Últimas indefectivações

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Mais um crime em directo na televisão...

Corruptos 5 - 3 Benfica

... e com o branqueamento habitual dos jornaleiros papagaios!!!

O Benfica este ano cometeu erros no planeamento da época, mas no actual estado das coisas, é impossível o Benfica lutar pelo título em Portugal. A Federação, incluindo os árbitros e o CD não passam de uma organização criminosa...

A história do Benfica na modalidade é gigante, mas cada vez tenho mais a 'certeza' que a secção devia fechar ou ir jogar para Espanha...

Auto-eliminação !!!

Montpellier 2 - 1 Benfica


É verdade que o relvado estava uma vergonha, é verdade que o Florentino e o Jota poderiam fazer a diferença, é verdade que a arbitragem foi do mais caseiro possível (por exemplo, o golo do empate do Montpellier nasce de uma falta inexistente...), mas o Benfica só não está nos Oitavos-de-final porque falhámos uma quantidade absurda de golos 'feitos'!!!

Esta equipa tem muitas opções para o meio-campo e até para a defesa, mas para encontrar um marcador de golos, a 'coisa' é complicada!!!

Uma nota para UEFA, estas eliminatórias sem 2.ª mão, em relvados com estas condições são absurdas, mas valia fazer Fases de Elite, como nas Selecções (ou no Futsal), com 4 equipas...

Benfica 'baby' !!!

