizzi, Weigl, Taarabt, Everton, Cervi, Diogo Gonçalves, Rafa Pedrinho
B: Paulo Bernardo, Ronaldo Camará, Rafael Brito, Tiago Araújo e Umaro Embalo

Avançados:
A: Darwin, Waldschmidt Seferovic
B: Gonçalo Ramos e Henrique Araújo

Diogo Gonçalves...

Nota de pesar


"O Sport Lisboa e Benfica manifesta profundo pesar pelo falecimento, aos 73 anos, do seu antigo jogador Augusto Matine, expressando as mais sentidas condolências à sua família e amigos

Matine atuou pelo Benfica durante quatro épocas (1967/68, 1969/70, 1970/71 e 1972/73), tendo contribuído para a conquista de dois Campeonatos Nacionais (1970/71 e 1972/73), uma Taça de Portugal (1969/70) e uma Taça de Honra (1972/73). O ex-médio alinhou em 95 jogos e marcou um golo (incluindo particulares), tendo ainda alcançado nove internacionalizações por Portugal (oito nos períodos em que envergou o Manto Sagrado).
Recordado como um jogador de meio-campo de enorme talento, para sempre ficará na nossa memória por tudo o que deu ao nosso Clube!"

A alegria de um dia de sol em pleno Inverno!


"Lisboa assistia ao nascimento de um novo jornal, inovador e revolucionário e, portanto, incomodativo para os tempos que corriam: em 2 de Dezembro de 1956, o Diário Ilustrado tinha o seu primeiro número nas bancas. A manchete era feita com um jogo do Benfica.

Era domingo e Dezembro. Dia 2 de Dezembro de 1956. Um novo jornal via a luz do dia em Portugal, e desculpem-me este romantismo de redactor que vai caminhando para velho, o nascimento de um jornal era algo que merecia uma satisfação profunda e especial.
Chamava-se Diário Ilustrado. O director era Carlos Branco, e, curiosamente, era propriedade da família Abel Pereira da Fonseca, mais conhecida por produzir vinho do que periódicos. A sua sede ficava no 1.º andar do n.º 137 da Rua da Misericórdia, o chefe de redacção era Miguel Urbano Rodrigues, e o núcleo principal era constituído por 20 jornalistas, gente nova na sua maioria, o objectivo era mesmo o de trazer para a imprensa portuguesa uma irreverência que nesse tempo lhe faltava, diria mais tarde Maria Antónia Palla, uma das redactoras do diário.
O Diário Ilustrado nunca escondeu ao que veio: o objectivo era conquistar leitores ao Diário de Lisboa e ao Diário Popular. Saía ao meio-dia, o que não deixava de ter o seu chiste. Pela Lisboa dessas eras, os ardinas gritavam o pregão pelas ruas anunciando o Ilustrado. Era uma forma de oferecer companhia aos seus leitores quando estes saíam dos empregos para almoçar. Foi também, um jornal do contra, como explicou José Miguel Tengarrinha, outro dos que fizeram parte do quadro: 'Rondávamos os 20 mil jornais diários, mas a PIDE rapidamente descobriu a nossa fraqueza e retinha as provas de páginas, obrigando-nos a sair quase sempre à mesma hora que os vespertinos concorrentes e tirando-nos o efeito surpresa de apresentarmos as novidades com antecipação'.
O Diário Ilustrado foi inovador e descarado: soluções gráficas inéditas e imaginativas, recurso forte às imagens de primeira página, muitas vezes ocupadas por uma só fotografia, estilo revista, suplementos temáticos, aposta nas notícias internacionais e desportivas, uma ideia progressista naquilo que se poderia considerar o progressismo na época.

