Últimas indefectivações

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Dahl


A mesmo surpreendente contratação do mercado de inverno: Samuel Dahl, defesa-esquerdo.

Falou-se muito doutro Sueco: Svenson, que acabou por ir para Dortmund por empréstimo, mas o Benfica aparentemente estava mesmo apostado num defesa-esquerdo Sueco, e foi buscar o Dahl à Roma, também por empréstimo!


Jogador atipicamente Sueco, já que fisicamente parece o Grimaldo! Vem para o lugar do Beste, e com o bom momento do Carreras, deverá ficar muito tempo no banco, mas será uma boa oportunidade para verificar as suas qualidades, para perceber se no final da época, valerá a pena acionar a cláusula...

Bruma


Outra contratação surpresa, talvez a grande surpresa do Mercado nacional!!!
A forma como o Di Maria foi substituído na Reboleira, deixou-me preocupado. Não sei se a decisão final, para esta contratação, se deveu a uma potencial lesão grave do Di Maria. Mas já havia rumores sobre o interesse do Benfica a circular, desde do início de Janeiro! Agora, no contexto exclusivamente desportivo, o Bruma é uma boa entrada no plantel...

Principalmente na questão do 1x1 ofensivo. Além do Di Maria, que está em fim de carreira, diminuído na velocidade e na potência, só temos o Schjelderup, para arrancadas individuais, os outros supostos Alas que temos no plantel não têm essa capacidade... Talvez o Tiago Gouveia, mas infelizmente já não deverá jogar esta época!


O Bruma joga preferencialmente na Esquerda, suspeito que irá rodar com o Schjelderup, com o Akturkoglu a passar definitivamente para a direita! Sendo que pessoalmente, em alguns jogos, gostaria de experimentar o Schjelderup a jogar no 433, no meio, como o médio mais ofensivo!!!

Recordo que o Lage, foi contratado praticamente com o plantel definido pelo Schmidt. Neste momento estamos a jogar em 433, algo que pode aos jogadores movimentações diferentes. Acaba por ser normal, um Mercado de Inverno mais movimentado do que o normal... E esta questão da ausência dos flanqueadores, era uma das principais caraterísticas... Mesmo assim, voltámos a contratar um Extremo que gosta de jogar com o pé trocado! Alas que ataquem a linha de fundo, ainda não temos... Vamos ver se o Bruma será a solução! 

Recordo que o Bruma ainda tem dois jogos de castigo na Europa, e assim não deverá ser inscrito na Champions! Mas esta época, ainda temos o Campeonato, a Taça de Portugal e o Campeonato do Mundo da FIFA.

Agora, não gostei de ver o Benfica a negociar com o Salvador!

Belotti


Contratação surpresa: Belotti! Só se compreende esta entrada, com uma potencial saída do Cabral, que no momento em que escrevo este post, ainda não aconteceu, mas que poderá acontecer nos próximos dias, pois ainda existem na Europa e nas Américas, mercados abertos!


O actual Belotti é uma incógnita, pois nas últimas épocas, os números baixaram bastante! Agora, o Tugão é diferente, e o Benfica tem um estilo de jogo bastante diferente, das equipas que ele recentemente jogou. É um avançado forte fisicamente, que sabe jogar 'encostado' aos Centrais, e que ganha bolas divididas, algo que no Tugão, com equipas muito fechadas pode ser útil... vamos ver como os apitadeiros, vão interpretar as lutas corpo a corpo com o Belotti!!!

Um empréstimo, com o Benfica a pagar os ordenados (meio ano), acaba por ser uma aposta de baixo risco... mas como tudo no Futebol, a avaliação final, depende dos Golos!!!

BolaTV: Mercado...

BI: Mercado - A última hora, todas as novidades

Visão - S06E20 - Insistimos em complicar | Estrela da Amadora

O Benfica Somos Nós - S04E37 - Estrela...

Visão: Belotti...

Visão: Dahl...

Chuveirinho #113

Só grandes dirigentes...

Zero: Mercado - Live...

Zero: Mercado - Kevin Zenón, Matheus, Belotti

5 minutos: Último dia...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Doncic nos Lakers: as razões e o choque

Observador: E o Campeão é... - Benfica e Sporting aguentam viver em desgaste?

Observador: Três Toques - Jorge Jesus quer o Brasil, mas o Brasil quer JJ?

Falsos Lentos - S05E23 - 12 de abril vamos a Jerez!

SportTV - O Futebol é Momento - S03E26 - Encher o balão!

Segundo Poste - S04E27 - “Sporting não brilha, mas é competente”

ESPN: Futebol no Mundo #422 - Especial fechamento da janela de transferências na Europa

ESPN: Futebol no Mundo #421 - Goleada do Arsenal contra o City, derrota do Real Madrid e dérbi de Milão

TNT - Melhor Futebol do Mundo - Arsenal AMASSA o City + Fechamento da janela!

DAZN: The Premier Pub - POV: Stay Humble

Três pontos merecidos


"O Benfica ganhou por 2-3 na deslocação ao CF Estrela da Amadora. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Justo
Na opinião do treinador do Benfica, Bruno Lage: "É uma vitória mais do que merecida, apenas pela margem mínima, infelizmente. Mas o que conta é a vitória, a exibição, a entrada e os três pontos. Por aquilo que foi o jogo devíamos ter feito mais golos e fechar o jogo com uma vitória mais expressiva."

