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Últimas indefectivações
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Vitória em França...
Quevert 0 - 5 Benfica
Regresso às vitórias, com a baliza a 0, novamente!
O João Rodrigues já esteve no banco, mas não jogou...
Golos
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Zeki...!!!
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À Benfica!
"Com grande apoio no Mónaco, o Benfica venceu, por 2-3, na 5.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Triunfo do coletivo
O treinador do Benfica, Bruno Lage, acentua a relevância do contributo do plantel: "Confiamos em todos, precisamos de todos. A jogar de três em três dias, e com cinco substituições, e a jogar jogos com esta qualidade, com esta dinâmica, com esta intensidade, precisamos de todos. Até mesmo para mexer no jogo em termos estratégicos, foi como aconteceu. Sempre que sai gente do banco, é para ajudar. Equipa de trabalho, de qualidade e que acredita até ao fim."
Bruno Lage já pensa no próximo desafio e conta com os Benfiquistas: "Os adeptos foram fantásticos, sentimo-nos em casa. O nosso foco já está no próximo jogo, no Arouca [12.ª jornada da Liga Betclic], em recuperar para voltarmos a jogar bem, com qualidade e vencer os três pontos."
2. Juntos
Di María refere a importância do triunfo e o papel dos adeptos: "Estou muito contente com esta vitória, precisávamos de ganhar, são três pontos fundamentais. Fora, em casa, em qualquer parte do mundo, está sempre cheio, jogamos sempre em casa, e estamos-lhes muito agradecidos."
Pavlidis, autor de um golo, realça o coletivo: "O mais importante é que levamos os três pontos e continuamos na prova."
Tomás Araújo considera: "Foi um grande jogo da equipa, foram 90 minutos em que parecíamos estar a jogar em casa. Com estes adeptos a apoiar, é impossível continuar em baixo. Eles são incríveis, e a equipa volta ao de cima, e conseguimos a reviravolta."
Para Amdouni, "é sobretudo um momento importante para a equipa". "Precisávamos desta vitória. Parecia que havia mais adeptos do Benfica que do Mónaco. É um sentimento muito bom, e esta vitória também é para eles", realça.
3. Apoio impressionante
Em grande número no Estádio Louis II, os Benfiquistas foram essenciais para mais um triunfo.
4. Mereciam mais
Após a derrota, por 0-1, no reduto do Mónaco a contar para a UEFA Youth League, Vítor Vinha considera: "Obviamente que há um jogo até à expulsão [18'] e depois há outro jogo. Temos de estar tristes pelo resultado, porque é esta a nossa mentalidade e a nossa forma de estar no Clube, temos de ter esta exigência. Com a quantidade de oportunidades claras que temos para marcar, devíamos ter mais golos e mais pontos."
5. Despedida da Europa
Na última jornada da fase de grupos da EuroCup Women de basquetebol, o Benfica perdeu, por 67-79, com o GEAS Basket, de Itália. Eugénio Rodrigues salienta: "É um Benfica em crescimento, porque neste ano tivemos no nosso grupo duas equipas que são fortíssimas, de um nível completamente diferente do nosso. A capacidade que tivemos, sobretudo em casa, de conseguir nivelar jogos, de sermos competitivos, é desde logo um avanço gigantesco em relação às performances que tivemos nos anos anteriores."
6. Jogos do dia
Há o dérbi dos Sub-15 de futebol, no Estádio Aurélio Pereira (20h00), e dois embates europeus: às 19h00, a equipa masculina de hóquei em patins visita o HC Quévert para a WSE Champions League; e, às 18h30, a equipa feminina de voleibol atua na Grécia no pavilhão do ASP Thetis, a contar para a 1.ª mão dos oitavos de final da CEV Challenge Cup.
7. Parabéns, jornal O Benfica!
O jornal oficial do Sport Lisboa e Benfica completa 82 anos de existência."
A guerra civil de Guardiola
"Há uma guerra civil entre o Manchester City e a Premier League (75 por cento deseja a descida de divisão do City), anuncia Don Pep!
Os conflitos com as autoridades não são novos, mas chegam agora a um ponto de no return com o anúncio da decisão final prevista para a Primavera de 2025.
O que já está decidido é anunciado pelo próprio Guardiola, que vai assim entrar na décima temporada como Todo Poderoso e será o Mister quando a decisão sobre as 115 infrações for tomada.
