Últimas indefectivações

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Toda uma vida contada num décimo de segundo


"«Ninguém se levanta sem primeiro cair». Esta a primeira frase de um livro que ainda não escrevi: 'O menino que queria ser merlim»

Quando aos 16 anos, foi abalroado por um automóvel, Diogo Ribeiro terá visto toda uma vida passar-lhe à frente dos olhos em apenas um décimo de segundo. Com pressentimentos de despedida. Acordou numa ambulância a caminho do hospital. Ficou sem parte do indicador da mão direita; uma fratura no pé e uma deslocação do ombro. Há momentos na vida que são absolutamente definidores.
Uma borracha que apaga tudo o que tínhamos escrito e dado como garantido e um lápis para que possamos escrever tudo outra vez. Momentos em que as convicções são colocadas à prova, em que somos compelidos a rever a lista de prioridades e obrigados a assumir o leme da nossa vida. E tomar decisões que, antes mesmo de definirem o futuro, já nos definiram a nós mesmos. Uma viagem cujo ponto de partida é igual para todos: admitir que um evento trágico é um ponto final. Porque ninguém se levanta sem primeiro cair; ninguém dá a volta por cima sem primeiro ter sido derrubado; ninguém vence sem primeiro perder. E Diogo Ribeiro pensou, a caminho do hospital, que a carreira na natação tinha acabado.

Saramago tem mesmo razão
Quando, na passada segunda-feira, concluiu a final dos 50 metros mariposa, Diogo Ribeiro terá visto toda uma vida passar-lhe à frente dos olhos em apenas um décimo de segundo. Com pressentimentos de futuro. Acordou num pódio com uma medalha de ouro ao peito, uma bandeira hasteada e A Portuguesa a sussurrar-lhe orgulhos. Um décimo de segundo. A diferença para Michael Andrew, o segundo classificado. E quinze centésimos de segundo a diferença para o quarto classificado. No fundo a diferença entre subir ao pódio ou ficar na bancada a aplaudir os medalhados. Quinze centésimos de segundo! De facto, José Saramago tem razão: «É preciso andar muito para se alcançar o que está perto.»
Aposto que Diogo Ribeiro já pediu à mãe que cozinhe massa com grão, carne, ervilhas e cenoura. Tudo misturado, como gosta de dizer. Um dos segredos que revela como estando na origem do sucesso - dormir na própria cama é outro segredo. Talvez por isso nunca quis sair de Portugal, dizendo não a quem lhe acenava com bolsas e condições de exceção. Por isso e por acreditar mesmo que em Portugal tem uma equipa de profissionais multidisciplinares de exceção. Que é possível ser-se o melhor do Mundo Made in Portugal. Bravo, Diogo. Obrigado aos profissionais que o acompanham. E aos dotes culinários da mãe, claro... Quando Diogo Ribeiro venceu a medalha de prata nos Mundiais de Fukuoka, escrevi que a vida do jovem nadador português poderia inspirar um livro infantil a que daria o título de O Menino Que Queria Ser Merlim. O peixe mais rápido do Mundo. A sua história merece ser contada, que bom este livro ter ainda tantas páginas em branco para serem escritas.
Devemos aprender com os outros, se possível sem passar pelos tais momentos definidores que Diogo Ribeiro passou. Há um provérbio arménio que postula que «pagamos caro pela experiência que poderíamos ter obtido de graça com o nosso próximo». Numa versão bem humorada, a experiência é tudo o que obtemos quando não lemos primeiro o livro de instruções… Aproveitemos então a história e experiência de Diogo Ribeiro, que escreveu direito por linhas que chegaram a ser tortas.

Diogo, já leste Kipling?
Quem escreveu direito por… linhas direitas foi o escritor inglês Rudyard Kipling (1865-1936). O poema If, em português Se, continua afixado na parede do meu quarto. Escrito em 1895 - mas só publicado em 1910 - é a mais intensa interpelação à resiliência humana que alguma vez li. Porque o poema é algo longo, deixo apenas uma parte que é também um convite à leitura integral.
(...)
Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos,
tudo, a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
(…)
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!

O que mais me inspira em Diogo Ribeiro não é ter ganho a medalha de ouro dos 50 metros mariposa no Mundial de Doha. O que verdadeiramente me inspira é ele trocar as 24 horas de todos os dias por um décimo de segundo."

O Sporting que baralha Conceição


"A força de uma equipa vê-se precisamente na constância que tem em bater adversários que lhe são inferiores: vê-se no resultado e na forma.