2. Primado do coletivo
Fulcral nos três golos benfiquistas apontados ao CF Estrela da Amadora, Pavlidis acentua que está "feliz em ajudar a equipa, e isso é o mais importante". O avançado grego nota: "Queremos jogar sempre melhor e melhor, mas às vezes os jogos são difíceis, e no final há que ganhar estes encontros, e não perder pontos."

3. Ângulo diferente
Veja os três golos do Benfica ao CF Estrela da Amadora de outro ângulo.

4. Título europeu
O Benfica sagrou-se campeão europeu de estafetas mistas em corta-mato. A equipa masculina sagrou-se vice-campeã europeia.

5. Resultados
Em hóquei em patins, o Benfica ganhou por 8-2 frente à AD Valongo. Em basquetebol, vitória, por 86-76, frente ao Imortal. As equipas femininas de hóquei em patins e de voleibol também ganharam (19-0 ao RSC Uttigen e 3-1 à Associação Avense 78, respetivamente).

6. Distinção
Gustavo Capdeville, guarda-redes do Benfica, foi considerado o MVP do encontro de atribuição do 3.º e do 4.º lugar do Campeonato do Mundo de andebol disputado entre Portugal e França.

7. Títulos regionais no voleibol
Os Juniores e os Juvenis de voleibol sagraram-se campeões regionais."

O mercado dos grandes: saldos de fim de estação


"O mercado de inverno fecha hoje e, salvo alguma surpresa de última hora, fica a sensação de que os candidatos ao título em Portugal não resolveram grande parte dos problemas visíveis nos seus plantéis. Mesmo nos casos em que foram buscar jogadores para as posições...
Culpa, sobretudo, do aperto financeiro em que vão vivendo — os milhões prometidos da nova UEFA Champions League não são tantos como se chegou a antecipar e, para Benfica e FC Porto, a galinha dos ovos de ouro que seria o Mundial de Clubes, afinal, já não é poedeira.
O Benfica ainda investiu num novo médio defensivo, e bem precisado estava: Manu Silva. Já não sobrou para as laterais. Para a esquerda chega Dahl, um sueco muito promissor há um ano mas que numa Roma em crise fez três jogos em seis meses. Atendendo ao panorama, parece ser menos que Beste, vendido ao Friburgo. Na direita, saiu Kaboré, que realmente estava lá a fazer pouco, e não chegou ninguém. Tomás Araújo é o novo titular, mas não faria mais falta no centro da defesa? Nos saldos de fim de estação, já com a roupa muito escolhida, só sobravam tamanhos pequenos (Dahl) e grandes, como Belotti, um ponta de lança encorpado que em teoria oferece coisas diferentes a Bruno Lage, mas resta saber se oferece o mais importante, golos: não faz uma época decente desde a penúltima no Torino, em 2020/2021, onde um dos destaques era Meité...
No Sporting, se considerarmos que a baliza era um problema, a contratação de Rui Silva é na mouche — mas para consumo interno não chegaria Franco Israel? Entretanto, com a mudança tática adotada por Rui Borges, cortando com os três centrais de Ruben Amorim e João Pereira, parece faltar um lateral-direito — o leão ainda fará um esforço hoje para encontrar alguém, mas terá condições para que esse alguém seja melhor que Fresneda, que estava dispensado, para ser emprestado ao Como, e passou a titular indiscutível? E no meio-campo, com Morita preso por arames e Daniel Bragança à procura de ritmo após lesão, não faria sentido encontrar outra solução? Só se corresse melhor que Koba Koindredi, contratado há um ano em circunstâncias similares... para jogar 148 minutos.
No FC Porto, as mudanças de Anselmi pediam mais acertos, mas viram-se mais saídas (Galeno, Fran Navarro, Iván Jaime, Wendell) do que entradas (William Gomes e Tomás Pérez, 18 e 19 anos, apostas de futuro). E se faltar Samu, é Deniz Gul quem vai fazer golos?"

