Últimas indefectivações

sábado, 19 de setembro de 2020

Meia-dúzia...

Casa Pia 0 - 6 Benfica


Mais uma excelente exibição, com grandes golos pelo meio e com o Gonçalo a demonstrar que está pronto para a equipa principal..!!!

É verdade que com esta pré-época atípica, existem equipas atrasadas na preparação, ainda sem ritmo, e outras com dificuldades em construir plantéis competitivos, e portanto creio que esta época haverá bastantes goleadas, mas isso não impede de verificar que esta equipa B, está de facto a dar excelentes indicadores! E não foi só o Gonçalo, o Vukotic e o Ganchas por exemplo, estiveram muito bem nestes primeiros dois jogos...

Vitória fácil...

Boavista 25 - 36 Benfica
(9-17)

Jornada 'trocada', jogada na Luz!
Não é fácil avaliar nestas partidas mais fáceis verificar a evolução da equipa, ainda por cima sem o Djordjic, o Kukic e o Matic, mas mesmo assim, parece-me que estamos a 'melhorar'!!!

Estamos com um caso positivo de Covid-19, e mais dois atletas de prevenção de fora, na secção...

PS: Parabéns às meninas do Voleibol, que hoje venceram o Sp. Espinho por 3-1, conseguindo a assim, a promoção à divisão maior do Voleibol feminino nacional...

Luka para Darwin para Luka – Para lá da velocidade


"O quinto golo do Benfica em Famalicão impressionou pela demonstração de potência e velocidade da dupla de Avançados do Benfica. Porém, é sempre necessário que a eficiência no gesto e a inteligência na movimentação esteja presente, porque um jogador rápido pode tornar o jogo lento, e um jogador lento pode tornar um jogador rápido. Mas quando um rápido consegue ter o jogo rápido, então percebe-se que se está na presença de alguém especial. Assim é Luka.
A velocidade, sim. Mas sem saber receber a bola, e sem o timing para sair para procurar entrar nas costas, o “timing” para a velocidade aparecer desvanecer-se-ia."

Benfica After 90 - Famalicão...

Fever Pitch - João e Patrick... França!

Eu sei o que fizeste na Grécia – Crónica de um Benfica à Benfica


"Sejamos honestos. Quantos de vós não se interrogaram vezes sem conta como foi possível deixar Luka de fora na final de Salónica?
Famalicão recebeu um Benfica arrasador – Em criação, na pressão recuperando cada bola, no controlo e domínio.
O alemão rubricou uma exibição de elevado quilate e demonstrou todo o potencial que tem para ser uma das grandes figuras da Liga – Talvez só Cebolinha o possa acompanhar na equipa encarnada, não ignorando que Darwin poderá também ser um elemento de enorme notoriedade pelos golos que provavelmente somará – mas longe do requinte e definição da dupla das zonas de criação.
Não há nada tão importante quanto a eficiência nas acções técnicas correspondendo à boa tomada de decisão – Luka tem a destreza e velocidade de execução para jogar em espaços curtos, e quando o campo se abre é tremendo na forma como conduz em direcção à baliza. Dinamitou em conjunto com Everton por completo toda a organização famalicense. Se descobrem espaços e são um perigo quer a criar quer a finalizar, quando os ataques rápidos se iniciam nas suas botas, todo o campo se abre e o poderio ofensivo do Benfica é incrível.
O trio ofensivo tem velocidade de passada e de execução tremenda, mas é a destreza técnica e motora de Everton e Luka que mais impressiona. A agressividade de Darwin provará ser importante no futuro. 
E agressividade é algo que não pode ser deixado de fora da equação:
Com uma frente de ataque sem elementos que são facilmente ultrapassados pelos adversários directos, o Benfica pôde finalmente pressionar sem ver o caminho para a sua baliza destapado. E o vendaval ofensivo começou precisamente onde tem de começar sempre – Na capacidade defensiva dos elementos da frente, que resgataram a bola ou obrigaram a um jogo sem critério do adversário.

Darwin, Luka e Everton imponentes na primeira fase defensiva – Não foi possível jogar contra este Benfica agressivo!

