Últimas indefectivações

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Lixívia 11


Tabela Anti-Lixívia
Benfica............28 (-2) = 30
Sporting...........29 (+1) = 28
Corruptos.......29 (+5) = 24

Semana sem 'grandes casos' mas com tendências inconfundíveis!

Começo na Luz: no estádio, fiquei com a clara impressão que o Otamendi sofre falta no golo do Braga, com tantas repetições do golo, nenhuma mostra a disputa de bola do Nico. Faz uma intercepção, e depois tenta disputar a bola, e parece-me que foi empurrado, não sei se foi falta, mas o facto das imagens não terem aparecido é significativo
Depois, para provar que o golo foi legal, a PorkosTV mostrou uma linha de fora-de-jogo, doutro momento qualquer do jogo, mas não do momento do passe para o Ricardo... Parece-me que o Grimaldo colocou o Horta em jogo, mas gostaria de ver as imagens verdadeiras do Var, ou será que o Macron se enganou nas imagens!!!

Mas o 'destaque' do jogo, vai mesmo para o critério técnico nas faltas que poderiam potencialmente dar contra-ataques, para o critério disciplinar e para o local onde as faltas(ou lançamentos laterais) foram executadas...
A lesão do Veríssimo, é num lançamento lateral marcado quase 10 metros à frente; a lesão do João Mário, é num lance onde existem duas faltas, e nenhuma é assinalada... ainda houve outra já na 2.ª parte sobre o Rafa, mesmo à frente do focinho da besta, e nada foi marcado...
Foram 90 e tal minutos de arrogância corrupta, que só por acaso, não teve influência no resultado!

Nos outros dois jogos, de facto, não houve grandes casos, mas destaco o critério disciplinar:
- se o critério que deu na expulsão do Alano do Santa Clara(expulsão absurda), é o correcto, então raramente os jogos dos Corruptos e dos Lagartos chegariam ao fim, pois metade dos seus jogadores seriam expulsos!!! Ainda li algumas almas iluminadas, afirmando que o Alano levou o 1.º Amarelo por protestos!!! A sério?! Então, todos temos olhos, e vemos como os jogadores Corruptos e  Lagartos, passam os jogos a protestar... nesse caso, também mereceriam Amarelos?!!!!
Estava a ver o jogo dos Lagartos, num restaurante, e nos minutos após o 1.º golo do Sporting, foram 2 ou 3 entradas, por trás, extremamente perigosas, aos calcanhares dos adversários... e o Godinho até marcou as faltas, mas os cartões tá quieto!!! E no fim, 0 Amarelos para a Lagartada!!!
E assim, se condiciona os jogos, tanto os Corruptos e os Lagartos, utilizam as faltas duras sucessivas, como estratégia defensiva! As faltas não são 'acidentais' não são 'fortuitas', são 'treinadas', fazem parte do 'modelo' de jogo de ambas as equipas... Porque sabem, que nada lhes irá acontecer!!!

No lance do Zaidu, as imagens não são esclarecedoras, se a falta é dentro ou fora da área... mas tenho a certeza que se fosse junto da área do Benfica, seria penalty indiscutível!


Anexos (I):
Benfica
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), V. Ferreira(Godinho), Prejudicados, Sem influência
2.ª-Arouca(c), V(2-0), Mota(Malheiro), Prejudicados, (3-0), Sem influência
3.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida(Nobre), Prejudicados, (0-3), Sem influência
4.ª-Tondela(c), V(2-1), Martins(Hugo), Prejudicados, (4-1), Sem influência
5.ª-Santa Clara(f), V(0-5), Rui Costa(Soares Dias), Beneficiados, (1-5), Impossível contabilizar
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Hugo(Vasco Santos), Prejudicados, Beneficiados, (3-2), Impossível contabilizar
7.ª-Guimarães(f), V(1-3), Godinho(Narciso), Prejudicados, (1-4), Sem influência
8.ª-Portimonense(c), D(0-1), Veríssimo(L. Ferreira), Nada a assinalar
9.ª-Vizela(f), V(0-1), Godinho(L. Ferreira), Prejudicados, (0-2), Sem influência
10.ª-Estoril(f), E(1-1), Pinheiro(Esteves), Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
11.ª-Braga(c), V(6-1), Soares Dias(Hugo), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-0), Nobre(Almeida), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Braga(f), V(1-2), Godinho(Hugo), Nada a assinalar
3.ª-B Sad(c), V(2-0), M. Oliveira(V. Santos), Nada a assinalar
4.ª-Famalicão(f), E(1-1), Veríssimo(Godinho), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)
5.ª-Corruptos(c), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Prejudicados, Beneficiados, (3-1), (-2 pontos)
6.ª-Estoril(f), V(0-1), Martins(Esteves), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Marítimo(c), V(1-0), Pinheiro(Hugo), Nada a assinalar
8.ª-Arouca(f), V(1-2), Rui Costa(M. Oliveira), Nada a assinalar
9.ª-Moreirense(c), V(1-0), V. Ferreira(L. Ferreira), Nada a assinalar
10.ª-Guimarães(c), V(1-0), Rui Costa(V. Santos), Nada a assinalar
11.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-2), Godinho(V. Santos), Nada a assinalar