Jogar à bola, jogar futebol e o exemplo de Carvalhal


"É difícil perceber o momento em que uma criança decide que ser jogador/jogadora de futebol é uma profissão. Há várias motivações, como o gosto pelo jogo, desejo pela fama e ser rico, e também condicionantes, como a idade ou o local onde se nasça, por exemplo no Brasil ou na Noruega. Num, não é incomum ouvirmos aos protagonistas dizerem que foram jogar para ajudar a família, noutro temos ‘Haalands’ bem na vida.
Situação difícil também para os pais: quando decidir apostar no que começou como um passatempo e comprometer horas de jantar em família e fins de semana por causa de jogos? Apostar tudo e deixar o filho ir viver para longe, depois de ter superado amigos nos clubes locais? Como lidar com a frustração se a criança não for aceite? Quando se deixa de jogar à bola e passa a jogar futebol? Sabemos dos milhões que Ronaldo ou Messi recebem ao minuto, mas a grande maioria não ganha para uma garagem cheia de carros exclusivos. Há muito clube em dificuldade e haveria muito por onde escolher, mas vejamos o Boavista: problemas financeiros que não acabam, apenas 12 pontos, cauda da Liga, última vitória a 2 de novembro.
Saúda-se a atitude de Carlos Carvalhal, que disse depois de vitória 3-0 sobre os axadrezados que escolhe sempre Cristiano Bacci na votação para treinador do mês na Liga. A sua maneira de dar apoio a treinador e jogadores que seguramente dão tudo perante as escolhas que fizeram em jovens. «Uma palavra também para o Cristiano, meu colega. Todos os meses a minha equipa técnica vota na do Boavista para o treinador do mês porque, dentro das dificuldades, é a equipa com mais atitude competitiva do nosso campeonato», justificou, ele que, já disse mais do que uma vez, gostaria de transportar para Portugal a camaradagem entre treinadores que viveu em Inglaterra.
Bacci, como sempre tem feito, foi espirituoso e encaixou bem: «Acredito que disse isso para tirar votos aos grandes (risos). Falei com ele, elogios são importantes na situação difícil em que estamos, especialmente de um treinador com o estatuto dele.»"

O Desporto perante a nova ordem mundial


"Num Mundo tão incerto, qual o impacto de tanta imprevisibilidade sobre o Mundial de Clubes, o Mundial de Seleções, ou os Jogos Olímpicos, que têm os Estados Unidos como denominador comum?

A recente decisão de Donald Trump de agravar em 25 por cento as taxas aduaneiras das importações provenientes do Canadá e México, não terá sido a mais ‘interessante’ do ponto de vista do ambiente que se instalará na organização do Campeonato do Mundo de Futebol de 2026, a cargo de norte-americanos, canadianos e mexicanos. Se bem que a tripla candidatura da América do Norte tivesse sido desenhada ainda no último mandato de Barack Obama, foi já depois da primeira tomada de posse de Trump, a 20 de janeiro de 2017, que foi confirmada, avaliada e declarada vencedora, com 66 por cento dos votos no Congresso da FIFA, de 2018, em Moscovo. Aliás, o envolvimento do atual presidente dos Estados Unidos no Mundial/26 e também no Mundial/25 de Clubes, ficou bem patente no discurso que proferiu em 19 de janeiro passado, na véspera da sua segunda tomada de posse, que levou Gianni Infantino, presidente da FIFA, a responder-lhe, afirmando: «que honra e privilégio incríveis são sermos reconhecidos pelo Presidente Donald J. Trump, durante o seu discurso no comício da vitória em Washington DC., agradecendo-nos pelos eventos que estamos a organizar nos Estados Unidos.»
No Mundial de Clubes (14 de junho a 13 de julho de 2025), a realizar em doze estádios norte-americanos, que contará com a presença de três clubes mexicanos – Pachuca, León e Monterrey –, ter-se-á uma primeira ideia de como vai decorrer a movimentação de adeptos que, aos milhares, viajarão do México para os Estados Unidos para apoiar os seus emblemas. No ano seguinte, dependendo da forma como a ‘guerra fiscal’ evoluir, saber-se-á qual o nível de cooperação possível, sendo certo que a FIFA terá a tutela técnica sobre ambas as competições (o que é um descanso). Para já, sem que possa falar-se em problema grave, fica pelo menos uma pequena pedra no sapato, que não é nem um pedregulho, nem um grão de areia.
Mas há mais: Los Angeles vai receber os Jogos Olímpicos de 2028 (14 a 30 de julho), ainda durante o mandato de Donald Trump, que expirará a 20 de janeiro de 2029. Em 1984 (presidência de Ronald Reagan), nos Jogos de boa memória para Carlos Lopes, também realizados naquela cidade californiana, o bloco de leste decidiu boicotá-los, em retaliação ao boicote aos Jogos de Moscovo/80, decidido pela administração Carter por causa da intervenção soviética no Afeganistão, que arrastou a maior parte dos atletas de outros 65 países. Provavelmente é demais, pelo estado das coisas, querer adivinhar como estará o Mundo em 2028 – até porque ainda vão passar muitas luas sobre a Casa Branca e os desígnios de Trump, como se sabe, são desconcertantemente insondáveis -, mas se em relação ao futebol haverá a tal pedrinha no sapato, que não impede de andar, mas incomoda, na questão olímpica devemos ficar, pelo menos, com a pulga atrás da orelha…
Façamos votos para que a vocação do Desporto para a paz, que vem do tempo das tréguas olímpicas na Grécia Antiga, possa contribuir para alguma distensão num Mundo em que, de repente, o que era dado por adquirido deixou de sê-lo, e o que hoje é verdade amanhã será mentira…"

