Últimas indefectivações
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Lesões e mais lesões e mais lesões...
Benfica 80 - 91 Manresa
23-15, 21-18, 19-24, 17-34
O carrossel das lesões não acaba! O melhor marcador, jogou altamente condicionado e mesmo assim marcou 14 pontos... e não foi o único!!! A nível interno, temos conseguido sobreviver, mas esta sequência de lesões é inacreditável...
Lixívia (24/25) 13 (-1 jogo)
Tabela Anti-Lixívia
Benfica.......31 (-2) = 33 (-1 jogo)
Sporting..--... 33 (0) = 33
Braga............24 (-4) = 28
Corruptos..31 (+10) = 21
Jornada sem grandes erros, mas com muito barulho! Os nossos adversários quando não são beneficiados, consideram-se prejudicados!!! Parecem aqueles ladrões, que tentam roubar, e não lhes deixam levar as coisas que queriam roubar!!!
A jornada começou na Quinta, em Moreira de Cónegos: o penalty a favor do Sporting, para mim é bem marcado. Existe uma luta de braços, antes da rasteira, os dois jogadores agarram, mas isso não justifica a rasteira. Alguns defendem que o avançado do Sporting foi o primeiro a agarrar, mas eu acho que foi em simultâneo...
No resto da partida, mais um show em como perdoar Amarelos aos Lagartos!!!
Na Sexta em Braga, dois lances caricatos:
- erro no penalty a favor do Braga: o defesa do Estoril corta a bola, toca com o pé na cabeça, mas o avançado do Braga, na minha opinião, baixou a cabeça...
- mas o lance mais caricato, foi o penalty a favor do Estoril: o mesmo defesa do Braga, fez 2 penalty's em poucos segundos e o árbitro não marcou nenhum!!! Teve que ser o Manuel Oliveira (imagine-se!), como VAR a chamar a atenção... e mesmo assim, em vez de mostrar as imagens do primeiro lance, mostrou somente o 2.º!!!
No Sábado à noite, um lance pouco visto: golo dos Corruptos, e primeiro o VAR Tiago Martins, e depois o árbitro Godinho tiveram a coragem de anular o golo, e marcar penalty contra os Corruptos!!! Algo raramente visto!!!
Admito, que o Moedinhas, ao longo da sua carreira, como VAR em jogos dos Corruptos, tem tomado algumas decisões corajosas. Corretas, mas corajosas, porque poucos as tomam...!!!
Na Luz, mais um jogo onde os nossos adversários, tiveram total impunidade para dar porrada! Muita da pressão do Guimarães foi feita, com recurso a faltas, várias que mereciam Amarelo!
Para comparação, recordem o jogo em Guimarães com os Corruptos, onde os jogadores do Guimarães nem sequer se aproximavam do adversários, com medo de fazerem faltas!!!
Nos lances capitais, as decisões foram corretas:
- no lance do Tomás Araújo, o nosso Central corta a bola, e esta ressalta no pé do avançado fazendo-o cair... sem falta.
- no lance na área do Guimarães, no remate do Akturkoglu, a bola bate na perna do defesa, vai à relva, e depois bate no braço! Para mim não é penalty... Eu sei que a favor dos Lagartos e dos Corruptos seria marcado, mas não existe falta...