A demonstração europeia dos leões foi mais um sinal da saúde futebolística em que vive a equipa de Rúben Amorim. Os 3-1 na Suíça não foram, meramente, uma vitória, foram uma demonstração de força.
Dir-se-á que o Young Boys tem plantel menor que o Sporting, que a liga helvética é menor que a portuguesa, enfim, que estamos perante dois níveis de qualidade diferentes. Concordo com quem o afirma. Tem toda a razão, pois foi isso mesmo que o Sporting provou!
Quando uma equipa mais forte vence outra, sentenças como a anterior parecem desvalorizar o adversário ou o feito. Pelo contrário, a força de uma equipa vê-se precisamente na constância que tem em bater adversários que lhe são inferiores: vê-se no resultado e na forma.
Esta última merece, também, uma reflexão. Como se pode ler em A BOLA, o Sporting 2023/24 não tem paralelo em termos ofensivos entre as principais ligas. Ou seja, os verdes e brancos não vencem apenas. Aliam resultado a exibição, sem hesitações perante qualquer tipo de adversário. Viktor Gyokeres pode ser o fator diferenciador, que é, mas o número de jogadores com golos, por norma, é sinal de uma equipa com processo e sabe o que faz.
Isso tem sido ainda mais notório nos últimos tempos [e incluo a derrota com o SC Braga na Taça da Liga] e, como é óbvio, leva a comparações.
Escrevi-o antes e repito-o. O Benfica não está tão mal como muitos «pintam», até pela qualidade individual que tem, mas tem sido mais irregular. Lá está, o Sporting mandou no seu jogo europeu, o Benfica nem por isso. O resultado foi «praticamente» o mesmo, mas o momento é muito diferente e a confiança entre relvado e bancada é manifestamente outra em Alvalade. O Benfica tem todas as condições para mudar esta ideia, até porque a indefinição do Famalicão-Sporting o vai deixando onde quer estar.
Por fim, e era aqui que queria chegar, o FC Porto. Sérgio Conceição usou um discurso repetido, mas absolutamente verdadeiro desde que está ao leme dos dragões. O FC Porto não se rende nem que esteja a kms de distância ou a viver um dos períodos mais incertos na história do clube. Conceição tem e sabe jogar essa cartada, mas tudo o que está acima escrito sobre o Sporting que lhe deve andar a baralhar as contas."

Não se esqueçam...


"Boaventura levou para casa uma pena suspensa por 3 anos e 4 meses com a condição de pagar 30 mil euros a uma instituição de cariz social ou desportiva nos próximos 3 anos. Sugiro que pague à Fundação Benfica ou ao Sport Lisboa e Benfica (clube) com base no dano reputacional causado à imagem e marca do seu universo institucional. Trata-se de um valor irrisório para a chafurdice que resultou da conexão entre o seu apelido e a instituição. A investigação do processo deu como resultado final que o insolvente utilizou a seu bel-prazer, indevidamente e sem autorização, o bom nome e emblema da instituição.
Logo, não foi mandatado por ninguém da Benfica SAD, ou melhor, Luís Filipe Vieira não lhe deu instruções para prevaricar, não obstante as «chamadas telefónicas recorrentes» e por se ter desenvolvido «uma relação de proximidade» entre ambos. Tantas escutas telefónicas em cima de Vieira (provavelmente dos mais escutados em Portugal) e de Boaventura sem que se tenha apurado um ato de mandante para mandatário? Se não se prova a existência de ilegalidade, não se pune. Ou é assim tão difícil perceber e defender este princípio básico de direito? Não faz sentido os tribunais punirem por mera convicção e sem prova evidente.
E, contrariamente ao que a SAD portista atiça para a comunicação social pavonear, ficava-lhe bem não publicar que houve favorecimento direto à Benfica SAD. Já cansa termos de relembrar que o empresário António Araújo beneficiou, direta e efetivamente, a SAD portista, tendo ferido gravemente a verdade desportiva num jogo frente ao E. Amadora em 2003/2004. Com medo de morrer, até o árbitro veio confessar mais tarde o encadeamento do ato de corrupção (seu, do empresário e da SAD beneficiária efetiva).
A entidade portista não acredita que Boaventura agiu sozinho. Vale tudo para tentar fazer esquecer exibições medíocres da sua equipa principal e a convulsão associativa das próximas eleições. Posto isto, deve ser dada continuidade ao processo disciplinar do arguido Boaventura e cujo artigo 184.º-B do regulamento disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol prevê uma impossibilidade de registo entre 1 a 2 anos e cumulativamente com multa entre 10 e 20 UC."