Resiliência = Benfica


"Muitas vezes, nós não temos bem a noção do que é, realmente, a mística Benfiquista. Cada Benfiquista tem a sua, mas, recentemente, uma situação completamente espontânea veio mostrar-me uma das maneiras de ver a Mística do Sport Lisboa e Benfica mais em sintonia com os valores fundadores do nosso clube.
Ia a caminho de casa, depois de um dia de trabalho, e encontrei-me com Cosme da Silva. Segundo ele, ficou o nome Cosme porque o avô, benfiquista, gostava de Cosme Damião e pediu à filha para nomear o neto de Cosme. Benfiquista desde nascença, veio da Régua para Lisboa trabalhar como ladrilheiro. No entanto, a vida colocou-lhe grandes obstáculos pela frente. Um AVC colocou-o incapaz de continuar a trabalhar e, juntando a isso, ficou diabético. Isto tudo levou a que ficasse com mobilidade reduzida e à situação em que me cruzei com ele.
Ele abordou-me a cambalear para o ajudar a comprar algumas coisas para comer pois a reforma não lhe chega para todas as despesas. Fui apanhado de surpresa o pedido honesto dele, mas aceitei. A caminho do supermercado mais próximo, a primeira pergunta que me fez, em jeito de conversa fiada, foi se era benfiquista. Disse que sim e depois procedeu a mostrar-me um porta-chaves antigo, em forma de chuteira com o símbolo do Sport Lisboa e Benfica no meio. Ele procede a falar sobre o porquê de se chamar Cosme, de outras "Benfiquices" que viveu e de que, mesmo com todos estes problemas de saúde, o Benfica dá-lhe forças para continuar.
No meio deste autêntico banho de Benfiquismo que apagou o desânimo que me atentava a alma, comprei-lhe o que ele queria, apertámos a mão e despedimo-nos. No restante caminho para casa, fui a pensar "com os meus botões" acerca do que tinha acabado de acontecer, se valia a pena partilhar esta história e só conseguia chegar a uma conclusão:
O Sr. Cosme da Silva é um exemplo vivo, cada vez mais raro e que merece ser partilhado daquele sentimento a que chamamos de Mística Benfiquista. Aquela mentalidade humilde, honesta, trabalhadora e, acima de tudo, resiliente que Cosme Damião, Manuel Goularde e os restantes fundadores do Sport Lisboa e Benfica incutiram como pedra basilar deste clube vencedor. Uma mentalidade com que centenas de milhares de pessoas, eu incluído, se identificam e defendem como diz a nossa História.
Infelizmente, esta mentalidade tem sido lentamente substituída com o oposto, mas tenho a certeza que, num clube tão grande como o nosso, isto não passará de um soluço na nossa História. Está nas mãos de todos nós para voltarmos a honrar a nossa História e a elevar ainda mais alto a Mística Benfiquista."

CR7, a maior marca da história do desporto mundial


"CR7, a maior marca da história do desporto mundial.
Os atletas também são marcas. Longe vão os dias em que só recebíamos notícias sobre desporto apenas pelos jornalistas. Nos últimos anos, os atletas estão a transformar-se cada vez mais em criadores de conteúdo, normalmente através das redes sociais.
A componente emocional e a longevidade das marcas do desporto colocam-nas num patamar e potencial inigualável onde nenhuma outra indústria consegue chegar perto e permite-lhes alargar o portfólio de bens e serviços criando impérios quase ilimitados. Enquanto que, grande parte das marcas de vários setores de atividade, gasta rios de dinheiro em investimentos para criar reconhecimento e estabelecer ligações emocionais com os consumidores, as marcas com origem no desporto beneficiam da conexão emocional automática e visceral com os adeptos.
Sabemos que o futebol a este nível produz estrelas com visibilidade mundial capazes de gerar receitas comerciais de elevada dimensão. Numa altura em que o futebol de alta competição se transformou num negócio de enorme impacto importa analisar e compreender este fenómeno.
A 5 de Fevereiro de 2025, Cristiano Ronaldo celebra 40 anos de vida. Dificilmente alguém imaginaria que, com esta idade, CR7 estivesse ainda a competir no ativo, a caminho dos 1.000 golos e ainda com hipótese de disputar o próximo Mundial de Futebol.
Em paralelo com a carreira desportiva, Cristiano Ronaldo transformou-se numa marca global que ultrapassou a sua importância nos relvados. Começou por ser a cara de várias marcas mundiais através de patrocínios milionários, mais tarde passou a ser também produtor de conteúdos aproveitando o seu enorme alcance nas redes sociais e, nos últimos anos, revelou-se ainda um investidor astuto em diferentes indústrias.
Cristiano Ronaldo enquanto marca resulta de forma consistente de 4 diferentes papéis na sua vida atual: futebolista, patrocinado, influenciador e investidor. Com os dados disponíveis à data de hoje, a previsão é que o valor da marca CR7 continue a crescer exponencialmente nos próximos anos, resultado da sua atuação em diferentes papéis.
Como atleta, estará prestes a renovar o seu contrato com o Al Nassr por mais um ano e espera-se a sua participação no próximo Mundial a disputar em 2026. Como patrocinado, em paralelo com a carreira desportiva, CR7 irá manter e até aumentar o número de contratos e marcas de diferentes áreas. Como influenciador, aumentará o profissionalismo das suas equipas, a capacidade de gerar conteúdos relevantes e de aumentar o seu alcance e receitas. Como investidor, espera-se um aumento dos investimentos e o atleta demonstrou já publicamente a intenção de se tornar dono de um grande clube desportivo.
Devemos por isso, esta semana, celebrar a incrível carreira de Cristiano Ronaldo, mas também apreciar o notável trabalho feito no desenvolvimento da marca CR7, que tanto beneficiou Portugal.
Parabéns Cristiano!"