Lugar ao Benfica
A esta hora já estará o meu estimado leitor a pensar em que diabo de texto se está a meter. Mas eu explico já aqui ao lado. Dia 2 de Dezembro de 1956, o Diário Ilustrado saía para as bancas pela primeira vez, e a manchete inaugural era: 'O Benfica mantém a sua supremacia!' Ora, nem mais. Para estreia, chamava-se aos berros os leitores de alma encarnada.
O tema era o campeonato nacional. A última página era ocupada com o Domingo Ilustrado, cinco imagens espectaculares de lances vistosos dos jogos entre Sporting e Barreirense, Chaves e Boavista (da II Divisão), de um remate de Coluna à baliza do Torriense, e até de um momento do embate de râguebi entre o CIF e o Sporting. Legendas curtas, facilmente absorvíveis. Páginas centrais dedicadas ao futebol do fim-de-semana e, sobretudo, à vitória do Benfica sobre o Torriense por 3-0, o que lhe permitia manter a vantagem de 3 pontos para o segundo classificado, o FC Porto.
Para um jornal novo, uma realidade batida. A força de um Benfica que se ia constituindo como a mais poderosa equipa portuguesa e não tardaria a ser, igualmente,  mais vistosa do panorama europeu. 'Numerosos sócios e adeptos do Benfica acorreram ao Estádio da Luz, não apenas atraídos pela carreira brilhante do seu clube, como também esperançados em mais uma boa exibição da equipa de Otto Glória', abria-se assim a crónica. 'As opiniões que escutámos nos breves momentos que precederam o jogo era unânimes no favoritismo concedido dos encarnados. Neste ambiente, debaixo de um sol magnífico, irrompem os primeiros aplausos ao surgirem os jogadores do Torriense, ovação muito mais clamorosa quando, pouco depois, a equipa do Benfica entrou no relvado'.
Esse Benfica - Torriense não teve história por aí além: 1-0 por Cavém, resultado que se manteve até ao intervalo, 2-0 e 3-0 por José Águas, superioridade indiscutível  e tão bem alicerçada no jogo colectivo dos encarnados, que não passaram sequer pelo mais ligeiro arrepio. Mas esse Benfica - Torriense ficou para história, quer se queira ou não. Porque abriu, de forma soalheira, tal e qual como a tarde vivida na Luz, a vida a um jornal novo que era, na verdade, um novo jornal em muitíssimos aspectos. Na página 7, um texto de nobreza indiscutível traçava o caminho que, infelizmente, nos dias que correm, poucos são os que têm coragem e vontade de percorrer: 'A missão da imprensa é informar verídica e esclarecidamente sobre o que acontece nos diversos sectores da vida e contribuir, assim, para que os homens possam abrir caminhos ao futuro. No coração humano, ainda que quando submetido a uma tirania quase total, há forças capazes de o fazer levantar-se em defesa da sua liberdade e da sua verdade. São essas forças que dão a certeza de que existirão sempre homens capazes de se sacrificar para que, cada dia, um novo jornal, verdadeiro e honesto, chegue às mãos dos que esperançadamente o esperam'. Nobres palavras que sublinhavam a nobreza de uma profissão, tão vilipendiada entretanto. O Diário Ilustrado passava a fazer parte da vida dos portugueses. E o Benfica alegrava a vermelho a primeira das suas primeiras páginas."

Afonso de Melo, in O Benfica

Pela estrada enlamenada


"O Grupo Sport Benfica foi o vencedor da primeira Corrida da Marathona Portugueza