Gabriel poderia ser um adição importante de qualidade no meio campo do Benfica, mas teria de deixar de ser Gabriel. Isto é, o jogo com bola teria de ser todo formatado para parar de arriscar as bolas longas e a progressão em posse. O que acrescenta em recuperação – e isso poderá levá-lo à equipa em detrimento do alemão, perde por completo no jogo ofensivo. É que fazer simples é melhor que fazer errado.
A acompanhar a tremenda exibição de Luka e Everton – Taarabt. O marroquino num relvado de dimensão mais reduzida que o Toumba chegou mais cedo em cada situação defensiva, não comprometeu a equipa, foi esforçado e eficaz. E com bola, voltou a demonstrar porque é tão diferente dos demais – A quantidade de bolas com qualidade que coloca nas zonas de criação encontra pouco paralelo com qualquer outro jogador na Liga nacional ."

FC Famalicão 1-5 SL Benfica: Só agora?


"A Crónica: Águias entram a golear
Depois da hecatombe grega, ansiava-se redenção benfiquista em Famalicão e assim houve. João Pedro Sousa tinha prometido uma equipa capaz frente ao novo Benfica, mas Jorge Jesus respondeu de forma pragmática colocando o melhor ataque em campo – Everton, Waldschmidt e Rafa endiabraram-se no apoio a Darwin e a equipa produziu o melhor futebol visto até agora. A primeira grande exibição encarnada surgiu da criatividade de um trio que, apoiados pela dupla Gabriel e Taarabt, forçaram a ingénua defensiva famalicense a erros múltiplos e provocaram variadíssimas vezes Zlobin, que não teve mãos a medir com tantas oportunidades a surgir á sua frente e que ao intervalo já levavas três nas suas redes.
Foi um Benfica em alta rotação aquele que surgiu no relvado de Famalicão, dominando o jogo a bel prazer desde o seu inicio. Vestidos de preto, houve luto á displicência de 3ª feira, enterrou-se a vergonhosa derrota no passado e construiu-se novas perspectivas de um futuro risonho, ainda que sem o principal objectivo da época. Rúben Dias e Verthongen trataram bem de Toni Martinez – vai cumprindo minutos enquanto espera pelos dinheiros vindos do Porto… – Almeida não teve problemas com Valenzuela e Jordão, interior que para aquele lado descaiu muitas vezes, e Grimaldo nem sequer ouviu falar de Lameiras, tal foi a disponibilidade ofensiva do espanhol e o espaço que teve para explorar a ala.
Jesus optou por Weigl e Pizzi no banco, talvez mensagem para o balneário de que não há lugares marcados, a mesma que Bruno Lage teve em tempos, sendo agora aceite de bom grado por jogadores sedentos de provar capacidades e ganhar lugar. Não se ressentiram das ausências os outros habituais titulares, o nível elevou-se mais do que é costume e a primeira parte foi de sentido único, com a primeira grande oportunidade a surgir aos oito minutos por intermédio do alemão Luca Waldschmidt: provocou transição rápida, recebeu de Everton e desbravou caminho, auxiliado pela desmarcação inteligente de Darwin, terminando com remate á rede lateral. Como primeiro grande aviso, percebeu-se logo ali as deficiências táticas do esquema de João Pedro Sousa e o Benfica, qual predador, focou-se nessa fraqueza.
O espaço provocado pela postura atrevida da equipa da casa foi aproveitada ao máximo pelos criativos encarnados, que esperavam pela iniciativa para dar o golpe aquando da recuperação. Usando e abusando da velocidade dos intérpretes, o Benfica chegou naturalmente á vantagem numa finalização cheia de classe de Waldschmidt, corria o minuto 18’. Demorou dois minutos a chegar o segundo, quando André Almeida preenche a ala direita e cruza atrasado, á espera do remate em arco de Everton – sem hipóteses. Moral em alta, a confirmação que o episódio na Grécia foi acidente de percurso e que existe poder de tiro na Luz, como também ficou demonstrado no 3-0, autoria de Grimaldo, em livre directo irrepreensivelmente batido por cima da barreira.
A segunda parte entrou com um Famalicão mais consciente dos seus próprios erros, que parecia tentar minimizar estragos. Porém, Rafa aproveita assistência de Everton aos 51’ para colocar o marcador em 4-0, após insistência dentro da grande área. Se a ideia dos famalicenses era limpar a imagem duma primeira parte inacreditável, começavam mal e pior ficariam aos 65’, quando Waldschmidt começa e acaba grande triangulação com Darwin Nuñez, dando assim inicio á descompressão benfiquista – até ao final foi controlo a toda a linha, num domínio que se tornou avassalador em certos momentos mas que não se traduziu no alargar da vantagem. Nem os gritos de Jorge Jesus nos últimos cinco minutos – “Bora lá fazer mais golos!” – colocaram em causa o relax encarnado, que foi brincando ao bom futebol e aproveitando para tirar o máximo de prazer do jogo, com tabelinhas, fintas e toques de classe como ingredientes duma exibição com elevada nota artística frente ao FC Famalicão.