Corruptos
1.ª-B Sad(c), V(2-0), Correia(Mota), Nada a assinalar
2ª-Famalicão(f), V(1-2), Almeida(Narciso), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Marítimo(f), E(1-1), Pinheiro(Rui Costa), Nada a assinalar
4.ª-Arouca(c), V(3-0), Malheiro(L. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar
5.ª-Sporting(f), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Beneficiados, Prejudicados, (3-1), (+1 ponto)
6.ª-Moreirense(c), V(5-0), Nobre(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, (6-1), Impossível contabilizar
7.ª-Gil Vicente(f), (V1-2), Soares Dias(Malheiro), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
8.ª-Paços de Ferreira(c), V(2-1), Mota(Martins), Nada a assinalar
9.ª-Tondela(f), V(1-3), Veríssimo(Rui Costa), Beneficiados, (2-3), Impossível contabilizar
10.ª-Boavista(c), V(4-1), Martins(Almeida), Prejudicados, Beneficiados, (6-1), Sem influência
11.ª-Santa Clara(f), V(0-3), Rui Costa(Narciso), Beneficiados, Sem influência

Anexos (II):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Pinheiro - -2
Esteves - -2

Sporting
Martins - +2
Esteves - +2
Veríssimo - +1
Godinho - +1
Almeida - -2
Pinheiro - -2

Corruptos
Almeida - +3
Narciso - +2
Soares Dias - +2
Malheiro - +2
Pinheiro - +1

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica
Godinho - 2
V. Ferreira - 1
Mota - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Rui Costa - 1
Hugo - 1
Veríssimo - 1
Pinheiro - 1
Soares Dias - 1

Sporting
Rui Costa - 2
Godinho - 2
Nobre - 1
M. Oliveira - 1
Veríssimo - 1
Almeida - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1
V. Ferreira - 1

Corruptos
Almeida - 2
Correia - 1
Pinheiro - 1
Malheiro - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
Mota - 1
Veríssimo - 1
Martins - 1
Rui Costa - 1

VAR's:
Benfica
L. Ferreira - 2
Hugo - 2
Godinho - 1
Malheiro - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
V. Santos - 1
Narciso - 1
Esteves - 1

Sporting
V. Santos - 3
Hugo - 2
Almeida - 1
Godinho - 1
Pinheiro - 1
Esteves - 1
M. Oliveira - 1
L. Ferreira - 1

Corruptos
L. Ferreira - 2
Rui Costa - 2
Narciso - 2
Mota - 1
Pinheiro - 1
Malheiro - 1
Martins - 1
Almeida - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Godinho - 2 + 1 = 3
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 2 + 1 = 3
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Hugo - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1

Corruptos
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Almeida - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Godinho - 2 + 1 = 3
Hugo - 1 + 2 = 3
Soares Dias - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Mota - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
Nobre - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 2 + 1 = 3
V. Santos - 0 + 3 = 3
Rui Costa - 2 + 0 = 2
Almeida - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
M. Oliveira - 1 + 1 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
V. Ferreira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 1 + 2 = 3
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Mota - 1 + 1 = 2
Martins - 1 + 1 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Correia - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1

Anexos(IV):
Jornadas anteriores:

Anexos(V):
Épocas anteriores:

Paulo Bernardo...

Bastidores: Braga...