Algo já está definido: o City perde por 16 a 4 no desafio sobre alterações complexas dos regulamentos da Liga presidida por Richard Masters. A posição dos Cityzens sobre a chamada Associated Party Transaction ou APT foi apoiada apenas por Aston Villa, Nottingham Forest e Newcastle.
Quem poderia imaginar estes imbróglios na mais competitiva e lucrativa Liga Profissional do Mundo?
Mas se alguns fatos cinzentos acreditavam que Guardiola ficaria livre caso a decisão fosse a mais negativa, o melhor será aguardar uns anitos.
Já se fala em cartel de interesses, mas nada que assuste Don Pep. As seleções nacionais aguardam pelos desenvolvimentos, mas será o GOAT espanhol quem vai estar no Ettihad na próxima época, mesmo que os adversários sejam «outros»"
As unhas de um João Pereira sem escapatória
"Jovem treinador não tinha nada a ganhar ao assumir tão cedo e, com a herança deixada por Ruben Amorim, o banco do Sporting. Tanto que ao primeiro desaire já está criada a dúvida...
Deverá haver poucas profissões piores do que a de treinador. Claro que muitos ganham menos e fazem trabalhos pesados, e há demasiada gente longe de ter feito profissão do que gostava; não é disso.
Um técnico tem muitos privilégios quando comparado com os comuns mortais, todavia, sobretudo no futebol, não há quem esteja tão exposto. Depois, há algo do foro psicológico que provavelmente não se encontra noutro ecossistema: tanto jogadores como treinadores acreditam sempre que podem ser o «tal», haja ou não sustentação lógica ou racional para tão elevado nível de autoconfiança. É válido para Ruben Amorim, para João Pereira e para qualquer outro treinador, de qualquer equipa e divisão.
Entre estes, depois há aqueles que já têm todas as valências – que não se medem em níveis do curso –, outros que ainda as estão a adquirir e quem lá dificilmente chegará. Nem tudo é académico ou, pelo contrário, empírico. Há coisas que não se aprendem ou adquirem, simplesmente têm-se ou não.
O que João Pereira não tinha era qualquer escapatória. Estava obrigado a aceitar o desafio devido ao tal comboio que não passa sempre, mas dificilmente irá ganhar com esse passo, pelo menos no imediato. Porque, se correr bem, terá aproveitado, aos olhos da maioria, o trabalho do antecessor. E se não conseguir ser campeão depois de Amorim ter empurrado os leões até à velocidade de cruzeiro, não restará outra explicação para a opinião pública a não ser a de não ter tido unhas para o Ferrari, lembrando a infeliz expressão que Jorge Jesus atirou a Rui Vitória depois de terem entregado ao segundo as chaves do bólide encarnado.
O 1-5 diante do Arsenal é um banho de realidade, talvez humildade, e até pode ter o rótulo da responsabilidade do técnico. Só que junto da maioria dos adeptos é mais do que isso, não há dúvidas. Seja a inclusão de Edwards no 11 ou a preparação para as bolas paradas dos gunners, houve decisões que fracassaram.
Depois, onde o antecessor goleava, na comunicação, João Pereira não parece capaz de inspirar as hostes. Será que daqui a uns tempos não estaremos a questionar: onde vai um vão mesmo todos?
Lembro-me dos que diziam que era só não estragar, porque sabemos que é precisamente agora que Amorim faz mais falta. A João Pereira resta-lhe aceitar o fardo e provar que é o homem certo. Que da própria vez que um rival aparecer arranhado a culpa poderá ser sua. A herança, essa, é terrível. Nada de novo."
Estás feliz, Fábio Paim?
"Há pessoas que não vale a pena querer mudar. Ou se aceitam por inteiro sem «mas» ou «e se?» ou tornam-se numa viagem de elevador em constantes subidas ao piso da esperança e imediatas descidas à cave da desilusão. Pessoas que apenas aprendem ao ritmo dos tombos que dão por muito que tenham quem lhes dê conselhos. E não é por maldade, é por natureza. Fábio Paim, acredito, é uma dessas pessoas. O menino que o próprio Cristiano Ronaldo considerou que era melhor jogador do que ele na formação do Sporting, mas que tendo a bola do Mundo na mão não resistiu a arriscados exercícios de malabarismo e a meter-se em atalhos que apenas lhe trouxeram trabalhos.