Bruno Lage: no principio era o verbo

"Vai sempre uma grande distância entre um sistema doutrinário e a prática que o realiza. São muitos e de diversa índole os livros sobre treino desportivo, mas nenhum deles “faz” um Di Stéfano, um Pelé, um Cruyff, um Maradona, um Ronaldo, ou um Messi. Os livros podem ajudar o campeão a fazer-se a si mesmo, nada mais. Os livros e o treino! O campeão nasce potencialmente preparado para ser campeão. Mas é principalmente pelo treino visível e pelo treino invisível que ele actualiza o que é, em potência. Eu sou um defensor consciente e perseverante de uma boa leitura mas, no que à leitura diz respeito, nota-se um problema grave, no nosso desporto: os “agentes do desporto” portugueses normalmente não lêem, nem sabem o que devem ler. Como não conhecem o paradigma que fundamenta e norteia a prática desportiva, a sua “ciência normal” é a que vem escrita nos manuais de treino; e, porque os manuais de treino dizem todos a mesma coisa, acobertada por rótulos que só iludem ingénuos ou aqueles que se deixam iludir – os nossos “agentes do desporto”, ou deixam, desanimados, rapidamente de ler, ou refugiam-se na prática, imitando até à exaustão os profissionais mais antigos, detentores de incomparável experiência e com êxitos (muitos êxitos) no currículo. Só que, muitas vezes, os mais velhos aconselham os mais novos em tom marcial e decisivo, como se a sua experiência estabelecesse a objectividade total de um jogo de futebol, ou de qualquer outra modalidade desportiva. Vale aos neófitos a paciência e a simpatia doutros antigos jogadores e treinadores, que ensinam a sorrir o muito que sabem. Bruno Lage, actual treinador do Benfica, teve a sorte de encontrar um destes “missionários” de uma correta prática do futebol e de uma pedagogia que leva os alunos ao questionamento dos quadros mesquinhos de algumas teorizações.
Segundo o jornal A Bola, de 16 de Fevereiro de 2019: “Na sombra estava uma das pessoas que mais marcaram a vida de Bruno Lage: Jaime Graça. O magriço de 1966, glória do Vitória de Setúbal e do Benfica viu, no preparador físico, potencial de futuro. Como o próprio treinador do Benfica confessou, depois de assumir um compromisso com os mais jovens do Benfica, só queria ser preparador do Benfica. Mas já ali estava um futuro treinador. Jaime Graça tinha-o fisgado”. Aliás, “a grande escola do Bruno foi o Jaime Graça, foi um segundo pai para ele (…). As jantaradas com Jaime Graça acabavam com a toalha repleta de esquemas tácticos”, onde escreviam, tanto o Jaime Graça, como o Bruno Lage. De facto, para alcançar-se um conhecimento rigoroso e objectivo, há necessidade de um trabalho interdisciplinar prática-teoria. Muitas vezes, na universidade, anula-se o espírito crítico, com o culto abusivo de um “magisterdixismo” puramente teórico. E, para mim, quem só teoriza não sabe. Mas… quem só pratica – normalmente repete! O objecto da história de uma área científica é um objecto construído, cujo inacabamento parece sempre essencial e que só a síntese prática-teoria pode ajudar a um claro desenvolvimento, quero eu dizer: nenhum método (ou eminentemente prático, ou declaradamente teórico) tem, em si, a chave da resolução de um problema, qualquer que ele seja. As grandes revoluções científicas, desde o século XVII, até hoje, foram proclamadas, formuladas, teoricamente, mas visavam sempre religar os “dados da experiência” com a revolução filosófica que habitualmente acompanha as crises, no âmbito das ciências. Uma revolução, ao nível das ideias, precisa de condições materiais e sociais, necessárias à sua emergência. As condições históricas, que possibilitam uma revolução científica, são de vária ordem. Não nos é lícito, porém, separar as ideias do seu enraizamento concreto. Prática-teoria estão íntima e estruturalmente ligadas.
Bruno Lage é um exemplo que se me afigura importante salientar. É licenciado em Educação Física e Desporto, tem portanto a cultura e a formação suficientes e um máximo de prática, de saber-fazer, que lhe permitem alicerçar, com segurança, isto é, com racionalidade e objectividade, a sua prática profissional. Neste caso (como nos demais) o conhecimento universitário é indispensável, mas há tanta coisa mais a ter em conta, na prática profissional de um treinador desportivo. Voltemos ao jornal A Bola, agora na página da colaboração semanal de Jorge Valdano: “Aconteceu com Del Bosque, com Zizou, mais atrás no tempo com Luís Molowni e agora com Santiago Solari. Habituamo-nos a dizer que o denominador comum dos seus êxitos é a gestão do balneário. Uma meia-verdade. Em todos os casos mencionados, há um respeito pelo talento do jogador, um reconhecimento de que o futebolista necessita de uma certa liberdade, para assumir a sua responsabilidade profissional. Ou é brando deixar no banco Isco, Marcelo e Bale? Há muita coragem implícita em ser justo e escolher em função do mérito. Esse é o principal trabalho. Os restantes aspectos são detalhes que podem esperar. Dar poder aos jogadores da formação, perante a maturidade e personalidade do plantel do Real Madrid e coloca-los diante da sua responsabilidade profissional – é algo que tem mais inteligência do que todos os métodos que visam apurar o jogo de uma equipa. Se queremos elogiar Solari, comecemos por aqui”. Já escrevi, há um bom par de anos, que “é o homem (ou a mulher) que se é, que triunfa no treinador que se pode ser”. Antes e depois da síntese prática-teoria, como necessidade inadiável à prática profissional de um treinador, há que recorrer à inteligência, à sensatez, à coragem, a uma fidelidade constante a valores, para que o seu mourejar diário possa resultar em êxitos. Embora, na alta competição, reconheçamo-lo, ninguém ganha por ter valor, mas tem valor porque ganha.
Alto, simpático, aprumado, com olhar firme, voluntarioso e, pelo que oiço, um aparteador com piada, Bruno Lage pode ser, para Luís Filipe Vieira, um dos seus colaboradores mais valiosos, dos seus conselheiros mais argutos, dos seus amigos mais fieis. Dá mostras de ser pessoa onde os vícios de uma certa politicagem, típica do futebol, ainda não lhe corroeram a integridade do profissional. Umas das coisas que mais me espanta, nele, é a facilidade como toma decisões difíceis e, nas entrevistas televisivas, sabe explicá-las, com o seu ar repousado, paciente e bonacheirão. Parece ser também um treinador que não se compromete com beligerâncias desnecessárias. Enfim, observado de longe, parece ser pessoa sem gestos desrazoados e golpes descompostos e, sobre o mais, que muito sabe do seu ofício. E com aquela sabedoria, que é mais do que ciência. Na universidade, ainda se encontram alguns positivistas que aconselham os alunos a acreditarem tão-só no que trouxer o rótulo de científico. Para eles, fora da ciência só há conversa displicente, tagarelice, ideologia. Só que o rótulo científico encobre, repetidas vezes, todo e qualquer saber, mesmo aquele que apodrece em velhas teses de doutoramento. Sei que, desde o seu nascimento, no século XVII (isto é, com a revolução de Galileu) a ciência moderna distingue-se por um enorme potencial crítico. De facto, nesses recuados anos, a ciência representava (e opunha) a ordem da Razão contra o Dogma e a ordem da Crítica contra o Absolutismo Monárquico. Está por fazer-se, com humildade, uma verdadeira interdisciplinaridade Ciência-Filosofia-Teologia. A interdisciplinaridade, para mim, não é algo que se pratica, unicamente, na universidade e nos laboratórios – é para ser vivida, ao longo da vida toda, incluindo no futebol. E onde o saber do Jaime Graça, o principal mentor de Bruno Lage, deve entrar, em interdisciplinaridade, com o saber universitário. Para que possam nascer mais Brunos Lages. E se reconheça a indissociabilidade entre o ensino e a pesquisa…"