Anexos (I):
Benfica
1.ª-Famalicão(f), D(2-0), Veríssimo(Malheiro, H. Coimbra), Prejudicados, (2-1), Impossível contabilizar
5.ª-Santa Clara(c), V(4-1), C. Pereira(Rui Costa, H. Santos), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
Sporting
9.ª-Famalicão(f), V(0-3), Veríssimo(Malheiro, G. Vaz Freire), Beneficiados, (1-3), Impossível contabilizar
10.ª-Estrela(c), V(5-1), B. Vieira(J. Gonçalves, A. Carneiro), Beneficiados, (5-4), Impossível contabilizar
Corruptos
2.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Veríssimo(Rui Oliveira, C. Campos), Beneficiados, Impossível contabilizar
Braga
Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
3/0
Sporting
7/0
Corruptos
5/4
Braga
3/2
Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0=0
Sporting
0/0
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0=0
Corruptos
4/0
Minutos:
18+34+55+0+0+0+52+0+0+0+0+0+0-0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0=159 (superioridade)
Braga
1/1
Minutos:
0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+20+0-0+0+0+0+41+0+0+0+0+0+0+0+0=-21 (inferioridade)
B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
24(14) / 117- 137 / 29(12)
Sporting
14(7) / 139 - 179 / 40(25)
Corruptos
32(13) / 190 - 178 / 32(20)
Braga
26(11) / 192 - 156 / 41(21)
Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Narciso - -2
V. Santos - -2
Sporting
-
Corruptos
Narciso - +5
Almeida - +3
B. Costa - +3
Pinheiro - +3
C. Pereira - +2
V. Santos - +2
Martins - +2
Braga
Veríssimo - -2
Rui Costa - -2
Pinheiro - -3
Narciso - -3
Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
C. Pereira - 2 (1/1)
Pinheiro - 2 (1/1)
Nogueira - 2 (2/0)
Veríssimo - 1 - (0/1)
Vasilica - 1 - (1/0)
Malheiro - 1 - (1/0)
Narciso - 1 (0/1)
Martins - 1 (1/0)
Godinho - 1 (0/1)
Sporting
Godinho - 3 - (1/2)
J. Gonçalves - 2 - (1/1)
Martins - 1 (0/1)
Pinheiro - 1 (0/1)
Baixinho - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
B. Vieira - 1 (1/0)
C. Pereira - 1 (1/0)
Nobre - 1 (0/1)
Corruptos
Veríssimo - 2 (0/2)
Pinheiro - 2 (1/1)
Godinho - 2 (0/2)
C. Pereira - 1 - (1/0)
Vasilica - 1 (1/0)
Almeida - 1 (1/0)
Narciso - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (0/1)
David Silva - 1 (1/0)
Malheiro - 1 (1/0)
Braga
Baixinho - 2 - (1/1)
Godinho - 2 (2/0)
Nobre - 2 (0/2)
Almeida - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Malheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)
Pinheiro - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)
B. Vieira - 1 (1/0)
Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
V. Santos - 2 (1/1)
Martins - 2 (1/1)
Rui Oliveira - 2 (1/1)
Correia - 2 (1/1)
Malheiro - 1 (0/1)
L. Ferreira - 1 (1/0)
Esteves - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (1/0)
Sporting
Esteves - 2 (0/2)
J. Gonçalves - 2 (1/1)
Malheiro - 2 (0/2)
Nobre - 1 (1/0)
Veríssimo - 1 (0/1)
Martins - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (1/0)
C. Pereira - 1 (1/0)
Narciso - 1 (0/1)
H. Carvalho - 1 (1/0)
Corruptos
Martins - 4 (1/3)
Narciso - 3 (3/0)
V. Santos - 1 (1/0)
Rui Oliveira - 1 (0/1)
B. Costa - 1 1/0)
Melo - 1 (0/1)
R. Costa - 1 (0/1)
H. Carvalho - 1 (1/0)
Braga
Rui Costa - 3 (2/1)
M. Oliveira - 3 (3/0)
Narciso - 2 (1/1)
Pinheiro - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (0/1)
Godinho - 1 (1/0)
Melo - 1 (0/1)
Nogueira - 1 (0/1)
Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
I. Pereira - 2
H. Coimbra - 1
N. Cunha - 1
Felisberto - 1
N. Manso - 1
H. Santos - 1
H. Ribeiro - 1
F. Silva - 1
A. Dias - 1
P. Martins - 1
C. Campos - 1
Sporting
G. Vaz Freire - 4
A. Carneiro - 2
N. Pereira - 1
N. Pires - 1
H. Ribeiro - 1
J. Bessa Silva - 1
H. Santos - 1
P. Brás - 1
P. Felisberto - 1
Corruptos
V. Marques - 2
H. Ribeiro - 2
J. Bessa Silva - 1
C. Campos - 1
P. Brás - 1
J. Fernandes - 1
S. Jesus - 1
B. Jesus - 1
N. Manso - 1
F. Pereira - 1
P. Martins - 1
Braga
H. Santos - 2
J. Bessa Silva - 2
A. Dias - 2
P. Brás - 2