A excelente entrevista – mais uma - de Fábio Paim a A BOLA deveria constar de um manual sobre a vida, com leitura obrigatória para jovens estudantes de todas as áreas. Um homem que pode não ter estudado muito, mas que é extremamente inteligente. Que continua em construção de personalidade ao ritmo vertiginoso da vida. Alguém que diz dele – e eu acredito – «não sou um bandido, sou uma pessoa que errou». Alguém que dispensa a nossa pena ou o nosso moralismo, não estando isento ao justo julgamento. Aceito-o por inteiro, nas fragilidades, nas contradições, nos erros mas também no bom coração que acredito que tem e na inteligência que revela. Acolhendo o maior lamento que revelou na entrevista e que o levou às lágrimas: muitos o julgam, quase ninguém lhe pergunta se está feliz.
Li um dia que «um amigo é alguém que se cruza connosco na rua, nos pergunta se estamos bem e pára para ouvir a resposta». Eu não sou amigo de Fábio Paim, mas, juro, fico para ouvir a resposta: «Estás feliz?»
Há pessoas que não vale a pena querer mudar. Porque não querem mudar. Grande parte dos adeptos do FC Porto que insultam a própria equipa e os dirigentes enquanto entoam o nome de Pinto da Costa não querem ser convencidos do que quer que seja. Uma das principais exigências de um líder em temos de tormenta, numa transição de era que se adivinhava exigente, é precisamente identificar com quem não conta e não se desgastar com quem não quer ser convencido. Como se na era de Pinto da Costa o FC Porto também não tivesse pedido, por quatro vezes, três jogos seguidos. Como se a situação financeira fosse brilhante, como se 80 por cento dos sócios não tivessem sido claros.
André Villas-Boas só pode responder com a força das convicções. Certas ou erradas, será jugado em urna por isso. Varandas passou pelo mesmo no Sporting. Mas só colheu frutos porque a equipa passou a vencer.
Em relação aos adeptos que protestam ruidosamente, acreditam mesmo que é pelo insulto que a equipa vai passar a jogar melhor e a vencer? É que se a tese estiver certa, porque não, perdoem a ironia, umas boas pauladas no lombo de jogadores, treinador e dirigentes? Ganhavam não só o Campeonato como a Taça da Liga e a Liga Europa! Há uns anos, alguns adeptos do Sporting acreditavam nisso… Só me apetece perguntar a esses adeptos: «Estão felizes?»
Há pessoas que não vale a pena querer mudar. Porque já estão bem assim. O meu obrigado a toda a equipa da Urgência e Internamento de Pediatria do Hospital Amadora-Sintra. Pelo profissionalismo, pela dedicação, pelo acolhimento e pelo carinho. Em momentos de fragilidade, é bom saber que temos com quem contar. Pessoas que se dedicam aos outros e a quem poucas vezes se pergunta: «Estás feliz?»."
O mundo encantado do jogador protegido
"Thiago Henrique cumpre a sua segunda temporada na equipe principal. Tem quase 19 anos. Já tem três assessores. Quatro agentes. Um pai coruja. Doze (ou mais) amigos puxa-sacos. Sobretudo, cresce numa bolha intransponível que estupidamente o protege dia e noite, noite e dia.
É dirigido por um treinador que publicamente evita toda e qualquer crítica negativa de forma pública. Escuta sempre a boa e velha desculpa de que "comigo não há análises individuais". Está seguro quando falha. Praticamente relaxado.
Entretanto, quando acerta em campo, vê o mesmo treinador a usar o microfone para fazer individualmente - e incoerentemente - uma pormenorizada avaliação altamente positiva. É inundado por elogios. Tem o ego afagado. Sorri de orelha a orelha.
Quando os erros são também coletivos, acaba por levar com outra cansativa explicação de quem o comanda, que, neste caso, enche o peito na entrevista pós-derrota para ressaltar que "toda a responsabilidade é do treinador". Novamente passa ileso.
É um homem em construção. Cogita então vez ou outra abrir uma janela para os jornalistas. Quer contar um pouco dos altos e baixos naturais de um jovem em evolução, especialmente num grande clube. Permissão negada de imediato. Ouve frequentemente que "agora não é a hora de falar".
Poderia ser Thiago Henrique, mas acaba por ser Martim Fernandes e Rodrigo Mora, talvez João Rego e Gianluca Prestianni ou, quem sabe, Geovany Quenda. Poderia, na verdade, ser Diogo Costa, Fábio Vieira, Galeno, Otamendi, Di María, Pedro Gonçalves ou Gyökeres. Tanto faz.