Comportamento irresponsável

"O FC Porto lançou ontem a grave suspeita, de forma directa e oficial, de que o Benfica estaria por detrás das lesões de alguns jogadores seus (como Danilo, por exemplo) através de “pagamentos para ferir com intencionalidade”.
O FC Porto não só lança esta abjecta suspeita sobre o Benfica como ataca igualmente os demais clubes da Liga ao dizer (sem discriminar) que alguns “usam extrema agressividade”. No entender da voz oficial do FC Porto, em exibição no Porto Canal, serão esses a quem o Benfica estará a pagar para provocar lesões.
O FC Porto poderia ter aproveitado a oportunidade para falar, por exemplo, sobre a importância de um futebol mais transparente com a realização de controlo antidoping em todos os jogos. Poderia ter falado sobre as razões que assistem a jogadores que se queixam de ser vítimas de bullying. Poderia ter tentado explicar os motivos porque certos futebolistas são afastados do plantel, conforme esta manhã se relata na imprensa.
Mas não. O FC Porto optou por lançar uma inqualificável suspeita sobre a conduta do Benfica, que merecerá, da nossa parte, o enquadramento legal na justiça cível e desportiva que a mesma justifica. Esta estratégia do FC Porto só se pode explicar através de um descontrolo total ao lançar insinuações permanentes sobre todos os outros clubes e jogadores.
No momento em que é levantada uma suspeita com esta gravidade, e que atinge todos os competidores, seria conveniente saber o que têm a Federação e a Liga a dizer sobre o assunto.

PS: O FC Porto acusou o Vitória de Setúbal de “dureza extrema” no jogo em que, ironicamente, os sadinos menos faltas cometeram neste campeonato: 7."

Benfiquismo (MCI)

Caminhando...!!!

Benfica FM - Os putos !!!

Eclético #9

A goleada e a laje

"Faz parte da moda antibenfiquista desvalorizar e até depreciar tudo o que de bom a equipa do Benfica consegue