V. Marques - 2
L. Maia - 1
T. Costa - 1
R. Teixeira - 1
Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Malheiro - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Sporting
Godinho - 2 + 0 = 2
J. Gonçalves - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Malheiro - 0 + 2 = 2
Martins - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Corruptos
Martins - 0 + 3 = 3
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Nogueira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Braga
Nobre - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Nogueira - 0 + 1 = 1
Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Martins - 1 + 2 = 3
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Nogueira - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Rui Oliveira - 0 + 2 = 2
Correia - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Narciso - 1 + 0 = 1
Martins - 0 + 3 = 3
Godinho - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Sporting
J. Gonçalves - 2 + 2 = 4
Godinho - 3 + 0 = 3
Martins - 1 + 1 = 2
Veríssimo - 1 + 1 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Esteves - 0 + 2 = 2
Malheiro - 0 + 2 = 2
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
B. Vieira - 1 + 0 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
H. Carvalho - 0 + 1 = 1
Corruptos
Narciso - 1 + 3 = 4
Martins - 0 + 4 = 4
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Vasilica - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
David Silva - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
B. Costa - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
H. Carvalho - 0 + 1 = 1
Braga
Godinho - 2 + 1 = 3
Rui Costa - 0 + 3 = 3
M. Oliveira - 0 + 3 = 3
Baixinho - 2 + 0 = 2
Nobre - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Pinheiro - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
B. Vieira - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Nogueira - 0 + 1 = 1
Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Jornada 8 (-1 jogo)
Jornada 9 (-1 jogo)
Jornada 10 (-1 jogo)
Jornada 11 (-1 jogo)
Jornada 12 (-1 jogo)
Anexos(XI):
Épocas anteriores:
Portugal ensina futebol ao Brasil
"John Textor tentou desembarcar no Benfica antes de chegar ao Brasil e comprar 90% das ações do Botafogo, glória desportiva dos anos 1960, que colecionou três descidas no século 21 e iniciou sua retomada sob o comando de Luís Castro.
Como boa parte dos brasileiros, desgostosos com os resultados e desempenhos dos treinadores nascidos do lado de lá do Oceano Atlântico, Textor foi buscar outro português: Artur Jorge.
O nome nada tem a ver com o do velho atacante benfiquista e treinador campeão da Europa pelo FC Porto, em 1987. A qualidade, sim. Artur tornou-se no último domingo o terceiro treinador português a conquistar o Campeonato Brasileiro, completando uma trinca iniciada com Jorge Jesus (Flamengo 2019) e seguida por Abel Ferreira (Palmeiras 2022 e 2023). Soma-se a isto as conquistas de Libertadores da América também de Jorge Jesus, Abel e Artur. Significa que das últimas seis edições de Brasileirões e de Libertadores, quatro de cada competição foram
vencidas por portugueses.
vencidas por portugueses.
Podes escolher os nomes das caravelas. Se eram Santa Maria, Pinta e Niña as de Cristóvão Colombo, também foram São Gabriel, São Rafael e Bérrio três das embarcações com que Cabral desceu em Porto Seguro, em 1500. Não são mais caravelas, mas a mesma ideia moderna de exportar conhecimento veste-se com a bandeira portuguesa, representada nas comemorações de Abel Ferreira, Jorge Jesus e Artur Jorge. Sim, todos se envolveram pelas cores verde e encarnada com as cinco quinas para festejarem suas conquistas. A de Artur é mais emblemática, por representar o primeiro ano de vitórias nacionais ou continentais de um clube Glorioso – leva o mesmo apelido do Benfica – o único dos gigantes do Brasil apenas com títulos estaduais desde a virada do século 21.