No fundo, deixou de ser uma questão de idade. A profissão é extremamente exigente, sem dúvida. É preciso abrir mão de muita coisa, com certeza. Mas, ao mesmo tempo, o acolhimento nos dias de hoje já passou dos limites. Irrita profundamente. Vivem abraçados num mundo paralelo."
Futebol no Brasil está a tornar-se um desporto de risco de vida para os adeptos
"A paixão pelo futebol tem limites, e esses limites encontram barreiras nos distúrbios sociais e mentais de uma sociedade cada vez mais violenta. Como luso-brasileiro, filho de portugueses que construíram a vida no Brasil, sinto-me no direito — e no dever — de abordar este tema sem receio de julgamentos. Conhecendo as nuances de ambas as culturas, entendo que minha perspectiva talvez traga um olhar híbrido, mas crítico e realista.
Em 2024, o Brasil atravessa um dos períodos mais violentos de sua história recente. O roubo de telemóveis tornou-se trivial, a corrupção é vista com resignação, e a violência ligada ao futebol alcança níveis alarmantes. Não se trata apenas de um desporto; tornou-se, infelizmente, um campo de batalha para facções organizadas que confundem paixão com agressão.
Um episódio que não deveria existir
O caso mais recente, que culminou na morte trágica de José Victor Miranda, torcedor do Cruzeiro, é o retrato do que o futebol brasileiro tem se tornado. O ataque, que ocorreu na Rodovia Fernão Dias, em São Paulo, foi perpetrado por torcedores do Palmeiras contra adeptos da torcida organizada Máfia Azul. O embate não foi apenas físico, mas uma manifestação crua da irracionalidade que o fanatismo pode alcançar.
Cerca de 150 pessoas participaram do confronto, marcado pelo uso de pedaços de madeira e fogo. Um dos autocarros foi incendiado, resultando na morte de José Victor e deixando outros 17 feridos. Embora as causas da morte ainda aguardem confirmação oficial, relatos indicam que ele foi carbonizado. A situação, além de devastadora, é um reflexo de uma cultura onde o desporto deveria unir, mas muitas vezes divide de forma fatal.
Palmeiras: da glória ao peso da responsabilidade
O momento desportivo do Palmeiras, sob a liderança do nosso conterrâneo Abel Ferreira, é histórico. Com números que superam os de Jorge Jesus durante sua passagem pelo Flamengo, o clube vive uma das fases mais brilhantes no relvado. Porém, fora dele, o cenário é sombrio.
O clube enfrenta agora o desafio de lidar com a escalada de violência ligada à sua torcida organizada. Isso não é apenas uma questão de adeptos, mas de gestão. Uma diretoria que se mostra negligente na promoção de ética e respeito acaba por permitir que episódios como este se tornem recorrentes. É imperativo que as instituições desportivas assumam responsabilidade não apenas pelas vitórias em campo, mas também pela postura de seus adeptos.
Reflexão sobre a sociedade brasileira
Este episódio é mais um sintoma de uma sociedade marcada pela falta de empatia, polarização e narrativas que fomentam o ódio. O Brasil enfrenta o que pode ser chamado de uma "pandemia social", onde o caos é normalizado e as soluções parecem distantes. Contudo, enquanto houver diálogo, há esperança.
O Brasil, que historicamente foi um alicerce para o crescimento económico de Portugal, é mais do que um parceiro estratégico. É um reflexo cultural e humano do qual não podemos nos distanciar. Zelar pelo futuro do Brasil é também cuidar da conexão profunda que existe entre as duas nações.
Que episódios como o ocorrido em Mairiporã sirvam como catalisadores para mudanças. A violência no futebol, como em qualquer outra esfera da vida, não deve ser encarada como parte da paixão, mas como um desvio que precisa ser corrigido. O desporto, afinal, é um espaço de união, não de divisão."
O fim da rassa
"Há uma coincidência tétrica entre o descalabro desportivo de três derrotas consecutivas e os problemas de saúde do antigo presidente Pinto da Costa, que há poucas semanas tinha publicado um testamento sobre os convidados para o seu funeral.
Como associou o poeta, é uma pronúncia do norte a confundir-se com o prenúncio de morte - cenário fantasmagórico que reclama exorcismo urgente num meio em que, como dizem os amigos de Vigo, “brujas si, que las hay, las hay”.
Muitos previram que o dia seguinte à queda do regime não seria bonito. A herança é pesada e exige tempo para o luto, considerando que chega às mãos dos sucessores completamente esfrangalhada.