1. Ainda a vitória do Benfica sobre o Nacional por 10-0. Volto ao tema por várias razões, a primeira das quais é a de sublinhar  modo como o treinador e os jogadores do Benfica souberam ganhar, respeitando profissional e humanamente o adversário. E o modo como, nas bancadas da Luz, não se amesquinharam os vencidos, bem pelo contrário.
Há, ainda, outros motivos para falar deste jogo. Sobretudo a propósito do distúrbio que dez golos num só jogo de futebol podem provocar no segundo maior clube português: o 'Futebol Clube do anti-Benfica de Portugal'!
Comecemos pelo distúrbio mais prosaico e caricato: no sistema informático da Liga Portuguesa de Futebol Profissional as aplicações não haviam previsto dois dígitos nos resultados, ainda que um deles fosse o zero. Não deixa de ser estranho que havendo o acasalamento digital para tudo e mais alguma coisa (faltas, remates, foras-de-jogo e outras estatísticas de permeio), não existisse o mesmo para a essência do futebol que é o golo. Percebo a raridade de um desfecho destes, mas não compreendo a restrição de um mero pormenor do ponto de vista informático, qual seja o de não aceitar mais do que 9 golos. Por isso, foi ridículo que, após o encontro da Luz, o site da Liga tenha informado os seus utilizadores de que o Benfica tinha vencido apenas por 1-0 e não por 10. Coisa de somenos para uma Liga tão escrupulosa e para uma Directora Executiva tão imparcial.
Mas o que mais me impressionou foi a pletora de comentários e de comentadores aziados nos dias que se seguiram. Peroraram à volta da 'ética de (não) golear' (!), com assomos de verdadeiros tratados sobre a moral do resultado que não pode colidir com o moral das equipas. Ouvi e li argumentos à volta de tudo ser sido imoral por falta de respeito pelo outro contendor. Que se devia parar de marcar, ainda que ninguém se atrevesse a sugerir ao delegado do Benfica que pedisse ao árbitro para acabar o jogo aos cinco. Que não foi o Benfica que jogou assim tão bem, foi o Nacional que jogou mal. Que não se percebe como o Nacional marcou golos em Alvalade e no Dragão e tenha jogado assim na Luz. E muitas outras coisas ditas como, por exemplo, 'houve coisa esquisitas' (sic), no habitual desbragado comentarismo na praça de programas burlescos que se espalham como cogumelos infestantes.
O anti-Benfica bolsou como pôde e espumou como sabe. O vocábulo alemão 'schadenfreude' (palavra intraduzivel que exprime ou sentimento de alegria ou satisfação perante o dano ou infortúnio de terceiros) e que tanto seduz o futebol português na rivalidade entre os grandes, mudou desta vez para uma espécie do seu contrário. Não tendo havido o gozo do desaire do Benfica, houve, outrassim, a azia da goleada do Benfica. Talvez até haja uma outra palavra em alemão para este 'schadenfreude elevado a menos um'... Quando aconteceu o Benfica já ter sido goleado (sim, acontece a todos) terão aplaudido freneticamente e pedido mais golos, mesmo contra equipas estrangeiras. Aí a lógica da 'imoralidade da goleada' virou 'justicialismo da goleada'. Se o Porto marca 7 ao mesmo Nacional, que mal há? Se o Sporting consegue uma rara goleada de 5 golos, que maravilha! Aliás, o conceito de goleada é cada vez mais somítico: ganhar por 3 passou a sê-lo e já estivemos mais longe de uma goleada por 2-0.
Onde estavam estes teorizadores dos 'limites para as goleadas por respeito ao adversário' quando a selecção nacional goleou o Liechtenstein por 8-0 e por duas vezes? E por que não terá parado a Alemanha de marcar golos no Mundial do Brasil e chegou aos 7-1? E o que terão dito os adeptos do Liverpool recriminando o rival Manchester City por ter dado 6 ao Chelsea? Etc., etc.
Desta vez, porém, nenhum clube se atreveu a apresentar queixa junto da Liga, Federação, UEFA ou FIFA. Valha-nos isso, agora que as há, em profusão, por tudo e por nada. Num creio que se possa imputar a qualquer grupo ou desorganizados por claque, um resultado de 10-0, absolutamente imprevisível.
Não deixam de ser igualmente curiosas as várias teses doutrinárias vertidas a propósito do 10-0 sobre a invocada falta de competitividade do futebol português, embora nada tenha ouvido aos respectivos autores sobre o disparate de haver 18 clubes na primeira divisão. Eis que, de repente, tudo se tornou claro. Nem é preciso demonstrar esse fosse entre clubes, agora por força do Benfica - Nacional, transformado em absoluto postulado. Antes, havia quem, timidamente, esboçasse essa ideia, mas alguns resultados desnivelados do Porto e do Sporting (estes bem mais raros) eram apenas a consequência de exibições tremendas e não de desníveis preocupantes. Gostaria de saber qual a bitola moral (e científica) para dizer a partir de quantos golos uma goleada é eticamente desadequada e se tal limite é universal, nacional, paroquial ou clubista.
Aliás, faz parte da moda anti-benfiquista desvalorizar e até depreciar tudo o que se bom a equipa do Benfica consegue. Nestes últimos tempos, diz-se sem pestanejar que uma vitória, seja ela qual for, é mais o efeito de uma exibição negativa do adversário do que de mérito encarnado. Que as outras equipas se 'esfolam' contra a equipa deles, mas se 'retraem' contra o Benfica. Que a relva é mais cuidada quando o Benfica joga fora e, talvez um dia, venham a dizer que o boletim meteorológico está mancomunado com a direcção encarnada. Que um qualquer jogador que antes passou pelo Benfica 'facilitou' um penalti ou uma escorregadela na relva. Que, blá, blá, blá.
Em suma: o problema não esteve na goleada. Esteve em ter sido ultrapassado a 'barreira do som' (dois dígitos) e ter sido obra do Benfica. E, no subconsciente, também morou a memória recente dos últimos tempos do Benfica (4 ao Rio Ave, 4 ao Sporting, 5 ao Boavista, 10 ao Nacional e até 6 ao Sp. de Braga). Tudo o resto é verborreia barata, invejosa e hipócrita de um moralismo falso e inconsequente.
Há, ainda, um pormenor que não pode ser ignorado. Refiro-me ao critério de desempate para apurar o campeão nacional, quando há igualdade pontual e igualdade total aos jogos entre as equipas em causa: a diferença entre golos marcados e sofridos, a que erroneamente se continua a chamar 'goal average'. Não que seja muito provável que venha a haver necessidade de avocar esse critério, mas nunca se sabe se um golo pode fazer, no fim, toda a diferença... Aliás, basta recordar que, na já distante época de 1977/78 de que tão bem me lembro, o Benfica (que não teve nenhuma derrota) perdeu o campeonato para o Porto (que assim quebrou um ciclo de 19 anos sem vencer o campeonato) por... diferença de golos. Curiosamente se os critérios de desempate fossem os de hoje, o Benfica teria sido campeão, pois aplicar-se-ia o segundo factor de desempate, o dois jogos entre si (na Luz 0-0, nas Antas 1-1).