O jogo mental que José Mourinho tem perdido


"O melhor treinador português de sempre continua ser perceber onde tem falhado

A ligação emocional que José Mourinho criou com a Roma é assinalável. Seriam poucos giallorossi a imaginar um dos grandes da história do jogo no banco da sua equipa e, com este a levar muito a sério o hino Roma Non Si Discute, Si Ama, valorizaram-no bem mais do que os resultados, satisfazendo-se com uma primeira taça europeia (e uma outra final), que não vale por si só uma tatuagem no braço. Claro que o valor é a complementaridade às outras duas, com outro peso, sobretudo a Liga dos Campeões, porém a sua relevância em nada condiz com o estatuto de alguém como o português.
Os adeptos romanos já tinham idolatrizado antes nomes como Zdenek Zeman e Luciano Spalletti, que não chegaram ao scudetto, feito raro a sul da Pianura Padana, ao lado daqueles que o alcançaram, o caso do húngaro Alfred Schaffer (1942), do sueco Nils Liedholm (1983) e do compatriota Fabio Capello (2001). Os cinco, ao seu estilo, acrescentaram inovações táticas, treinos divergentes e também um calcio champagne. O português tocou sempre na palavra-chave, a paixão, falando diretamente ao coração das bancadas, que, recorde-se, o apoiaram até ao fim, todavia não implementou um estilo empolgante ou chegou aos resultados esperados.
Mourinho compreende como poucos como o sistema funciona. Sabe que tem de voltar a aparecer para que não se esqueçam rapidamente dele, após os projetos falhados. Até o arqui-inimigo Guardiola já o trocou por Klopp na altura de escolher o maior rival. Não é inocente o momento, a notícia de que andará a aprender alemão ou a abrangência do discurso. No entanto, também parece que ainda não está bem consigo próprio. Continua rodeado de fantasmas, recusando-se a aceitar as evidências. Não foi eliminado por quem não percebe nada do jogo, mas por si próprio. Ou seja, por quem percebe. O futebol continuará, com justiça, a tentar que recupere o toque de Midas, mas não deixa de ser estranho que alguém tão forte mentalmente não reencontre o caminho. Mesmo que continuemos sem reservas à sua espera.
Um treinador é a soma de tudo, porém todos sabemos que a identificação com um clube pode alcançar… ou, em caso de ser um ponto frágil, desfazer. Klopp não seria o mesmo sem o pulsar da Muralha Amarela em Dortmund ou a alma da Kopp em Liverpool. Mesmo Sérgio Conceição, que, não esconde publicamente o sportinguismo na infância, foi educado na mesma resolução never say die enquanto jogador que hoje aplica no banco portista. Tudo faz sentido. Tal como Álvaro Pacheco e Guimarães: um técnico emocional para clube e cidade que transpiram Vitória.
Ao mesmo tempo, a ligação inicial criada por Schmidt com o Terceiro Anel talvez tenha resultado de uma pura estratégia comunicacional, aliada a um impacto em campo que se foi desvanecendo e, por isso, ameace fraturar-se a cada resultado menos bom. Já Amorim parece o pacote completo. Nada se sobrepõe, está tudo na dose certa."

Valorizar a Liga Conferência


"«Fui eu que lancei a proposta do vencedor da Liga Europa ir à Liga dos Campeões, no Fórum da UEFA», disse Jorge Jesus, em novembro de 2016

O regresso das provas da UEFA, esta semana, volta a pôr em evidência a diferença das divisões do futebol europeu - de um lado a Liga dos Campeões, do outro Liga Europa e Liga Conferência, com duelos muito menos apetecíveis, sendo certo que a Champions já está nos oitavos de final e as outras duas competições ainda jogam um play-off para lá chegar, o que deixa de fora, para já, clubes como Liverpool, Leverkusen ou Fiorentina. Para mim, sobressai a proximidade de valores entre Liga Europa e Liga Conferência, e só a queda de clubes da Champions (que vai deixar de acontecer com a reformulação das provas europeias na próxima época) ajuda a distingui-las.
O Galatasaray-Sparta Praga e o Saint-Gilloise-Eintracht Frankfurt podiam perfeitamente trocar de competição que ninguém estranharia. Em Portugal, a Liga Conferência ainda não ganhou relevância, simplesmente porque nenhum clube luso passou as pré-eliminatórias nas primeiras três edições.
Mas para prestigiar a competição, e fazer com que os clubes a levem mais a sério, seria boa ideia a UEFA dar ao vencedor um lugar na Champions - não na fase de grupos, como acontece com o vencedor da Liga Europa (segundo Jorge Jesus, por sugestão dele próprio, após perder final contra o Chelsea em 2013), mas por exemplo na terceira pré-eliminatória do caminho dos não campeões - onde eventual eliminação resultaria na passagem para a fase de grupos da Liga Europa, onde o detentor do título da Liga Conferência já tem atualmente lugar. Nos dois últimos anos, Roma e West Ham venceram a Liga Conferência e Eintracht Frankfurt e Sevilha a Liga Europa. Há assim tanta diferença entre eles?"

