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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

BI: Tema Quente - Ramos...

Águia: Ramos...

Aguilar: Ramos...

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Ramos...

Visão: Red Pass...

Mateus: Prestianni...

Lanças...


O Presidente da Liga diz que a Liga vale 300M em direitos televisivos. Esta época a Liga já não será transmitida em França. Onde raio vai ele buscar os 300M!? 🤔

A quem é que isto serve?


"A DISCUSSÃO JÁ ESTÁ INSTALADA E O NEGÓCIO NEM FOI ANUNCIADO!
Assistimos nos tempos mais recentes a negócios feitos pelo Benfica completamente ao arrepio do que anunciou a comunicação social. A quem serve toda a discussão dos benfiquistas à volta desta hipotética transferência? Ao Benfica, para o jogo da Supertaça, é que não é de certeza!"

Diferenças...


"❌ O melhor marcador da Liga passada continua a treinar na piscina do Olival, sem propostas para sair.
✅ O segundo melhor marcador vai para o PSG num negócio que pode chegar aos 80M (65M + 15M em variáveis).
▶️ E ainda há quem pense que aqueles 3 penaltis, a uma jornada do final da Liga, foram só por acaso.

Mas não se pense que é inocente, que este tipo de notícias saiam na imprensa, precisamente a poucos dias da disputa do primeiro troféu da época.
Só interessa a um clube e não é ao Benfica."

Uma extraordinária transferência!


"Gonçalo Ramos tem 22 anos. É um atacante promissor, segundo melhor marcador do último campeonato português, e bastante alinhado com o modelo de jogo de Roger Schmidt no Benfica. Mas isso é uma coisa.
Outra coisa, creio, é olhar para esta iminente transferência de Ramos para o Paris Saint-Germain (que se espera ver fechada esta quinta-feira, 3 de agosto) e concluir que se tratará de mais um extraordinário negócio do Benfica, que apesar da cláusula de rescisão do jogador, sempre admitiu negociá-lo por verbas a rondar os 80 milhões de euros.
Ora o Paris Saint-Germain, certamente até por razões de ‘fair play financeiro’, chega aos 80 milhões por via dos €65+€15 com que parece acabar por convencer o presidente encarnado a abrir mão do jovem ponta-de-lança, cujo valor de mercado, nas diferentes tabelas que existem no universo do futebol europeu, não chegava a ultrapassar os 40 milhões de euros, tendo em conta a inexperiência e as performances (ainda insuficientes) na primeira equipa do Benfica, onde apenas chegou a cumprir, na verdade, uma época como titular, com Schmidt, bem-sucedida, como sabe, pela conquista do título de campeão e pelo número, ainda assim, de golos (27 no total de 47 jogos que realizou na última temporada).
Para o Benfica, como se previa, depois de conseguir convencer os interessados em Gonçalo Ramos que 50 milhões (valor das primeiras propostas) eram insuficientes, poder encaixar, na prática, 80 milhões (porque os 15 de bónus propostos pelo PSG são muito fáceis de atingir) é não apenas um extraordinário negócio (vejamos o acordo pelo lado que virmos), como uma oportunidade de reequilibrar financeiramente a balança à luz da estratégia de investimento no projeto desportivo seguida pela liderança de Rui Costa.
Claro que que precisam os encarnados de continuar no mercado, não apenas à procura de um guarda-redes, mas agora, sobretudo, de um homem de área, com golo suficiente para criar a expectativa de tornar ofensivamente eficaz o jogo de Roger Schmidt e de uma equipa com muito talento, muita capacidade de criar, mas ainda, visivelmente, pouco matadora para o futebol que constrói.
Esperam os adeptos que à maior venda portuguesa da época (e uma das maiores do mercado de verão, entrando, no mínimo, para o ‘top 5’ até ao momento) corresponda também uma contratação de alguma referência para o ataque das águias.
O iminente adeus a Gonçalo Ramos, um jovem avançado, sublinho, muito promissor, e obviamente desafiado, também ele, por irrecusável proposta financeira para um contrato de cinco épocas (tão promissor é o jovem algarvio que um clube poderoso na Europa como é o PSG se dispõe a pagar por ele que vai acabar por pagar) apenas poderá significar baixa importante para Roger Schmidt se a estrutura encarnada não for capaz de encontrar promissor substituto.
Abundam? Claro que não. Mas o Benfica, como outros clubes portugueses, jogam com o projeto, com o bom contexto para se crescer e dimensionar e, no caso das águias, ainda com a Liga dos Campões.
Já dá alguma vantagem e é por isso que alguns craques acabam por aceitar vir jogar no nosso País."