Regresso às vitorias, com classe


"A Luz, ontem, esteve ao rubro. Magnífico resultado, 6-1, assente numa excelente exibição e na estupenda inspiração demonstrada em frente à baliza, coroadas com seis golos frente a um SC Braga, por norma um adversário muito competitivo, mas que ontem se revelou incapaz de suster a dinâmica e qualidade de um grande Benfica.
Para Jorge Jesus, a vitória foi “brilhante” e assentou num Benfica “muito forte na recuperação da bola e na forma como acelerou o jogo quando a recuperava, baralhando a equipa do Braga”. O nosso treinador acrescentou que “a equipa foi crescendo e ganhando confiança com os golos”, alcançando um triunfo robusto, mas que não expressa, naturalmente, a diferença qualitativa entre as equipas.
O regresso às vitórias, de maneira muito competente, sucede a um período de menor fulgor nos resultados. Fomos ambiciosos e felizes, merecemos conquistar os três pontos.
Jorge Jesus enalteceu o coletivo e confidenciou que, na preparação do jogo, exortara os jogadores a atuarem como vinham atuando, pois estava convicto de que, em partidas anteriores, o desfecho ficara aquém do futebol desenvolvido. “Como não houve vitórias, não se valorizou o que a equipa jogou”, disse.
Outro dos aspetos positivos esteve relacionado com a resposta que a equipa deu à “especulação criada em torno da equipa”, conforme salientou Jorge Jesus: “É um grupo muito forte, com alguns jogadores muito experientes que não vão atrás de mentiras. Quis-se criar à volta do Benfica uma onda negativa, mas nós não fomos atrás porque sabemos o que jogamos e com quem jogámos.” A este propósito, Otamendi fez questão de frisar que a pseudo polémica se tratou de um episódio “sem sentido” e que “é mentira”, deixando claro que “não tem nenhum problema com o mister”.
E, neste particular, o nosso treinador dedicou ainda umas palavras aos benfiquistas: “Parabéns aos adeptos que não foram atrás do chorrilho de mentiras. Nestes momentos difíceis, sabendo-se que há quem queira desestabilizar o Benfica, continuaram com a equipa. O Benfica, todo junto, é muito forte.” Everton e Rafa bisaram, Grimaldo e Darwin foram os autores dos restantes golos benfiquistas. Darwin e Everton fizeram duas assistências cada, Rafa também assistiu para golo. Realce para o facto de Pizzi se ter tornado, a par de Artur Santos, no 18.º futebolista com mais jogos (229) no Campeonato Nacional pelo Benfica.
Nota final para a utilização de quatro atletas da formação do Clube, Diogo Gonçalves, Gonçalo Ramos, Morato e Paulo Bernardo, com este último a estrear-se no Campeonato e a merecer uma palavra de apreço do treinador: “A mim não me interessam as idades, este miúdo tem muito talento, uma condição física muito boa, teve de esperar, os jogos na equipa B têm sido muito importantes para ele e hoje chegou aqui e parecia que estava com a equipa há um ano. Ainda vai ter de aprender algumas coisas para crescer, tem tudo para ser um grande jogador.”
Com o triunfo obtido, continuamos a procurar o regresso à liderança. O próximo jogo será apenas no dia 19 de novembro devido a mais uma paragem para os compromissos das seleções. O adversário será o Paços de Ferreira, na Luz, numa partida englobada na Taça de Portugal. Jogo a jogo, competição a competição, a nossa missão é ganhar. Sempre!"

Boletim Clínico


"O atleta Lucas Veríssimo, durante o jogo de dia 7 de Novembro de 2021, sofreu entorse grave do joelho direito com lesão multiligamentar.
Após realização de exames complementares de diagnóstico confirma-se rotura do ligamento cruzado anterior, associada a lesão do ponto de ângulo postero-externo.
O atleta será submetido a intervenção cirúrgica e a período prolongado de reabilitação, não voltando à competição durante a presente época."


PS: Segunda lesão deste tipo na actual época, num dos melhores jogadores da equipa! Inacreditável... Tudo isto, num lance que não devia ter acontecido, porque o lançamento lateral, foi efectuado 10 metros, 'à frente' do local onde a bola saiu do relvado!

Eficácia!!!


"Meus amigos, é altura de não dar tréguas aos nossos inimigos. A Comunicação Social em geral e páginas de merda como esta GoalPoint têm de levar com a nossa indiferença e repugnação. Este é apenas um exemplo que damos. Os últimos meses desta página tem sido um desrespeito e gozo sem fim à nossa Instituição e isso não podemos tolerar! Chega destes lagartos a destilar ódio! "Águia super eficaz", dizem eles! Vamos a ver e vemos 12 remates, 9 dos quais enquadrados, 21 acções na área adversária, 61% de posse de bola. Super eficazes! Guerra a estes anti-benfiquistas primários!"

Profecias ou desejos!!!


"Os funerais fazem-se quando se morre. O Benfica está bem vivo, para desespero daqueles que o quiseram enterrar prematuramente. Que seja o despertar de que precisávamos. Carrega, Benfica! 🔴⚪"

45 minutos!!!


"O Tondela, em 45 minutos, teve mais penalties assinalados do que o Benfica nos últimos 40 jogos da Liga Portuguesa."