A Taça da Liga fez mal ao Sporting de Braga?


"Os ‘Guerreiros do Minho’ parecem perdidos depois da glória de Leiria

Já diz o povo: tudo o que sobe, tem de descer. Ou então, quanto mais alto, maior é a queda!
A sabedoria popular dá constantes provas de fiabilidade, ainda que o ‘povo’ possa não ter um conhecimento muito aprofundado das metodologias do futebol moderno.
O título de ‘campeão de inverno’ parece ter feito mal aos ‘Guerreiros do Minho’, eventualmente inebriados com o sucesso da conquista.
Artur Jorge bem alertou, ainda antes do jogo com o Sporting, em Alvalade: apesar de já terem conquistado um título, ainda havia muita temporada pela frente, objetivos para atingir e ativos para valorizar.
A verdade, porém, é que a equipa não tem estado à altura das exigências e a queda, desde esse pódio de Leiria, tem sido acentuada. Em resultados, em exibições e em sensações.
Empate em casa com o Chaves, vitória tangencial sobre o Moreirense e duas derrotas seguidas, com goleadas, com Sporting e Qarabag.
Os adeptos sentem uma equipa intranquila, insegura e ineficaz. Nada a ver com as memórias de um passado recente, com destaque para os jogos da Liga dos Campeões.
Sempre se disse, desde o início da época, que o Sporting de Braga tinha desequilíbrios, com mais qualidade no ataque do que na defesa, com dificuldades nas transições após perder a bola ou a cobrir o espaço – em particular nas costas dos defesas.
Mas tinha uma garra, um estoicismo e uma crença que pareciam inabaláveis. E o talento aparecia, na espuma da onda dessa confiança que desafiava probabilidades.
Agora nota-se o contrário: a soma de resultados negativos que pareciam pouco prováveis e uma preocupante incapacidade de resposta.
O que mudou em pouco mais de duas semanas?
Bruma está lesionado já há algum tempo – de resto, já não esteve em Leiria. O mercado não ajudou: não se reforçou a defesa e saíram três médios, entrando um.
Artur Jorge compreende a insatisfação dos adeptos e diz que não é tempo de explicar, antes de reunir.
Percebe-se. Mas é bom que o próprio treinador perceba o que está a acontecer, de onde vem tanta intranquilidade, para encontrar respostas. Para, como disse, continuar a perseguir as metas que ainda tem definidas para esta temporada.
E sim, é possível ir vencer ao Azerbaijão. Mas fazendo tudo de forma bem diferente do que se viu nesta primeira mão."

Nicles!!!


"Entendem agora porque é que o FC Porto e os seus cartilheiros só querem falar do César Boaventura? É que hoje já são 16 de Fevereiro e contas, nada!!"

Problemas no calendário!!!


"Dia 31/12/2023 o FC Porto anuncia que fechou as contas e serão apresentadas no fim mês seguinte.
❌ 31 de Janeiro - não apresentou
Dia 06/02/2024 o FC Porto emite comunicado a informar nova data de apresentação das contas.
❌ 15 de Fevereiro - não apresentou
Hoje são 16 de Fevereiro e nada de apresentação contas.
O melhor é continuarem a falar do César Boaventura para ver se nenhum sócio ou adepto se lembra, já que SIC Notícias , CNN Portugal ou Correio da Manhã não falam em mais nada."

Os sportinguistas são realmente, um verdadeiro caso de estudo!!