Primeira Radiografia À Versão 23/24 Do Benfica De Schmidt


"Aursnes deve ser titular mas não a 'seis'; futebol da pré-época teve muito adorno e pouca objetividade; intensidade voltará

Terminada a fase de testes, o Benfica prepara agora a competição a sério, que se iniciará com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira, a 9 de agosto, em Aveiro.
Apesar de os encarnados ainda estarem no mercado à procura de um guarda-redes que seja concorrência séria a Vlachodimos, de um lateral-direito que seja mais do que uma adaptação (apesar das boas indicações, na posição, de João Vítor), e de um ponta de lança com perfil de titular, de forma a precaver uma eventual saída de Gonçalo Ramos no troço final da janela de transferências, para que não se repita o vazio deixado por Enzo Férnandez no final de janeiro passado, as contratações entretanto realizadas revelaram, se estiverem em condições normais, dois titulares certos, Di María e Kokçu, e um outro, Jurásek, que faz prever uma luta interessante com Ristic, embora nenhum deles tenha a profundidade atacante de Alex Grimaldo.

A Fase De Preparação
É bom que se deixe claro, desde já, que não há campeões na fase de preparação, embora os triunfos sirvam para aumentar os índices de confiança dos jogadores e o entusiasmo dos adeptos. As cargas físicas, nesta fase preliminar da época, não são dadas a pensar nos jogos particulares, e haverá sempre acertos a fazer, mesmo quando o plantel não sofre grandes mexidas e o treinador se mantém. No caso concreto do Benfica, viu-se no jogo com o Feyenoord, finalista da Liga Conferência em 2021/22 e campeão dos Países Baixos em 2022/23, uma óbvia falta de frescura em vários jogadores, traduzida não só numa menor intensidade (na gíria diz-se que as pernas estão pesadas...), mas também em dificuldades na receção e no passe o que, tratando-se de futebolistas tecnicamente evoluídos é sempre sinal de cansaço. Mas também foi possível identificar alguns problemas que devem fazer meditar Roger Schmidt, porque têm aparência de ir para lá da condição física.

Os Problemas Óbvios
Para manter o equilíbrio de 4x2x3x1 de grande plasticidade que é imagem de marca de Roger Schmidt, o Benfica, especialmente quando defronta equipas evoluídas, sagazes e rápidas nas transições, precisa de ter no duplo pivot um jogador mais posicional, sem que se trate, daquilo que era o cabeça de área tradicional, que só jogava para trás e para os lados.
O funcionamento, há um ano, da dupla Florentino/Enzo traduz na perfeição o que deve ser pedido, porque Enzo, apesar de empunhar a batuta em 80 por cento das ocasiões não deixava de defender, e Florentino, normalmente mais recuado, dava boa conta do recado, quer a garantir o equilíbrio da equipa, quer também a desenvolver jogo nos outros 20 metros dos lances.
À partida, pela entrega, disciplina tática e capacidade técnica, seria crível que Fredrik Aursnes pudesse fazer a posição seis, deixando o papel de maestro ao seu antigo companheiro no Feyenoord, Kokçu. Porém, o que se viu, quer na primeira parte com o Burnley, quer no domingo na banheira de Roterdão, foi um desposicionamento constante de Aursnes, que não foi capaz de manter a equipa equilibrada, prejudicial ainda para o desempenho de Kokçu. Ou seja, aquilo que, em tese, parecia uma dupla made in heaven, acabou por não ter nota positiva nos primeiros testes. Perante esta evidência, e a pensar desde já no jogo com o FC Porto, Roger Schmidt terá duas opções para fazer companhia a Kokçu: Florentino, a mais óbvia, ou João Neves que, apesar da sua baixa estatura, é muitíssimo fiável do ponto de vista da disciplina tática e é ainda capaz de imprimir a rotatividade que está na base do aumento de ritmo e intensidade de qualquer equipa.
Mas as dores de cabeça de Roger Schmidt não se limitam ao fraco desempenho de Fredrik Aursnes a seis. Ao Benfica, que perdeu, sem Grimaldo, profundidade à esquerda, tem faltado objetividade, como se a equipa tivesse feito profissão de fé em entrar com a bola pela baliza, perdendo-se em passes e passinhos redundantes, facilmente neutralizáveis por sistemas defensivos mais povoados.