A Figura
Éverton CebolinhaWaldschmidt teve estreia de sonho, fez dois golos e assinalou exibição de encher o olho, mas o brasileiro é jogador de outros andamentos, não sendo descabido considerar que cada minuto cumprido na Liga Portuguesa seja um… desperdício – exige outro nível, outros adversários, outros companheiros. Qualidade técnica dos predestinados, visão, velocidade de ponta e inteligência muito acima da média entregam-lhe a qualidade diferenciada que justificam outros voos. 

O Fora de Jogo
Rafa SilvaMarcou pelo segundo jogo consecutivo, mostrou bons pormenores, mas no cômputo geral continua sem demonstrar o rendimento que teve noutras fases mais fulgurantes do ponto de vista físico. É notório que ainda não se encontra ao seu melhor nível e passa por aí a menção ao seu nome. Desconcentrado em vários momentos, ainda não é o melhor Rafa de 2018-19 – e, quando aí chegar, será definitivamente dono do lugar á direita do ataque.

Análise Táctica - Famalicão
Quanto ao FC Famalicão, João Pedro Sousa entrou como habitualmente, no seu 4-2-3-1 que a defender se transforma muitas vezes em 4-4-2, com Guga a fazer de terceiro médio a acompanhar Tony Martinez na pressão aos centrais encarnados. Valenzuela cumpriu o lado esquerdo e Lameiras á direita, com Gustavo Assunção a ditar ordens no centro acompanhado por Bruno Jordão. Aquando da recuperação de bola, o alvo era Tony Martinez, segurando o esférico e variando o flanco rapidamente, aproveitando a velocidade e capacidade técnica dos alas.

XI Inicial
Zlobin (2)
Jorge Pereira (1)
Riccieli (3)
Babic (2)
Verdonk (1)
Lameiras (3)
Assunção (3)
Jordão (2)
Valenzuela (2)
Guga (3)
Toni Martínez (2)
Subs Utilizados
Ibrahim (2)
Patrick William (2)
Del Campo (1)
Matheus Clemente (-)
Walterson (-)

Análise Táctica - SL Benfica
Jesus á sua imagem, com Gabriel a assumir as tarefas mais defensivas do meio-campo e Waldschmidt a fazer o papel de 9,5. Grande preponderância nas alas – Almeida e Grimaldo muito solicitados, sem grande oposição já que Jorge Pereira e Verdonk assinaram exibições muito cinzentas, justificando substituição ao intervalo. Everton conduzia a maioria das transições, com Darwin muito disponível na procura da profundidade e nos apoios frontais.

XI Inicial
Vlachodimos (5)
André Almeida (6)
Rúben Dias (6)
Verthongen (6)
Grimaldo (7)
Gabriel (7)
Taarabt (8)
Rafa (7)
Waldschmidt (8)
Everton (8)
Darwin (6)
Subs Utilizados
Pizzi (5)
Carlos Vinicius (5)
Nuno Tavares (6)
Weigl (-)
Diogo Gonçalves (-)"

Cadomblé do Vata (Fama...)


