Últimas indefectivações

sábado, 5 de março de 2022

Fácil...

Benfica 39 - 25 Gaia
(18-13)

Em modo de poupança, na Terça com o Nantes é mais a sério!

Vitória a norte...

Vilaverdense 0 - 4 Benfica


Vitória esperada, mesmo com muitas alterações...

As lesões da Pauleta e da Faria preocupam(depois do arraial pancada do Famalicão não me surpreende...), a juntar à lesão da Kika!

Absurdo...

Benfica 63 - 68 Corruptos
19-19, 17-15, 21-18, 6-16

Mais um jogo absurdo, e já nem é surpresa, hoje, voltámos a insistir ridicularmente nos Triplos (5 em 33!!!), e depois uma 'branca' total no 4.º período!!!

O único ponto positivo, foi mesmo a estreia promissora do Ivan, que sem lesões, será facilmente o melhor jogador do campeonato!

Para vencer, sem perdões de dívida


"Hoje temos Benfica em várias frentes, desde logo no futebol, em Portimão, para somarmos mais três pontos, e o clássico do basquetebol, com o FC Porto, na Luz. Tudo isto num dia em que ainda digerimos a efetivação do que se configura, na prática, de um colossal perdão de dívida à Sporting, SAD.

1
Nélson Veríssimo é taxativo quanto à mentalidade competitiva requerida a quem representa o Benfica: "Neste clube, a exigência mínima é vencer. É nessa perspetiva que vamos abordar todos os jogos."
Hoje defrontamos o Portimonense, em Portimão (18h00), e o objetivo é vencer. Veríssimo considera que temos "um adversário complicado, num campo difícil" e avança a receita a aplicar para somarmos três pontos: "Temos de estar com um nível de ativação muito elevado, ter uma entrada forte para mostrarmos, desde o início, ao que vamos, focados na nossa forma de jogar, impor o nosso jogo."
O nosso treinador salienta ainda o papel determinante dos Benfiquistas: "Contamos com o apoio dos nossos adeptos para superar este difícil obstáculo, sentimos que são uma força extra que galvaniza os jogadores."

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Outro dos pratos fortes do dia é o clássico de basquetebol, na Luz, com o FC Porto. O jogo tem início às 16h30 e está em causa a luta pelos lugares cimeiros da classificação. Vamos ajudar a nossa equipa e empurrá-la para a vitória! E aproveite para também apoiar as nossas equipas de andebol e futsal (feminino e masculino), que recebem, respetivamente, FC Gaia (15h00), Quinta dos Lombos (19h00) e Viseu 2001 (20h45). A equipa feminina de futebol tem uma deslocação ao campo do Vilaverdense (15h00), enquanto a de basquetebol disputa as meias-finais da Taça de Portugal, com o Esgueira, no Barreiro (18h00).

3
Relembramos que ainda decorre hoje a ação humanitária em prol do povo ucraniano organizada pela Fundação Benfica em colaboração com a SIC Esperança e com o apoio das Casas do Benfica e Escolas de futebol do Benfica espalhadas pelo país. Ajude quem precisa!

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Por fim, o histórico, sim, tristemente histórico dia em que foi consumado um perdão de dívida gigantesco à Sporting, SAD.
Um dia em que um banco intervencionado pelo Estado com dinheiro dos contribuintes, numa altura em que há cada vez mais investidores externos no futebol português, se desfez apressadamente de um ativo com 70% (ou mais) de desconto.
Ativo esse que, por sua vez, já tinha sido sobrevalorizado aquando do início da operação. A Sporting, SAD contraiu dívida junto do BES e Millennium BCP que não conseguiu pagar.
A Sporting, SAD reestruturou essa dívida, beneficiando de um perdão de 12 milhões de euros de juros decorridos e por pagar.
A Sporting, SAD e estes dois bancos converteram mais de 150 milhões de euros de dívida da Sporting, SAD num instrumento financeiro chamado VMOC, valorizando cada título a um euro quando as ações da Sporting, SAD eram cotadas muito abaixo desse valor.
A Sporting, SAD, ao longo destes anos, não deixou de investir na equipa de futebol, apresentando resultados negativos em vários exercícios, tendo regressado, inclusive, à situação de falência técnica, numa persistente e inaceitável concorrência desleal para com os restantes clubes no futebol nacional.
Agora a Sporting, SAD recompra os VMOC, alegadamente por 30% do seu valor (se calhar foi menos).
É de facto um dia histórico!
O dia em que a Sporting, SAD beneficiou de uma operação em que um banco intervencionado pelo Estado com o dinheiro dos contribuintes vendeu muito abaixo do preço ao Sporting o que tinha comprado muito acima do preço ao mesmo Sporting.
Ficamos a aguardar expectantes pela Comissão Parlamentar de Inquérito dedicada a este tema."