O Flamengo não conquistava o Brasileirão havia dez anos, mas tinha o dinheiro, os adeptos e a proximidade com os troféus mais importantes. O Palmeiras, antes de Abel, conquistou os campeonatos nas épocas de 2016 e 2018, esta última com Scolari. O Botafogo não ganhava o principal troféu nacional desde 1995 e nenhuma taça continental desde a Copa Conmebol de 1993 similar à atual Copa Sul-Americana, espécie de Liga Europa.
Artur fala sério, treina com seriedade, tratou de espantar o estigma carregado pelos botafoguenses de perder na hora decisiva, como se tudo acontecesse como no golo de Kelvin, antes do Benfica de Jorge Jesus começar a ser vencedor. Curioso como ao enfatizar seus comentários, Artur Jorge levanta a sobrancelha esquerda, sempre a esquerda, exatamente como Carlo Ancelotti, o mais vitorioso treinador da Europa. Abel e Artur podem não ter a visibilidade que José Mourinho deu aos treinadores portugueses pelo resto do mundo. Não há dúvidas de que Mourinho é o princípio desta abertura das fronteiras internacionais. Mas são eles que fazem aumentar a lista de conquistas.
Sempre bom lembrar que, até 2006, o campeonato português havia sido vencido por técnicos estrangeiros, brasileiros incluídos, em 60,5% das épocas. Desde então, houve 18 torneios e 17 deles foram vencidos por portugueses, só um pelo Benfica ao comando do alemão Roger Schmidt, em 2023.
Enquanto isso, já chega a 80 o número de troféus conquistados por portugueses ao redor do planeta neste século 21. De Manuel José, no Al Ahly, do Egito, Pedro Martins, no Olympiacos, na Grécia, Paulo Fonseca, no Shakhtar, Ucrânia, Leonardo Jardim, no Monaco, em França, José Mourinho, por Chelsea, Inter, Real Madrid, Manchester United e Roma.
Somam-se o bicampeonato do Al Hilal, com Jorge Jesus, a Taça dos Campeões do Al Nassr, de Luís Castro, e os inúmeros troféus. No Brasil, dos últimos seis campeonatos, 66% foram conquistados pelos portugueses Jorge Jesus, Abel Ferreira e Artur Jorge. O mesmo número de Libertadores. Portugal conquista o futebol na Ásia, África, Europa e América."
Falar pouco e jogar muito
"1. Tomem nota porque o que vem aí promete ser inspirador: Benfica - Vitória Sport Clube, Benfica - Bolonha, AVS - Benfica, Nacional - Benfica, Benfica - Estoril, Sporting - Benfica. Três jogos em casa e três jogos fora de casa. Campeonato Nacional e Liga dos Campeões. É este o programa do Benfica no último mês de 2024. Parece muito? Sim, parece e é. Vamos a isso a sem hesitações.
2. O primeiro jogo do Benfica neste mês de dezembro já ficou para trás. Saldou-se por uma vitória sem grandes lampejos, mas obtida com a eficácia necessária para a ocasião. Acontece em Arouca por 0-2 e não teve discussão. O primeiro golo nasceu de um lance infeliz de um jogador adversário e o segundo golo teve a assinatura de Ángel Di Maria na transformação de uma grande penalidade. No fim, os adeptos que estiveram em Arouca a apoiar o Benfica regressaram a casa contentes.
3. Nos últimos 4 jogos do Benfica, o nosso argentino marcou por 6 vezes. Todos os golos que o Benfica marque, seja onde for e seja através de quem for, serão sempre um momento de alegria.
4. Aos golos de Di Maria acresce à alegria de ver a bola no fundo da baliza adversária o bónus de uma mensagem muito especial e urgente que o jogador tem porfiado em representar de forma explicita. 'Juntos!' Abrindo a fechando os braços, abraçando a multidão, foi assim que Ángel Di Maria, logo no arranque da era Bruno Lage, iniciou as suas comemorações pedagógicas, e é assim que El Fídeo aponta aos benfiquistas o caminho para o sucesso.