"1. Vamos lá começar por falar da pergunta que todos fazemos há 1 mês... Lucaschmidt... é assim que JJ trata o nosso Bomber Germânico.
2. O investimento foi alto, as expectativas são elevadas, mas temos que ter calma com a exigência... da minha parte, sou comedido e só peço mais 33 resultados destes no campeonato.
3. Apreciem bem o futebol de Everton no SL Benfica este ano... vai ser o único dele por cá.
4. Um golo de livre directo do Grimaldo é uma daquelas coisas que acontece uma vez por época... é pena termos desperdiçado este trunfo logo na primeira jornada.
5. Olho para a camisola amarela e lilás do Odysseas e depois vejo este equipamento todo preto e penso... será que ninguém reparou como isto ficava brutal na nossa baliza?"

Rescaldo...

Vermelhão: Goleada...

Famalicão 1 - 5 Benfica


Se na terça-feira na Grécia nem tudo foi 'mau' (na exibição), hoje apesar dos golos, também não devemos retirar muitas ilações, porque as variáveis da partida foram bastante diferentes: hoje, foi o Benfica que estava a vantagem por estar mais 'rodado'; hoje, o Fama como é habitual, não jogou de bloco baixo (como fez o PAOK), tentando sempre sair a jogar, com bola no pé, e com bastantes jogadores, permitindo ao Benfica, nos momentos de recuperação de bola, saídas rápidas, com espaços...

E sim, as alterações no onze também ajudaram: o Luca e o Darwin, deram outro capacidade ofensiva, tanto em velocidade, como em força e mesmo da capacidade de guardar a bola no pé, em progressão! A entrada do Gabriel também deu outro velocidade nas variações de flanco... além de ter 'poupado' ao Adel muitos quilómetros 'para trás', pois o marroquino assim não é obrigado a 'pegar' na bola, em todas as nossas saídas de bola...

Quando as 'coisas' correm bem, até parece que todos os jogadores jogam bem... O cansaço e respectiva substituição do Grimaldo é totalmente normal, num jogador que praticamente não fez a pré-época! A 'despromoção' do Vinícius para 3.º avançado, só se compreende, pela mais que provável 'venda'!!!

A nossa qualidade ofensiva melhorou bastante esta época. Para quem tinha dúvidas, hoje o Everton e o Luca provaram que são grandes contratações... e o Darwin, apesar do golo não ter aparecido, demonstrou que vai encaixar com uma luva na equipa... Com mais rotinas, entre todos estes jogadores, vamos melhorar bastante...

Defensivamente, tivemos bastantes dificuldades em parar a saída de bola controlada pelo Famalicão. A equipa tem um défice físico em várias posições, é muito importante não perdermos duelos defensivos, no meio-campo e nas laterais, pois isso expõem em demasia a nossa defesa: estilo passa a bola, não pode passar o jogador!!!
A quantidade de passes 'fáceis' errados, também parece persistir... hoje, nos primeiros minutos, irritaram!!!

Creio que o 'barulho' vai acalmar nos próximos tempos, e o Jesus vai ter tempo para fazer evoluir a equipa! A próxima paragem para as Selecções, vem numa altura inoportuna, pois vamos perder novamente muitos jogadores...

PS: Em relação ao que se passa fora das quatro linhas, só uma coincidência: não me recordo do grupo Impresa tão interessado nas eleições do Benfica, desde do ano, em que 'conseguiram' eleger o Vale e Azevedo!!! E curiosamente, também havia um Rangel pelo meio!!!