Augusto Jorge, António Fernandes e Carlos Marques aguardavam o sinal de partida, na manhã de 20 de Outubro de 1907, ostentando no peito o símbolo do Grupo Sport Benfica. Como Augusto Jorge recordaria, 46 anos depois: 'O meu treino habitual consistia apenas em ir a pé para o meu emprego e, além disso, umas voltinhas ao Campo Grande com o fato vulgar. Não havia fatos de treino, meu amigo (...). E, nas provas, corríamos equipados, mas sapatos velhos, de tacões, de tipo vulgar'.
Ao seu lado, estavam os seus adversários, do Cruz Negra e do Carcavellos Club, na primeira prova de resistência realizada em Portugal, organizada pela revista Tiro e Sport. Foi designada por Corrida da Marathona Portugueza, mas tinha apenas 17 quilómetros, num percurso entre a Cruz Quebrada e Cascais, 'por os nossos corredores não se acharem ainda em condições de tomar parte n'uma prova tão árdua e violenta como é a Marathona regulamentar de 42 kilometros'. O júri era composto pelos conhecidos sportsmen Guilherme Pinto Bastos e Carlos Villar, entre outros. Os fiscais do percurso seriam ciclistas sócios da União Velocipédica Portugueza.
Às 9:40 foi dado o sinal de partida. As estradas estavam em muito mau estado, por causa do aguaceiro que caíra, naquela manhã, mas os atletas 'seguiram sempre ávante, sendo muito victoriados nas differentes povoações'. O primeiro a cortar a meta foi Carlos Marques, completando o percurso em 1 hora e 10 minutos, com quase 1 Km de avanço sobre os outros competidores, excedendo todas as expectativas. Este foi seguido pelo seu companheiro de equipa, António Fernandes. A fechar o pódio, foi A. S. Cooper, do Carcavellos Club.
Augusto Jorge classificou-se em 5.º lugar, depois de ter sido acometido por violentas cólicas por altura de Carcavellos. Este chegou a ir em 8.º lugar, conseguindo recuperar três posições, em luta com os ingleses do Carcavellos Club. Os atletas de Benfica causaram admiração por se apresentarem muito bem treinados, chegando à meta sem fadiga, tendo sido vista, também, como uma 'victoria do grupo portuguez', provando que os atletas nacionais 'podem hombrear sem desdouro com os melhores estrangeiros'.
O Grupo Sport Benfica venceu colectivamente, com o dobro dos pontos do segundo classificado, o Carcavellos Club. Os vencedores foram recebidos pela multidão com uma brilhante apoteose e o 'próprio rei D. Carlos aguardava (...) os briosos rapazes', e 'felicitando-os vivamente'. Depois dos concorrentes terem tornado banho e se preparado foi-lhes servido 'um profuso almoço, que decorreu com grande animação, sendo muito brindados os vencedores'.
Saiba mais sobre este dia inesquecível para todos os participantes e estreia auspiciosa para as provas de resistência em Portugal na área 14 - Lisboa e Benfica no Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

Mão quente a abrir


"Foi com uma deslocação ao recinto do CAB Madeira que a nossa equipa masculina de basquetebol iniciou a sua caminhada no Campeonato Nacional. Naquele que foi apenas o seu segundo jogo oficial – após a luta dada até ao fim diante do FC Porto para a Taça de Portugal – o conjunto encarnado deixou indicadores de que já está a recuperar progressivamente do período de interrupção prolongada da preparação para esta nova temporada. Muitos atletas foram afetados pela COVID-19, o que condicionou o arranque competitivo a diversos níveis, nomeadamente na sua questão física e também na planificação prevista pela equipa técnica.
O primeiro jogo na Liga Placard chegou e permitiu ver um Benfica com solidez no capítulo defensivo (66 pontos sofridos) e certeiro na hora de lançar ao cesto. Foram 92 pontos marcados, distribuídos por nove basquetebolistas, com destaque para o poste norte-americano Cameron Jackson. Foi o MVP da partida com 32.5 de valorização (14 pontos, 10 ressaltos, 2 assistências, 4 roubos de bola e 1 desarme de lançamento). Este encontro com o CAB Madeira ficou marcado também pela estreia de Bruno Araújo, basquetebolista do plantel de Sub-22, além de mais um jogo de Guilherme Saiote com a camisola oficial.
Esta semana será de preparação para o primeiro jogo oficial da equipa no Pavilhão Fidelidade. A partir das 15h00 deste sábado, a nossa equipa irá receber os algarvios do Imortal, recém-promovidos ao escalão principal, e que iniciaram com um triunfo sobre o Lusitânia. É verdade que será ainda sem adeptos, mas este regresso aos jogos na Luz não deixará de ser especial para todo o grupo de trabalho.
É no pavilhão que a equipa treina diariamente e de forma intensa para chegar da melhor maneira aos desafios. Para 2020/21, há algumas novas caras no plantel e com a ambição de ajudar a colocar o basquetebol de novo na rota das conquistas. Os experientes Tweety Carter (ex-Start Lublin) e Caleb Walker (ex-Fos Provence), bem como os mais novos Scottie Lindsey (ex-Erie Bayhawks) e Cameron Jackson (ex-Riesen Ludwigsburg) serão "peças" importantes num plantel composto por jogadores que já conhecem bem a casa e que querem somar títulos com esta camisola.
Vivemos tempos muito complicados por causa da pandemia e há consciência que esta caminhada será extremamente longa. O basquetebol está pronto para a exigência de defender a camisola do Sport Lisboa e Benfica em todos os jogos, a começar já pelo próximo sábado!"

