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Vitória...
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Terceiro Anel: Bola ao Centro #119 - Hora de igualar as forças!
Visão: S06E27 - Gil Vicente...
Falsos Lentos - S05E31 - O Manuel está muito molhadinho

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Vitória...

Valongo 1 - 3 Benfica

Jogo para cumprir calendário, com o 1.º lugar já garantido, neste última jornada da fase de grupos da Champions! Partida, estranhamente sem golos no 2.º tempo!
Vamos jogar com o Reus, nos Quartos-de-final da prova...

Espero que o Miranda não tenha partido nenhum osso naquela Mão!

Dahl e Pavlidis num Benfica de peito feito


"Um SC Braga tornado inofensivo foi eliminado num jogo que praticamente teve sentido único e que terá mostrado a melhor face dos encarnados, colocando-os à beira de mais uma final

Com um Pavlidis a atravessar o melhor momento na Luz, um Dahl a sair melhor do que a encomenda devido à versatilidade que coloca ao serviço da equipa, seja como extremo, médio interior ou a fechar como lateral e que faz lembrar um pouco o Zinchenko do City e do Arsenal ou o Raphael Guerreiro de Dortmund e agora de Munique, e ainda uma equipa estável também no plano defensivo, o Benfica eliminou com tranquilidade na Taça o SC Braga e marca agora encontro numa meia-final a duas mãos com o Tirsense, em que deverá, teoricamente, garantir mais uma presença no Jamor.
No início, as dúvidas! Seria o Benfica da Liga ou o da Taça da Liga? E a mesma pergunta poderia ser feita ao SC Braga. Será que os arsenalistas iriam expor as debilidades dos encarnados quando pressionados de forma mais acutilante como no campeonato ou acabariam por sucumbir perante uma sucessão de ataques criados pelas águias, precisamente como acontecera em Leiria?
Na verdade, durante a primeira parte, só houve um sentido em campo, o da baliza de Hornicek, com uma mão-cheia de oportunidades criadas e um golo de Pavlidis a dar tom à superioridade dos homens de Bruno Lage, mais uma vez a mostrarem maior conforto em ataques rápidos do que no jogo posicional.
Mesmo com a receção ao Barcelona nos oitavos de final da Liga dos Campeões no horizonte, percebeu-se rapidamente que as águias só estavam a jogar a partida que as opunha aos bracarenses, sinal de compromisso com a competição. Isso esteve na reação à perda da bola, o que limitou o conjunto de Carvalhal apenas ao seu meio-campo e a ações defensivas, ainda que tenha saído da cabeça de Racic uma das primeiras oportunidades (a única para os visitantes) do primeiro tempo.
Na segunda parte, o SC Braga melhorou, conseguiu ter a bola mais tempo, o que, aliando-se, à incapacidade de os locais em chegar a um segundo golo, mesmo com várias chances para tal, manteve o jogo em aberto. No entanto, tirando uma ou outra iniciativa e um ou outro corte dos centrais benfiquistas, a situação esteve sempre controlada.
Missão cumprida, agora sim, entrará o super Barça na cabeça dos encarnados. Preferencialmente, com um plano um pouco mais completo do que no último embate para que possam anular-lhe o poderio durante a totalidade dos 90 minutos. Mesmo que as probabilidades não estejam a seu favor, Bruno Lage, acho que já ninguém tem dúvidas, vai seguramente tentar."