Zero: Afunda - S05E35 - Sobrevivemos e analisamos o domingo louco

O jornalismo português chegou a este cúmulo! Morreu de vez... RIP

Boeing 747 !!!

E. Amadora-Benfica, 2-3 - Destaques do Benfica: Pavlidis intratável e Manu a mostrar qualidade


"Ponta de lança grego determinante na vitória das águias este domingo, na 20.ª jornada do campeonato

MELHOR EM CAMPO - Pavlidis (7)
Depois dos três golos ao Barcelona e de outro à Juventus, Pavlidis continua intratável. Frente ao Estrela da Amadora correu muito, pressionou muito, foi, efetivamente, o primeiro defesa da equipa do Benfica. E foi ponta de lança. Protagonizou um duelo muito intenso com Dramé e saiu por cima. Aos 6’ desviou de cabeça a bola para depois Otamendi finalizar o primeiro golo; aos 10’ foi dele o toque que iludiu Dramé no lance do autogolo do Estrela; aos 34’ disparou para golo fantástico, o terceiro da equipa. Aos 50’ não segurou passe arriscado de Trubin no golo de Banza, mas não pode ser réu neste lance. Aos 62’ fez grande passe para Akturkoglu criar perigo e aos 71’ recuperou a bola quando estava rodeado de adversários e só falhou na finalização. O atacante grego fez um jogo muito bom, intenso e com golo.

(5) TRUBINAos 28’ foi traído pelo desvio de Otamendi no golo de Travassos, mas a seguir encaixou bem um remate perigoso de Pinho e somou intervenções seguras. Aos 50’ entregou com risco a Pavlidis e acabou por sofrer o segundo golo.

(5) TOMÁS ARAÚJO - Sentiu dificuldades para lidar com a velocidade de Banza e depois com Fábio Ronaldo, mas controlou bem a maioria dos lances e mostrou qualidade com a bola nos pés.

(5) ANTÓNIO SILVAMuito prático nas intervenções. Alguns passes despropositados e hesitações, mas também cortes importantes, como o que fez a Banza aos 43'.

(6) OTAMENDI Segurança lá atrás e atrevimento no passe e na abordagem aos lances ofensivos de bola parada. Aos 6’ emendou remate de cabeça de Pavlidis e, oportuno, marcou o primeiro golo. Aos 34’ foi inteligente quando ficou parado e deixou a bola para Pavlidis disparar para o segundo golo.

(6) CARRERAS Travassos deu-lhe muito trabalho e também por isso não teve o envolvimento ofensivo do costume, sobretudo na segunda parte. Na primeira passou com muito critério e combinou bem com Akturkoglu e Di María. Aos 42’ fez um grande passe desde a entrada da área da equipa a lançar Di María, que quase recebeu em situação de poder fazer golo.

(7) AURSNES Impressionante a capacidade do médio norueguês para perceber o jogo, aparecendo à direita, à esquerda, a dobrar Tomás Araújo e Manu Silva, permitindo liberdade a Di María. Circulou a bola sem quase nunca a perder; aos 63’ disparou para defesa do guarda-redes e ainda foi ele quem lançou Arthur Cabral no lance em que o ponta de lança brasileiro ganhou penálti.

(7) MANU SILVA Estreou-se a titular e, depois de uns minutos para se habituar ao espaço e à equipa, mostrou o porquê do Benfica o ter contratado. Bem na cobertura, na recuperação da bola e sobretudo no passe, quase sempre com apenas um ou dois toques, sempre para a frente, proporcionando chances de contra-ataque rápido. Foi ele quem recuperou a bola para Pavlidis marcar o terceiro golo e aos 80’ tentou a sorte, de cabeça, mas o remate saiu à figura do guarda-redes.

(5) KOKÇU - Solidário na pressão e recuperação da bola e qualidade na marcação dos cantos, resultando de um desses lances o segundo golo dos encarnados. Pouca capacidade para fazer a diferença no ataque, parecendo desgastado e sem ideias, até com alguns passes comprometedores.

(6) DI MARÍA - Não se fixou na direita e gozou de muita liberdade no ataque encarnado. Aos 10’ marcou um livre lateral que resultou no autogolo de Dramé e depois atravessou fase prolongada de pormenores, mas sem consistência. Foi quando se fixou à direita que voltou a ser mais perigoso, com grande cruzamento para Pavlidis (59’), belo entendimento com Aursnes (63’) e remates aos 64’ e 65’. Saiu lesionado pouco depois, aos 67’.

(6) AKTURKOGLUAos 5’ rematou com perigo à entrada da área e o extremo turco andou sempre próximo do golo, mas nem sempre tomou as melhores decisões ou definiu com qualidade. Aos 17’ desperdiçou ataque prometedor, mas aos 23’ ganhou em velocidade e ofereceu boa chance a Pavlidis; aos 47’ foi inteligente, conseguiu aproveitar um mau atraso de Ferro e fez um chapéu ao guarda-redes que, porém, raspou na trave. Aos 62’, dentro da área, faltou-lhe drible para concluir boa jogada. Foi intenso e nunca se escondeu. Passou para extremo direito quando saiu Di María.