"Como é que vou explicar que o Sporting precisou de dois penaltis e uma expulsão, para ganhar em casa ao Raków Częstochowa da Polónia.
Aquele portento do futebol europeu!
Quiçá mundial... 😏"

Futebol Português: Justiça, Integridade e Paixão 🔍


"1️⃣ O tribunal deu como provadas as ações de César Boaventura em tentar aliciar jogadores do Rio Ave no jogo contra o Benfica. Este caso destaca a importância de uma reflexão séria sobre a vulnerabilidade do nosso desporto a influências corruptas.
2️⃣ Benfica Ilibado: O mesmo tribunal que condenou Boaventura também confirmou a inocência do Benfica, não encontrando provas de envolvimento do clube.
3️⃣ Integridade Desportiva Assegurada: Apesar das tentativas de aliciamento, os jogadores mantiveram-se firmes, negando qualquer corrupção. Esta decisão do tribunal reforça a ideia de que a verdade desportiva prevaleceu, mantendo a integridade do jogo.
4️⃣ Campeões por Mérito: A vitória do Benfica no campeonato de 2015/16 foi fruto de dedicação, talento e o apoio inabalável dos adeptos.
5️⃣ Durante anos, a violência e terror foram tolerados e ignorados, na cidade do Porto, que se habituou ao clima de impunidade em que atuava a guarda pretoriana do FC Porto. Ao clube, serviu para obter vantagens desportivas, já que as ameaças aos árbitros e seus familiares, acabaram por condicionar sucessivas arbitragens. São desse tempo as duas épocas em que o Benfica acumulou três grandes penalidades a favor, enquanto o FC Porto obteve 26 penalties que o beneficiaram.
6️⃣ Apesar destas evidências, o FC Porto ainda tem o descaramento de fazer figura de clube mais prejudicado pelas arbitragens e fazer comunicados a clamar pela verdade desportiva. Quando o Sporting fizer um comunicado, falarei sobre o assunto.
🤔Estes acontecimentos convidam-nos a uma reflexão mais profunda sobre a justiça, a integridade e a verdadeira essência do futebol português. A paixão pelo desporto deve ser acompanhada por um compromisso inabalável com a justiça e a transparência."

Fim...

Avalanche...

Do mesmo saco!

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica desconhece a ocorrência de qualquer incidente no acesso dos adeptos do Toulouse ao jogo que opôs o Benfica à equipa francesa, ontem, 15 de fevereiro, a contar para a Liga Europa, no Estádio da Luz.
As informações recolhidas, em parceria com as autoridades responsáveis, indicam que o encaminhamento dos adeptos da equipa adversária foi realizado de acordo com o plano que estava delineado, em articulação direta com os representantes do Toulouse, não tendo sido formalmente identificado qualquer contratempo.
É ainda de destacar que os 2869 adeptos do Toulouse acederam à bancada que lhes estava destinada no Estádio do Sport Lisboa e Benfica mais de 10 minutos antes do início da partida, cumpridas todas as formalidades previstas.
Acresce ainda, com particular relevância, que na reunião de balanço pós-jogo, realizada por volta das 23 horas e 15 minutos, entre os responsáveis do Benfica com o UEFA Match Delegate e o UEFA Venue Director, nada de negativo foi reportado, tendo, inclusive, sido elogiada a organização do desafio, bem como a receção a convidados e adeptos do clube adversário.
O Sport Lisboa e Benfica expressa total comprometimento na defesa de um ambiente positivo e saudável no futebol e está totalmente disponível para colaborar em todas as iniciativas que garantam esse objetivo.

Vantagem na eliminatória


"O Benfica venceu o Toulouse, por 2-1, e está em vantagem no play-off de acesso às rondas a eliminar da Liga Europa. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Vitória merecida
Roger Schmidt considera que o mais importante foi a obtenção da vitória, a qual reflete o que se passou em campo: "Estamos felizes por vencer este jogo difícil, é sempre bom na 1.ª mão. A equipa lutou, nem tudo foi perfeito, mas foi bom o suficiente para vencer o jogo de forma muito merecida."

2. Importância de vencer
Para Otamendi, "era importante ganhar, era esse o primeiro objetivo. Se o tivéssemos feito com uma vantagem maior era melhor, mas o importante é que temos um golo de diferença".
Marcos Leonardo releva que "ganhar vantagem numa eliminatória é muito importante" e refere, relativamente ao jogo da segunda mão, que "temos de entrar firmes, entrar focados para conseguirmos a qualificação".
E Kökcü assinala que "foi um resultado justo, merecido, mas difícil", acrescentando que, "jogando em casa, temos de ganhar todas as partidas".

