sábado, 17 de setembro de 2011
Objectivamente (penalties)
"O desplante com que os habituais comentadores fanáticos do FCP falam de penalties a favor das outras equipas já mete nojo! Esta semana, a propósito da marcação de três dos quatro penalties que ocorreram no Benfica - V. Guimarães, lemos e ouvimos coisas miseráveis e relatos de cegueira absoluta por parte dessa gente! Só os penalties a favor do FCP, e os que ficam por marcar contra o mesmo grupo desportivo, é que são boas decisões dos árbitros! Tudo quanto seja decisões - mesmo que correctas - a favor dos seus concorrentes, pois já não valem!
Quando é que esta gentalha, que ocupa horas e horas de propaganda nas televisões e nas rádios, deixam de provocar a ira das pessoas que vão vendo e ouvindo este tipo de programas?
É demais!
Esta semana Duarte Gomes lá ganhou coragem para marcar três dos quatro penalties que o V. Guimarães provocou no jogo frente ao Benfica. A falta de coragem para fazer uma boa arbitragem ficou bem vincada quando não marcou uma outra grande penalidade por mão do antigo jogador do Benfica, Alex, e por não ter mostrado vermelho ao jogador vimaranense que num dos penalties impediu a bola de chegar ao fundo da baliza.
Já na ponta final da partida, muitos livres (a maioria inexistentes) apontou contra o Benfica, enquanto faltas claras dos jogadores do Vitória passavam em claro, como que a compensar sabe-se lá o quê (se calhar a pedir desculpa por ter sido obrigado a assinalar os penalties que aconteceram efectivamente).
Não vou defender, por isso, esta arbitragem que cometeu lapsos graves. O maior dos quais o penalti claríssimo que ficou por marcar pela referida mão de Alex dentro da área.
Pensarão esses «isentos» comentadores que alguém vai defender a actuação de Duarte Gomes? Pela minha parte critico-a de forma a que não haja quaisquer dúvidas!"
João Diogo, in O Benfica
Estou receoso...
"1. Estou muito receoso quanto ao futuro da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga de Clubes. A 'troika' FC Porto - Sp.Braga - Nacional não dorme. Diz que não tem nada a ver com escolhas mas é óbvio que está intimamente ligada à candidatura de Soares Franco, o ex-presidente do Sporting que, apesar de publicamente ridicularizado por Pinto da Costa, foi depois 'unha e carne' com este. Foi a altura em que o Sporting se transformou em 'Sporto', com justa indignação de Dias da Cunha, que tão bem havia denunciado o 'Sistema'. O actual presidente, Godinho Lopes, justiça se lhe faça, já mostrou não querer embarcar nessa candidatura, optando por outra bem mais independente, embora, infelizmente sem grandes perspectivas. Entretanto, surgiu o plano B, protagonizado por Fernando Gomes, que tem feito um bom trabalho como presidente da Liga, mas não me deixa descansado, face ao seu passado de íntima ligação a toda a escandaleira em que viveu o Futebol português nos últimos anos.
Quem liderará os árbitros? E a disciplina? Não estou nada descansado...
2. Vitória justa frente ao V. Guimarães, num jogo que ficará para a história pelos três penalties marcados a nosso favor. Que até poderiam ter sido quatro, pois houve em que ficou por assinalar. Embora, ao que parece, o último marcado o não devesse ter sido. Claro que durante algumas semanas esses três 'penalties' serão tema obrigatório e já estou a 'ouvi-los' a tentar reverter isso a seu favor, para tentarem 'apagar' as escandaleiras que os têm beneficiado época após época. Fica o registo para a 'coragem' do árbitro, que assinalou o que viu. Infelizmente, não é habitual.
3. Já se sabe que 'meia-dúzia' de assobiadores fazem barulho por vários milhares. Mas não deixam de incomodar. Seja a assobiar os próprios jogadores da equipa, seja a fazê-lo quando surge um jogador adversário que nos deveria merecer o máximo respeito, pela forma como ajudou o Clube a ser Campeão.
4. Aí estão as modalidades a dar o pontapé de saída da nova época. Bastante bem o Futsal (vitória na Supertaça, frente ao Sporting) e o Andebol (triunfo sobre o FC Porto). É importante começar bem. E fundamental terminar melhor..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
PS: Tanto o Arons de Carvalho, como o João Paulo Guerra criticaram os assobios ao Nuno Assis, talvez tenha sido só uma simples distracção:
Eu preferia que ele tivesse sido recebido com indiferença, não o assobiei, mas depois de começar a ouvir algumas palmas, fiquei contente que se tivessem ouvido os assobios, abafando os aplausos. O Nuno Assis desde que saiu do Benfica, sempre que lhe meteram um microfone à frente, não parou de falar do Benfica!!! Repetidamente...!!!