Benfica com mais equilíbrio, Carreras com menos protagonismo


"Alteração tática resultou contra o SC Braga. Duvido que resulte contra equipas com blocos mais baixos

«Apostámos na forma de sair a três porque sabíamos que o SC Braga vinha de uma sequência muito boa»
Bruno Lage, treinador do Benfica, sobre a construção frente ao SC Braga

O Benfica está nas meias-finais da Taça de Portugal, depois de um jogo com casos, é verdade, mas com uma exibição convincente, sobretudo na primeira parte — viu-se uma águia bem mais próxima da que se mostrou em outubro/novembro, pouco depois de Roger Schmidt ter sido substituído por Bruno Lage, do que daquela que se arrastou por vitórias magras, às vezes nem isso, nos últimos dois meses.
Como nota de contraste com tempos recentes, fica a forma como o Benfica se arranjou em campo, com a presença simultânea de Dahl e Álvaro Carreras no onze. A defender, o sueco junta-se a Kokçu e Aursnes no meio-campo e Bruma vai tapando, de vez em quando, as subidas do lateral-direito adversário. Já a atacar, Dahl abre no flanco, Bruma procura terrenos interiores e Carreras funciona como terceiro central.
A equipa parece mais equilibrada, mas o espanhol perde protagonismo e envolve-se muito menos no ataque do que acontecia quando jogava como tradicional lateral-esquerdo. Fará sentido, ainda mais quando Carreras começa a acusar cansaço — é o jogador com mais minutos nas pernas pelo Benfica esta temporada. Mas pensando na forma como ajudava a desbloquear jogos pelo flanco esquerdo, o Benfica também arrisca perder alguma criatividade.
Tenho dúvidas de que faça sentido contra equipas com blocos mais baixos, ocasiões onde construir a dois, com eventual ajuda dum médio, pode mesmo ser a melhor opção."

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tirsense...

Zero: Tema do Dia - Análise a um arranque histórico de Portugal na Liga das Nações

Zero: Saudade - S03E25 - Franco Baresi e Baltemar Brito lado a lado: nesta galáxia tudo é possível

Observador: E o Campeão é... - Águia abate Guerreiros. Leão tem onze para o Galo?

Observador: Três Toques - Melhor jogador em campo...fora de campo?

El Mítico #128 - Benfiquistas del mundo hispanohablante: Alfonso López

Rabona: Fate, Ranieri & Roma’s REVIVAL: from CHAOS to consistency

Nas meias-finais


"O Benfica ganhou ao SC Braga e está nas meias-finais da Taça de Portugal, num dia em que foi emitido o cartão de sócio do Clube com o número 400 000. Estes são os destaques na BNews.

1. 400 mil sócios
O Sport Lisboa e Benfica informa que o cartão de sócio número 400 000 foi emitido ontem, dia 26 de fevereiro, por volta das 18h30.

2. Querer mais
O treinador do Benfica, Bruno Lage, frisa: "Terminamos um mês em que conseguimos atingir vários objetivos, chegámos à meia-final da Taça de Portugal, passámos aos oitavos de final da Liga dos Campeões e dependemos apenas de nós no Campeonato Nacional. Estamos muito satisfeitos com todos, o nosso objetivo, e a nossa ambição, e a nossa mentalidade, é querer sempre mais de todos."

3. Juntos
Pavlidis salienta o coletivo: "Estou a tentar fazer o melhor pela equipa."
Dahl alinha pelo mesmo diapasão: "Conseguimos a vitória. Isso é o importante."

4. Man of the Match
Pavlidis, autor do golo benfiquista, foi considerado o homem do jogo. Veja os melhores lances protagonizados pelo avançado do Benfica.

5. Ângulo diferente 
Veja o golo do Benfica frente ao SC Braga de outro ângulo.

6. Grande entrevista
Sílvio Cervan, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, é entrevistado pela BTV. "O Benfica é muito mais do que um clube de futebol, é um estado de alma", afirma.

7. Contributos internacionais
Carole Costa, autora do golo que deu a vitória frente à Bélgica, Catarina Amado, Andreia Norton, Lúcia Alves e Andreia Faria estiveram em ação pela Seleção Nacional feminina de futebol. Jody Brown representou a Jamaica no embate com o Peru. Marie Alidou fez um hat-trick pelo Canadá frente a Taiwan. Marit Lund participou no triunfo da Noruega ante a Suíça.
Ainda na vertente feminina do futebol, a convocatória da Seleção Nacional Sub-17 inclui sete atletas do Benfica.
A mais recente convocatória da Seleção Nacional feminina de andebol conta com três jogadoras do Benfica.