As Soluções Possíveis
Não havendo, nesta altura, alternativa a Odysseas Vlachodimos, sem culpas nos golos do Feyenoord, a baliza continuará a pertencer-lhe. Na direita Bah é indiscutível, assim como, no centro, António Silva. Otamendi, que apareceu em Roterdão em bom plano, tem dias suficientes para chegar a top à Supertaça, relegando Morato, que deu sempre excelentes indicações, para o banco. Na esquerda, Jurásek deverá ser o preferido, essencialmente porque defende melhor que Ristic e o FC Porto, que junta naquela zona do terreno, pelo menos, Pepê e Otávio, merecerá, por isso atenção redobrada. E é também por isso que será normal que seja Fredrik Aursnes a ocupar a meia-esquerda, pela maior intensidade que consegue colocar no jogo, relativamente a João Mário. Naquele flanco, onde se defrontam a esquerda do Benfica e a direita do FC Porto, pode ser escrita a história do jogo de Aveiro. Nas restantes posições, nas costas de Gonçalo Ramos, Ángel Di María e Rafa Silva (um e outro nitidamente fatigados contra o Feyenoord) estarão seguros, enquanto que Florentino Luís poderá estar um passo à frente de João Neves para ocupar o lugar de parceiro de Orkun Kokçu no duplo pivot.

E Ainda A Dinâmica...
O jogo do Benfica é baseado em recuperações rápidas da bola, seguidas de ataques diretos às redes adversárias. Em Roterdão, viu-se, muitas vezes, os encarnados a tomarem o seu próprio remédio, revelando dificuldades na saída de bola perante a pressão alta do Feyenoord. Aliás, foi assim, nunca deixando o Benfica confortável na fase de construção, que o FC Porto construiu a vitória na Luz que relançou, na época passada, a luta pelo título. É por isso que os encarnados, se pressionados com competência, deverão adotar um plano B de processos mais simplificados, esticando o jogo na frente e fazendo a equipa subir em bloco, de imediato.
Di María, a peça nova na engrenagem de Schmidt, sabe bem o que é pressionar alto e nunca foi de se esconder e fugir ao trabalho. Caberá a Roger Schmidt, que tem à disposição David Neres, eventualmente João Mário e Andreas Schjelderup, perceber qual o momento em que o argentino deverá ser preservado. Se em 2022/23 Roger Schmidt não tinha grandes alternativas, esta época não está em estado de carência e deverá saber manejá-las.
Na frente, além do trabalho defensivo a que serão chamados, Gonçalo Ramos e Rafa deverão melhorar não só na finalização, mas principalmente na precisão das assistências, e sobretudo, juntamente com Di María, precisam de contribuir para uma simplificação de processos, que retire o estilo barroco, visto em adornos desnecessários, ao longo dos jogos da pré-época. O Benfica não pode perder a matriz ganhadora da época passada, que se traduzia em ser eficiente a não deixar jogar, e ser prático, direto e incisivo a atacar."