Gostei, não gostei
"No Benfica - Guimarães da 4.ª jornada do Campeonato gostei de ver as equipas entrarem em campo à luz do sol: é outra coisa, o futebol à luz do dia. Também gostei da moldura humana nas bancadas, o que terá a ver com a hora do encontro. E gostei particularmente de ouvir no lançamento do jogo, na Benfica TV, adeptos a declararem que vinham assistir a um jogo do seu Clube, fazendo para o efeito, viagens de centenas de quilómetros.
Não gostei, quando anunciaram a constituição das equipas, da ausência de Pablo Aimar no onze inicial, até porque o esquema táctico adoptado por Jorge Jesus para aproveitar, simultaneamente, as qualidades de Aimar e de Witsel tem dado os melhores resultados. Mas isto é apenas uma opinião de simples adepto, que nem para treinador de bancada tem créditos.
Gostei de Luisão a jogar, imperial na defesa. Gostei dos laterais, sobretudo Maxi Pereira, uma força da natureza ao serviço do emblema do meu coração. Gostei de ver Cardozo marcar, não gostei de o ver atirar à barra. Aliás, não gosto do desperdício do Benfica, que concretiza uma percentagem pequena das numerosas e fantásticas oportunidades de golo que cria. Não gostei da arbitragem e desconfio da fartura de grandes penalidades, sendo que foram todas justas e até ficou mais uma por marcar. O Benfica poderá vir a amargar os três penalties contra o Guimarães, como se tivesse esgotado ali a quota de castigos máximos de que vai beneficiar esta época.
Gostei do apoio das bancadas à equipa. Não gostei da assobiadela a um ex-jogador do Benfica que ajudou o Clube a vencer um Campeonato.
Feitas as contas, gostei muito mais do que não gostei, até pelo gosto imenso a incomparável de ver o Benfica ganhar."
João Paulo Guerra, in O Benfica
Não gostei, quando anunciaram a constituição das equipas, da ausência de Pablo Aimar no onze inicial, até porque o esquema táctico adoptado por Jorge Jesus para aproveitar, simultaneamente, as qualidades de Aimar e de Witsel tem dado os melhores resultados. Mas isto é apenas uma opinião de simples adepto, que nem para treinador de bancada tem créditos.
Gostei de Luisão a jogar, imperial na defesa. Gostei dos laterais, sobretudo Maxi Pereira, uma força da natureza ao serviço do emblema do meu coração. Gostei de ver Cardozo marcar, não gostei de o ver atirar à barra. Aliás, não gosto do desperdício do Benfica, que concretiza uma percentagem pequena das numerosas e fantásticas oportunidades de golo que cria. Não gostei da arbitragem e desconfio da fartura de grandes penalidades, sendo que foram todas justas e até ficou mais uma por marcar. O Benfica poderá vir a amargar os três penalties contra o Guimarães, como se tivesse esgotado ali a quota de castigos máximos de que vai beneficiar esta época.
Gostei do apoio das bancadas à equipa. Não gostei da assobiadela a um ex-jogador do Benfica que ajudou o Clube a vencer um Campeonato.
Feitas as contas, gostei muito mais do que não gostei, até pelo gosto imenso a incomparável de ver o Benfica ganhar."
João Paulo Guerra, in O Benfica
Prestígio
"Um fim-de-semana com o aroma da serra da Estrela, repartido por Oliveira do Hospital e Seia, reforçou-me a certeza da inabalável dimensão do Benfica. Assistir ao jogo, frente ao Vitória de Guimarães, num espaço público, escolhido ao acaso, deu para perceber a forma entusiástica como as pessoas se entregam à causa benfiquista, esmagando, em número e convicção, aqueles (poucos) que perfilham outras cores e simpatias.
Na companhia de um amigo portista, mitigadamente portista, o espectáculo acabou por ser mais marcante. O Benfica é mesmo o maior, admitiu, sem favor, o meu comparsa de jornada. Nas horas subsequentes ao embate, tantas foram as pessoas que se me dirigiram, sempre com o Benfica como mote na abordagem, que o meu amigo do FC Porto se rendeu àquela que é uma evidência em qualquer parte do território nacional. O Sport Lisboa e Benfica vale mais, no agrado popular, que todos os outros emblemas desportivos juntos.
Na recente deslocação do ex-presidente Lula da Silva à Luz, as referências abonatórias feitas ao Benfica e a Eusébio inscrevem-se no contexto da grandeza do nosso Clube e do seu símbolo mais carismático. São, igualmente, expressão de um prestígio que se mantém sólido e resistente ao longo de décadas. São, ainda igualmente, expressão de uma forma de estar, sentir e receber sem paralelo no contexto do Desporto nacional.
À grande obra empreendida no Clube nestes últimos anos, importa apenas reforçar a obra competitiva. O Benfica tem que ganhar mais vezes, tem que ganhar mais coisas. Não que o seu encanto possa ser abalado, só que tem tudo, tudo mesmo, para ser ainda mais reforçado."
João Malheiro, in O Benfica
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