8. Últimos resultados
Além do triunfo com o SC Braga para a Taça de Portugal, o Benfica também venceu em basquetebol no feminino (37-74 na visita ao CP Natação).

9. Jogo do dia
Hoje, às 21h00, há desafio forasteiro com a AD Valongo a contar para a última jornada da fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins, no qual o Benfica entra no rinque já com o 1.º lugar assegurado no Grupo B.

10. Reforço
Ivica Radic, poste croata, regressa ao basquetebol benfiquista. "Sinto-me muito feliz por estar de volta. É um bom sentimento voltar a ver este estádio, estas cores", sublinha.

11. Calendários
Estão definidos os calendários da fase final do Campeonato Nacional de andebol no feminino e da fase regular do Campeonato Nacional de hóquei em patins no feminino.

12. Mérito escolar e social assinalado
Procedeu-se à entrega de prémios dos Quadros de Mérito Escolar e Social do Futebol de Formação do SL Benfica, referente ao 1.º semestre do ano letivo 2024/25.

13. Ação de formação
Estão abertas as inscrições para a ação de formação "SL Benfica – Modelo de Prospeção no Futebol de Formação", a realizar no dia 4 de maio no Auditório do Museu Benfica – Cosme Damião.

14. A não perder na BTV
Estreia amanhã, às 11h00 na BTV, no dia do 121.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica, a reportagem especial "Unum", na qual quatro adeptos do Benfica, das mais diversas esferas da sociedade, partilham as suas surpreendentes histórias de vida."

400 000

3cm !!!

Vistas duplas!


"Tenho lido muitos adeptos portistas a pedir penalti neste lance do António Silva, no jogo de ontem para a Taça de Portugal.
Engraçado que neste lance os sportinguistas não reclamaram e até o Kickoff - Duarte Gomes achou bem decidido."

Com Vistas Para O Jamor Vitória Mais Que Merecida


"Benfica 1 - 0 Braga

Este jogo é uma espécie de acesso virtual à final da Taça de Portugal: quem seguir em frente terá que se bater com o Tirsense, do quarto escalão do futebol português, ainda por cima em duas mãos. Vencer hoje garante presença no Jamor.
Muito bem o Benfica a acertar com o Gil Vicente o adiamento do jogo de Barcelos para 28 de março. Assim teremos uma semana para preparar a receção ao Barcelona. Hoje é para dar tudo!
Não por acaso, Samuel Soares mantém-se na baliza: dá-me ideia de que Lage está a preparar o Samu para jogar contra o Barça - ele mete muito melhor a bola à distância do que Trubin e essa será uma forma de ultrapassar a primeira linha de pressão sufocante dos catalães. Vai ter hoje mais trabalho do que teve sábado.
O Braga, que ganhou aqui para a Liga, apresenta-se no seu melhor momento da temporada. Jogo de 50/50 como o classificou Lage? A ver vamos.

