Últimas indefectivações

sábado, 2 de dezembro de 2023

Contas ou vitórias?


"Com base na assembleia geral (AG) das contas 2022-23 e se fossem a votos hoje, parece que o homem que refundou o clube em 1982 e dele fez um sistema totalitário, ganharia com mais de metade dos votos a Villas-Boas. A figura e crédito do ex-treinador ainda não causou impacto suficiente conforme tenta atestar tanta comunicação a seu favor.
Villas-Boas (ainda) não percebeu (mas vai a tempo) como funciona a mente dos seus consócios. O seu discurso está parcialmente correto pois releva a duplicação do passivo, poder ter que hipotecar direitos comerciais a terceiros futuramente e a ausência de modelo de negócio economicamente viável que assegure sustentabilidade financeira.
Duvido, porém, que a maioria dos seus consócios (que não seja acionista da SAD) só queiram ouvir desgraças sobre contas a negativo e passivo. Más notícias que só adiarão vitórias.
A outra metade do discurso em falta ao ex-treinador incide sobre ter que assegurar, num tom carismático (que ainda não se lhe reconheceu enquanto potencial candidato), que as conquistas não poderão consistir numa luz ao fundo do túnel após ter que percorrer o caminho tortuoso cuja existência já deu a entender.
O sócio não se foca nisso, nem se lhe exige tempo para arrumar a casa para depois ganhar. A fórmula de sucesso no futebol é ganhar ao mesmo tempo que se prova estar a sanear problemas extra causados por figuras do passado. Adicione transparência (inexistente em Portugal) e o resultado é bombástico.
Resultados financeiros positivos, captação de sponsors, parcerias frutuosas, enfim, o dinheiro (receita) dever-se-á ao sucesso desportivo. É mais rápido trabalhar sobre o passivo enquanto se ganha. Junte-se uma liderança profissional mas servidora dos sócios e não haverá rival que consiga acompanhar. Aos sócios (clube) promete-se vitórias e prova-se com capacidade de trabalho.
Aos acionistas, parceiros e sponsors promete-se o mesmo mas com lucro financeiro final. Foi isto que o atual presidente em funções ensinou ao seu futuro oponente com o seu discurso na última AG. Palavras como «temos de estar à volta do clube, à volta do sucesso (...), juntos à nossa equipa de futebol «marcam a diferença tal como vamos vencer»..."

Recordar...


"Não esquecer que Pedro Henriques foi avençado do Sporting na era de Bruno de Carvalho. As afirmações execráveis sobre Roger Schmidt apenas corroboram a tese de que existe, efetivamente, uma campanha em curso contra o treinador alemão e o Benfica. Não conseguirão derrubar-nos."

5 minutos: Diário...

BI: Jonas Kallman...

A Verdade do Tadeia - Flash - Sporting...

A Verdade do Tadeia #2024/84 - Substituições e ideias fixas

Águia: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Aquecimento, excerto...

O Futebol é Momento, excerto...

RTP, excerto...

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Qualificados...


Kairat 2 - 3 Benfica

Recordo que na pré-época, perdemos, por goleada, contra este Kairat Almaty, em Portimão! Depois do sorteio (mais uma vez, com a 'fava'!), fiquei apreensivo... Depois de ter conhecimento da ausência do Chishkala, ainda fiquei mais preocupado (mesmo com a época abaixo do normal do Russo...) Depois da vitória curta de ontem, com o golo da vitória a chegar a 8' segundos do fim, fiquei mesmo muito preocupado! Mas hoje, tudo correu bem...!!!

Ganhámos o jogo na defesa! Marcámos cedo, aproveitámos bem os erros do Higuita, e tivemos quase sempre uma vantagem de 2 golos... Acabámos por sofrer 2 golos, sempre com 'distrações' do Arthur, mas no início da 2.ª parte, podiamos ter cavado uma vantagem maior, e assim acabámos a sofrer...

Com o empate na outra partida, garantimos a qualificação para a Final Four da Champions do Futsal, mais uma... que tenha um final distinto, em relação às últimas!

Muito perto da 'surpresa'!!!

Benfica 1 - 3 Piacenza
21-25, 23-25, 25-22, 23-25

Pode parecer estranho, mas fizemos um grande jogo! Jogámos contra uma das melhores equipas do Mundo, repleta de super-estrelas! Ainda por cima sem o nosso Oposto titular...
E com um bocadinho mais de 'sorte' até podíamos ter retirado pontos desta partida... Acabámos por fazer alguns erros não forçados, na reta final dos Set's, numa altura onde os 'Italianos', não perdoaram...!!!

Só jogando jogos com este nível de exigência a equipa pode melhorar...

3 pontos...

Benfica 3 - 2 Calafell

Vitória, em mais um jogo abaixo do nosso potencial, mas onde conseguimos salvar os 3 pontos! Com o recém regressado Álvarez a ser decisivo! Mesmo assim, com um nível de eficácia, 'normal' teríamos tido uma vitória tranquila!

O Robby faz muita falta, será essencial o regresso do francês o mais cedo possível...

Se no Campeonato, a importância do lugar na classificação da época regular é 'relativa', aqui na Champions, num grupo complicado, todos os pontos contam...

Zero: Mister - S02E40 - 85% campeão, 100% filme de terror

Hat-trick...

A saga...

Empate injusto


"O empate entre Benfica e Inter, a três golos, foi uma montanha-russa de emoções e penaliza a boa exibição benfiquista num jogo inquinado por uma arbitragem infeliz e prejudicial aos encarnados. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Resultado aquém da exibição
Para Roger Schmidt, "foi um jogo grande, muito interessante, infelizmente com um empate no final". "Os jogadores mostraram uma atitude muito boa e procuraram sempre a vitória. Até mesmo com 10", refere.
Relativamente à péssima arbitragem, confessa-se incrédulo: "É inacreditável que isto seja possível na Liga dos Campeões. Foi um desastre. Os meus jogadores mereciam algo melhor do que o que receberam hoje."
Sobre a continuidade nas competições europeias (as águias precisam de vencer por dois golos em Salzburgo), o treinador do Benfica é pragmático: "Claro que é difícil, mas é a nossa tarefa. É muito difícil jogar lá sem adeptos, mas não nos vamos queixar. Temos uma situação clara. Temos de estar prontos para este jogo e vamos dar o nosso melhor para chegar à Liga Europa."

2. Mereciam mais
João Mário, autor dos três golos benfiquistas, confessa-se "desapontado e frustrado" e justifica: "Por aquilo que foi o jogo, por algumas decisões sobre as quais não nos compete falar..."
Tengstedt, que fez duas assistências, salienta a diferença entre cada metade do jogo: "Marcarmos três golos na primeira parte foi um grande trabalho nosso. O futebol tem altos e baixos, tentámos fazer o nosso melhor na segunda parte, mas não foi suficiente."
E Florentino destaca a atitude da equipa: "Demos o máximo em campo. Mesmo com menos um jogador no final, conseguimos criar oportunidades e criar pressão neles. Isso só demonstra a personalidade que tivemos."

3. Ronda de Elite
Na fase de acesso à final four da UEFA Futsal Champions League, o Benfica venceu a primeira partida, por 4-3, frente ao Dobovec.
Mário Silva elogia a equipa: "Mostrou sempre coragem, quis ir à procura de mais um golo, de ganhar. Acabámos por fazer muito mais coisas bem do que menos bem e isso dá-nos esse alento emocional para o que aí vem."
A partida seguinte é com o Kairat, hoje, às 16h00.

4. Caiu para os gregos
O Benfica perdeu por 76-74 com o PAOK na deslocação a Salonica em jogo da fase de grupos da Basketball Champions League.
Norberto Alves realça o valor do adversário e lembra que está tudo em aberto nas contas do grupo: "Jogámos contra uma equipa boa, de uma liga muito forte. Como a equipa mostrou hoje, vamos dar tudo para vencer os próximos jogos e avançar."

5. Encontro europeu de hóquei em patins
A estreia na Champions 2023/24 é hoje, na Luz, às 18h30, frente ao CP Calafell. De acordo com Nuno Resende, o objetivo imediato é "chegar à final four num grupo motivante" pelo facto de ser "extremamente difícil".

6. Enorme desafio no voleibol
O Benfica recebe o Piacenza na Luz, às 20h30, e Marcel Matz salienta a dificuldade que representa defrontar este adversário: "Vai exigir muita capacidade técnica, física e mental dos jogadores. Será um grande jogo para quem vai assistir. Vamos ter de lutar e batalhar, a tentar vencer, para que a noite seja, realmente, incrível.""

Águia ferida


"Para os adeptos, o pior mesmo será a sensação de insegurança que a equipa lhes transmite

Noite absolutamente avassaladora para o Benfica a de ontem, no quinto jogo europeu da época, tão avassaladora quanto frustrante. O mal menor é o terem os encarnados de aceitar que fosse como fosse precisariam sempre de vencer o Salzburg, na última jornada, para conseguir lugar na carruagem da Liga Europa.
Com uma diferença que não é, apesar de tudo, assim tão pequena : se a águia tivesse batido o Inter (como se impunha depois de chegar a 3-0) bastaria vencer na Áustria; assim, tem de vencer… mas, no mínimo, por dois golos de diferença.
Compreende-se que para a equipa a maior frustração tenha sido ver escapar-se-lhe uma vitória que parecia altamente provável após os três golos, quase de rajada, de um João Mário que tem andado tão longe do rendimento da última época. Para os adeptos, acredita-se que a maior frustração tenha voltado a ser o pouco futebol que de um modo geral a equipa apresentou nos quase cem minutos que o jogo acabou por durar.
Não se sabe se Roger Schmidt já terá dado genuinamente conta do insuficiente futebol que a equipa tem vindo a jogar. Talvez pior do que desperdiçar uma vantagem de três golos num jogo europeu em casa seja a visível incapacidade da águia voar com fulgor e boas exibições.
Pelo que voltou a ver-se ontem na Luz, o problema maior dos jogadores parece ser, sobretudo, mental ou emocional, e nesse sentido já pode questionar-se se Roger Schmidt terá realmente capacidade para travar a espiral de erros acumulados que levam o Benfica a mostrar-se tão frágil, mesmo quando, sem criar verdadeiro ascendente que o justificasse, se vê, como se viu, na noite de ontem, com três golos de vantagem com pouco mais de meia hora de jogo.
Para os adeptos encarnados, porém, creio que o pior será mesmo a sensação de insegurança que a equipa transmite. O jogo da águia é tão pouco fluido, a quantidade de más decisões dos jogadores chega a ser tão impressionante, a equipa é tão inconstante defensiva e ofensivamente que, na verdade, por cada momento de bom futebol que produz logo lhe acrescenta um deserto de ideias, inúmeros maus passes, perdas de bola ou absoluta falta de profundidade atacante.
Acredita-se que o mais difícil, numa equipa de alta competição, seja resolver os problemas de estado anímico e psicológico dos jogadores. No caso do Benfica, mesmo quando o cenário de um jogo, como o de ontem, parece ter tudo para correr bem (nem adianta lamentar eventuais erros de arbitragem), a verdade é que acaba a realidade por mostrar como o momento da equipa não inspira confiança suficiente (nem aos jogadores, muito menos aos adeptos) para poder prometer outro futebol.
Nos tempos mais próximos, não se vê como poderá este Benfica em versão 2.0 de Roger Schmidt deixar de estar numa encruzilhada; balança, parece claro, entre os bons resultados que vai obtendo nas competições nacionais e a noção (que todos, seguramente, devem ter) de estar longe de jogar o que se esperava, se exigia e se prometia.
É evidente que Roger Schmidt não pode ter perdido todas as qualidades que o levaram a conduzir a águia ao título nacional e aos quartos de final da última Liga dos Campeões. Mas talvez nunca como hoje Roger Schmidt se tenha visto perante desafio tão difícil e, ao mesmo tempo, tão exigente. O Benfica parece não ter apenas um problema tático, ou apenas um problema de ligação ou de adaptação de novos jogadores. O problema começa a parecer mais profundo, disfarçado, aqui ali, é preciso dizê-lo, por importantes vitórias nas competições internas.
No futebol, bem sabemos como nem sempre as melhores qualidades de um treinador são suficientes para resolver os problemas de uma equipa, sobretudo, como parece, em grande parte, ser o caso, se um dos problemas já está na raiz emocional dos jogadores. Schmidt precisa de encontrar uma solução. Ou, mais tarde ou mais cedo, arrisca o lugar!"

João Bonzinho, in A Bola

O Benfica Somos Nós - S03E23 - Inter...

5 minutos: Diário...

Esteves: Inter...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #20 - Vitoria na Taça, Naufragio na Champions e futuro incerto

Futebol no Mundo #290 - Manchester United por um fio e drama no grupo da morte

Terceiro Anel: Diário...

Execrável!


"Declarações execráveis de Pedro Henriques contra Roger Schmidt. O ex-árbitro e agora comentador insultou o treinador alemão, afirmando que este sofria de autismo, e concluiu a sua verborreia com insinuações xenófobas ao afirmar que Roger Schmidt não respeita Portugal pois não sabe falar português.
Aguardamos a reação da Associação dos Jornalistas de Desporto, sempre tão céleres em perseguir o Benfica."

HÁ LIMITES PARA TUDO...


"O ex-árbitro Pedro Henriques a fazer este tipo de declarações, num claro ataque a Roger Schimdt:
"Roger Schmidt revela algum autismo. Ao menos que faça uma coisa, aprenda a falar português que já estou farto de ter alguém que não respeita o meu país e a minha língua."
Esperemos que haja uma forte reação do visado, em conformidade com a situação.
XENOFOBIA NÃO!!
E a RTP!? Que irá fazer em relação ao seu assalariado? Lembrar que este canal é financiado por dinheiro públicos, pagos com os impostos de todos."

4 jogos, 4 roubos!

Roubalheira...

A Verdade do Tadeia - Flash - Braga...

A Verdade do Tadeia - Flash - Benfica...

A Verdade do Tadeia #2024/83 - Noite de Champions, bolas paradas e estofo

Quezada: Inter...

Águia: Inter...

Bigodes: Inter...

BI: Inter...

SL Benfica 3-3 FC Inter de Milão: Do Céu ao Inferno em minutos


"Depois da vitória milagrosa frente ao Sporting CP e consequente liderança na Primeira Liga, o SL Benfica tinha casa alugada no céu. Aproveitaram a paragem de seleções e ultrapassaram o seguinte obstáculo: FC Famalicão na Taça de Portugal. O momento camuflava a desorganização e os problemas, aos quais se é impossível de fugir. A questão é que vinha agora o seu maior pesadelo nesta temporada: a Champions League. E o adversário não era qualquer um.
Contudo, o Inter Milão, mesmo a precisar de um bom resultado, preferiu subestimar e entrou com um 11 inicial em alta rotação. Já o SL Benfica, que acreditava habitar nos céus, voava cada vez mais alto. Com uma pressão alta e uma boa reação à perda, anularam ofensivamente o Inter Milão, controlaram o meio-campo e jogaram à bola, como nunca nesta Champions League. João Mário e Casper Tengstedt transcenderam-se. Os adeptos sorriam e desejavam continuidade. O que parecia um sonho era, na verdade, um dos maiores pesadelos disfarçados. E o que separou? O intervalo.
O Inter Milão fez uns ajustes na estratégia e, nos primeiros cinco minutos antes do golo, já tinha criado mais oportunidades de perigo que na primeira parte inteira. O SL Benfica acusava assim pressão e foi condenado pelo fator psicológico, uma imagem muito repetida nesta Champions League. Porém, este cenário pesa muito mais, tendo em conta que tinham feito uma primeira parte quase perfeita e venciam por três golos. É impensável perderam a vantagem dessa forma. Como se não bastasse, António Silva ainda seria expulso. Observámos assim o melhor e o pior Benfica neste jogo. Lá está, a casa no céu era alugada. Continua a haver problemas.
A nível individual, há que destacar ainda João Mário (obviamente) e Casper Tengstedt, que não pode continuar fora do radar. No que toca ao primeiro, emocionou-se com a Lei do Ex e, em meia hora, já tinha feito um hat-trick, atingindo um feito histórico com a camisola do SL Benfica. Mérito pela sua visão, capacidade de aparecer nos espaços à hora certa e claro, eficácia.
Quanto a Tengstedt, o dinamarquês vem a justificar a sua titularidade através das últimas exibições e elevou-se frente ao Inter Milão. Ainda que não seja um matador, é um avançado que faz lembrar Gonçalo Ramos pelo seu trabalho na pressão e, sobretudo, movimentações acertadas na construção ofensiva. Esteve nos três golos e percebe-se a aposta. Mais uma grande exibição."

Da redenção de João Mário ao adormecimento, o caos do Benfica-Inter obriga à perfeição na Áustria


"Numa noite em forma de montanha-russa, as águias começaram a vencer por 3-0, graças a um hat-trick do médio que teve uma passagem traumática pelos italianos. Mas na segunda parte os nerazzurri chegaram ao empate (3-3) e, para seguir para a Liga Europa, o Benfica precisa vencer o RB Salzurgo por dois golos de diferença

Bem-vindos ao Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões 2023/24, onde o impensável acontece. Uma jornada inaugural com dois penáltis e uma expulsão contra nos primeiros 15'? Visto. Sofrer três golos, outro anulado pelo VAR e o adversário falhar um penálti nos 30' iniciais frente à Real Sociedad? Sucedeu.
Começar a ganhar por 3-0 aos vice-campeões da Europa, com três golos de João Mário, que viveu anos muitos difíceis em Milão, antes de desperdiçar essa margem em 27 minutos no segundo tempo, tendo ainda António Silva expulso e o Inter atirado uma bola ao poste aos 90+5'? Claro que sim, este é o Benfica e o grupo D, onde tudo o que de peculiar, estranho, surreal ou inesperado acontece. Jamais os encarnados haviam desperdiçado uma vantagem de três golos atuando em casa.
A noite da Luz foi como uma peça de teatro, dividida em atos, da correção que João Mário fez ao seu passado ao sofrimento final do Benfica, da ideia de que um Inter em poupanças seria o adversário ideal para as águias somarem a primeira vitória na Champions aos minutos finais em que a quinta derrota em cinco encontros esteve próxima.
Contas feitas, o Benfica vai para a última ronda com apenas um ponto. Terminará esta invulgar fase de grupos com uma visita ao RB Salzburgo, com uma missão muito difícil: vencer na Áustria por dois golos de diferença. Só assim seguirá para a Liga Europa e não terminará o percurso internacional em dezembro.
Numa noite em vários atos, uma peça de teatro com cenas bem diferentes, a primeira parte foi a história da redenção de João Mário. Em 2016, o médio chegou a Milão feito campeão europeu, contratação milionária. Passado uns anos de lá saiu vendo a sua aventura italiana como um trauma, altamente criticado pela imprensa, com jornalistas como Fabrizio Biasin a escreverem que o Inter “mandou embora de borla” o português, tal “como se faz com sapatos velhos”.
No reencontro com os nerazzurri, o primeiro tempo foi perfeito para o médio que joga de pantufas. Três golos, uma vitória encaminhada, um ajuste de contas com os problemas do seu passado, uma vingança pessoal com impacto coletivo. Um primeiro ato excelente, antes de as cortinas se fecharem, o intervalo surgir e o que era perfeito se transformar numa chuva de problemas.
 Luigi Simoni, ex-técnico do Inter, descreveu João Mário como um futebolista que jogava "com medo", errando “passes fáceis”. O próprio centrocampista disse que pecou porque, “mentalmente”, não “acreditava no projeto”, tendo de “pagar o preço” pelo que custou o seu passe. O português admitiu mesmo que, após um empréstimo ao West Ham, em 2018, ter voltado a Itália e não ter ficado em Inglaterra foi “o maior erro da carreira”.
Com esses fantasmas na cabeça, JM olhou-os de frente e construiu um primeiro ato de glória. Logo aos 5', António Silva levantou a cabeça, viu Tengstedt e serviu o dinamarquês, que deu para a chegada do colega. O golo começou por ser anulado pelo VAR, mas no segundo semi-ato do futebol moderno o festejo lá foi confirmado.
Volvidos oito minutos, Tengstedt voltou a estar na jogada, numa recuperação a meias com Rafa. O lance prosseguiu, trapalhão, aos repelões, sem princípio nem fim mas destinatário claro. As pernas do homem que, naqueles instantes, estava iluminado. João Mário, 2-0.
Tengstedt está longe de ser o mais fino dos dianteiros. A sua precisão técnica não abunda, não é um finalizador de qualidade, não ganharia concursos estéticos. Mas acrescenta entusiasmo e agressividade, movimentação e algum caos. Voltou a estar no lance do 3-0, servindo João Mário.
O médio que expulsou os traumas do seu passado é o primeiro jogador do Benfica a marcar um hat-trick na Champions League. Tudo eram sorrisos e alegria, alguma tranquilidade depois das quatro derrotas iniciais neste grupo do impensável. O Inter, com Lautaro Martínez, Marcus Thuram, Dimarco, Barella ou Çalhanoglou no banco, parecia anestesiado, quase conformado com a superioridade do adversário.
Mas este é o Benfica e a fase de grupos 2023/24. Se algo de estranho pode acontecer, sucederá.
Nesta relação sempre à beira do abismo com a Liga dos Campeões 2023/24, com a competição que em 2022/23 fez os adeptos sonharem além-fronteiras como há muito não sucedia na elite, basta o mínimo sinal para regressar a instabilidade, qual diabo sempre atrás da porta. Aos 51', os problemas tiveram a forma do desvio de Arnautovic a um primeiro remate de Bisseck.
Aqui já o conto mudara. Da redenção de João Mário para os suores frios que a liga dos milhões causa, por estes dias, ao Benfica. O relato já não era de redenção, era de castigo. Sete minutos depois do 3-1, Frattesi finalizou com classe um cruzamento da esquerda para o 3-2.
Sentindo a oportunidade, Inzaghi colocou artilharia pesada. Entraram Cuadrado, Thuram e Barella e, aos 72', a lei da sucessão de acontecimentos peculiares voltou a entrar em jogo. Penálti de Otamendi sobre Thuram, o quarto assinalado contra o Benfica em cinco encontros nesta competição. Golo de Alexis, 3-3 e, contando os descontos, meia-hora de futebol pela frente.
Como que querendo participar neste peça de teatro caótica, a chuva entrou em jogo, convidada para dar tons épicos à cena. António Silva foi expulso, mais uma contrariedade quando tudo pareciam más notícias para Schmidt. O cúmulo poderia ter chegado aos 95': Barella, o italiano a quem os colegas chamam radiolina por parecer uma telefonia que está sempre a falar em campo, teve uma oportunidade para finalizar, mas o tiro do talentoso médio foi ao poste.
Umas dezenas de minutos antes, estar feliz por ter mantido o 3-3 pareceria próprio de um qualquer delírio para o Benfica. Mas, ali, aquele poste evitou que as águias fossem já eliminadas da Liga dos Campeões. Há, ainda, a possibilidade de uma grande noite em Salzburgo, de trocar o teatro pelas grandes composições musicais em terra de maestros. O impensável desta fase de grupos dá para acreditar em tudo."

SEMPRE, MAS SEMPRE GAMADOS CONTRA O INTER


"Benfica 3 - 3 Inter

Arbitragem vergonhosa, não tenho vontade de comentar mais nada de uma noite em que o João Mário marcou três golos em 45 minutos de um jogo de Champions. Qualquer outra apreciação que eu possa fazer ao jogo - o positivo, que teve, e o negativo do nosso lado, que também teve - só servirá para ajudar a mascarar e branquear o trabalho do gatuno que veio da Letónia e do aVARiado de nacionalidade croata. Não contem comigo para isso.
E É TUDO!
E... EU AMO O BENFICA!!!"

Vinte e Um - Como eu vi - Inter...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #19 - Inter...

5 minutos: Inter...

6, excerto...

BTV: pós-jogo, excerto...

Central, excerto...

RTP, excerto...

Zero: Tema do Dia: O que resultou da AG do FC Porto?

Betano - S02E18 - Conceição entre os melhores, Tengstedt convence e Alvalade tem Xerife

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Vermelhão: Roubo, mais um...

Benfica 3 - 3 Inter/Máfia UEFA/Rosseti


Um jogo que vai ficar para a história, com o Benfica a desperdiçar uma vantagem de 3-0 ao intervalo, permitindo o empate, mas onde a roubalheira foi tão grande, que não me apetece falar sobre futebol!

E sim, o Benfica entrou na 2.ª parte, mais uma vez, meio-adormecido, mas o golo de bola parada do Inter apareceu do 'nada'... e sim, o Benfica no 1.º tempo, também foi bastante eficaz, e muito provavelmente não merecia uma vantagem tão grande!

Agora, o Inter entrou na disputa dos pontos nesta partida, única e exclusivamente, devido aos constantes erros de arbitragens! E nem me venham com a lenga-lenga do árbitro ser Letão! Nos últimos meses jogámos 4 vezes, com o Inter, e fomos roubados, à descarada, em todos os jogos, e nas outras 3 partidas, os árbitros e os VAR's não foram da Letónia, nem de Ligas secundárias!!! Se tivesse sido uma partida, uma má noite, até podia ser acidental, mas 4 jogos consecutivos, não é coincidência...

Quem manda na arbitragem da UEFA é o senhor Rosseti... ainda me recordo do senhor Angel Villar mandar na arbitragem da UEFA, parece uma daquelas situações, onde se metem os ladrões a guardar o ouro!!!

O 2.º golo começa com uma falta não assinalada sobre o Rafa! Pelo meio creio que houve um lançamento lateral, portanto o VAR não podia intervir...; o 3.º golo nasce no atropelamento sobre o Neves, e mesmo o penalty assinalado não existe, porque o Nico toca na bola...; a expulsão do António, é a decisão mais absurda que vi, no futebol, na era do VAR!!!

Já no início da partida, tinha ficado por marcar um livre em zona perigosa, por atropelamento do Tengstedt! Aparentemente havia ordens claras para não assinalar faltas perto da área do Inter, não fosse o Di Maria acertar!

Assim, é impossível! O Benfica não está a jogar bem, a coesão defensiva da equipa está muito longe do ano passado, mas nada disso justifica estas roubalheiras...

Os portugueses na UEFA, muito provavelmente festejaram os golos do Inter; o Benfica tal como faz no Tugão vai ficar calado incompreensivelmente; a comunicação social, vai falar dos erros, mas vai desvalorizar o seu impacto...

Um jogo que devia ficar na história com o hat-trick do João Mário; com as assistências e bom jogo do Tengstedt, com mais um grande jogo do Neves; com o Tino a dominar completamente o jogo, principalmente no 1.º tempo; com o Di Maria a realizar provavelmente o último jogo em casa para a Champions... e no final, a estrela foi um Letão com o apito e o Croata no VAR!

Uma última nota para alguns assobios nos últimos minutos, para os jogadores e o treinador: a derrota, deixaria o Benfica fora da luta pela Liga Europa, com o empate, matematicamente, ainda temos hipóteses, e no final houve claramente ordens para tentar aguentar o empate...

Até ao fim...!!!

Benfica 4 - 3 Dobovec

Marcámos aos 13' segundos, e marcámos o golo da vitória a 8' segundos, do final da partida!!!

Depois da goleada, na Ronda anterior, esperava-se um jogo parecido, o 2-0 ao intervalo sabia a pouco, mas no 2.º tempo, rapidamente o jogo ficou empatado, voltámos a estar em vantagem, mas os Eslovenos empataram novamente (3-3)! E foi preciso esperar pelo último suspiro para chegar à vitória...

Novamente muitos golos falhados, e adversário, com grande eficácia! Rocha novamente a falhar, com o erro a dar golo ao adversário!

O Kairat goleou, mas o mais importante, é vencer os Cazaques (quase todos brasileiros...) amanhã, às 16h... o empate, pode não chegar!

Mais uma inacreditável falha da UEFA, ao permitir a organização duma Ronda desta importância, com o Benfica a ficar sem um dos seus melhores jogadores, por razões administrativas/políticas!
O Kutchy também se lesionou!

Inglório...


PAOK 76 - 74 Benfica
14-22, 25-15, 16-15, 21-22

Mais um excelente jogo, contra uma equipa superior, que tem outro contexto competitivo, mas desta vez, não conseguimos a vitória...

A boa notícia dos últimos jogos, é o regresso do Broussard à boa forma! Em sentido contrário, o Ivan nos últimos jogos 'desapareceu'!!!

Empate...

Benfica 1 - 1 Inter
N. Félix


Mais um resultado que sabe a pouco, mais um jogo onde pecámos na finalização! Mesmo sem fazer um grande jogo, fomos e somos melhores...

Vamos para a última jornada, na Austria, sem a qualificação garantida... o Inter sem ganhar 1 jogo, ainda tem hipóteses de qualificação!

Taça de Portugal


"✅ SL Benfica - SC Braga;
✅ Estoril - FC Porto;
✅ Sporting - Tondela;
Para lá das "bolas quentes" - que já não são novidade para ninguém -, e se não cair nenhuma bancada para os lados do Estoril ou o Sporting jogar ao tom dela, teremos o Benfica na próxima fase.
Sorteio, nesta fase da prova, do SL Benfica nas últimas 3 épocas:
✅ 20/21 - FC Porto;
✅ 21/22 - SC Braga;
✅ 22/23 - SC Braga;
Parece tirado a fotocópia..."

Lutar pela Liga Europa


"O Benfica recebe hoje o Inter, às 20h00, em jogo relativo à 5.ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Ganhar é o objetivo. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Apontar aos três pontos
Roger Schmidt elogia o adversário e lembra que o Benfica tem ainda uma palavra a dizer nas competições europeias: "Temos uma oportunidade de vencer um grande jogo contra o Inter. Para mim, é uma das melhores equipas da Europa neste momento. É uma boa oportunidade para darmos sequência aos últimos dois jogos. Fizemos um bom jogo em casa contra o Sporting e na Taça também estivemos bem. Queremos qualificar-nos para a Liga Europa."

2. Ao serviço do coletivo
Morato reafirma a vontade de prosseguir nas competições da UEFA e mostra-se disponível seja qual for o papel que lhe for confiado: "É um jogo importante e entramos para ganhar. Queremos continuar na Europa. Estou preparado e disposto a jogar onde o míster me quiser colocar. Vou estar sempre à disposição do Benfica."

3. Distinções merecidas
Os treinadores das equipas da Liga Portugal elegeram António Silva e João Neves como melhor defesa e melhor médio do mês de outubro/novembro, respetivamente.

4. Pensamento na vitória
Na UEFA Youth League, o desafio com o Inter (Benfica Campus, 15h00) também é para vencer. Paulo Lopes refere a importância do jogo para o apuramento para as rondas a eliminar: "Vamos fazer de tudo para ganhar para ficarmos mais perto do nosso objetivo."

5. Embate europeu
O Benfica joga na Grécia (17h30), frente ao PAOK, em partida da fase de grupos da Basketball Champions League. Norberto Alves não esconde a ambição de vencer numa deslocação exigente: "Nós estamos aqui para disputar estes jogos e para os ganhar."

6. Ronda de Elite
Começa hoje, às 16h00, no Kosovo, a participação do Benfica na Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League. O primeiro adversário é o Dobovec.

7. Benfica em evidência
As equipas femininas de futebol e futsal, além de várias jogadoras de ambos os plantéis, foram homenageadas na Gala das Campeãs.

8. Despedida da EHF European League
O Benfica foi derrotado pelo HBC Nantes, por 34-38.

9. Agenda desportiva
Quinta-feira há dois jogos europeus na Luz. Às 18h30 com o CP Calafell em hóquei em patins. Às 20h30 com o Piacenza em voleibol.

10. Liderança aos 100 anos
Aproxima-se o centenário de atividade ininterrupta do râguebi benfiquista, com as equipas masculina e feminina, para já, na frente dos respetivos campeonatos.

11. Nova parceria
Benfica e Legacies, uma marca de streetwear, estabeleceram uma parceria de licenciamento da marca."

Uma questão de honra


"Para o Benfica, mais do que o resultado, é agora essencial mostrar o caráter de que é feito

Tem o Benfica tido jogadores com alma suficiente para carregar com a equipa às costas e compensar a irregularidade das exibições, fracas na Europa, apenas razoáveis na maioria dos jogos nacionais. O que lhe tem valido é o espírito, a determinação, a mentalidade e o foco, sobretudo de jogadores como Otamendi, António Silva, João Neves (sobretudo João Neves) e até, mais recentemente, Florentino.
No futebol ao mais alto nível, a vontade e a determinação com que se compete não é, evidentemente, tudo, nem chega para superar a maioria das dificuldades. Mas torna-se essencial sempre que a equipa não consegue jogar bem. Apesar das palavras de Roger Schmidt, considerando, por exemplo, que o Benfica esteve bem frente ao Famalicão (quando, na verdade, esteve bem pior do que quer fazer crer o treinador alemão), está a equipa da Luz a revelar demasiada dificuldade em se ligar e consolidar, e a acusar, mais do que poderia esperar-se, a perda de jogadores como Grimaldo ou Gonçalo Ramos, as forçadas, e prolongadas, ausências por lesão de jogadores como Alexsander Bah, Kokçu ou David Neres, ou, ainda, os problemas de clara inadaptação de Jurásek ou Arthur Cabral. Muito problema, pouca solução. Já quanto a Di María, é mais ou menos o que se previa: tem sido uma fantástica solução, mas às vezes transforma-se num inegável problema. É tão visível que nem precisa de mais explicações.
Com o comboio já em andamento, o Benfica ainda trocou de guarda-redes, com tudo o que isso implica na química e ligação de uma equipa (mesmo tendo ficado, creio, a ganhar), e tem visto o treinador hesitar demasiado na opção para ponta de lança (trocar tanto não dá confiança a ninguém). Com quatro meses de competição, esta segunda águia de Schmidt parece muito mais um projeto ainda do que uma estrutura. Do ponto de vista económico-financeiro e do prestígio, compreende-se em absoluto a mensagem do presidente encarnado. Após o falhanço da Champions, pede Rui Costa que o Benfica tenha a dignidade de lutar pela Liga Europa.
Mas a verdade, julgo, é que do ponto de vista estritamente desportivo, creio que para este Benfica, para o atual estado competitivo da equipa, para a menor qualidade (dada a expectativa criada) do futebol que tem vindo a jogar e para a maior das ambições, que é o bicampeonato, arrisco prever que acabar por continuar na UEFA talvez seja para a águia mais um problema do que uma solução. Deixar a Europa, sublinho, tem a clara desvantagem económica. Afeta o prestígio no momento e afasta os jogadores da montra internacional. Isso é inquestionável.
Mas permite mais fôlego a uma equipa com dificuldade em respirar e dá espaço ao foco mais importante, que é, sem dúvida, para qualquer dos candidatos ao título, o mais importante. Precisa, naturalmente, a equipa da Luz de salvar a honra do seu convento nesta edição da Champions, e volta a ter a oportunidade de melhorar a inexplicável imagem de não ter conseguido, em quatro jogos, qualquer ponto. O maior ou menor espírito com que os jogadores enfrentarão estes últimos dois combates pode, porém, marcar profundamente o resto da temporada, porque sendo o caráter da equipa muito mais importante agora do que o resultado, exigem certamente os adeptos que todos, no Benfica, o compreendam!