Os Subsidiados de Portugal


"Sporting, através de uma operação de ‘factoring’ relacionada com o contrato de direitos televisivos com a NOS, antecipou 38,5 milhões de euros em receitas e, em colaboração com o grupo investidor Sagasta Finance, recomprou parte dos VMOC (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis) emitidos entre 2010 e 2014, num montante de 135 milhões.
Em causa estavam os títulos detidos por um dos seus credores, o Millenium BCP, num valor nominal de 83,4 milhões de euros (há, ainda, 51,5 milhões nas mãos do Novo Banco). No entanto, engana-se quem pensa que o Sporting pagou essa verba. Porque não pagou.
Em 2019 o valor de recompra foi renegociado, tendo cada título passado a valer 30 cêntimos em vez de 1 euro. Em virtude dessa renegociação, em vez dos 83,4 milhões de euros o negócio fez-se por singelos 25 milhões de euros. Os outros 58,4 milhões de euros serão, uma vez mais, pagos por todos nós.
Outra negociata do Sporting com sério prejuízo para os contribuintes portugueses. E ninguém se insurge. Ninguém se revolta.
A comunicação social – sempre tão lesta a dar ênfase a quaisquer pseudonotícias que envolvam, mesmo que indiretamente, o Benfica – não aparenta ter interesse em escrutinar este verdadeiro negócio da China. Os ilustres comentadores da nossa praça, especialistas em coisa nenhuma que comentam sobre tudo, nem uma palavra de indignação têm sobre o assalto que, também eles, estão a ser vítimas. Está tudo bem. Ouvem-se grilos.
Até quando irão continuar a branquear este escândalo?
É igualmente inexplicável o silêncio do Governo. Num país onde não há dinheiro para o Serviço Nacional de Saúde, Pensões ou Educação, andam bancos intervencionados com fundos públicos a conceder sucessivos perdões a um clube de futebol. Como é possível?
Falamos de um perdão de 70%, quase 100 milhões de euros (135.000.000 VMOC x (1-0,30 €)) = 94.500.000 €). O Benfica tem de vender um João Félix, ao Sporting basta reestruturar a sua dívida, renegociar a recompra das VMOC em saldo – a pagar apenas 30% – e siga mais um pérfido perdão ao menino com necessidades especiais da turma.
Assim é fácil competir e ombrear com os grandes, nomeadamente com o SL Benfica, que é o único grande clube português que cumpre religiosamente os seus compromissos financeiros e reembolsa a tempo e horas os seus empréstimos. Isto configura um ato de clara e inequívoca concorrência desleal. É um comportamento ilegítimo que provoca prejuízos nos concorrentes. É batota.
Alguém tem de pôr termo a esta pouca-vergonha!"