VAMOS AO JOGO (em direto das bancadas da Catedral mais bonita do país)
06 Nossa Senhora de Fátima esteve com o Braga neste remate de golo do Aktur defendido pelo poste. Entrámos bem.
25 jogo está morno,. Precisa de um golo - nosso, claro! - para desbloquear.
26 desbloquear, desbloqueámos... mas o Pavlidis estava fora de jogo no primeiro passe. Não se chama Fresneda, de modo que valeu.
30 andamos lá próximo, agora o Aktur para grande defesa do guarda-redes. Muito joga o Kokcu na posição em que fazia birras com o Schmidt. Aliás, os turcos estão a subir de rendimento, parece que está de regresso o melhor Aktur também.
38 não olhou para um lado nem para o outro: mandou uma bomba de fora da arealá para dentro! PA-VLI-DIS a meter justiça no resultado! Lindooooooo! Grande golo! Tanta gente a englir críticas, ui, ui...
45 o que nós desperdiçamos...
45+2 o que nós continuamos a desperdiçar... 46 bela primeira parte a nossa. Vamos à segunda.
47 VAR? Não vi nada. Alguém viu? Outra coisa qualquer, nada a ver com o jogo. Melhor assim.
54 ó Bruma, crl, marca lá um golo à tua ex-equipa, que eles não levam a mal, tanto golo falhado
57 e o que acaba de falhar o Pavlidis... inacreditável! Está perdoado, está farto de jogar. Mas, já agora, convém matar o jogo, ou não?
70 a nossa incapacidade para acabar com o Braga tem sido um pouco mais do que total. E as substituições não produziram até agora o resultado que o Lage pretendia: o Braga tem tido mais bola e joga-a mais no nosso meio campo.
85 escolham se querem.lances defensivos ou ofensivos: quando o Otamendi perder um duelo aéreo cai o mundo. Bom, e agora faz um corte na pequena área que valeu por um golo. Grande!
88 Schjelderup a esticar o jogo. Ia sendo...
90 mais 6, ainda mais 6.
90+6 Jamor espera por nós. Lá estaremos."

Não há desperdício que tire a felicidade ao Benfica de fevereiro


"As águias acentuaram o bom momento, batendo (1-0) o SC Braga e chegando às meias-finais da Taça. Pavlidis fez novamente a diferença, num jogo em que os encarnados poderiam ter feito vários golos na primeira hora, mas depois baixaram o nível