Darwin Núñez | Um motor (quase) afinado na locomotiva encarnada


"Darwin Núñez chegou ao SL Benfica no último mercado de transferências como a contratação mais cara de sempre a ser realizada por um clube português – foram 24 milhões de euros -, apesar de grande parte dos benfiquistas nunca ter sequer ouvido falar do nome do jovem ponta de lança uruguaio. 
Seguiu-se um breve período de adaptação às dinâmicas de Jorge Jesus e, aos 65 minutos da partida frente ao PAOK, o jovem é lançado às feras, com o peso de ter nos ombros a esperança de milhares de benfiquistas que acreditavam ser ainda possível o acesso à Liga dos Campeões.
Tal não aconteceu, sendo que esses 40 milhões da fase de grupos, que agora não entrariam nos cofres da Luz, significavam que o Benfica, devido aos mais de 96,5 milhões de euros investidos no mercado, teria de vender alguns dos seus principais ativos de modo a equilibrar as contas. Apenas vendeu Rúben Dias, por 68 milhões de euros, sendo que para o seu lugar contratou Nicolás Otamendi, por 15 milhões. 
De qualquer das formas, esqueçamos o descalabro europeu – que não é o tema deste artigo – e voltemos ao que realmente importa discutir: Darwin Núñez. Um jovem de 21 anos, natural de Artigas, que, no espaço de um ano, afirma-se no plantel principal do CA Peñarol, é contratado pelos espanhóis do Almería por sete milhões e meio de euros, onde joga meia época, sendo que, no mercado de transferências seguinte, e em plena pandemia, é contratado pelo Benfica por uns impressionantes 24 milhões de euros.
No total, foram 20 golos e quatro assistências no espaço de um ano – quatro golos e uma assistência pelo CA Peñarol, 16 golos e três assistências pelo UD Almería -, levando, ironicamente, a que o uruguaio tenha custado aos cofres encarnados cerca de um milhão de euros por cada participação em golo.
No entanto, e apesar de ainda não ter marcado pelas “águias”, é visível que Darwin é sinónimo de golo. O uruguaio soma já quatro assistências em três jogos na Primeira Liga, tendo o mesmo já ameaçado, também, as redes adversárias por diversas ocasiões.
Móvel, combativo, pressionante e com um bom entendimento técnico-tático do jogo, o uruguaio encaixa que nem uma luva no modelo de Jorge Jesus, daí já se ter afirmado como a primeira opção para o lugar.
Apesar de ainda não se ter estreado na lista de marcadores das “águias”, Darwin acrescenta muito ao jogo dos encarnados, merecendo, por parte dos adeptos, algum tempo e paciência.
Não é um avançado vistoso e chegou por um preço bastante inflacionado, mas penso que não há duvidas de que Darwin é sinónimo de raça, crer e ambição.
Darwin é também sinónimo de Benfica e de certeza que ainda dará muitas alegrias aos benfiquistas e, porventura, também um grande encaixe financeiro no futuro."

Nós sabemos, Rui


"Autarca e Presidente do Conselho Superior do Calor da Noite. Conflito de interesses claro e óbvio, mas "tá tudo" bem!
Agora imaginem por breves segundos que esta afirmação saía da boca do Presidente da Câmara de Lisboa..."Centralismo, compadrio, esquemas, o Benfica manda nisto tudo..., ..., ..."
Ninguém pia quando é ao contrário.
O que faz o Benfica? Nada. Zero."