A vida que vai é a vida que volta


"Num dia é-se goleado e no outro goleia-se e a habilidade estará em encontrar o meio-termo. O Benfica não é hoje o oposto do que foi em Munique, nem o Sporting de Braga que não era derrotado há quase dois meses ficará com a etiqueta desta meia dúzia (6-1) encaixada no Estádio da Luz, num jogo em que Everton parece ter nascido com dois golos e um par de assistências

Ter dentro da cabeça uma das mentes que mais estuda, pensa, escreve e capaz é de falar sobre a mente deve ser extraordinário e para mim é incompreensível tentar pensar no que vai na cabeça de António Damásio, que há décadas tenta dar palavras às infinitas possibilidades do cérebro humano, a coisas que sabemos estarem lá sem saber os porquês, como o “belo e dramático que devemos enfrentar: a vida que nos vai a cada minuto e que é como o ato de um funambulista no circo”.
Num minuto, em dois e em três, a vida literal se vai e a futebolística também pode começar a ir, ao terceiro do jogo entre Benfica e Braga já a dos minhotos era cadente, tão cedo e tão provocada por um erro de julgamento quando Galeno julgou ser prudente arrancar sozinho com a bola. Logo a perdeu, vendo o galopante Darwin a correr para dentro do espaço vagado pela intempestiva precipitação do adversário para receber um passe, ir à linha e cruzar para uma cabeça que dista 171 centímetros do chão.
Foi a de Grimaldo a fazer o 1-0. Ser o segundo jogador mais baixo em campo a chegar à área para saltar e marcar é a “habilidade para manter a vida” que o neurocientista português diz necessitarmos. O Benfica mostrá-lo, assim de rompante, exigia que a equipa do Braga puxasse por si mesma, pela capacidade de ser hábil como tem crescentemente vindo a ser desde 16 de setembro, última dia em que alguém lhe fatiou um pedaço de vida com uma derrota.
A explicação poderia estar nos cerca de 25 minutos que fez após o golo. Cheios de paciência em não serem atraídos para onde estava a bola, tipos como Lucas Piázon, Ricardo Horta e Abel Ruiz esperavam no costado dos médios do Benfica e em espaços de ninguém, fiéis à posição onde um passe deveria e haveria de chegar. Rápido e vertical a emparelhar passes, o Braga foi chegando sobretudo a esses jogadores e usando todos os que tinha para, sem bola, pressionar alto e em bloco qualquer princípio de jogada do adversário.
A praticabilidade com que, em três passes, a equipa chegou à desmarcação de Ricardo Horta para dentro do muito espaço atrás da última linha do Benfica, sempre subida, deu-lhes o 1-1, aos 12’. O golo inflacionou-lhes a vida que estavam a ter. Castro e Al Musrati manietavam todas as segundas bolas e as curtas tabelas para se ir avançando no campo eram encadeadas como se nada fosse. A equipa que se precipitava sobre a área contrário com jogadas controladas era o Braga e, aos 27’, também a invadiu com a urgência de quem está na equipa para lhe dar frenesim.
Num lançamento lateral, portanto numa bola imperdoável de se consentir que resulte em problemas, Galeno fugiu nas costas de Lucas Veríssimo, sprintando pela área até rematar contra Vlachodimos. A perseguição em esforço do central deixá-lo-ia mazelado no joelho e deitado numa maca, como antes já outro bocado de vida futebolística fora roubada do jogo — a substituição do brasileiro (34’) juntou-se à de João Mário (23’), lesionado nas costas, e a estas se juntaria a de Sequeira, do Braga, também magoado num joelho (45’+6). Não há funâmbulo que na vida de quem joga mais desgostoso de se ver e a primeira parte vista no Estádio da Luz foi prolongada por estas voltas à roda da fortuna.
Coincidiu, mais ou menos, com a troca do Benfica de centrais o esburacar da pressão a todo o campo dos minhotos, que nunca a esmoreceram embora sem impedirem que começassem a ser superados em duelos individuais e atropelados nos espaços abertos entre jogadores. Podiam não percorrer todo o campo com uma jogadas das calmas, conspirativas e pensadas, mas os anfitriões começaram a cortar o Braga ao meio, velozmente.
Deixando Everton balancear-se nas costas de Darwin e Rafa, o Benfica teve o brasileiro a acelerar e depois abrandar uma transição, até soltar a bola em Grimaldo para o seu remate desviado ter na defesa de Matheus o ricochete que a levou ao 2-1 de Darwin, aos 37’. Era o início de vários contra-ataques em que a velocidade era o combustível da vida escolhida pelo Benfica para acabar com a do adversário que escolheu pressionar a todo o campo.
Voltaria a ser Everton a esperar por uma corrida alheia, a de Rafa, que só abrandou quando cravou a Diogo Leite uma precipitação em carrinho, na pequena área, para mostrar como se vive com calma e classe na iminência de um golo. Fez o 3-1 por entre as pernas do guarda-redes, aos 42’, e o sopro acelerador seguinte que mais parecia uma rajada de tempestade sempre que o Benfica reagia, com velocidade, a uma bola recuperada, aconteceria outra vez com o brasileiro a lançar o português (45’+3) para o 4-1.
Mesclada entre velocidade, eficácia e vertigem por chegar à área, a vida que lhe fugira em Munique, onde foi engolido pela intensidade com que o Bayern gere a dele, regressou ao Benfica com a mesma pressa de um bumerangue que é arremessado e volta à mão de origem. Essa viagem de regresso continuou a fazer-se sem soluços no ritmo, mal arrancou a segunda parte, vendo-se apenas umas trocas de papéis.
A inaugural transição rápida que os encarnados tentaram encontrou o sprint de Rafa, que concentrou atenções em si para soltar Everton na área, pela esquerda. A malandrice do pára-arranca que o brasileiro, por vezes, aplica em jogadas que não pedem alguém a encravá-las aqui extraiu uma precipitação deslizante do outro central do Braga. Foi Paulo Oliveira a atirar-se aos pés do extremo cuja simulação o fez sumir do caminho que desbravou para rematar o 5-1, aos 52’.
Sete minutos mais tarde, uma das frequentes diagonais em corrida do centro para uma ala de Darwin, dador do melhor de si quando tem a bola para correr e não para a ter, fez o uruguaio fugir pela esquerda no contra-ataque que veio depois: o avançado cruzou rasteiro, a bola passou por quatro adversários que só se preocuparam com ele e chegou ao remate da meia dúzia de Everton.
Ser goleado por 6-1 em menos de uma hora foi o sinal a que o Braga se rendeu para colocar o tampão possível no desastre. Também pode existir habilidade na cara de uma tragédia e impedi-la de piorar era a forma possível de a equipa se agarrar à vida. A equipa recuou nas intenções e no campo, assentou o início da pressão perto da linha do meio-campo e, moribunda, proporcionou que o Benfica fizesse algo que não costuma.
Gerir a vantagem com cabeça, tronco e membros, traduzidos em ter a bola, passá-la por todo o campo e cansar os adversários na sua perseguição. A cadência do jogo minguou drasticamente, de palpitante só uma oportunidade não convertida por Gonçalo Ramos, aos 72’, na área, quando das flechas do Benfica sobrava apenas Rafa, numa equipa a transpirar calma e simplicidade em abundância: ter nas redondezas de Weigl um fã de fazer as coisas simples e bem, como são os 19 anos de Paulo Bernardo, muito ajudou a que o Benfica vivesse descansado até ao final do jogo.
Saber que a vida começa a abandonar-nos assim que nascemos difere de estar consciente que isto é uma roda em constante movimento. Num dia é-se goleado e no outro goleia-se e a habilidade estará em encontrar o meio-termo. O Benfica não é hoje o oposto do que foi em Munique, nem o Sporting de Braga que não era derrotado há quase dois meses ficará com a etiqueta desta meia dúzia. A vida que vai é a vida que volta e no futebol ganhará mais vezes quem encontrar a constância que, por enquanto, ainda não vive em alguma destas equipas."