(4) SCHJELDERUPApontou livre de qualidade aos 80’, mas não teve boa entrada no jogo e nunca se conseguiu envolver nele da forma correta.

(6) LEANDRO BARREIRO Trouxe músculo ao meio-campo, nos duelos, e capacidade de aceleração para colocar a bola perto da área do Estrela. Aos 84’ recuperou a bola e iniciou ataque que terminou com Arthur Cabral a ganhar um penálti.

(5) AMDOUNISem bola no ataque, soube recuar para a procurar e sobretudo para ajudar a defender.

(4) ARTHUR CABRAL Poderia ter matado o jogo, mas falhou penálti. Aos 85’ fez remate de calcanhar, mas voltou a não enganar o guarda-redes."

E. Amadora-Benfica, 2-3: Não é fácil complicar tanto como este Benfica é capaz


"Como se não tivessem aprendido nada na Vila das Aves ou em Rio Maior, os encarnados puseram-se a jeito de deixar pontos na Reboleira, onde complicaram o jogo tanto quanto puderam...

O Benfica está a transformar-se num caso de estudo, ao adotar o lema «É fácil? Então não é para nós.» Vinda de uma exibição convincente e de um triunfo prestigiante por 0-2 em Turim, frente à Vecchia Signora, a equipa de Bruno Lage começou por apresentar-se bem na Reboleira (como tinha feito nos primeiros 25 minutos contra o Casa Pia) e aos 10 minutos não só ganhava por 0-2 como também mandava no jogo, perante a desorientação dos anfitriões.
Com Di María (que sairia com uma lesão muscular aos 68 minutos) a jogar taticamente como o Messi dos dias de hoje, ou seja, com liberdade para andar por onde muito bem lhe apetecesse, tentando criar superioridade numérica no último terço do campo, e livremente espalhar a magia que tem no pé esquerdo, o que obrigava Aursnes a uma atenção redobrada à missão defensiva no lado direito, onde, diga-se Tomás Araújo não justificou que Bah ficasse no banco, valeu Manu Silva – um equilibrador de setores com excelente estreia a titular – a combinar com um Kokçu, que jogou de mais a menos.
O Benfica rapidamente chegou ao 0-2 e em vez de ir à procura de fazer ‘mais sangue’ no adversário, acomodou-se, deixou de ser intenso, mostrou-se relapso em muitas saídas de bola (já iremos a esse departamento), e permitiu à equipa da Reboleira não só que evitasse o KO iminente, como ainda se reorganizasse tática e mentalmente.
O Estrela, que se apresentou em 3x4x3 e assim se manteve durante quase toda a partida (apenas nos minutos finais o gigante Dramé foi para ponta-de-lança à procura do jogo aéreo), começou a sentir-se menos desconfortável, Amin e Keliano passaram a ter mais bola, enquanto que Bucca os ajudava em zonas interiores e Rodrigo Pinho mostrava que mantém atributos técnicos diferenciados no pé esquerdo.
Pensava o Benfica que tinha o jogo controlado quando Travassos, produto de raiz de Alcochete, emprestado pelo Sporting, aos 28 minutos, aproveitou um deficiente trabalho de marcação de Akturkoglou e aplicou uma meia-distância que, depois de a bola desviar em Otamendi, bateu Trubin.
O Benfica decidiu então regressar ao jogo e seis minutos depois Pavlidis, com um remate indefensável à entrada da área (depois de trabalho inteligente de Otamendi que, deslocado, se alheou ostensivamente da jogada), fez o 1-3 e só não foi para intervalo com 1-4 porque Akturkoglou falhou um ‘chapéu’ fácil, após oferta de Ferro.

MÁ SEGUNDA PARTE
Dificilmente a metade complementar podia ter começado pior para o Benfica, que pagou com língua de palmo um dos maiores defeitos do seu futebol: a equipa é francamente medíocre nas saídas de bola a partir do guarda-redes, que demasiadas vezes redundam em lances de perigo do adversário.
Desta vez, um passe frontal de Trubin apanhou Dramé a ganhar o lance a Pavlidis, e Banza a aproveitar para reduzir para 2-3. O nervoso miudinho regressou às hostes da Luz, os fantasmas do passado recente acordaram, e enquanto Kokçu e Akturkoglou se iam apagando, Di María dava sinais de pouca frescura e até Aursnes acertava pelo diapasão de Tomás Araújo e António Silva nos passes falhados, Bruno Lage demorou uma eternidade a mexer na equipa, ao contrário de José Faria que, com menos munição no banco, foi refrescando o onze à procura de fazer história.
Ia valendo ao Benfica o acerto de Manu e a fiabilidade de Otamendi, o que não era garantia suficiente para quem queria sair da Reboleira com os três pontos. Só aos 68 minutos, quando entraram Schjelderup e sobretudo Leandro Barreiro (intenso, afoito e atrevido, a apontar o caminho aos companheiros), o Benfica recuperou o controlo das operações. Onze minutos depois, foi a vez de Amdouni e Arthur Cabral entrarem em campo, numa altura em que o jogo já se estava a partir.
E foi Arthur Cabral, que inventou o lance que Dramé cortou com a mão, aos 85 minutos, que valeu castigo máximo para os encarnados, que o próprio avançado brasileiro se encarregou de falhar, rematando denunciado para defesa de Gudzulic.
O Benfica, que pensou que ia finalmente sossegar, continuou de coração nas mãos, sujeito aos ditames da sorte, no futebol direto escolhido pelo Estrela para tentar chegar ao empate. E aquilo que tinha condições para ser um jogo fácil, acabou como uma dor de cabeça, e um suspiro de alívio final, para os adeptos encarnados. Eriksson dizia muitas vezes aos seus jogadores que não havia jogos fáceis, havia, isso sim, jogos que se tornavam fáceis.
Mas tornar jogos fáceis não consta, pelos vistos do ADN desta equipa do Benfica."