Futebol, empresas e a “prata da casa”


"É fácil perceber que estas organizações terão de fazer ajustes, não apenas na otimização da sua estrutura de custos como na reinvenção das suas fontes de receita.

Apesar de estarmos longe da normalidade que a pandemia veio quebrar, começa a ser hora de fazer alguns balanços, projetar alguns cenários e construir novos modelos. E isto aplica-se transversalmente à nossa vida pessoal e profissional, bem como à vida das organizações. E a este propósito – uma vez mais – julgo fazer sentido compararmos o contexto empresarial com o contexto desportivo, nomeadamente com o futebol.
Sabemos que ao nível do futebol profissional as receitas são provenientes de direitos de transmissão televisiva, bilheteira, prémios de competições publicidade e merchandising. Mas é no mercado de transferências que os clubes portugueses (SAD- Sociedades Anónimas Desportivas) veem assegurada a sua subsistência, sendo esta uma parcela muito significativa das suas receitas e, por essa razão, um alicerce importante dos seus modelos de negócio.
Tal como acontece na esmagadora maioria das empresas e atividades por todo o mundo, a atual situação pandémica veio também refletir-se na indústria do futebol. A partir do momento em que o modelo deste negócio passou a estar descaracterizado (jogos sem público, quebra de receitas, redução do grau de espetacularidade, etc.), isso teve indubitáveis consequências ao nível do valor dos jogadores. Há estimativas que indicam que essas quebras possam oscilar entre os 15 e os 30%, o que significa que, em poucos meses, alguns atletas de topo mundial podem ter desvalorizado na casa das dezenas de milhões de euros.
Perante o exposto, é fácil perceber que estas organizações terão de fazer ajustes, não apenas na otimização da sua estrutura de custos como também na reinvenção das suas fontes de receita. E é neste contexto que a esmagadora maioria das SAD portuguesas (e não só) vai ter de redefinir as suas estratégias e prestar maior atenção à forma como gerem o seu principal ativo: os jogadores.
Deste modo, os clubes passam a olhar para as suas estruturas de futebol de formação de forma mais atenta, percebendo que a resposta pode residir nos jogadores formados nas suas academias. Por outro lado, começa a haver um cuidado acrescido na escolha do perfil de treinadores, passando-se a apostar mais em alguém cujo perfil seja mais dado ao desenvolvimento do potencial do atleta. Tenta-se valorizar os atletas existentes nessas estruturas, dando-lhes oportunidades e criando-lhes um projeto de desenvolvimento de carreira. Deste modo, os clubes poderão estar a descobrir potenciais talentos que podem gerar receitas extra muito significativas.
E nas empresas, a situação será diferente? Acredito que não. A maior parte das organizações tem visto significativamente reduzida a sua atividade e consequentes receitas. Como tal, torna-se necessário rever o modelo de negócio, otimizar a sua estrutura e, naturalmente, colocar a gestão das pessoas no centro dessa redefinição de estratégia.
Tal como nos clubes, existe seguramente muito potencial nas nossas empresas, muito talento por descobrir e por desbloquear. As organizações devem olhar para a “prata da casa” como um verdadeiro ativo que necessita ser rentabilizado, envolvido e auscultado. E, tal como no futebol, os líderes devem ser preparados para agir como treinadores (de pessoas), dotados de genuína vontade em potenciar a performance das suas equipas e em criar programas de desenvolvimento para cada um dos seus “atletas”. E com equipas bem lideradas, a motivação e respetiva produtividade tendem a aumentar, abrindo-se espaço para que as pessoas tragam novas ideias e novos conceitos de negócio, podendo esta ser a receita extra que ajudará as empresas a adaptarem-se aos novos tempos."

Fever Pitch - João & Markus... Alemanha!

Fever Pitch - João, Pablo e Viktor... Manolos!