2. Bruno Lage continua a surpreender-me muito positivamente. De um bom senso que pede meças a qualquer mestre do treino, dotado de uma perspicácia que sabe moldar em consonância com a bravura de arriscar, não se deixando envolver na efemeridade inerente ao futebol seja nos melhores ou piores momentos, o jovem técnico tem sabido potenciar a equipa de um modo inovador, tranquilo, meticuloso, consistente.
Em Istambul, arriscou muito é certo, mas não se tratou de uma atitude destemperada e muito menos precipitada. Foi feliz, mas soube fazer por sê-lo. Também aqui alguns opinadores falaram de um Galatasaray mais fraquinho e de um futebol turco em depressão. Mas quando o mesmo clube calhou ao Porto na fase de grupos, eis um difícil adversário, ponto final. Sobre a equipa que jogou já tudo se disse. Da sua irreverência juventude, da maioria com formação no clube, de um capitão com 21 anos, da oportunidade que a todos é dada (ainda que aqui não perceba a não utilização de Zivkovic). Por isso, me limito agora a referir quão apreciei uma equipa que, quase contemporaneamente, tendo sido o Benfica A, já quase foi o Benfica B e, em parte, lá estava o Youth Benfica. Não sei até se não estará na forja uma qualquer queixa à UEFA pelo facto de o Benfica ter desconsiderado o Galatasaray jogando com a formação que actuou na Turquia. O certo é que este foi o melhor mercado de Inverno no seu clube! Saíram uns monos, não entrou ninguém, e houve meia-dúzia de reforços do outro lado do Tejo. E isto diz tudo sobre uma política e sobre uma estratégia.
Em Vila das Aves uma vitória assegurada com bons momentos. Mais 3 golos e já lá vão 60 no total. Estou na (boa) expectativa de que defesa-central vai agora inventar Bruno Lage no próximo jogo.
Mas atenção a um perigo que, no futebol de agora, feito de superlativo mediáticos, importa acautelar. Nada de endeusamentos. Nada de quimeras. Nada de exageros. Nada de soberba. Nada de cabeça estouvadas. Tudo de humildade. Tudo de trabalho. Tudo de pés assentes no chão. Tudo de autenticidade. Tudo de respeito pelos adversários. Com a equipa e Bruno Lage com pés bem assentes na laje (assim se escreve) do realismo."

Bagão Félix, in A Bola

Lage de gelo arrefece euforia

"Vê-lo no banco do Benfica, de pé, vendo o jogo, atento, sem expressar emoções, nem mesmo nos momentos do golo, é surpreendente. Parece um treinador veterano, vivido, daqueles que já penaram pela vida e aos quais pouco ou nada os afecta.
Bruno Lage é um caso intrigante que a sociologia ou, talvez, a antropologia poderá tentar explicar na razão da diferença do treinador-jovem-tipo.
Que o Benfica deu um colossal salto na qualidade de jogo e na capacidade competitiva, é, hoje, uma evidência; que Bruno Lage pegou numa equipa que parecia cansada antes de entrar em campo, a moldou, sistematizou e equilibrou, é um facto; que os jogadores acreditam no seu treinador, mesmo quando, este, parece tentado a revoluções de alto risco, como a de Istambul, é algo que se sente de fora e que se percebe que aconteça.
Perante este tempo de uma soma de pequenos-grandes sucessos, que envolveu duas vitórias sucessivas sobre o Sporting, uma primeira vitória do Benfica na Turquia, e um aproximar aos calcanhares do FC Porto no campeonato, poder-se-ia esperar, não diria, um qualquer sinal que se assemelhasse a um orgulho, a uma pequena vaidade pelo trabalho bem conseguido, mas, ao menos, um certo modo humano de se mostrar feliz por vencer na alta-roda do futebol. Nada. Bruno Lage continua a estar como se continuasse à frente da equipa B, a fazer um discurso preciso e conciso, sem arredondamentos, sem artes de pirotecnia oratória, sempre preocupado em não deixar os seus jogadores entrarem em euforias, arrefecendo, com o seu gelo no porte e no olhar, os devaneios naturais nos artistas da bola."