3. Di María em destaque
O argentino é um dos nomeados para Jogador da Semana na Liga Europa.

4. Presenças na convocatória
São seis as jogadoras do Benfica chamadas pelo selecionador nacional para os jogos de preparação que se avizinham. A saber, Ana Seiça, Carole Costa, Cataria Amado, Lúcia Alves, Andreia Faria e Jéssica Silva.

5. Ação no âmbito da formação
Romeu Ribeiro, antigo jogador do Benfica e membro da equipa de Juniores que estreou, em 2006, o Benfica Campus, esteve à conversa com os Sub-19 e os Sub-17 e partilhou a sua experiência enquanto futebolista.

6. Agenda para sábado
A equipa B desloca-se ao reduto do Torreense, às 14h00; os Sub-19 jogam em Guimarães às 15h00; no mesmo horário, os Sub-15 visitam o Sporting.
Relativamente às modalidades de pavilhão, na Luz, às 15h00, há hóquei em patins com o Juventude Pacense para a Taça de Portugal. São ainda três as equipas femininas em ação: às 17h00, jogo com o FC Porto em voleibol; às 19h00, partida de futsal frente ao Novasemente; e, às 20h30, é a vez do andebol defrontar o Juve Lis. Há também as visitas do Benfica, em futsal, ao Sporting (21h30) e, em voleibol, à Fonte do Bastardo (19h00 – menos uma hora nos Açores).

7. História agora
Veja a rubrica habitual das manhãs de quinta-feira na BTV."

8 de Novembro...




"8 de Novembro, sim 8 de Novembro foi o dia em que o SL Benfica saiu derrotado pela ultima vez num jogo de futebol (90 minutos). Numa partida a contar para a Champions League (Real Sociedad) - apesar da eliminação aos pés do Estoril, para a Taça da Liga.
Passado 18 jogos (3 meses) o benfiquista comum (eterno insatisfeito) pede a cabeça do treinador. Daquele que venceu o último campeonato e a Supertaça. Que não perdeu nenhum jogo contra os adversários mais diretos, em Portugal. Que ganhou 2 vezes ao rival batoteiro da organização criminosa da cidade do Porto. Que não perde um jogo interno desde o jogo da primeira volta, contra o Boavista e mesmo assim da forma que todos viram. Escandalosamente
É certo que o futebol praticado não é bonito e já vimos o Benfica de Schmidt fazer melhor, mas daí a pedir-me a cabeça do homem, "pelo amor de Deus"!!
Bom bom, seria termos um treinador novo a cada jogo mal conseguido. Era vê-los, em fila indiana, à porta do Seixal à espera de vez para treinar a equipa... Havia de ser giro ver metade desses adeptos a gerir um clube com esta grandeza!"

Kokçu...

E eu que julgava que ia fazer turismo a Toulouse...


"Benfica 2 - 1 Toulouse

Antes do jogo
> O Benfica vai defrontar uma equipa menor do futebol francês. Nas últimas cinco épocas, esteve duas na Ligue 2 e na Ligue 1 o melhor que conseguiu foi um 13º lugar. Esta época, após 21 jornadas, segue em 14º. Marca poucos (20 em 21 jornadas), mas também não sofre muitos (29).
> Na Liga Europa teve uma participação meritória: 2º no grupo do Liverpool, apenas um ponto (11) menos que os Reds (12).
> O Benfica, com um calendário muito sobrecarregado, tem que aproveitar o jogo de hoje para arrumar com a eliminatória.

Durante o jogo
> 25 minutos de zero lances de perigo na área deles. Há momentos em que o Benfica parece que está numa peladinha. Eles, limitados, a mesma incapacidade.
> Finalmente, aos 37 min, Rafa, num movimento típico dele, manda à barra. Igualzinho ao que fez ao Sporting.
> E fechamos a primeira parte com a primeira jogada coletiva de perigo, finalizada com remate perigoso do João Mário. Expected goals no SofaScore: 0,87.
> Se o Benfica não faz pressão mais alta, não vai ser fácil vergar estes franceses de segunda linha.
> A impaciência para com o João Mário já dá em assobios. Agora tira o Carreras e vai mais um coro de assobios. Guardem isso para o fim, porra!
> Penálti desbloqueador. Di María com classe: 1-0.
> Oportunidades do nosso lado e um lugar comum: se todos tivessem a atitude do João Neves...
> Erros sucessivos e um balde de água fria; 1-1.
> 56.553 na Luz mas ouvem-se é os franceses. Nós a jogar muito pelo meio, a afunilar jogo, eles agradecem. E vão acreditando.
> 7 min para mostrar o que valemos. E outro penálti desbloqueador. É curto. Eliminatória em aberto."