Contas


"O prejuízo apresentado pela Benfica, SAD relativo ao 1.º semestre deste exercício é significativo, mas em certa medida expectável e gerível, obrigando, a médio prazo, a uma racionalização ou reorientação das políticas de investimento a cedência de activos para que se evitem constrangimentos.
É expectável porque assistimos a dois anos consecutivos de forte investimento na equipa de futebol, com impacto sobretudo na massa salarial (mas não nas amortizações de passes). Acresce que, em 2021/22, as receitas de alienações de passes não foram suficientes para compensar o nível de despesa. Comparando ao primeiro semestre da época passada, houve milhões de euros (!) nos ganhos com cedências de direitos de atletas.
Ademais, embora se verifique uma aproximação dos valores conseguidos pré-pandemia, as receitas comerciais estão ainda aquém do potencial que o Benfica já demonstrou ter. Com o volume de vendas de 2019, o prejuízo teria sido um pouco menor, na ordem dos 3 e 5 milhões de euros.
E é gerível devido à situação patrimonial muito vantajosa, com o activo a suplantar largamente o passivo. Apesar do prejuízo verificado, os capitais próprios continuam a ser muito positivos, próximos do montante do capital social. Tendo em conta que o objecto da SAD não é a rentabilidade financeira, nem alguma vez foi implementada uma política de distribuição de dividendos, é normal assistir-se a flutuações do resultado líquido em qualquer sentido, desde que a sustentabilidade económica e financeira esteja salvaguardada. Numa entidade como a Benfica, SAD, os lucros acumulados servem precisamente para, quando se considera necessário, se poder optar por uma política de investimento mais agressiva.
Mas tal não perdura indefinidamente no tempo, e sobre o futuro só há uma certeza, é incerto, importando, neste contexto, preservar uma almofada que garanta a sustentabilidade num eventual cenário penalizador.
Desde modo, a médio prazo, a Benfica, SAD terá de diminuir o investimento (em compras de passes de atletas e/ou terá de facturar mais em vendas de jogadores. Saliento o médio prazo: perante as contas apresentadas, não há qualquer urgência, salvo por eventuais questões de tesouraria, de proceder a uma inversão de políticas."

João Tomaz, in O Benfica

Nunca é tarde


"Ajax e Vitória Sport Clube. Dois jogos, duas competições, dois resultados. Tudo diferente. Só um denominador comum: a vontade. É só isso que temos pedido enquanto adeptos. E houve resposta por parte dos jogadores. Nem o empate com os neerlandeses nem a vitória sobre os vimaranenses nos trazem qualquer troféu para o museu, mas dão-nos outro prémio: amor-próprio.
Antes da partida para a Liga dos Campeões, a aposta era por quantos iria o SL Benfica perder em casa com o Ajax, a máquina atacante demolidora. Enganaram-se. Os mesmos jogadores que já deitaram a perder outros objectivos da época mostraram que não se pode menosprezar o Glorioso. Sim, falta o jogo em Amesterdão, mas a primeira tarefa está feita. Daqui a menos de duas semanas, é mostrar a mesma concentração e qualidade para poder estar entre as oito melhores equipas da Europa.
No campeonato, boa exibição na Luz, a resolver o jogo cedo e a não tirar o pé do acelerador. Já precisávamos disto, de um jogo sem o sufoco dos últimos minutos. Mesmo assim, com o resultado ainda a zero, levámos dois sustos, resolvidos por um guarda-redes grego que arrisco a dizer, vive um dos seus melhores momentos de forma. E um atacante uruguaio que faz mesmo a diferença.
Podemos dizer que já vamos tarde, que o campeonato está atribuído que os pontos que nos foram surrupiados já não voltam. Podem ter sido as más decisões que nos afastaram do primeiro lugar, mas a culpa também esteve do nosso lado, quando não mostrámos a vontade que apresentámos nos dois últimos jogos. Até podemos já ir tarde, mas nunca é tarde para entrar em campo desta forma. É só isto que queremos. O resto vem por acréscimo."

Ricardo Santos, in O Benfica

Tudo de bom que a vida contém


"Tenha muita saúde e amigos também! Parabéns, Sport Lisboa e Benfica. Estes não são tempos de festa - nem dentro nem fora do relvado - mas o aniversário do clube do povo merece ser celebrado, mais não seja pelo sentido de gratidão, em qualquer circunstância. Aqueles jovens rapazes que em 1904 podiam estar na rua a jogar ao peão e se reuniram na Farmácia Franco em 28 de Fevereiro, não criaram apenas um clube de futebol. Deram vida a um nome sagrado, símbolo do desenvolvimento do desporto-rei em Portugal, responsável pela felicidade de milhões pela amargura inevitável dos mesmos, amizades inseparáveis, abraços improváveis, um hino com um orgulho muito seu.
Ao longo dos meus 27 anos de Benfica, não sei se foram mais os sorrisos ou as desilusões. Ambos os estados têm um impacto significativo e desmedido no meu espírito e a verdade é que voltaria a assinar este contrato emocional de olhos fechados. Nos últimos tempos, talvez a chama imensa tenha ardido com menor fulgor. Por múltiplos motivos, que não devem ser ignorados, antes registados. Foram raras as vezes em que a mística nos deu as mãos no passado recente. Uma delas, tão arrepiante quanto indesejável: a ovação ao capitão Yaremchuk. Comoveu o avançado ucraniano e qualquer adepto. O contexto mundial actual faz-nos recordar de uma racional certeza: a importância do futebol é relativa. Porém, aquele momento no Estádio da Luz também não deixa margem para dúvidas das coisas menos importantes.
Com mais ou menos vitórias, muitos troféus ou até nenhum, o desafio actual é maior do que esse: recuperar a genica que a qualquer engrandece. Não pode faltar Benfica ao Benfica. Parabéns, Glorioso!"