No Porto atual, após derrotas em campo, gestão danosa ou violência gratuita entre maus adeptos, o processo de refundação é obrigatório, como exercício de nojo em simultâneo com a montagem de um novo suporte de vida, o saneamento financeiro.
Porque a força interior do clube estará tão viva como um dia perpetuou outro dono da palavra que desarmou os maus augúrios sobre o destino ao escrever que as notícias sobre a sua morte eram evidentemente exageradas.
Rei morto, rei posto - longa vida ao Porto e ao seu novo presidente, o Luís André, que ousou intrometer-se num labirinto de interesses pessoais e de associações duvidosas que sobrevivia num sistema de intimidação e violência, mantido pela guarda pretoriana à custa dos bens do clube até ao nível da falência.
A essa forma de ganhar e ser poderoso deram o nome de “rassa portista”, a turbamulta da bancada das carpideiras, mas o lado bom do passado exige uma lápide limpa, honrosa e sem erros ortográficos."
Só mais uma...!!!
"Di Maria está a uma assistência de igualar Cristiano Ronaldo na tabela dos maiores assistentes da Liga dos Campeões.
Pergunto-me como é possível existirem benfiquistas que o queriam fora do clube!?
É um luxo podermos contar com um dos melhores jogadores do mundo, de águia ao peito. Desfrutemos..."
O Benfica criou o mistério de jogar pior contra 10. Foi salvo por Di María, cujo mistério reside na magia das botas que não envelhecem
"No Mónaco, as águias conseguiram um triunfo fundamental, ganhando por 3-2. Num jogo cheio de incidências, o Benfica até sofreu o 2-1 quando já atuava contra 10, mas Arthur (aos 84') e Amdouni (aos 88') foram os felizes atacantes que receberam presentes de Di María, o craque na base da reviravolta
Não havia falta de aviso ou precaução da parte do adversário. Antes do jogo, o “L'Équipe” elogiava a “eterna juventude” de Di María, enquanto Adi Hütter, técnico do Mónaco, disse que o argentino é, “há muitos anos”, “um dos melhores jogadores da Champions”.
Mas o aviso ou a precaução podem não ser suficientes para contrariar fenómenos. Como será ter aquele pé esquerdo mágico? Como será saber que se tem, na ponta da bota, a arma que, se utilizada, pode dinamitar um desafio? Como será sentir-se o escolhido pelas forças sobrenaturais que mandam na bola?
Será sentir-se Ángel Di María.
Será ter o poder de olhar para um jogo de derrota e transformá-lo em vitória. Aos 84', o Benfica perdia, preso na maldição de jogar pior contra um adversário em inferioridade numérica. Vários foram os lances em que o Mónaco parecia ter mais jogadores, os ressaltos iam para os pés dos de vermelho e branco, as melhores oportunidades eram para os da casa, o único golo desde a expulsão foi para o Mónaco.
Mas veio Di María. Apareceu como tantas vezes nos últimos 15 anos na história do futebol mundial. Não foram cruzamentos, não foram assistências. Foram pinturas vindas da tela da eterna juventude que vive naquele pé esquerdo.
Não foram passes para golo, o prólogo dos cabeceamentos de Arthur Cabral e Amdouni que transformaram a derrota por 2-1 num triunfo por 3-2. Foram benções para os atacantes, que se transformaram em privilegiados recetores de tal perfume. Uma assistência, duas assistências, puff: adeus à terceira derrota seguida na Liga dos Campeões, olá a ter nove pontos à falta de três rondas, situação pontual que, olhando à presença no play-off, dá bastante conforto.
A época europeia do Benfica viajou até aos 2,08 quilómetros quadrados do Principado do Mónaco, espaço cuja reduzida dimensão contrasta com o tamanho do glamour. Mónaco é terra de príncipes e celebridades, de iates e Fórmula 1. Foi Ángel a mais luminosa das vedetas.
Mónaco é terra de uma das melhores equipas francesas — segunda nesta edição da Ligue 1, no pódio da competição em três das últimas quatro épocas —, ainda que o ambiente algo frio do Stade Louis II, cujos 18.523 assentos não encheram, mostre que, no Principado, se vai à bola quase como quem vai a mais um evento de convívio social. Não há grandes loucuras nem manifestações neste estádio cuja pista é paragem da Diamong League, circuito de elite do atletismo. O apoio mais ruidoso veio dos adeptos benfiquistas, eufóricos após o apito final.