O Benfica teve penáltis para sobreviver ao seu devagar, devagarinho


"Contra o 14.º classificado da liga francesa que jogou, na Luz, ao ritmo caracol, os encarnados nunca conseguiram acelerar quando tiveram bola ou inventar soluções para desmontar um bloco adversário que insistentemente tentou furar pelo centro. Só com Ángel Di María a rematar duas vezes dos 11 metros, a segunda já nos descontos, deu ao Benfica uma custosa vitória (2-1) na primeira mão do play-off da Liga Europa

A certidão na chuteira direita de Orkan Kökçü, o barbudo turco que caminha com os pés para fora, não é difícil de aferir, menos de constatar, a reputação já o trouxe da Roterdão onde pontapeava bolas pelo Feyenoord com fama de ser um médio de mira afinada no remate, pronto a assumir livres diretos e de baliza nas intenções à mínima nesga de espaço que lhe dê visão para o alvo. Mas a perceção a rodear Kökçü que suscitou um alvoroço na Luz nos meandros do minuto 15 transviou-se da realidade em que Kökçü opera e mostrou a influência das circustâncias atuais na sinfonia que saiu das gargantas presentes num estádio.
A partida contra o Toulouse estava frouxa e aos solavancos, a jogar-se muitas vezes a passo, quando até Kökçü pareceu surpreendido com o túnel de espaço a convidar-lhe o gesto a que o burburinho dos adeptos o obrigou. Distando ainda uns bons 30 metros da baliza, o turco obedeceu, solene e espedito, rematando a bola desobediente à sua vontade: com o pé a ceifar um pouco de relva, o turco afrouxou a sua tentativa que fez o objeto redondo ressaltar duas vezes na relva e obrigar, por sua vez, o barulho das gentes a murchar. Tão lento e aos soluços estava o jogo, como um velho trator a gasóleo a mastigar no campo, que os adeptos se tinham entusiasmado desproporcionalmente com uma oportunidade que nem o chegou a ser.
Esses segundos, no fundo, poderiam resumir a primeira parte desinspirada do Benfica, incapaz de ser hábil a inventar jogadas no pouco espaço dado por um adversário coeso a fechar-se no seu meio-campo. Ao mínimo vislumbre de algo parecido com perigo poder aproximar-se da baliza de Guillaume Restes, as bancadas impeliam-se na manifestação de fervor. Queriam algum incitamento ao ruído, que a equipa puxasse pelas cordas vocais.
E o mesmo frisson se ouviu com Arthur Cabral rodeado por três adversários, na quina da área, onde um remate seu foi prensado; quando João Mário tentou outro, inócuo, na ressaca a uma murraça na bola do guarda-redes do Toulouse e quando Di María atraiu a atenção dos franceses para esperar que Rafa soltasse um sprint que lhe desse o alvo de um passe a rasgar. Nenhuma dessas jogadas de poucos passes e pouco trabalhadas, com pressa de sobra para parco cérebro coletivo a pensá-las, levou sequer um arrepio de perigo à baliza da equipa a fazer pela vida no campeonato francês que pareceu pegar ao Benfica, quase por osmose, o ritmo que trouxe na bagagem para Portugal.
Querendo sair da sua área em passes curtos e no pé, a privilegiar o controlo de bola, o Toulouse atacava com calma, sem pressas, por vezes carregando no travão de certas jogadas com potencial para acelerar na desgarrada pressão após perda de bola dos encarnados. Era lento e brando o 14.º classificado da Ligue 1, parecia querer entrar na área do Benfica com pézinhos de lã nas esporádicas ocasiões em que dela se acercou e o contágio da equipa de Roger Schmidt transformou a desesperança dos adeptos em assobios, só interrompidos com afinco quando Rafa, na esquerda, ajeitou um remate apontado à fusão do poste com a barra. Até esse remate, quase em balão, viajou vagarosamente contra o ferro, a colisão quase uma buzina premida na desolação dos adeptos.
A lentidão do Benfica a mastigar as jogadas perante um bloco com quatro defesas e seis jogadores comprimidos à frente da área infernizaria a Luz para o lado errado. Cada passe mal feito no ataque seria motivo para assobios na segunda parte, a impaciência a ser mais vocal à passagem dos minutos para com o afunilamento dos ataques. Da esquerda em direção ao meio ia João Mário com a sua natureza para matutar o que fazer à bola com calma e da direita rumo ao centro iam todas as receções de Di María, cada vez mais um estático lançador de passes que desencantam um companheiro escondido no mais ínfimo ermo na área.