SL Benfica 6-1 SC Braga: Cebolinha faz rir e chorar por mais


"A Crónica: SL Benfica Cobra Fatura Sobre Atrevimento Do SC Braga
O duelo entre águias e arsenalistas não podia começar da melhor forma. Pé no acelerador e golos de empreitada. De facto os minutos iniciais indiciavam que vinha aí um final de noite cheio de magia e bom futebol. Logo aos dois minutos, Darwin cavalga pela direita e cruza para Grimaldo. Já na área, o número 3 finaliza de forma exímia e de cabeça. Os bracarenses reagiram bem ao tento sofrido numa fase tão embrionária. E eis que aos 12 minutos se faz justiça no marcador por aquilo que estava a acontecer dentro das quatro linhas no pós 1-0.
Ricardo Horta, ex-Benfica, depois de um passe em profundidade, aparece de régua e esquadro à espreita na linha mais recuada encarnada. Linha ultrapassada, descai para direita e, na cara de Vlachodimos, marca o golo para a igualdade. 1-1 a espelhar de facto uma muito boa reação do conjunto de Carlos Carvalhal à desvantagem na partida.
O resto da primeira parte não sorriu ao Benfica. As águias estavam com muitas dificuldades para respirar com bola e, ao mesmo tempo, para progredir. Isto porque, do outro lado, estava um Braga muito forte na pressão, mas também porque em 30 minutos Jorge Jesus viu-se obrigado a fazer duas substituições forçadas. Primeiro João Mário e depois Lucas Veríssimo.
Ainda assim, o primeiro tempo que começou bem cinzento para os encarnados, acabou melhor do que a encomenda. Aos 37 minutos, Grimaldo, pela esquerda, remata cruzado mas Matheus defende. Na recarga, aparece Darwin com todo o seu perfume para o 2-1. De seguida, aos 42′, uma grande jogada começada por Everton Cebolinha dilata ainda mais a vantagem onde quem faturou foi Rafa. O número 27 fez gosto ao pé e volta novamente a marcar aos 48 minutos. 4-1 ao intervalo onde o jogo foi desbloqueado a partir dos 40 minutos com aquele que, na minha opinião, estava a ser o principal culpado: Everton Cebolinha.
Os bracarenses entram na segunda parte com alterações a tentar procurar algum tipo de reação. Mas do outro lado estava o conjunto encarnado que parecia sedento de golos. Confortável com o resultado, a fatura ia saindo cada vez mais cara ao plantel bracarense.
O atrevimento do conjunto de Carlos Carvalhal foi pago caro. Aos 52 minutos, Cebolinha faz jus à exibição com um golo e bisa cinco minutos depois. 6-1 com a “máquina benfiquista” a parecer não querer dar descanso ao adversário. O resto da partida não teve muito mais para contar. O Benfica geriu a goleada naquela que foi uma das exibições mais consolidadas da época encarnada.