Pedro Soares, in O  Benfica

Bancadolândia


"Aconteceu à vista de todos, não há argumentação credível convocável por quem ouse contestar ou afirmar o contrário. A dualidade de critérios, em prejuízo explícito do Benfica, praticada pela equipa de arbitragem que dirigiu o mais recente dérbi da final da Taça da Liga de futsal é uma coisa inexplicável.
Andou turva num par de lances e, coincidência das coincidências, a visão de quem deveria estar na quadra com a missão de tomar as melhores decisões (e passar despercebido na sombra do mediatismo do jogo e do protagonismo das equipas) apenas aclarou quando uma ocorrência originou a deliberação da mostragem de um cartão vermelho a um atleta encarnado.
Se é imperioso um videoárbitro e/ou o visionamento das imagens pelos árbitros no terreno, como sucede por cá no basquetebol em situações muito específicas de análise e julgamento, pois que aconteça no futsal nacional. Pior não vai ficar, garantidamente. Senhores, façam-nos esse favor, pugnem pela defesa de verdade desportiva, preservem a qualidade do espectáculo da modalidade de pavilhão com mais praticantes em Portugal.
Grave será quem dita regras e comanda a organização deste desporto fingir que nada se passa, ignorar críticas justas, porque assentes em factos tão objectivos quanto evidentes pela força e transparência das imagens, e confiar que o tempo traz esquecimento e outras discussões pela sobreposição. Além de errado, será um péssimo serviço no desempenho de um papel em que deveriam ser exemplares.
Não menos gravosas foram as manifestações, nas redes sociais, de um vice-presidente do Conselho de Justiça da AF Lisboa. Palavras escritas que só envergonham quem as pensou a debitou. Isto extravasa, em muito, a (boa) educação e a sensatez.
Ignorando a decência e as responsabilidades próprias do exercício do cargo, ou imaginando-se absolutamente escudado (e se calhar este é mesmo o 'busílis'...) por uma estranha impunidade que grassa e persuade investidas capciosas tendo como alvo a honorabilidade do Sport Lisboa e Benfica, Pedro Monteiro Fernandes desrespeitou e ofendeu gratuitamente o Clube e todos os que representam nos mais diversos quadrantes. É muito provável que estejamos tão-somente perante a consequência da banalização de injúria e do absurdo. A expor e a combater, sem margem para dúvidas."

João Sanches, in O Benfica

Toca a reunir


"Temos assistido nos últimos dias ao que nunca esperámos voltar a ver na Europa depois das duras lições que história nos deu no séc. XX. Por cá, o espanto e a indignação vêm acompanhados de uma onda de solidariedade e união que traz ao cimo o melhor dos benfiquistas e nos convoca uma vez mais à acção.
Por isso, hoje e nos próximos dias tratamos de conceber e montar campanhas solidárias que consigam garantir a participação cívica e solidária dos benfiquistas, e não só, de forma rápida, eficaz e com grande escala como a situação impõe e os povos, ucranianos e português, querem.
Naturalmente mantemos a normalidade dos projetos regulares da Fundação, mas adiámos algumas acções não prioritárias e concentrámos a equipa numa task force apoiada por todos os departamentos do Sport Lisboa e Benfica, com uma única finalidade: tocar a reunir e galvanizar a força de todos os benfiquistas para ajudar o povo irmão ucraniano que tão bem soubemos, sempre, acolher e que tão bem soube, sempre, integrar-se e contribuir para o nosso futuro coletivo. Contem connosco!"

Jorge Miranda, in O Benfica