O que está na internet, vive para sempre na internet. Vive, sim, mas pode deixar de pairar por cima de um clube como uma nuvem negra. Bastam uns reforços de inverno e uma boa série de jogos.
Áudios, quais áudios? Há um mês e um dia, a derrota contra o Casa Pia e os consequentes ficheiros sonoros deixavam a atualidade do Benfica entregue à instabilidade via WhatsApp, qual casal desavindo a discutir pelo telefone. Passados 31 dias, o ambiente é diferente, mais leve, com mais energia.
O atual Benfica vive em aceleração, em parte, graças ao mercado de inverno. É um Benfica de fevereiro, a querer mudar a estação, com sete vitórias nos últimos oito jogos — e o empate, diante do Mónaco, soube a triunfo.
Dahl trouxe alternativas para a esquerda, numa dinâmica híbrida com Carreras; Bruma, um craque consolidado, é um entusiasmo para o Benfica e, nos quartos de final da Taça, foi uma saudade para o SC Braga, a prova do que se perdeu há umas semanas; e Pavlidis é o reforço definitivo: o novo Pavlidis, um atacante renascido, pleno de confiança, que atua como homem do Renascimento, sentindo-se capaz de tudo em campo.
O grego tabela, assiste, remata. Marca. Foi dele o único golo do encontro, um 1-0 que mantém o Benfica vivo em todas as frentes. Foi o 11.º festejo nos últimos 10 embates para Vangelis e o único acerto na finalização numa equipa que, seguindo o que se viu contra o Boavista, desperdiçou muito. Na hora inicial do embate, as águias poderiam ter construído uma vantagem confortável. Não o fizeram e expuseram-se ao risco, mas o SC Braga praticamente não incomodou verdadeiramente Samuel Soares.
A equipa de Carvalhal, que defrontava o seu ex-adjunto pela sexta vez — só venceu uma, na partida desta edição da I Liga —, chegava à Luz embalada pelo bom momento de forma. Com seis vitórias e um empate nas derradeiras seis partidas e sem golos encaixados nos 365 minutos que antecederam o apito inicial, era tempo de testar a versão pós-mercado de janeiro dos minhotos, numa contenda entre conjuntos de face renovada depois da janela de transferências.
Não obstante, logo desde o arranque a amostra do Sporting de Braga foi pobre. Face à pressão intensa do Benfica, que chega a este momento da época cheio de energia e vitalidade, os visitantes sofreram imenso para chegar ao último terço. O único lance de perigo até ao intervalo foi um cabecamento de Racic, após canto da direita, uma ação que fez lembrar um dos golos da tal vitória bracarense na Luz no embate da I Liga. Na verdade, aquele remate foi a melhor ocasião dos minhotos em toda a noite.
Tirando esse susto para os locais, a primeira parte foi um festival ofensivo do Benfica. Festival de ritmo e de criação de oportunidades, festival de falta de acerto na finalização e de desperdício. Ao intervalo, a diferença de um golo entre as equipas era a melhor notícia para um Sporting de Braga que parecia atordoado, vazio desde o começo, como um homem que sai de casa para um dia de trabalho já sem vivacidade no olhar.
Logo aos 6', Kerem Aktürkoğlu acertou no poste. O turco teria mais duas boas chances, mas não deu melhor sequência, incapaz de ultrapassar Lukáš Horníček, que se vai afirmando como digno novo dono da baliza bracarense.
Aktürkoğlu atacava os espaços livres, Kökçü estava em noite inspirada e Aursnes preenchia o meio-campo parecendo jogar por três, em contraste com João Moutinho, que fez uma exibição que foi o antónimo de uma exibição à João Moutinho: imprecisa, errática, pouco fiável.
Ainda assim, o destaque maior era o tal reforço que não é reforço. Se é preciso recuar e assistir os companheiros, Pavlidis fá-lo, como aos 6', no remate ao poste de Kerem; se é preciso ligar jogo, Pavlidis fá-lo, como em cima do descanso, quando abriu em Carreras, chegando Bruma e Kökçü atrasados ao cruzamento. Se é preciso marcar, Pavlidis fá-lo. Aos 39', após mau passe de Paulo Oliveira, o ex-AZ Alkmaar recebeu, rodou e disparou um míssil para o 1-0.
O recomeço não trouxe um guião muito diferente. Carvalhal tentou mudar, colocando Fran Navarro e Robson Bambu, dois dos goleadores da tal vitória do começo de janeiro, mas o Sporting de Braga foi sempre escasso em rotas para chegar à baliza do adversário.
O melhor dos visitantes foi mesmo Horníček, que ia impedindo o 2-0. Bruma não conseguiu bater o ex-colega quando estava isolado, antes de Pavlidis lembrar o velho Pavlidis, desperdiçando uma ocasião flagrante.
Aos 66', talvez pasmado com as facilidades, Bruno Lage tentou dar alguma dificuldade à sua própria equipa. As entradas de Barreiro e Belotti para os lugares de Araújo e Bruma, passando Aursnes para lateral e juntando o italiano a Pavlidis na dianteira, tiveram o efeito de partir o Benfica, de dar espaço para o SC Braga, de abrir uma janela de esperança para o adversário.
Carlos Carvalhal sentiu a oportunidade e, na linha lateral, corria desenfreadamente, corria talvez mais do que quem estava dentro de campo. Ainda assim, apesar de algumas meias-chances, nunca o 1-1 esteve verdadeiramente perto. Lage tentou corrigir as suas próprias mudanças, lançando Amdouni e Schjelderup passados 13 minutos, com o norueguês a ter a derradeira chance da partida. O que aconteceu? Desperdício graças a uma boa intervenção de Horníček.
O jogo terminou com o Sporting de Braga a ter alguns livres laterais e cantos, insistindo em atacar sem organização ou propósito, quem sabe imitando os sprints sem direção definida do seu treinador na linha lateral. Para o Benfica, o desperdício não tapa o sorriso de fevereiro. Sem campeonato no fim de semana, o próximo adversário é o Barcelona."