A Figura
Everton Cebolinha Assim que apareceu conseguiu ser decisivo para a equipa encarnada. Bisou na partida mas, antes disso, serviu os colegas de grandes jogadas que acabaram mesmo em golo. Acabou por ser aplaudido com toda a Luz de pé perante uma exibição enormíssima do brasileiro. Esta exibição deixou água na boca para um possível ponto de viragem para o jogador finalmente impor o seu futebol no Benfica.

O Fora de Jogo
Carlos Carvalhal O próprio o disse na conferência de imprensa que este jogo foi uma espécie de “erro de casting”. A ideia era boa, mas a execução ficou aquém da capacidade física da equipa bracarense depois de poucos dias de descanso. Carvalhal apresentou uma equipa com um bloco muito subido, mas pouco coeso que acabou por não conseguir estancar as investidas de ataque das águias a partir de certa altura.

Análise Tática – SL Benfica
Destaque para a saída de Yaremchuk do onze encarnado para a entrada de Everton, movendo assim Darwin para o centro do ataque. Um 3-4-3 onde, nos primeiros minutos, o trio de centrais mostrava-se muito recuado deixando muito espaço entre Weigl e João Mário. Algo que o Braga estava a conseguir aproveitar bem, deixando muitas dificuldades ao Benfica para chegar ao meio-campo ofensivo.
Na minha opinião, Jorge Jesus tem a chave deste encontro no trio de ataque do Benfica. Toda a mobilidade de Everton, Darwin e Rafa fez o conjunto de Carlos Carvalhal pagar caro todo o seu atrevimento e o bloco subido que estes três da frente souberam aproveitar como poucos. Depois do resultado já bastante dilatado, Jorge Jesus aposta num meio-campo a três de forma a gerir um resultado que, por aquela altura, já estava mais do que sentenciado.

11 Iniciais e Pontuações
Odysseas (7)
Vertonghen (7)
Otamendi (6)
Lucas Veríssimo (5)
Grimaldo (7)
João Mário (4)
Weigl (6)
Gilberto (6)
Everton (9)
Darwin (8)
Rafa (8)
Subs Utilizados
Paulo Bernardo (6)
Morato (6)
Gonçalo Ramos (-)
Pizzi (-)
Diogo Gonçalves (-)

Análise Tática – SC Braga
A grande surpresa deste onze inicial dos arsenalistas diz mesmo respeito a Abel Ruiz que entra desde início. Carlos Carvalhal apresenta o conjunto em 4-4-2 que, como já disse nesta crónica, acaba por se expor demasiado em terrenos mais recuados na zona entre o meio-campo e a defesa. Principalmente quando, do outro lado, estavam jogadores criativos e velozes como é o caso do Benfica.
O Braga apostou num futebol mais direto, com uma pressão muito alta que, a certa altura, parecia asfixiar as águias. Mas a verdade é que o bloco mais subido dos arsenalista acabou por se tornar numa via verde para as encarnados com o Braga a mostrar muitas dificuldades em momentos de transição defensiva.