Vítor Serpa, in A Bola

Na linha continuidade

"O Benfica colectivamente está muito forte e as suas individualidades voltaram a sobressair

Técnicos fiéis aos sistemas
1. Após a vitória para a Liga Europa, o Benfica regressou ao onze tipo. Bruno Lage promoveu seis alterações, mantendo o 4x4x2. O Aves manteve o onze base e o habitual 5x4x1 defensivo, a desdobrar-se em 3x4x2 a atacar. O Benfica entrou fortíssimo, com grande mobilidade dos homens da frente a Pizzi a ser cérebro e o coração da própria equipa. Desmontar a estrutura defensiva obrigou a muitas trocas de posições de João Félix, Seferovic e Pizzi, fundamentalmente os que vagabundeiam mais na estratégia. Pizzi aparece sempre no sítio onde a equipa precisa: direita, esquerda, a construir, a finalizar, e a recuperar. Parece que adivinha o sítio certo, tem esse feeling. Acontece tudo menos por acaso.

Reacção do Aves a Benfica forte
2. O Aves esboçou depois boa reacção, quando Vitor Gomes e Braga, no corredor central, começaram a ter mais bola. Transportaram jogo para o meio-campo do Benfica. Rodrigo, do lado direito, e Luquinhas, um miúdo de talento e agitador, à esquerda, e os laterais e projectarem-se mais. O Benfica perdeu um pouco o domínio do jogo sem deixar de o controlar. No período em que o Aves está melhor no jogo, aparece o segundo golo: excelente jogada do Pizzi, que está nos três golos, Grimaldo, João Félix - que parece ter quatro olhos na cabeça! - e o Rafa a fazer excelente golo. Não mata mas desequilibra os pratos da balança. Machadada enorme no ânimo do Aves.

Dois guardiões do templo
3. Na segunda parte, o Benfica voltou a entrar forte no primeiro quarto de hora. Transforma o seu 4x4x2 muita vez em 4x2x2x2. Samaris e Gabriel são peças fundamentais no equilíbrio que o Benfica tem. A qualidade e variabilidade de jogo curto e longo de Gabriel, e a capacidade de recuperação de Samaris equilibram, sempre, o Benfica. Foram determinantes para o contra-ataque do Aves nunca surpreender nas alas, onde André Almeida e Grimaldo sobem muito. Em termos tácticos, fulcrais a alimentar quer o jogo interior quer o jogo em profundidade, aqui mais com Gabriel, referência no passe longo. Não dão nas vistas, são homens invisíveis, mas têm papel fundamental na dinâmica ofensiva: são guardiões do templo, de função táctica imprescindível. É trabalho de Bruno Lage...

Afirmação e qualidade
4. Ferro repisou ser excelente jogador, mesmo expulso: Derley é poderosíssimo, faltou-lhe manha a cortar-lhe o caminho. Com Rúben Dias, é dupla com futuro. Com fez, o Benfica organizou-se em 4x4x1: Samaris baixou para central, Pizzi ao lado de Gabriel e João Félix na direita (depois para a esquerda, já com Gedson). O terceiro golo decidiu um jogo que comprovou o momento ímpar de Seferovic. Vitória da afirmação e qualidade do Benfica. Natural e perceptível o abrandamento a ganhar 3-0 e com menos um em campo. Vitória incontestável do Benfica a dar sinais de continuidade de melhoria no seu jogo colectivo e individual. Aves digno, mas contra factos não há argumentos."

Vítor Manuel, in A Bola

Lixívia 22

Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 53 (-5) = 58
Corruptos.. 54 (+22) = 32
Sporting... 45 (+14) = 31

As jornadas que antecedem os jogos com os Corruptos são sempre 'perigosas', acontecem sempre 'fenómenos' estranhos, estilo a famosa expulsão do Miccoli pelo Xistra!!! Por isso tudo, fiquei surpreendido com a actuação do Hugo Macron na Vila das Aves... Não foi uma exibição perfeita, mas se tivesse 'má vontade' podia ter feito muito pior!!!
Falhou principalmente na 1.ª parte, quando deixou alguns cartões no bolso - o do Gallo foi o mais evidente... (como é típico no Tugão!), mas nos lances principais não errou:
- a expulsão do Ferro é justa, e a falta é mesmo totalmente fora da área...
- acertou no lance onde a bola acaba 'enganchada' no braço do Samaris. Não existe qualquer acto deliberado, a bola está no ar, vários jogadores saltam normalmente à bola, e esta 'caí' no braço do Samaris...
E na parte final, se tivesse as tais 'más intenções' podia ter expulso o Rúben...