Benfica-SC Braga, 1-0 Destaques do Benfica: No Carnaval da Luz o folião Pavlidis desfilou com golo


"Grego foi Vangelis e compôs a banda sonora da passagem às 'meias' da prova rainha. Otamendi no papel de 'El Patrón', intratável a defender. Akturkoglu e Bruma desperdiçaram na hora de avolumar o resultado

O melhor em campo: Pavlidis (7)
Longe vão os tempos em que Pavlidis parecia peixe fora de água no entrosamento com os colegas e na hora de finalizar. O patinho feio da fase inicial da temporada deu lugar a um cisne na frente de ataque, agora acutilante a servir os companheiros — como mostrou ontem logo aos 6, em passe a desmarcar Akturkoglu para remate ao poste direito de Hornicek — e muito mais incisivo (e decisivo) na hora de alvejar a baliza adversária. Mostrou-o no remate (17') à malha lateral de ângulo apertado, mas ainda mais no golo que decidiria o jogo, aos 39', quando com uma primorosa receção de bola tirou de imediato Arrey-Mbi da frente (e do lance), para disparar forte e colocado junto ao poste direito de Hornicek. Podia ter bisado aos 57', a passe de Akturkoglu, mas foi surpreendido pela inesperada falha de Bambu e não acertou na bola.

SAMUEL SOARES (6) — Não foi testado com o Boavista e ontem também não. Ainda apanhou susto (24') com cabeceamento de Racic a rasar o poste esquerdo, mas no resto foram 45' tranquilos até ao intervalo, que só deram para mostrar jogo de pés, ao qual teve de recorrer várias vezes após o descanso. Mas defesas para fazer foram... zero — só teve de usar as mãos para amarrar cruzamento (74') de Chissumba e sacudir um canto (90+6') ao cair do pano.

TOMÁS ARAÚJO (6) — Com pouco trabalho defensivo até ao apito para o descanso e sem se projetar muito ofensivamente, ajudou ao equilíbrio na transição defensiva. Mais afoito no segundo tempo, aos 64', sem ninguém pela frente, subiu e tentou remate à entrada da área, que passou ao lado do poste. Foi rendido logo depois.

ANTÓNIO SILVA (6) — Estava com Racic, que cabeceou (24') muito perto do poste, no lance mais perigoso do SC Braga em todo o jogo. Mas no resto, em termos defensivos, cumpriu a missão a preceito. Não arriscou na hora de tirar a bola da zona de perigo.

OTAMENDI (7) — Controlou a primeira parte na linha defensiva encarnada e foi um autêntico patrão na segunda parte, sobretudo quando o SC Braga apertou mais em termos ofensivos, em busca do empate: grande corte na área aos 85', excelente antecipação aos 87' e outra varridela crucial aos 90', a matar as esperanças dos bracarenses em levar o jogo para prolongamento.

CARRERAS (6) — Muitos duelos com Roger não o impediram de carrilar jogo ofensivo, num vai-e-vem estonteante, mas sem o melhor acerto nos cruzamentos. Teve um, absolutamente venenoso, mas talvez demasiado tenso, aos 45+2', mas nem Bruma nem Kokçu conseguiram emendar para dentro da baliza.

AURSNES (6) — Independentemente da posição e dos terrenos que pisa, é sempre um faz-tudo, uma formiguinha trabalhadora, e percebe-se que é a jogar no meio-campo que tem a praia ideal. Com a saída (65') de Tomás Araújo foi para lateral-direito e foi apertado por Gharby nos minutos finais, deixando-o fugir aos 85', também por falta de apoio de Akturkoglu, que, ao contrário do norueguês, já estava nas lonas.

KOKÇU (6) — Serviu passe magistral para Akturkoglu aos 31', mas Hornicek evitou o que seria o 1-0. Algumas vezes em inferioridade numérica no meio-campo, cerrou os dentes e ganhou as bolas.