O agressivo e atacante coletivo de Adi Hütter atua de olhos colocados na baliza adversária, assente no trio composto por Golovin, Akliouche e Ben Seghir, criativos cheios de técnica e compreensão do jogo. Procuram-se, associam, criam perigo — têm tanta vontade de o criar que, aos 36’, Ben Seghir, num erro crasso, até isolou Di María. Na melhor oportunidade dos visitantes no primeiro tempo, o argentino permitiu a defesa de Radosław Majecki, um polaco vindo da eterna escola de guardiões daquele país.
Antes disso, dominaram os locais. Logo aos 9’, Ben Seghir, na cara de Trubin, disparou sem direção, com o arranque pressionante do Mónaco a ser consumado com o 1-0 aos 13’.
Golovin, que devido à exclusão da Rússia das provas internacionais tem aqui o seu grande palco, fez uso do seu futebol de meias em baixo, de toques curtos, de saída de pressão cheia de classe. O médio desfez-se de uma multidão de adversários, Embolo continuou a jogada abrindo em Vanderson na direita, com o brasileiro a atirar para defesa de Trubin. Golovin seguiu a ação e assistiu Ben Seghir, autor do golo.
O Benfica tentou reagir à desvantagem, tendo chances para empatar através de Aktürkoğlu ou Otamendi. No entanto, outro dos grandes protagonistas da primeira parte foi o árbitro Rade Obrenovič, o esloveno que parecia um funcionário dos recursos humanos a quem ninguém prestava atenção, desesperadamente a pedir que os trabalhadores preenchessem papelada que estes teimam em ignorar.
Houve protestos de lado a lado, houve Carreras e Florentino a correrem riscos de expulsão, houve Pavlidis a pedir penálti. Houve seis cartões amarelos nos primeiros 42 minutos, vertigem que continuou no segundo tempo. Aos 58’, Singo viu mesmo o segundo cartão e respetivo vermelho. Mas aí já as redes haviam abanado três vezes, ainda que só uma contasse.
Breel Embolo apareceu, ainda adolescente, como candidato a next big thing do futebol europeu. Entre lesões e falta de continuidade, o tempo provou que não era caso para tanto. É um ponta de lança de qualidade, cujo grande defeito é mesmo marcar poucos golos. Nos últimos 28 encontros pelo Mónaco, só marcou três vezes. Logo no recomeço, provou essa falta de eficácia ao atirar ao poste em excelente posição.
Num estádio pouco quente, a segunda parte apresentou-se cheia de incidências, viva, digna de Liga dos Campeões. Aos 48’, Pavlidis aproveitou uma oferta de Caio Henrique para empatar, num lance em que foram concedidas tantas facilidades ao grego que este até festejou antes de rematar.
Nos minutos do caos, na altura da partida em que tudo sucedia freneticamente, futebol como uma sucessão de acontecimentos relevantes, Akliouche e Bah tiveram golos anulados por fora de jogo. Passados 10 minutos do 1-1, deu-se a expulsão de Singo. Bola ao poste, golo, golos anulados, expulsão: tudo sucedeu no recomeço.
No entanto, o vermelho empequeneceu o Benfica. Passiva, a equipa de Bruno Lage assistiu ao jogo do adversário, pecado que teve maior reflexo aos 67', quando todos apreciaram como Magassa finalizava um cruzamento da esquerda.
Os alarmes pontuais soaram. Sair do Mónaco com seis pontos colocava muita pressão no que aí vem, com duelos frente a Bologna, Juventus e Barcelona. Mas era Maghnes Akliouche, artista que poderia engrossar a virtual seleção de Paris que seria candidata a campeã mundial, quem mais se parecia divertir.
O Benfica parecia sem reação, acumulando atacantes mas sem criatividade. Não houve reação coletiva, houve magia individual. Duas delícias saíram das botas por cujos anos não passam, da canhota eterna de um dos melhores futebolistas argentinos de sempre. Não é por acaso que Arthur e Amdouni tiveram de saltar para chegar às bolas vindas de Di María, pois tiveram de se elevar ao estatuto celestial de Ángel.
À nona tentativa, o Benfica venceu pela primeira vez em França na Taça/Liga dos Campeões Europeus. Num jogo de montanhas-russas e mistério, o fato de gala de Di María brilhou na terra do glamour."
Cadomblé do Vata
1. A bola é uma loucura... no sábado o SLB defrontou uma equipa da Amadora, 4 dias depois vemos jogar contra um clube de Monte Carlo.