Salvou-se A Goleada De 3 Pontos Para A Semana Há Mais!

"Estrela da Amadora 2 - 3 Benfica


"Na Reboleira, para apoiar o Glorioso e sair daqui com os três pontos. Para desgraça já me bastou ver da bancada as derrotas em Famalicão e Rio Maior, e o empate, com sabor a derrota, na Vila das Aves.
Com a Liga a assobiar para o lado, a época passada foi um "cu de boi" para conseguir entrar no estádio José Gomes. De modo que hoje entrei aqui para dentro com uma hora de antecedência.
João Pinheiro (no relvado) e Tiago "Moedas" Martins (no VAR). Razões de queixa de erros destes senhores temos de sobra. Deseja-se que a noite hoje lhes corra bem, muito bem, sem erros que tenham influência no resultado.

VAMOS AO JOGO!
(em direto do briol da bancada, que é muito)
00 Bruno Lage a chamar ao jogo Manu - estou super curioso para ver este reforço de inverno a tempo inteiro. Schjelderup poupado novamente...
06 até daqui se viu que a bola entrou! É preciso VAR? Fiscal de linha e o João Pinheiro a dormir? Nossa senhora!
10 PA-VLI-DIS! Belo livre-centro do Di María! Dois-zero aos 10 minutos, bom começo para ajudar a suportar o gelo que está nas bancadas.
12 guarda-redes do Estrela no chão. Time out para o treinador dar umas orientações. Estão lá os dez a ouvi-lo. Está a pegar moda no futebol português?
15 Manu já levou duas pantufadas. E toma já mais outra. Estes gajos estão a entrar com tudo. Jogam pouco futebol, mas nas bolas divididas, ui, ui...
28 olhem lá o Benfica a deixá-los entrar num jogo que estava todo controlado... golo pro Estrela... completamente desnecessário.
34 PA-VLI-DIIIIIIIIS!!! Granda broa! Soltou o ketchup de vez? Bela paragem do Otamendi, que estava em fora de jogo.
40 o jogo caiu muito de ritmo, mas vá que estamos com dois de avanço.
45+1 ainda bem que o Aktürkoglu com a ajuda da barra falhou esta oferta do Ferro, se não já sabem o que se ia dizer disto nos próximos dias, não sabem? Eu sei.
45+2 não é melhor tirar o Manu que já tem amarelo? E não é de meter o Schjelderup? 
46 juro que estou na central, bem cá em cima, e adorava conseguir ver o relvado todo. A culpa não é da malta, é o estádio que é um abrolho de visibilidade. 46 mais uma bola dividida, mais um nosso no relvado. E o Otamendi não é de fitas.
49 não aprendemos nada com o Barcelona, Trubin? Mais uma oferta para eles entrarem no jogo? Do meio para o meio, bola tensa com eles de frente para o jogo? Três-dois, pkp.
56 só eu é que acho que o Aktürkoglu está em dia não?
67 este jogo passa a vida parado. Liga tuga no seu melhor. Assim nem eles lá dentro aquecem.
75 estou curioso para ver o tempo útil desta porcaria de jogo, então segunda parte isto não tem descrição
85 penalti para descansarmos um pouco. Mas o Arthur Cabral quer prolongar a emoção disto mais um pouco, até ao fim. 88 espero que dêem o MVP do jogo ao Aursnes.
90+6 mais uma boa entradas no jogo, mais uma segunda parte para esquecer. Até sábado!"

As bolas paradas começaram a resolver um problema que o Benfica deixou em aberto até ao fim


"As águias foram à Amadora derrotar o Estrela por 3-2, mantendo-se a seis pontos do líder Sporting. Três golos após cantos e livres deram o triunfo contra um adversário que nunca desistiu