5. Arouca já lá vai. Faltam agora ao Benfica 6 jogos até ao fim do ano. Bruno Lage, falou aos jornalistas em Arouca mal o jogo acabou, e não podia ter sido mais direto e sucinto ao expressar o que lhe vai na alma: 'O nosso objetivo é continuar a vencer os jogos até ao fim do ano. O 1.º classificado perdeu pontos, podemos alcança-los. Disse lá dentro à equipa. Vitória de Guimarães. 'Falar pouco e jogar muito, em resumo.
6. Porque o Sporting perdeu pontos - e apenas por essa razão - soltou-se a campanha leonina de ataque aos malditos dos árbitros que 'roubaram' 3 pontos ao líder da tabela da Liga. O Sporting não perdia há 32 jogos para o Campeonato e os árbitros foram sempre extraordinários, tão bons como os melhores juízes estrangeiros, gente seríssima em quem se podia confiar. Agora voltaram a ser péssimos e têm nas suas agendas o objetivo de 'roubar' o apregoado e entregue bicampeonato do Sporting. O que dizer sobre isto? Nada, rigorosamente. Falar pouco e jogar muito continua a ser a receita.
7. Vamos, então, ao que nos importa. Estádio da Luz, sábado, 18:00, pontapé de saída do jogo Benfica - Vitória Sport Clube. Noventa minutos pela frente para chegarmos aonde queremos. E queremos, não queremos?"
Leonor Pinhão, in O Benfica
Desporto e (ou?) cultura
"Há quase 70 anos, o Benfica já expunha uma clivagem entre estes dois planos, juntando-os e dignificando os valores do Clube
Em 1955, nascia a Secção Cultural do Benfica, preenchendo a lacuna criada pelos Estatutos de 1948, que previam que o Clube, além de 'agremiação desportiva', fosse também 'recreativa e cultural'. Desde a aquisição da sede da Avenida Gomes Pereira que a componente recreativa era explorada, sobretudo com a realização de saraus de baile ou demonstração de teatro, concertos musicados ou divulgação de cinema sonoro, a partir de 1934.
No tocante à cultura, ou seja, o conjunto de conhecimentos, artísticos e intelectuais, adquiridos por uma pessoa, o Benfica esforçou-se por colocar à disposição dos seus sócios diversas vertentes culturais, com a criação de uma biblioteca, de orfeão, de um grupo de teatro e outro de filatelia, organizando exposições e conferências de temáticas abrangentes.
O afastamento entre os valores da cultura e do desporto era uma das maiores preocupações. Menos de um mês depois da federação da Secção Cultural, foi lançado o suplemento Cultura e Desporto. Foi publicado entre 1955 e 1971, com um total de 164 números, integrado no jornal em página única a partir de 1966.
Com base na máxima 'o saber não ocupa lugar', ao longo de 16 anos, o Benfica abriu portas à colaboração de reputados nomes das artes e letras, como José Saramago, Barata-Moura ou Orlando Ribeiro, suscitando a colaboração dos sócios e leitores em matérias tão distintas como poesia, história, geografia, astronomia ou biologia.
No último número do suplemento, denunciou-se o afastamento notório entre os 'vultos notáveis no campo de pensamento', que tinham 'sentimentos de desprezo pelas práticas do desporto', e os que prezaram o 'valor do músculo apenas' e ignoravam 'o cultivo das artes', do pensamento e da ciência pura'.
Este alerta destinava-se aos sócios, em especial aos que não praticavam desporto. Entre os apreciadores do desportismo, nomeadamente os atletas, encontravam-se apaixonados pela cultura, como a mesatenista Teresa Montoya, que se deleitava com música clássica. Como não recordar também Germano e as páginas de filosofia que virava no Lar do Jogador?
A cultura e o desporto foram defendidos como 'gémeos na sua missão'. O Benfica, baluarte destas duas manifestações, exibiu-se como pilares estruturantes e substanciais no desenvolvimento e no carácter humanos, que se devem procurar como uma expressão unitária, como bem comum que são, e por darem sentido à vida.