— A Mão de Vata (@A_Mao_de_Vata) November 27, 2024
2. Di Maria está a 2 assistências de passar CR7 como maior assistente da LC... e a um autogolo de ter mais golos marcados ao SLB do que o árabe.
Como Valeu a Pena Sofrer Para Sair Daqui Feliz!
"Monaco 2 - 3 Benfica
Tenho visto muito vermelho de Benfica um pouco por todo o lado: no aeroporto de Lisboa, logo pela madrugada; em Orly, onde fiz escala; no Mónaco, claro, aqui a mancha vermelha é das boas. Não vai faltar apoio. Não vai faltar aquele apoio que os Benfiquistas que acompanham a equipa nunca lhe regateiam, nunca deixam de lhe fazer sentir durante todos os 90 minutos dos jogos. CARRREGA BENFICA!
Bem, muito cuidado com as revistas para entrar no Luis II, até a cães para nos farejar tivemos direito. Estou curioso para ver se a pirotecnia mesmo assim entrou.
Este estádio visto de fora parece um condomínio, tal e qual, ninguém dá por ele, bem metido no meio da cidade. Cá dentro é moderno, mas com a merda da curva da pista de atletismo não se vai perceber nada do que se passar na outra baliza.
00' A equipa esperada, sem surpresas. O melhor onze de Bruno Lage. CARREGA BENFICA!!!
10' Eles entraram melhor no jogo. Mais rápidos sobre a bola, a trocarem-na bem, a chegar com perigo à nossa área. Nós, apáticos, tivemos só um remate do Di María com relativo perigo.
13' Mas que autoestrada na direita do ataque deles foi esta? E já estão na frente. Muita passividade na nossa defesa.
22' Mas porque é que não entrámos assim no jogo? É preciso sofrer um golo para ir para cima deles? Chuta Pavlidis, crl!
23' A pirotecnia entrou na mesma... Quem consegue por travão a isto?
30' O jogo a confirmar que eles são bons no ataque e fracos na defesa.
37' Ó Di María, isto não se falha, só com o guarda-redes pela frente... Ó Otamendi essa de cabeça era lá para dentro... Não queremos empatar esta porcaria?
40' O Pavlidis sabe que o jogo já começou? Não parece. Acorda porra!
41' Mais outra perdida, e destas o Aktürkoglu não costuma perdoar. Assim não vamos lá.
45' Penálti sobre o Pavlidis! O VAR nada? Vi agora no intervalo no telemóvel de um vizinho. É lance dividido.
46' Agradecimentos ao poste. O jogo tinha acabado aqui.
48' Agradecimentos à defesa deles e ao Pavlidis que aproveitou a azelhice.
49' Fdx! Golo deles! Grande VAR, o fiscal estava a dormir. E já o guarda-redes deles safou outro golo. Como está a arrancar a segunda parte!
53' Agora tirou-nos um golo a nós o sacana do VAR. Tanta festa aqui na bancada para nada.
58' Duplo amarelo é vermelho! Não tem nada que saber. Mais de meia-hora contra dez. Toca a aproveitar.
68' O Bah a ver centrar e eles a marcar. Contra dez nós é que sofremos?
74' Ainda não conseguimos reagir ao golo deles. Acordem! Eles ganham as bolas divididas todas. Estamos com um a mais e ninguém nota.
84' Do nada, da falta de ideias para dar a volta a isto, sai uma assistência açucarada do Di María pro Arthur concluir brilhantemente de cabeça. Vamos!!!
88' E toma lá outra assistência açucarada do Di María. Agora para o Amdouni concluir de cabeça. Lindoooooooooooo. E esta merda é toda nossa, olé, olé!
90+6' A-CA-BOU!!!"
Mónaco-Benfica, 2-3 Mas que grande noite europeia, Benfica!
"Não foi uma vitória qualquer, foi uma daquelas vitórias que resistem à erosão do tempo. Mais do que relançar a equipa na Liga dos Campeões alimenta, como poucas, a história do clube
MONTE CARLO — É fácil e preguiçoso descrever, assim de início e em menos de um fósforo, a vitória do Benfica como épica. E, no entanto, cá estamos a dizer que se não foi andou pelo menos perto de ser. Ficará ao critério de cada um. O que é certo é que, para começar, relança o Benfica na qualificação para a fase seguinte da Liga dos Campeões. E também é certo foi grande noite europeia dos encarnados, daquelas que resistem à erosão do tempo e que alimentam, com grandeza, a história do clube. Sentiu isso quem festejou, e como festejou nas bancadas, e quem esteve lá dentro.