O grande símbolo das dificuldades do Estrela no começo do jogo contra o Benfica expressou-se através de um guarda-redes que se sentou e de uma equipa que se juntou em torno do seu treinador. Aos 12' da partida, com os visitantes triunfando comodamente por 2-0, era evidente que algo falhara na abordagem inicial do conjunto da Amadora, como se fosse um grupo de amigos que se enganara no local marcado para o desafio.
Para estancar a hemorragia, José Faria terá pensado em Paulo Jorge Pereira, o selecionador de andebol, e improvisou um tempo de desconto. Marko Gudzulic, o dono da baliza da casa, caiu no chão e logo toda a equipa foi ter com o seu treinador, talvez para tentar saber qual o local certo para o qual estava marcado o jogo.
Quem visse aquela cena, quem notasse os problemas do Estrela no arranque e o conforto do Benfica, nunca imaginaria no que é que se tornaria este embate. O que começou por ser um cenário de conforto para as águias transformou-se numa noite incómoda, difícil, disputada até ao sétimo minuto de descontos do segundo tempo, um problema que só se resolveu quando tudo terminou.
A vitória, por 3-2, permite manter o Sporting a seis pontos, torcendo por um tropeço do líder no clássico da próxima sexta-feira no Dragão. O que se abriu através das bolas paradas não foi fechado com a mesma pressa mostrada nos primeiros 10', muito por culpa da fragilidade defensiva que paira sob a equipa de Lage. São já 10 golos sofridos nos derradeiros quatro compromissos.
Mas, antes dos golos encaixados, vieram os marcados. Aos 6', de um canto da esquerda, surgiu o 1-0, através de Otamendi, num remate que teve de passar no escrutínio do VAR para saber se entrara ao não, já que a I Liga continua a não ter sistema eletrónico na linha de golo. Aos 10', um livre lateral de Di María, daqueles que vão com açúcar, doces, encontrou Pavlidis, que viu o seu desviado ser desviado por Dramé. 2-0 e o Estrela em sofrimento.
O arranque relâmpago, com dois golos nos primeiros 10 minutos, gerou um clima de contraste nos minutos que se seguiram. Como se fosse preciso o encontro ter uma pausa para respirar, o duelo pausou, diminuiu o ritmo, até a Reboleira ficou mais silenciosa, tudo em suspenso. Contagiado por isto, o Benfica adormeceu e o Estrela aproveitou. O problema começava a ser reaberto, mantendo-se em suspenso até ao final.
Aos 28’, Travassos, nome de craque, fletiu da direita para o meio. O remate, feito de pé esquerdo por parte de um destro que tem facilidade com ambas as pernas, foi desviado por Otamendi, traindo Trubin — que teve o primeiro momento infeliz numa noite pouco acertada — e recolando os da casa na discussão do marcador. Entusiasmado, o Estrela ameaçou o 2-2 num remate do ex-Benfica Rodrigo Pinho que foi parado pelo guardião ucraniano das águias.
Ainda assim, durou pouco o 2-1, quase tão pouco com o 1-0 nestes minutos de escassa esperança média de vida dos marcadores. Os tricolores estavam frágeis na defesa das bolas paradas e, na sequência de mais uma, Manu Silva tocou na direção do espaço vazio. O médio ex-Vitória, em estreia a titular, fez notar o seu conforto no passe e receção, impondo, ainda, os seus centímetros no jogo aéreo.
Naquela zona, perto da área, Otamendi estava em posição adiantada, mas o campeão do mundo afastou-se do lance, dando a vez para Pavlidis, que rematou cheio de fé, parecendo armar a perna como nos desenhos animados, como se estivesse a preparar-se para disparar com um arco. Foi apenas o quinto golo do grego na I Liga, ainda que se confirme o bom momento do ex-AZ Alkmaar, que marcou cinco vezes nos derradeiros quatro encontros.
A Reboleira é um estádio singular na I Liga, um pequeno campo de bairro que consegue gerar ambiente de proximidade, um campo onde se costuma viver o jogo com bastante energia. Ainda assim, neste Estrela, ver Ferro é ver uma presença triste, a constante recordação do que parecia destinado a ser e do que, na verdade, é, um central com tanta falta de confiança que talvez erre a dizer o próprio nome. Em cima do intervalo, um erro de Ferro quase levou ao 4-1, mas Aktürkoğlu acertou na barra.
Seguindo a tendência de resultados efémeros, o 3-1 só durou entre os 34’ e os 49’. Em novo momento infeliz da sua exibição, Trubin tentou colocar em Pavlidis, mas a reposição levava “V” de volta, cumprindo a máxima que dita que quanto mais rapidamente a bola vai, mais rapidamente ela volta. O ressalto encontrou Chico Banza, que na estreia pelo Estrela contornou o guarda-redes adversário e voltou a dar esperança aos da casa.
Uma certa intranquilidade não mais largou o Benfica, possivelmente de forma natural, tendo em conta as três derrotas nas quatro jornadas anteriores. Ainda assim, e por muito que o Estrela tivesse sempre boas doses de energia e fé para levar para o relvado, não houve uma verdadeira ocasião para o 3-3.
No outro lado, Arthur Cabral, no que pode ter sido o seu derradeiro jogo pelo Benfica, ganhou um penálti. Aos 87', o brasileiro poderia ter dado a tranquilidade aos visitantes, mas Gudzulic defendeu.
Com a margem mínima no marcador, Lage passou os descontos em alvoroço, gritando, gesticulando, quem sabe tentando comunicar por áudios, para ter a certeza que a mensagem chegava mesmo. Sem grande inspiração da parte dos da casa, o Benfica lá resolveu o problema quando o problema acabou. Mantém-se tudo igual entre os rivais da Segunda Circular."

Terceiro Anel: Estrela...

Visão: Estrela...

BI: Estrela...

5 minutos: Estrela...