No Alvalixo, não foi uma questão de 'erros' do regressado Jorge Sousa, é mais uma questão de o critério 'só' ser aplicado a favor dos Lagartos:
- o livre que dá o primeiro golo aos Lagartos, até pode 'existir'... mas a favor do Benfica, este tipo de contactos nunca são marcados!
- o penalty sobre o Diaby, até foi bem marcado, mas a favor do Benfica nunca é assinalado: exemplo, Pizzi com a mesma Lagartada!!!
O maior erro, foi mesmo a não expulsão do Raul Silva na parte final do jogo... não se compreende como é que o VAR não chamou a atenção!
Agora parece que o CD abriu um Sumaríssimo ao jogador! Estranho o facto dos Sumaríssimos agora poderem ser 'abertos' em jogos com VAR, e aparentemente o árbitro e o VAR não foram ouvidos como testemunhas (tal a velocidade com que o processo decorreu...)! Tudo isto numa aparente ânsia de castigar o jogador para o jogo com os Corruptos (algo que o Braga vai evitar com o recurso...)!!!

Mas o maior 'roubo' da jornada voltou a ser no jogo dos Corruptos:
Primeiro facto: a PorkosTV voltou a esconder repetições em lances na área dos Corruptos!!! Sempre que é possível os 'ângulos' desaparecem!!!
Tenho 'quase' a certeza absoluta que o Herrera fez penalty sobre o Vasco Fernandes... e o facto dos 'ângulos' das repetições terem desaparecido, só me dá mais 'certeza'!!!
Na expulsão do jogador do Setúbal... as imagens de 'todos' os ângulos, não são totalmente conclusivas, mas parece que não houve mesmo contacto... Agora, uma coisa diferente é o Amarelo por simulação (neste caso duplo Amarelo): o jogador caiu, e levantou-se imediatamente, não esboçando o mínimo protesto... Nuno Almeida preferiu dar mais uma 'prova' cabal do seu não benfiquismo!!!


Anexo(I):
Benfica
1.ª-Guimarães(c), V(3-2), Pinheiro(Sousa), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-2), Mota(Malheiro), Nada a assinalar
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho(Sousa), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
4.ª-Nacional(f), V(0-4), Veríssimo(Xistra), Prejudicados, Beneficiados, (0-7), Sem influência no resultado
5.ª-Aves(c), V(2-0), Rui Costa(Paixão), Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), E(2-2), Capela(Esteves), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Veríssimo(Sousa), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), D(2-0), Soares Dias (V. Ferreira), Prejudicados, (1-0), Impossível contabilizar
9.ª-Moreirense(c), D(1-3), Almeida(Esteves), Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)
10.ª-Tondela(f), V(1-3), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
11.ª-Feirense(c), V(4-0), Rui Costa(Mota), Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
12.ª-Setúbal(f), V(0-1), Xistra(Sousa), Prejudicados, (0-2), Sem influência no resultado
13.ª-Marítimo(f), V(0-1), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, Sem influência no resultado
14.ª-Braga(c), V(6-2), Soares Dias(Esteves), Prejudicados, (7-2), Sem influência no resultado
15.ª-Portimonense(f), D(2-0), Mota(Nobre), Prejudicados, Sem influência no resultado
16.ª-Rio Ave(c), V(4-2), Godinho(Sousa), Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
17.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Capela(Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (0-3), Sem influência no resultado
18.ª-Guimarães(f), V(0-1), Martins(Vasco Santos), Prejudicados, Sem influência no resultado
19.ª-Boavista(c), V(5-1), Rui Costa(Esteves), Prejudicados, (6-1), Sem influência no resultado
20.ª-Sporting(f), V(2-4), Soares Dias(Pinheiro), Prejudicados, (1-6), Sem influência no resultado
21.ª-Nacional(c), V(10-0), Almeida(Pinto), Nada a assinalar
22.ª-Aves(f), V(0-3), Miguel(V. Ferreira), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-Chaves(c), V(5-0), Almeida(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
2.ª-Belenenses(f), V(2-3), Xistra(Capela), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(c), D(2-3), Veríssimo(Paixão), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Malheiro(L. Ferreira), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Setúbal(f), V(0-2), Manuel Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Tondela(c), V(1-0), Godinho(Malheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Veríssimo(Sousa), Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Feirense(c), V(2-0), Rui Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Marítimo(f), V(0-2), Xistra(Sousa), Beneficiados, Sem influência no resultado
10.ª-Braga(c), V(1-0), Soares Dias(L. Ferreira), Beneficiados, (+2 pontos)
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Hugo Miguel(Veríssimo), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
12.ª-Portimonense(c), V(4-1), Mota(Pinheiro), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
13.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Godinho(Esteves), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
14.ª-Rio Ave(c), V(2-1), Martins(Malheiro), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
15.ª-Aves(f), V(0-1), Pinheiro(Soares), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
16.ª-Nacional(c), V(3-1), Rui Costa(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
17.ª-Sporting(f), E(0-0), Miguel(Martins), Prejudicados, Impossível contabilizar
18.ª-Chaves(f), V(1-4), Almeida(Godinho), Nada a assinalar
19.ª-Belenenses(c), V(3-0), Godinho(L. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
20.ª-Guimarães(f), E(0-0), Rui Costa(Rui Oliveira), Beneficiados, Impossível contabilizar
21.ª-Moreirense(f), E(1-1), Sousa(L. Ferreira), Beneficiados, (2-0), (+ 1 ponto)
22.ª-Setúbal(c), V(2-0), Almeida(Rui Oliveira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar

Sporting
1.ª-Moreirense(f), V(1-3), Martins(Miguel), Nada assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(2-1), Manuel Oliveira(L. Ferreira), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Godinho(Sousa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
4.ª-Feirense(c), V(1-0), Rui Oliveira(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
5.ª-Braga(f), D(1-0), Soares Dias(Veríssimo), Beneficiados, Sem influência no resultado
6.ª-Marítimo(c), V(2-0), Almeida(Sousa), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
7.ª-Portimonense(f), D(4-2), Miguel(L. Ferreira), Nada a assinalar
8.ª-Boavista(c), V(3-0), Xistra(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
9.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota(V. Ferreira), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
10.ª-Chaves(c), V(2-1), Martins(M. Oliveira), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
11.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Xistra(Malheiro), Beneficiados, Prejudicados, (2-3), Impossível contabilizar
12.ª-Aves(c), V(4-1), V. Ferreira(L. Ferreira), Beneficiados, (4-3), Impossível contabilizar
13.ª-Nacional(c), V(5-2), Veríssimo(Miguel), Beneficiados, Prejudicados, (3-2), Impossível contabilizar
14.ª-Guimarães(f), D(1-0), Godinho(Sousa), Nada a assinalar
15.ª-Belenenses(c), V(2-1), Capela(Esteves), Beneficiados, Impossível contabilizar
16.ª-Tondela(f), D(2-1), Almeida(Malheiro), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
17.ª-Corruptos(c), E(0-0), Miguel(Martins), Beneficiados, Impossível de contabilizar
18.ª-Moreirense(c), V(2-1), Rui Costa(Capela), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
19.ª-Setúbal(f), E(1-1), Malheiro(V. Santos), Nada a assinalar
20.ª-Benfica(c), D(2-4), Soares Dias(Pinheiro), Beneficiados, (1-6), Sem influência no resultado
21.ª-Feirense(f), V(1-3), Mota(Esteves), Prejudicados, Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
22.ª-Braga(c), V(3-0), Sousa(Martins), Prejudicados, Sem influência no resultado

Anexo(II):
Benfica:
Sousa: 0 + 5 = 5
Rui Costa: 3 + 1 = 4
Pinheiro: 3 + 1 = 4
Esteves: 0 + 4 = 4
Soares Dias: 3 + 0 = 3
Mota: 2 + 1 = 3
Nobre: 0 + 3 = 3
Godinho: 2 + 0 = 2
Capela: 2 + 0 = 2
Almeida: 2 + 0 = 2
Xistra: 1 + 1 = 2
V. Ferreira: 0 + 2 = 2
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Martins: 1 + 0 = 1
Miguel: 1 + 0 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
V. Santos: 0 + 1 = 1
Pinto: 0 + 1 = 1

Corruptos:
Godinho: 3 + 1 = 4
V. Santos: 0 + 4 = 4
L. Ferreira: 0 + 4 = 4
Almeida: 3 + 0 = 3
Veríssimo: 2 + 1 = 3
Malheiro: 1 + 2 = 3
Rui Oliveira: 1 + 2 = 3
Xistra: 2 + 0 = 2
Miguel: 2 + 0 = 2
Rui Costa: 2 + 0 = 2
Capela: 1 + 1 = 2
Martins: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
Esteves: 0 + 2 = 2
M. Oliveira: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Sousa: 1 + 0 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
Pinheiro: 0 + 1 = 1

Sporting:
Sousa: 1 + 4 = 5
Miguel: 2 + 2 = 4
Martins: 2 + 2 = 4
L. Ferreira: 0 + 4 = 4
Malheiro: 1 + 2 = 3
Xistra: 2 + 0 = 2
Godinho: 2 + 0 = 2
Almeida: 2 + 0 = 2
Soares Dias: 2 + 0 = 2
Mota: 2 + 0 = 2
V. Ferreira: 1 + 1 = 2
Veríssimo: 1 + 1 = 2
M. Oliveira: 1 + 1 = 2
Pinheiro: 1 + 1 = 2
Esteves: 0 + 2 = 2
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Rui Costa: 1 + 0 = 1
Capela: 0 + 1 = 1
V. Santos: 0 + 1 = 1
Épocas anteriores: