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sábado, 19 de outubro de 2024

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À justiça que é da Justiça, a Telma o que é de Telma


"A impunidade ou a noção que desta possa prevalecer, não deve imperar, sob pena de o desporto, e em especial o futebol, ser visto comumente pela sociedade como um Estado dentro do Estado de Direito; Telma Monteiro é - em breve dir-se-á, que foi - uma desportista de uma categoria muito acima da que é efetivamente a sua (-57 kg).

Só há verdade e fair-play em qualquer desporto se não persistir a mínima suspeita do contrário. Quando a ilegalidade é passível de implicar ação da justiça criminal, os órgãos que a assistem deverão intervir, acusando e julgando soberanamente. Os da justiça desportiva igualmente.
A impunidade ou a noção que desta possa prevalecer, não deve imperar, sob pena de o desporto, e em especial o futebol, ser visto comumente pela sociedade como um Estado dentro do Estado de Direito. Um Estado pérfido e podre. O desporto não se compadece com a suspeição, muito menos com impunidade. Consolidem-se os processos (judiciais) e julguem-se os acusados, havendo fundamentos.
Do julgamento resultarão culpados e/ou inocentes, e não antes e na praça pública. O veredicto logo se saberá, como prova de bom funcionamento da Justiça. Incluindo a desportiva. E que ambas, as justiças, sejam céleres, porque, se justas, não haverá, nem nunca poderá haver, réstia de dúvida.
Telma Monteiro anunciou fim o fim do seu ciclo olímpico. Entenda-se, não competirá mais por estar em Jogos Olímpicos. Pelas suas palavras, antevê-se, para breve, igualmente, o fim da carreira de judoca, a retirada do profissionalismo de um ícone do desporto português.
Telma Monteiro, antes e depois da medalha de bronze no Rio-2016, que a elevou ao galarim, foi e é um exemplo de robustez, força e de genica, sobredimensionadas num corpo tão compacto (1,59 m de altura). E também de um misto de alegria, plasmada na jovialidade do sorriso fácil, e de compenetração, inabalável, a sua imagem de marca em combate.
Juntou-lhes talento inato e trabalho, muito, indispensáveis aos melhores, mas acima de tudo imprescindíveis a quem vence. Telma deixa um legado no judo português e no desporto nacional difícil de colmatar, ainda que esta modalidade seja atualmente uma das mais prolíferas em talentos e resultados.
Telma Monteiro é - em breve dir-se-á, que foi - uma desportista de uma categoria muito acima da que é efetivamente a sua (-57 kg)."

Começar tarde e sem brilho


"Houve a preocupação de celebrar a 3.ª jornada da Liga Betclic como da primeira se tratasse para atrair e agradar os fãs e quem está disposto a investir na modalidade? Nada! Tudo vai arrancar como se o campeonato decorresse há três semanas.

Em julho, poucos dias depois de se terem realizado os sorteios para a Liga Betclic 2024/25, masculina e feminina, escrevi que ficara surpreendido como é que havendo um clube, o Benfica (mas poderia ser outro), que até havia conquistado ambos os campeonatos na temporada anterior, e o dos homens apenas pela oitava vez na história da modalidade existiu um tricampeão, não se aproveitava a oportunidade para assinalar, na Luz, o arranque da competição com uma celebração conjunta, no mesmo dia ou fim de semana? Afinal, as duas provas estavam marcadas para a mesma data.
Mesmo com a sorte a determinar que, na jornada inaugural, a formação masculina das águias teria de ir à Madeira, porque não trocar a ordem e seria o Galomar a viajar até Lisboa para que, em conjunto, federação e Benfica, organizassem uma cerimónia?
À imagem daquilo que Neemias Queta irá viver terça-feira com os Boston Celtics no TD Garden, e que algumas ligas europeias de sucesso também já adotaram com êxito. A entrega dos anéis de campeão até poderia ser dispensada em Portugal.
Nessa altura, já sabia que o Benfica até ficara satisfeito por ir logo à Madeira. Assim, era menos uma viagem com que teria de se preocupar durante o resto da fase regular.
O verão passou e, bem antes da questão da inscrição dos jogadores extracomunitários se ter tornado num real problema que atrasou o arranque da Liga masculina, confirmou-se que ninguém estava interessado em qualquer comemoração e honras a campeões.
Com alguns campeonatos de outras modalidades já a decorrerem e outras a começarem no mesmo fim de semana, acharam, certamente, que não valia a pena um esforço extra — mas que devia ser comercialmente estratégico — de atrair e agradar a adeptos e patrocinadores. Isto quando se chora, permanentemente, e se bate com a mão no peito devido às suas ausências.
Entretanto, como todos sabem, o início da Liga masculina foi atrasado em duas semanas por a maioria dos clubes, que se uniram como poucas vezes o fazem, não terem conseguido regularizar atempadamente a inscrição de muitos dos seus americanos. Os quais representam mais de metade dos basquetebolistas estrangeiros a jogar na Liga.
Significa isto que, durante duas jornadas, poderiam ter sido mais mas a reunião da passada terça-feira entre clubes e FPB, assim como a alteração do documento com que os primeiros se tinham de comprometer resolveu a questão, o principal basquetebol nacional não existiu. Certamente as outras modalidades coletivas agradeceram.
Adeptos e patrocinadores, da Liga e das equipas, viram as respetivas expectativas adiadas. Houve a preocupação de celebrar a 3.ª jornada da Liga Betclic como da primeira se tratasse para atrair e agradar os fãs e quem está disposto a investir na modalidade? Nada! Tudo vai arrancar como se o campeonato decorresse há três semanas.
A única esperança é que os seis clubes que jogam em casa na 3.ª jornada — FC Porto, Galomar, Ovarense, Imortal, Queluz e Esgueira — de alguma forma tenham preparado algo para assinalar a data e atrair adeptos. No entanto, temo que a maioria se limite a permitir que a bola ao ar aconteça sem festa e cerimónia de honra.
Depois, não se admirem e se venham queixar que não conseguem ter mais público a encher as bancadas e a acompanhar na televisão."

Rabona: Napoli...