Com Aursnes nas costas do argentino com a mesma cadência para o miolo, sobrava o estreante a titular Carreras, do outro lado, mas não foi pela sua timidez posicional - pouco atrevido a pisar o último terço do ataque - que o Benfica obteve a largura que lhe faltava com bola de modo a fazer dançar as peças do Toulouse. Pelo centro do campo, jamais os encarnados tiveram a rapidez e criatividade suficientes para mover os adversários e nem quando o árbitro, aos 67’, regressou da TV posta ao lado do relvado a apontar para a marca de penálti se ouviu um concerto de euforia por aí além nas bancadas. Tocada no braço de Logan Costa após vir de um canto, a bola parou e Di María transformou-a no 1-0 pouco depois de Schmidt tentar mudar alguma coisa.
As mudanças do treinador alemão trocaram um coxeio por outro, parecido mas não igual ao vulgarizado cliché futebolístico da “troca por troca”, Aursnes passou a ser lateral improvisado à esquerda (acentuando a sua tendência para espreitar o meio) para haver as acelerações de Alexander Bah na direita. A entrada de David Neres ainda pareceu agitar as águas diante da área, a imprevisibilidade do brasileiro irrompendo a custo do marasmo coletivo, provisoriamente. Do ímpeto agitado pela vontade do moribundo extremo surtiu só um remate de Arthur Cabral, à queima-roupa, antes de ser absorvido pelo devagar, devagarinho da equipa que mais do que os golos e assistência, depende cada vez mais de levar as jogadas a Di María e esperar que do seu pé esquerda saia outro passe genial, mais um coelho da cartola que algum dia terá o seu fundo.
Sem capacidade para controlar um jogo feito ao caracol, o manquejar coletivo do Benfica evidenciou-se quando o parco Toulouse, querendo mais do evento do que apenas existir, ousou acelerar como podia. Procurar com maior insistência Yann Ghobo, o seu desequilibrador posto na esquerda do ataque, em quem confiava levar as jogadas até Dallinga, avançado de processos simples que teve a mínima amostra de reação quando Aursnes, na sua área, aliviou para o ceu um cruzamento. Todos os jogadores do Benfica que lá estavam limitaram-se a olhar, passivos e impávidos, uns corpos amorfos que viram o ressalto ser alvo de luta pelos franceses até Desler, o lateral direito, rematar o empate (75’). Caído literalmente do céu, sim, mas também castigador das carências do Benfica.
Com Di María a escusar-se de tarefas defensivas (no golo do Toulouse, o ‘seu’ lateral do Toulouse foi cruzar, sem incómodo, à outra área) e Rafa a imitá-lo (o outro lateral marcou o empate), as desavenças coletivas da equipa tornaram a ser evidentes. Desunidos a defender, sem a capacidade de outrora para reagir às perdas de bola a acrescerem à desinspiração ofensiva, os encarnados tentaram atabalhoadamente o salvamento de um resultado que complicaria a viagem ao sul de França, onde o Liverpool foi perder há meses.
Deu-se então o assalto à área por todos os meios e circunstâncias, David Neres a forçar duelos individuais que lhe dessem hipóteses de remate e Di María a afastar-se um pouco da área em busca de espaço para a visar com cruzamentos do seu pé esquerdo. E seria uma bola posta lá, nos descontos, que Christian Elebi julgou ir a tempo de cortar, uma precipitação que o fez pisar Marcos Leonardo, ser expulso e dar ao argentino campeão mundial outra oportunidade para treinar o seu penálti em câmara lenta. De novo a encenar um duelo à filme western, a mirar o guarda-redes nos olhos enquanto avança lentamente para a bola, Di María esperou por um movimento para desviar o 2-1 do seu alcance. O relógio mostrava 98 minutos.
A alegria de um golo tardio que dá a vitória apertará para todo o sempre o gatilho dos festejos, o barulho ouvido na Luz foi instintivo, vindo das entranhas dos adeptos que viam um resultado sorrir a custo. Na próxima semana irá a Toulouse com outro recheio na mala, terá de pagar pelo acréscimo de carga no porão do avião, mas, a bem do Benfica, na bagagem convém estarem acertos de posicionamento defensivo e alguma estrutura que dê dinâmica ofensiva a uma equipa a depender em demasia da inspiração do seu mais laureado jogador que, sozinho, já não tem idade para acelerar tudo."

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