Terceiro Anel: Diário...

A Verdade do Tadeia - Especial - O que vou fazer

Navegadores não se ralem, da próxima eles compensam


"Não perderam nada, senhores, empataram, podem vir para casa de cabeça bem erguida e felizes.

O jogo era decisivo. A comunicação social portuguesa especializada – que é como quem diz os jornais desportivos – esteve-se nas tintas e a Seleção de Futebol Feminino, que carrega a camisa com as cinco quinas, viu-se votada ao desprezo, mas sobretudo sem apoio. Dirão: Ah, mas perderam.
Não perderam nada, senhores, empataram, podem vir para casa de cabeça bem erguida e felizes.
Empataram com a equipa dos Estados Unidos da América a qual, já agora, é Campeã do Mundo em título. Isso que importa?
Para o jornal A Bola, nada. Para o Record, tão-pouco e, para o jornal Jogo, nicles. Portanto, a coisa fica-se pelo costume: nas primeiras páginas os destaques foram, respectivamente, para Chermiti, que vai a caminho do Everton; para Huljman, que parece que vai a caminho de ser leão, e para Nico, cuja fome de títulos decerto o colocará noutros caminhos.
Não, senhores, não há qualquer laivo de discriminação aqui, há só machismo puro e duro, daqueles que está de tal forma enraizado, que nem se deve dar conta de que existe. É como os anúncios de conferências e painéis à volta de grandes temas, que só incluem homens. Alguém chama a atenção e “Ups, não foi por mal”. Ou, pior, mas igualmente recorrente, “Não encontrámos nenhuma mulher disponível”.
Navegadoras, daqui vos deixo a minha vénia. Terão muito caminho para trilhar, já se sabe, muitos obstáculos e mais críticas que muitos outros atletas. É da condição feminina ter os caminhos pejados de pouco apoio e muita soberba, pouco entusiasmo e muito julgamento. Vocês não precisam de provar seja o que for, já o conseguiram. Pelos vistos, a imprensa nacional não deu por isso num dia tão importante para a equipa portuguesa. Temos pena? Temos vergonha, mas siga, da próxima vez “eles compensam”. É da condição masculina."

Continuem a dar-nos a mão... porque este Portugal bem precisa!


"Após ver a prestação da seleção feminina no Mundial e ouvir as palavras das jogadoras na partida contra os EUA, a psicóloga desportiva (...) pergunta: “Como é possível que os atletas que representam Portugal nos maiores palcos mundiais de uma das economias mais “galáticas” (a do desporto), evidenciando desempenhos de excelência e uma combatividade sem fim, terminem o seu trajeto a pedirem para que Portugal não se esqueça deles?”

Vergonha alheia, profunda tristeza e mais vergonha...
São as únicas palavras que me ocorrem depois de ouvir (novamente) uma das atletas da seleção nacional A dizer na flash interview, após o empate histórico com a seleção dos EUA (bicampeã mundial):
“... por favor não se esqueçam de nós continuem a dar-nos a mão porque este grupo é incrível...”
Continuem a dar-nos a mão???
Como é possível que os atletas que representam Portugal nos maiores palcos mundiais de uma das economias mais “galáticas” (a do desporto), evidenciando desempenhos de excelência e uma combatividade sem fim, terminem o seu trajeto quase que envergonhados dos seus resultados e a pedirem para que Portugal não se esqueça deles??
Este é um fenómeno que se repete demasiadas vezes não só no futebol feminino, mas em tantas outras modalidades olímpicas e não olímpicas cujos atletas levam o nome de Portugal sempre e cada vez mais longe.
Como é possível que PESSOAS que entregam o seu desempenho máximo e que são, para todos os que se contentam com a suficiência nos seus postos de trabalho, um enorme exemplo de coragem, sacrifício e persistência na adversidade, possam terminar as suas competições com a dúvida, sequer, de que não foram suficientes?"

Lanças, excerto...

Quarta, excerto...

Hora, excerto...