Foi uma vitória imperfeita e, também por isso, só a eleva, porque obrigou a equipa a superar contrariedades.
Foi uma vitória num jogo carregadíssimo de emoções, com duas equipas a querer ganhar, com velocidade e perigo constantes, com oportunidades, com golos validados e golos anulados, com incertezas e dúvidas, com lances bonitos e erros dramáticos, com uma expulsão validada e outra protestada, com mudanças no controlo do jogo, com grande ambiente nas bancadas, com o Benfica a vencer depois de duas vezes em desvantagem.
Mesmo com o conforto de três vitórias e um empate nos quatro primeiros jogos foi o Mónaco que entrou com urgência de marcar, como se o apuramento dependesse do resultado, superintenso a pressionar a saída de bola do Benfica, a ganhar duelos e a cortar linhas de passe, a sufocar os encarnados, a lançar vagas fortes e rápidos de ataque, a criar oportunidades e a marcar aos 13’ depois de uma saída velocíssima para o contra-ataque que nasceu de uma falha de pressão dos encarnados que desequilibrou a equipa e deixou caminho livre para a baliza de Trubin.
O Benfica demorou a encontrar-se — passes errados, no início da construção ou já no meio-campo adversário, dribles falhados e pouca bola. Começou a reagir depois dos 15’, a encontrar referências de saída para o ataque e a chegar à baliza. Aos 16’ Pavlidis teve uma oportunidade, mas estava em fora de jogo, aos 18’ as águias beneficiaram do primeiro canto e, nesse período, o jogo estava aberto, descontrolado e produzia faíscas nos duelos.
O Mónaco, no entanto, esgotou o combustível inicial ao mesmo tempo que o Benfica ganhou confiança e serenidade e, mesmo sem o conforto de quem domina um jogo, assumiu a iniciativa. O Benfica foi crescendo na construção ofensiva e na recuperação da bola, o Mónaco intimidou-se e sentiu o perigo, cometeu erros. À meia hora já o Benfica tinha tomado conta das operações — Carreras quase marcou 32’ num remate que sofreu um desvio de um defesa, Di María foi isolado por Ben Seghir e permitiu a defesa de Majecki aos 37’, Otamendi cabeceou com perigo no canto logo a seguir, Akturkoglu esteve perto de empatar aos 40’, num lance que nasceu de uma falta que deveria ter valido a Carreras o segundo amarelo. Por essa altura já o miniestádio da Luz fervia com iminência de golo. Que, porém, não chegou, mas alimentou, antes do intervalo, a esperança dos benfiquistas nas bancadas.
Os primeiros 10’ da segunda são de loucos. Embolo rematou ao poste de Trubin, um minuto depois o Benfica empatou por Pavlidis, que aproveitou um corte de Caio Henrique para a terra de ninguém, antecipou-se a Majecki e rematou sem alguém pela frente. No minuto seguinte Akliouche também marcou, mas estava fora de jogo, quatro minutos depois voltou o Benfica a marcar, mas desta vez foi Di María que estava fora de jogo antes de fazer o passe para Bah. Uf, quem conseguia respirar? E logo a seguir Singo foi expulso.
O lance acabou por arrefecer o jogo. Lage tentou mexer nele para ganhar, substituiu Florentino e Pavlidis por Amdouni e Arthur Cabral, aos 65’. Aos 67’ já estava a perder outra vez depois de Magassa ter surgido na área do Benfica para marcar um penálti em movimento. O Benfica acusou o golo e foi depois o Mónaco a ameaçar Trubin, uma, duas e três vezes, mesmo com menos um. Teria forças para tanto e para mais? Foi tendo porque o Benfica voltou a falhar, partiu-se em dois quando perdeu a bola. Mas voltou a renascer como fénix e voltou a empatar, depois de um grande cruzamento de Di María para grande cabeceamento de Arthur Cabral. Depois só deu Benfica. E deu para Di María encontrar Amdouni e este marcar o golo da vitória. E que vitória."
Sueco: Mónaco...
O rescaldo do @AS_Monaco Vs @SLBenfica em 80 segundos.🦅
— O Que Passou-se ?! 🤷🏻♂️ 🦅 (@oquepassouse) November 27, 2024
Viva o Glorioso!💖 pic.twitter.com/kOIQvrfBGE
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