11 Iniciais e Pontuações
Matheus (5)
Sequeira (5)
Paulo Oliveira (5)
Diogo Leite (5)
Galeno (6)
Castro (5)
Al Musrati (5)
Fabiano (5)
Lucas Piazon (5)
Abel Ruiz (4)
Ricardo Horta (6)
Subs Utilizados
Francisco Moura (5)
Yan Couto (4)
Vitinha (5)
Lucas Mineiro (-)
Iúri Medeiros (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
BnR: Pergunto-lhe se a mobilidade do trio de ataque do Benfica não foi a chave para o jogo de hoje. Visto que do outro lado vimos um Braga a fazer pressão alta e com um bloco muito subido que acabou por deixar alguns espaços em zonas mais recuadas.
Jorge Jesus: A ideia foi essa. Não jogar o Yaremchuk que não tem os movimentos para a profundidade tão fortes como tem o Darwin. E o Rafa exatamente a mesma coisa. E precisávamos de ter outro jogador que não fosse assim, se não íamos ter sempre três jogadores sempre a acelerar o jogo e depois pouco havia para termos aquele jogo que por vezes é preciso ter: o jogo pensante do Everton. E não foi só porque a equipa do Braga quis disputar o jogo com a sua pressão alta como o Benfica faz.
Aliás, como todas as equipas grandes fazem. Todas as grandes equipas jogam na pressão alta sem receio. O Braga quis acreditar na sua capacidade e quis disputar o jogo com o Benfica. Ao disputar e ao se posicionar um pouco mais alto, isto fez com que os jogadores do Benfica pudessem tirar partido, ter mais espaço. Foi 6-1, podia ter sido mais… Esse foi um dos motivos, mas também porque nós adivinhávamos, sentíamos que a equipa ia dar-nos esta grande vitória.

SC Braga
Não foi possível colocar questões ao treinador do SC Braga, Carlos Carvalhal."

O miúdo joga e eles aceleram


"A entrada no jogo fez prever o que se poderia seguir, mas não sem antes o Braga assustar e prometer fazer muito diferente na partida.
Grimaldo na área respondeu de cabeça a um cruzamento de Darwin. Estranho? Não, de todo. No seu 3x4x3 em momento ofensivo, os laterais invadem as zonas de finalização, sempre para responder a cruzamentos que chegam do lado oposto. Já marcou antes Gilberto, na noite do Estádio da Luz, coube a Grimaldo facturar.

Lentidão de Vertonghen
Uma intercepção de Otamendi que procurou depois de recuperar a posse, ligar o jogo ofensivamente redundou numa perda. Vertonghen demorou a perceber a mudança da posse, manteve-se de frente para a bola – ao invés de se colocar em posição lateral e iniciar rapidamente a marcha para trás, para reduzir o espaço para Odysseas, possibilitou a Ricardo Horta receber a bola nas costas da linha encarnada, no golo do empate.

A noite de Cebolinha
Darwin marcou e assistiu por duas vezes, mas foi Everton o homem da noite. Começou por criar o golo que desbloqueou novamente o resultado – Driblou e enganou toda a linha média do Braga, foi para cima da linha defensiva, juntando-a e libertou em Grimaldo que seguia com espaço pelo corredor esquerdo, pela ação de Everton. O remate defendido por Matheus apenas adiou o golo que Darwin marcaria na recarga.
Numa Transição ultra veloz, Everton assistiu no tempo oportuno e para o espaço certo Rafa Silva, que sentou Diogo Leite antes de atirar a contar. E não tardaria muito para que a fórmula Everton – Rafa se repetisse. Aceleração de Everton, mais um passe de elevado quilate e a velocidade de Rafa sentenciaria o jogo ainda na primeira parte.
Depois das duas assistências, um golaço no abrir da segunda parte, desta feita com Paulo Oliveira a ir ao chão, enganado pela simulação de Cebolinha. O Segundo golo, nova finalização de categoria, desviando do guarda redes teve o papel de Darwin a acelerar para oferecer o golo.

O jogo que o Benfica gosta
A equipa de Jorge Jesus não se tornou repentinamente a melhor do mundo. O jogo é que foi ao encontro do que de melhor as suas individualidades podem dar. Com espaços abertos, a velocidade e capacidade de recepção de Rafa Silva, que sempre antecede os seus ímpetos individuais, e o poderio físico de Darwin emerge. Everton, que define sempre com categoria, tem naturalmente muito mais impacto em espaços mais abertos.
Tornou-se fácil, porque pôde o Benfica jogar em ataque rápido, saindo com velocidade após cada ganho da bola, enquanto do outro lado, os defesas arsenalistas nunca foram capazes de suster no primeiro impacto as bolas que entravam entre linhas na Transição encarnada.
O maestro Paulo Bernardo
Entrou aos 23 minutos e provou o que já havia sido dito pelo Pedro Bouças no Futebol Total do Canal 11. Não há razões para que Paulo Bernardo não seja firme aposta como alternativa a João Mário. Talento a rodos, em forma de inteligência decisional e qualidade técnica que lhe permite rodar o jogo com grande categoria de corredor a corredor, e de zonas de construção até zonas de criação. Pensa, Decide, Executa. Tudo com elegância de quem é já hoje um homem para estes jogos."