Outras iniciativas culturais na história do Benfica estão expostas na área 16 - Outros Voos, no Museu Benfica - Cosme Damião."
Pedro S. Amorim, in O Benfica
O Doutor explica
"Nesta semana, andei a fazer uma pesquisa em sites especializados na área da saúde. Procurei pela condição 'azia', na esperança de descobrir a duração do problema e a forma de o curar. Encontrei alguns dados curiosos e precisos. Por exemplo, o saudeeebemestar.com diz-nos que 'a azia tem uma duração que pode ir desde alguns minutos a várias horas', e o tuasaude.com garante que 'algumas formas para aliviar a azia (...) são tomar água fria, comer uma maçã, beber chã de gengibre ou tentar relaxar um pouco'. Vem isto a propósito de uma refeição de carne açoriana que terá caído mal a alguns comensais que se juntaram, na semana passada, ali para os lados da estação de metro do Campo Grande.
Não sei se o chã de gengibre ou a água fria resultaram, mas as mezinhas habituais parecem já estar a fazer efeito. Basta ver a forma coordenada como comentadores e alguns comunicação social deu palco à azia mal disfarçada dos sportinguistas. È certo que nem o novo treinador nem os dirigentes do clube vieram a público atacar a arbitragem do Sporting 0-1 Santa Clara, mas nem seria preciso: têm outras ferramentas para passar a mensagem. Ou, então, não o fizeram porque têm noção dos vários momentos em que foram levados ao colo e agora têm vergonha de falar no assunto. Têm dúvidas? Cá estão alguns exemplos: vitória com penálti-fantasma em Arouca e em Faro ou as grandes penalidades por assinalar a favor de Famalicão e Vitória SC. Já para não falar das expulsões perdoadas dos jogadores da coletividade lisboeta, outrora equiparados às sete novas maravilhas do mundo.
Ainda há muito campeonato pela frente, é preciso ter calma. A azia pode ter efeitos ainda mais devastadores. É esperar para ver."
Ricardo Santos, in O Benfica
A Lage o que é de Lage
"O Benfica vive de títulos. Sem eles, nada faz sentido. E só a conquista (ou não) de títulos permitirá avaliar cabalmente o trabalho de Bruno Lage neste seu regresso ao Clube.
A sua primeira passagem teve uma fase fantástica, com grandes jogos, muitos golos, conquistas do Campeonato de 2018-19 e da Supertaça (5-0 ao Sporting), seguidas de 18 vitórias em 19 jornadas a abrir a Liga 2019-20. Terminou com uma estranhíssima sequência de apenas 2 triunfos em 13 partidas, que ditou o seu despedimento - quiçá precipitado, ficando pouco claro que a causa do descalabro fosse o treinador.
O que estamos agora a ver parece replicado daqueles primeiros meses de muito sucesso.
Na liga portuguesa, um pleno de 7 triunfos, entre eles uma goleada histórica ao FC Porto, com uma média de 3,5 golos por jogo; na Taça de Portugal, 2 eliminatórias ultrapassadas tranquilamente, a última das quais com volumosos 7-0 ao E. Amadora; na Taça da Liga, apuramento para a final four diante de um adversário que acaba de vencer em Alvalade; e na Champions, 3 vitórias em 5 rondas, 2 delas, fora de casa, a outra na Luz por 4-0 face ao poderoso Atlético de Madrid. Tendo em conta que uma derrota tangencial em Munique não deslustra ninguém, o único mau resultado verificou-se frente ao Feyenoord, numa noite francamente infeliz, mas que configura a exceção no meio da regra vencedora.
No acumulado, Bruno Lage é já o segundo treinador da história do Benfica com maior percentagem de triunfos no Campeonato (81,8%), ultrapassado apenas por Jimmy Hagan (82,1%).