Grave foi perder o campeonato


 "Vencer é, neste momento, o único ponto na agenda do Benfica. Por isso temos de começar hoje, em Famalicão, a ganhar o campeonato

A derrota na Grécia foi péssima e deixa marcas. Fazer conta que não há consequências é próprio de irresponsáveis nos quais não me incluo. Haverá consequências anímicas, que a equipa saberá rapidamente resolver, e outras financeiras que irão notar-se em Junho do próximo ano, caso não haja capacidade para atenuar esta perda.
Esta derrota é má e não é péssima porque houve sete exercícios de gestão positivos de forma consecutiva. Os adeptos têm que perceber que fazer as coisas bem, atenua-se as consequências de quando algo corre mal.
A Liga Europa não é a Liga dos Campeões e não é o palco que o Benfica deseja, mas é onde agora tentaremos minimizar os danos.
Mas sejamos justos, mais grave que perder este jogo nestas condições, foi perder o último campeonato que aqui nos trouxe a este jogo e por isso temos hoje que começar a ganhar o campeonato que logo começa em Famalicão. Ao contrário de um jornal que fazia manchete com o Benfica «precisa de vender» eu defendo que o Benfica «precisa de vencer». Podemos rentabilizar da melhor forma, aqueles que por agora não são determinantes para vencer. Mas vencer é neste momento o único ponto da agenda do Benfica. Pode o ruidoso anti-Benfica estrebuchar, mas a agenda do clube está com um ponto único na ordem de trabalhos: vencer. São de toda a utilidade os que quiserem ajudar e de toda a inutilidade os que não perceberem o ponto.
Não podemos ser empurrados para uma situação onde se coloca em causa o valor de jogadores agora chegados, nem muitos de inegável qualidade que já tínhamos, o processo qualitativo que Jorge Jesus quer e vai demora sempre algum tempo e temos que ir vencendo enquanto essa qualidade vai crescendo.
Vamos para a Liga Europa e isso é péssimo, mas também só clubes óptimos é que acham essa realidade péssima.
Começa em Famalicão uma caminhada que terá altos e baixos, sucessos e alguns percalços, mas que todos os benfiquistas esperam que termine com a (re)conquista do título. Uma prova de regularidade, de capacidade contínua, onde o talento e experiência de Jorge Jesus será motivo suficiente de ânimo. Eu acredito (mesmo sendo pessimista por temperamento) que este será ano de muitas vitórias e títulos.
Em tempo de pandemia tenho receio de infecção de vírus, mas não tenho medo dos inimigos infecciosos contra os quais já há muito foi descoberta a vacina nos laboratórios da Luz."

Sílvio Cervan, in A Bola

Branco...

E o fair play jornalístico?

"O aforismo sobejamente conhecido, popularizado em inglês, no news is good news (não haver notícias é boa notícia) há muito que caracteriza, na perfeição, a relação entre a comunicação social e os consumidores de notícias. Só é notícia o que está mal. E se nada está, mal, o ciclo noticioso tem de continuar a ser alimentado de alguma forma. A transformação do sector nos últimos 25 anos, nomeadamente a acentuada redução das receitas, agudizou esta tendência. E o tratamento dado ao último relatório e contas apresentado pela  SAD do Benfica é, na melhor das hipóteses, só mais um exemplo paradigmático deste contexto.
Sob qualquer prisma, deve-se reconhecer as magníficas contas apresentadas. Resumidamente: Segundo maior lucro da história, o sétimo consecutivo; Reforço dos capitais próprios muito para lá do capital social. Aumento do activo; Queda do passivo na ordem dos 10%; Endividamento financeiro aquém dos 100 milhões de euros, o mais baixo da década; Dívida líquida a atingir um mínimo histórico; Recorde de receitas (quase 300M€); Rendimentos operacionais, sem atletas, que bateriam o máximo anterior não fosse a pandemia; Etc.
Perante isto, o que foi destacado na comunicação social? O cumprimento, à risca, de uma recomendação da UEFA no âmbito do fair play financeiro. Vou repetir: o cumprimento de uma recomendação! E nem valerá a pena mencionar que, nos restantes indicadores e recomendações, a situação da SAD do Benfica é exemplar. Isto num país que tem um clube intervencionado pela UEFA e outro que, não fossem os perdões da banca, desculpem, a reestruturação da dívida bancária, se calhar já nem existiria. E ambos estão falidos tecnicamente há vários anos, um mero pormenor.
Necessidade ou agenda?"

João Tomaz, in O Benfica