BnR: Rescaldo...

O Cantinho Benfiquista #70 - De volta a casa

Vermelhão: Meia-dúzia para matar a fome!!!

Benfica 6 - 1 Braga


Estava-me a sentar, de costas para o relvado, quando o Grimaldo marcou o primeiro... e imediatamente tive um dèjá vú: Benfica 10 - 0 Nacional! Aconteceu-me exatamente a mesma coisa! Também com o Grimaldo a marcar...!!!

Nesta última época e meia, estamos com um saldo negativo com o Braga, agora 4-2, e nas duas vitórias do Benfica, fizemos exatamente a mesma coisa: ataques rápidos, velocidade, e raramente permitimos bolas nas costas da nossa defesa! Quando a dinâmica foi inversa, perdemos!

Apesar da goleada, o jogo não foi 'demolidor', marcámos cedo, e partir daí, quem ficou com a iniciativa foi o Braga, e no meio de faltas não marcadas, do João Mário condicionado e outras coisas... o Braga empata! Pouco depois, nova lesão, lançamento lateral marcado 10 metros à frente, bola nas costas da nossa defesa, sprint e Veríssimo lesionado (vamos ver quanto tempo...), tudo parecia estar a correr mal...!!!

Mas a partir daqui, com o Braga a 'acreditar' que estava por cima, fomos letais nos contra-ataques... ainda antes do intervalo, duas caminhadas galopantes até à área contrário, e 4-1 ao intervalo, e resultado feito...


A segunda parte, já foi diferente, ganhámos confiança, começamos a fazer posse de bola mais demorada... e mantivemos a marcação individual na saída do adversário... O Braga, já não acreditava muito na reviravolta, mas para não deixar dúvidas, mais dois no bucho... E só depois as substituições, para acalmar o jogo... Mesmo até ao fim, fomos sempre nós mais perto do golo!

O facto dos minhotos terem jogado na Quinta, vai ser usado como desculpa, mas recordo que o Braga rodou quase metade da equipa... e os 4-1 ao intervalo, não foram devido ao cansaço!

Dois golos do Everton, mais duas assistências para golo mas também grande jogo do Rafa e do Weigl! Excelente entrada do Paulo Bernardo, sem arriscar muito ofensivamente, mas seguro e confiante com a bola no pé, e muito forte na pressão após perda de bola... Quem diria, o Paulo era um 10 na formação, que pouco defendia, mas hoje, é um jogador diferente, e sabe que tem que usar o cabedal defensivamente se quiser triunfar no Benfica! Muito sinceramente não consigo falar mal do Gilberto!!! Tem erros e trapalhadas de iniciado, mas depois mistura uma atitude enorme, com alguns toques de 'magia'!!! O Darwin hoje fez duas assistências e marcou um golo... mas, continuo a não gostar de vê-lo como '9 isolado'! Quando é preciso receber a bola de costas continua a ter muitas dificuldades!

Vitória importantíssima, estamos a duas jornadas de jogar com a Lagartada, vínhamos da perda da liderança, com derrotas europeias e dum ataque feroz da Cofina, colocando em causa o treinador e os jogadores... O facto de profissionais da Cofina continuarem a ter permissão para entrar na Luz, é vergonhoso!

Agora, nem tudo está bem!!! Até porque o problema do Benfica internamente, são os jogos contra adversários com o bloco baixo, e hoje o Braga não jogou assim...

O apitadeiro, foi o filho-da-puta de sempre, no lance da lesão do João Mário, duas faltas não assinaladas que dão contra-ataque ao Braga (e não foi o único lance parecido...), Amarelos para o Benfica a sair do bolso a uma velocidade supersónica, as entradas perigosas por trás do Braga, só a pedido é que eram penalizadas... e nos últimos com o jogo 'fechado' continuaram a dar porrada impunemente...!!!

O negativo desta noite foram mesmo as lesões! O Veríssimo parece o pior, provavelmente entorse... o João Mário e o Rafa, seria interessante não irem à Selecção por lesão, mas estarem aptos para Barcelona... o Darwin, também saiu aparentemente tocado... Vamos ver como fica o boletim clínico nos próximos dias!!!

Mais uma paragem para as Selecções, com um regresso para a Taça de Portugal, sem os Internacionais (e vamos ver quantos lesionados). O jogo com o Paços vai ser perigoso! Depois Barcelona, autêntico mata-mata!!! E depois B Sad e Sporting... O próximo ciclo, até ao Natal, pode ser decisivo nas contas do final de época...!!!