Como comecei por dizer, é cedo para afirmações conclusivas. Contudo, já se vai percebendo que Lage resgatou uma dinâmica ganhadora, condição necessária para o final feliz. E a cada semana que passa, mais se reforça a ideia de se tratar do homem certo na hora certa."
Luís Fialho, in O Benfica
Quebrar barreiras
"Mais que saltar, é preciso quebrar todas as barreiras que impedem e excluem do desporto precisamente aqueles que, porventura, mais beneficiaram dele. Mas, se quebrar barreiras, é, e tem de ser, tarefa coletiva, porque é desafio e obra da sociedade no seu todo, aprender a saltar-lhe por cima e aceder, ainda que a custo, à prática física e desportiva é desafio individual, árduo, mas ao alcance no imediato.
E são muitas as barreiras físicas, psicológicas e sociais. Tão importante ou mais que as condições materiais e preconceitos e o estigma ainda alimentam atitudes discriminatórias, diminuem o incentivo à prática e acentuam o isolamento social. Tudo isto acentua a falta de motivação e autoconfiança, levando as pessoas com deficiência, e famílias, à autoexclusão. Esta atitude pode contrariar-se se houver, e tem de haver, consciência dos benefícios da prática desportiva para a saúde físico e mental das pessoas com deficiências.
Tantas barreiras e tão difíceis de saltar, mas não completamente intransponíveis. Para isso é preciso sobretudo informação para conhecer as atividades mais adequadas ou acessíveis para pessoas com deficiência, as instituições mais disponíveis e capacitadas para garantir atividades seguras, eficazes e adaptadas às necessidades individuais. As famílias têm de ser motivadas para o valor da prática desportiva adaptada nos planos físico e psíquico, aprender a lidar com a exposição individual a aceitar as suas fragilidades sem preconceitos ou complexos, antes estabelecendo um forte compromisso com a prática desportiva e incluindo a atividade física na rotina das pessoas com deficiência.
Em suma, superar todas estas barreiras exige da sociedade no seu todo a criação dum ambiente inclusivo, acessível e motivador, que permita a plena participação das pessoas com deficiência em atividades físicas e desportivas, levando em conta a suas necessidades específicas e dignificando o seu potencial. Até lá, sempre que persistam barreiras, é preciso trabalhar incessantemente para o seu derrube e, entretanto, saltar-lhe por cima ainda hoje se possível!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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"9
Di Maria juntou-se a Akturkoglu no topo dos goleadores benfiquistas em jogos oficiais na presente temporada (9 cada). O argentino é quem tem mais participações diretas em golos (soma ainda mais 6 assistências), seguindo-se o turco com 13 (4 assistências). Pavlidis (6+2) e Kokçu (4+4) têm ambos 8;
10
O Benfica leva 10 jogos consecutivos (todos desde que Bruno Lage assumiu o comando da equipa) a vencer em competições nacionais. A última temporada em que conseguiu uma sequência igual ou superior foi em 2015/16;
11
Otamendi passou a ser, a par de Samaris, o 10.º estrangeiro com mais jogos oficiais pelo Benfica (já incluiu o Nacional-Benfica, do qual ainda só 8 minutos foram disputados e será retomado no dia de 19 de Dezembro;
50
Tomás Araújo atingiu o meia centena de jogos, incluindo particulares, ao serviço da equipa de honra do Benfica;
4400
Betinho Gomes é o 13.º a superar os 4400 pontos marcados (soma 4413 em 383 jogos, média de 11,52 pontos por jogo) na história do basquetebol benfiquista (na estatística apurada até ao momento, com pontuação individual registada em 97,91% das partidas da primeira equipa, é o 12.º mais concretizador, tendo ultrapassado Armando Simões - mas falta apurar os pontos de cada jogador em 7 encontros das temporadas em que esta glória do Benfica representou o Clube: 1962/63 e 1964/65 e 1972/73);
70000
De acordo com o anunciado pelo presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, o Estádio da Luz terá a lotação aumentada para 70 000 lugares."
João Tomaz, in O Benfica
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