PS: Foi, em grande parte, o talento individual de dois portugueses que acabou por travar a legítima aspiração do FC Porto em Barcelona, num jogo que podia, na verdade, ter caído para qualquer dos lados. Caiu para o lado da inspiração de Cancelo e Félix (o que vão agora escrever em Espanha?...). E adiou a qualificação que o FC Porto (tendo de esperar pelo último jogo) tanto merece!"

João Bonzinho, in A Bola

A bolha de Pinto da Costa


"A forma como o presidente do FC Porto desvalorizou as cenas na AG é uma normalização da violência que os próprios adeptos já não aceitam

Os sócios do FC Porto serão chamados a votar, esta quarta-feira, o Relatório e Contas do clube. Aquilo que seria uma Assembleia Geral (AG) sem qualquer história ganhou uma relevância extraordinária face aos acontecimentos da noite de 13 de novembro porque o que está em causa não são os prejuízos superiores a dois milhões de euros (o grande buraco não é ali), mas o escrutínio de toda uma gestão sob a direção de Pinto da Costa (PdC).
Pela primeira vez em quatro décadas, o histórico presidente portista vê-se confrontado com uma opinião pública azul e branca contrária, que a pouco e pouco se vai afastando da narrativa do homem providencial.
A entrevista concedida à SIC teve o mérito de deixar muito transparente a bolha em que o líder dos dragões e o seu séquito parecem viver: ao desvalorizar as cenas de violência física e verbal na AG extraordinária para alterar os estatutos não percebeu o tiro no pé que deu — pelos vistos, uma ida para o hospital é a barreira que define os índices de civismo. Entre as suas palavras, muitos dias depois, e as de alguns adeptos seguidistas que se foram pronunciado em vários fóruns, acusando André Villas-Boas de querer roubar o poder (como se ir a eleições fosse um crime), não vislumbrei grandes diferenças. Surpreendente. Ou talvez não.
Também se viu um Pinto da Costa sem dominar os dossiers nem conseguir dar resposta àquilo que tantos portistas questionam: como pode um clube que fez tantas receitas em vendas ter um buraco tão grande, somando prejuízos atrás de prejuízos e tendo a espada de Dâmocles permanentemente em cima da cabeça (o fair play da UEFA)? Para onde foi, afinal, o dinheiro? Desculpar-se com a inflação e os impostos é francamente redutor e apenas mostra uma de duas coisas: opacidade ou falta de controlo.
Ambas são graves. E nem o anúncio de parcerias para a gestão dos espaços comerciais e do estádio numa lógica de antecipar receitas parece convencer os mais exigentes adeptos (que parecem ser cada vez mais).
Veremos nos próximos tempos até que ponto a divisão que se sente no Dragão (os assobios ouvidos no jogo com o Montalegre quando os Super Dragões começaram a contar o nome de PdC) não se transforma em algo mais que tensão clubística. Numa sociedade cada vez mais polarizada em todos os sentidos e quadrantes, a normalização da violência é um combate que deve ser feito por todos, goste-se ou não de futebol. Imaginar que em pleno século XXI a casa de um protocandidato às eleições do FC Porto (André Villas-Boas) é vandalizada como consequência de uma iniciativa que devia ser aceite com naturalidade democrática leva-nos a questionar: se isto acontece a quem veste as mesmas cores, o que não acontecerá com os outros?"

Zero: 4.ª à grande

Zero: Tema do Dia - Champions agora é a doer: Benfica e Sporting são os maiores candidatos?

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