DAHL (6) — Aproveitou da melhor forma má receção de Paulo Oliveira para ficar com a bola, levantar a cabeça e descobrir Pavlidis à entrada da área, para remate que deu o 1-0. Fê-lo com toda a serenidade que o anda a caracterizar, apesar de ter apenas 21 anos.

AKTURKOGLU (6) — Entrou a todo o gás e estremeceu o poste direito de Hornicek logo aos 6', a passe de Pavlidis, e aos 31' recebeu grande passe de Kokçu para remate à meia volta parado pelo keeper bracarense. Não se entendeu bem com Bruma nalguns momentos.

BRUMA (6) — Não faltaram oportunidades para marcar no reencontro com a antiga equipa (só o fez em posição irregular, aos 26'). Teve o 2-0 nos pés aos 54', mas Hornicek impediu a traição.

LEANDRO BARREIRO (5) — Entrou aos 65' para meter gelo no ímpeto bracarense e fazer a bola circular.

BELOTTI (5) — Substituiu Bruma aos 66', foi apanhado em fora de jogo aos 71' e amarelou Bambu aos 90+1'.

AMDOUNI (5) — Discreto no ataque, com pouca bola, adensou a muralha encarnada nos minutos finais.

SCHJELDERUP (6) — Rematou forte aos 84' para defesa de Hornicek e entreteve as bancadas com grande lance aos 88', a tirar Victor Gómez e Paulo Oliveira da frente mas a rematar à figura.

JOÃO REGO (-) — Colecionou mais uns minutitos."

Benfica-SC Braga, 1-0 Benfica que já pensa como equipa mais perto do regresso ao Jamor...


"Foi um jogo interessante, até pela irreverência arsenalista, com vitória, por números que deviam ter sido mais expressivos, de quem apresentou melhores argumentos. Minhotos só assustaram num lance de bola parada...

Ao derrotar o SC Braga, pela margem mínima, mas de forma clara, o Benfica deu um passo de gigante para chegar à final da Taça de Portugal, que já não vence desde 2017. Nesta altura, entre os encarnados e o Jamor, encontra-se o Tirsense, a primeira equipa do quarto escalão do nosso futebol (9.º da Serie A do Campeonato de Portugal) a atingir as meias-finais da prova rainha. E, atenção, os jesuítas têm história na Taça, ou não tivessem eliminado o Sporting dos Violinos (em dia em que Cândido de Oliveira fez poupanças a pensar na final da Taça Latina, com o Barcelona) por 2-1, a 17 de abril de 1949.
Assim, como só a pescada antes de o ser já o era, os encarnados não podem, nem devem, dar nada por garantido, por respeito ao Tirsense, e também por saberem que no futebol ninguém ganha nada antes do jogo acabar. Mas essas serão contas de outro rosário, para já importa saber de que forma o Benfica fez na Taça aquilo que não tinha conseguido na Liga: derrotar a equipa de Carlos Carvalhal. De então para cá, muita água correu debaixo das pontes, os arsenalistas estabilizaram e passaram a ser mais regulares, e o Benfica tornou-se numa equipa mais solidária, mais compacta e mais eficaz, independentemente de terem estado ausentes dois jogadores que normalmente funcionam como cola entre setores, Florentino e Manu. E talvez seja interessante começar precisamente pela transformação verificada na equipa de Bruno Lage, que perdeu em arte aquilo que ganhou em pragmatismo, prefere correr menos riscos desnecessários nas saídas de bola, e defende, com todos, de forma compacta e organizada.
Tanto isto é verdade quanto o SC Braga, que foi à Luz, desinibido, para discutir o jogo, apenas por uma vez, na sequência de um canto, por Racic (23), colocou em risco as redes à guarda de Samuel Soares (grande tranquilidade e excelente jogo com os pés). No mais, o futebol de bom quilate que saia dos pés de Ricardo Horta, Roger e depois Gharbi, foi neutralizado pela solidariedade e entreajuda benfiquistas. Com uma equipa montada em 4x2x3x1, Carlos Carvalhal teve em Racic um ‘joker’, que procurou jogar entre linhas, à frente de Moutinho e Gorby e atrás de El Ouazzani.
Já o Benfica, começa a mostrar, ao longo dos 90 minutos, algumas variantes muito interessantes, que aparentam estar sistematizadas: a equipa é capaz de jogar em 4x3x3, com Kokçu como elemento mais recuado, destinado a pautar jogo no trio de meio-campo; como passa para 5x4x1 com a integração de Dahl como lateral esquerdo e a passagem de Carreras para defesa central; como ainda adota um 4x4x2 puro, como aconteceu quando teve Pavlidis e Belotti em campo em simultâneo; e mostra também capacidade para se transformar num 4x3x2x1.
O que têm todas estas variantes do 4x3x3 inicial em comum? O pouco espaços entre setores, e a agressividade no momento da perda da bola. Foi isso que maiores dificuldades criou ao Sporting de Braga, e Carvalhal percebeu-o bem, preferindo que a sua equipa saísse a jogar com futebol direto; porém, quis o destino que numa das raras vezes em que procurou iniciar a jogada de trás, Paulo Oliveira teve um mau passe que Dahl intercetou, servindo de imediato Pavlidis que assinou um golo de bandeira. A vantagem do Benfica, que já tinha atirado uma bola ao poste por Akturkoglu (6) e vira Bruma (37) rematar de mira levantada sobre a baliza do muito promissor Hornicek, era mais do que justificada, e só não foi ampliada antes do intervalo porque aos 45+2 um cruzamento de Carreras não foi aproveitado nem por Kokçu, nem por Bruma.

DANÇA DOS BANCOS
Na segunda parte, Carvalhal não mexeu na estrutura, mas alterou peças, chamando a jogo Fran Navarro e Bambu. Mas o sinal mais, em termos de oportunidades continuou a ser do Benfica, que viu Bruma (54) e Pavlidis (57), muito perto de aumentar o ‘score’. Foi então que Carvalhal, sagaz, decidiu ‘partir’ o jogo, tirando Moutinho e fazendo entrar o excelente Gharbi para a esquerda, e passando Horta para as costas de Navarro.
Bruno Lage percebeu que o xadrez minhoto estava alterar-se e, aos 67 minutos, assumiu um 4x4x2 de inspiração nórdica, com as linhas recuadas e juntas: Belotti foi para o lado de Pavlidis, e Aursnes passou para defesa direito, entrando Barreiro para o meio-campo. Mas o SC Braga aumentou a pressão, passou a defender mais alto e Bruno Lage teve de corrigir a correção, passe a redundância: aos 79 minutos colocou o Benfica a jogar em 4x2x3x1, tirando Pavlidis, situando Amdouni nas costas de Belotti, e refrescando a ala esquerda com Schelderup na vez de Dahl.
O Benfica retomou o controlo da partida e não mais o perdeu, não obstante as entradas, nos minhotos, e Diego e Gabri, mais vocacionados para o ataque. O jogo chegaria ao fim com o Benfica a afirmar-se como justo vencedor, e o SC Braga, que não fez mais porque os donos da casa não deixaram, a explicar a razão de ter os mesmos pontos do FC Porto. Daqui para a frente, mesmo quando regressar Di María, o Benfica irá manter esta dinâmica coletiva, que defende e ataca, e se mostra altamente competitiva? Esta é uma questão que terá resposta na forma como Bruno Lage quiser aproveitar as qualidades do astro argentino, sem ser penalizado pelas suas insuficiências. Para já, do ponto de vista coletivo, na movimentação e na entrega, esta versão do Benfica é a que mais se assemelha à equipa encarnada que foi campeã com Bruno Lage."

Vinte e Um - Como eu vi - Braga...

Daizer: Braga...

Esteves: Braga...

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5 minutos: Braga...