Últimas indefectivações

sábado, 16 de dezembro de 2023

Boas Festas...

Vende-se tudo!!!

Fim de semana preenchido


"Esta edição da BNews é dedicada a vários temas, com destaque para as mensagens do Presidente Rui Costa e a agenda desportiva do fim de semana.

1. Discurso de Natal
Na festa de Natal do Sport Lisboa e Benfica, realizada ontem, o Presidente do Clube, Rui Costa, lembrou os títulos e troféus conquistados ao longo do ano, reforçou o sentimento de família entre os benfiquistas e reiterou a responsabilidade de contribuir, com honra e ambição, para um Benfica maior e melhor.

2. À procura dos três pontos
Após garantir, em Salzburgo, a continuidade nas competições europeias, o Benfica visita o SC Braga, em jogo a contar para a 14.ª jornada do Campeonato Nacional. A partida é disputada no domingo, às 20h30.

3. Liga Europa
Já são conhecidos os possíveis adversários do Benfica na próxima ronda da Liga Europa.

4. A surpresa a António Simões
A BTV esteve com a glória do Benfica e foi ajudada por Shéu Han na surpresa a uma das maiores figuras da História do Clube, por ocasião do seu 80.º aniversário.

5. Sorteio de Taças de Portugal
As Inspiradoras vão defrontar o Famalicão, em casa deste, nos oitavos de final. No futsal, na 4.ª eliminatória, a equipa masculina recebe o Fundão e a feminina é anfitriã do Povoense.

6. Outros jogos
Para sábado, estão marcadas as seguintes partidas, todas às 15h00: em andebol, o Benfica disputa as meias-finais da Supertaça com o Marítimo, em Santo Tirso; em hóquei em patins no feminino, recebe o GC Odivelas; em basquetebol, visita o CD Póvoa; os Sub-19 jogam no Benfica Campus com o Belenenses; no râguebi, receção ao CDUL, no estádio Universitário; e a equipa feminina de polo aquático é visitada, em Algés, pelo Fluvial Portuense.
No domingo, em futebol, o Benfica (feminino) desloca-se ao Länk Vilaverdense e o apito inicial é às 11h00. A equipa B é anfitriã do Tondela (15h30). Os Sub-17 recebem o Torreense (11h00). Os Sub-15 jogam à mesma hora no Estoril. No hóquei em patins, os encarnados jogam no reduto da Juventude Pacense (14h30). E há duas equipas femininas em ação: na Luz, a de hóquei em patins, frente ao Stuart Massamá (18h00); e a de basquetebol, no pavilhão do Imortal (15h00).

7. Atividade das Casas
Fique a par dos momentos altos da semana das embaixadas do Benfiquismo."

Contabilidades!


"Aquela conversa de que só o FC Porto é que tem Champions League (neste formato) ainda será valida para a próxima época?
Ou vai passar a ter zero Champions League's?"

O João Ratão


"Bem sei que não será fácil tirar da cabeça dos adeptos do Benfica o fantástico golo de calcanhar do tão fustigado Arthur Cabral - depois do calcanhar de Madjer, este fica, para já, certamente como o segundo mais badalado calcanhar do futebol português… -, mas creio que valerá muito a pena perder algum tempo a relembrar o monumental passe do miúdo João Neves, no fundo na origem da grande celebração encarnada, que disfarça (mal, mas disfarça) a pobre presença da equipa da Luz nesta edição da Champions, depois dos quartos de final na duas últimas temporadas.
Ao minuto 90+2 do jogo em Salzburgo (onde é que já ouvimos falar do 90+2’?…), num momento, pois, em que restava já pouca cabeça aos jogadores e lhes sobraria apenas alma e coração, foi com um passe magistral, a levar a bola muitos metros pelo ar, que o pequeno, mas monstruoso, João Neves descobriu a entrada, pela direita, do inesgotável Aursnes, e permitiu que o norueguês, com apenas um toque, colocasse o esférico (como dantes se ouvia designar-se o principal objeto do jogo) à mercê dos finalizadores, no coração da área, onde apareceu, como que saído divinamente dessa espécie de purgatório inesperado, um Arthur Cabral com um calcanhar de magia e um pé de redenção.
Compreendendo a opção tomada agora, em Salzburgo, por Di María como figura do jogo que deu ao Benfica a passagem à Liga Europa (veremos com que preço a pagar numa equipa que tem revelado tanta instabilidade estrutural, emocional e mental), porque o talento e a excecional qualidade técnica de Di María quando fazem a diferença fazem mesmo a diferença.
A verdade é que voltou a ser, a meu ver, o garoto João Neves (ele não se importará, pelo menos por agora, de assim ser tratado) o maior monstro do desafio. Se o tão jovem médio das águias continuar a evoluir ao ritmo que tem vindo a evoluir - não esquecer que ele tem, na verdade, mais coisa, menos coisa, apenas meia dúzia de meses de altíssima competição!… -, se continuar a melhorar e aperfeiçoar a visão de jogo, o passe longo e a chegada à área para conseguir ter mais golo, então virá a Europa a estar perante um caso muito sério de um portentoso jovem que, arrisco, dentro em breve nada ficará a dever, por exemplo, ao talentoso Enzo Fernández, que muitas saudades, pelo que fazia em campo, deixou, como se compreende, na Luz. Volto ao jogo da Áustria para sublinhar (depois de já o ter escrito a meio da semana) que foi tão justa a vitória do Benfica na belíssima cidade de Mozart como, de novo, assustadoramente sofrida pela inacreditável falta de eficácia na hora de meter a bola na baliza adversária, o que pode traduzir a instabilidade emocional que gera desconfiança.
Na verdade, o que tinha conduzido a equipa de Roger Schmidt ao tão contestado empate, na Luz, diante do Farense, voltou, no essencial, a revelar-se perturbadora doença da águia que quase voltava a deixá-la sufocada e sem passaporte para a Liga Europa, tão desejada por presidente, treinador e jogadores encarnados (veremos, porém, a que preço, numa temporada cujo objetivo principal, para qualquer dos grandes, não pode deixar de ser o campeonato). Não é, evidentemente, agradável de ler (ou ouvir), mas uma equipa que desperdiça tantas oportunidades de golo como, nos últimos dois jogos, desperdiçou a equipa do Benfica, criando muito ataque mesmo sem conseguir grandes exibições, justifica ver-se condenada a algum insucesso. O que lhe valeu na Áustria, diante de uma jovem e promissora equipa do Salzburgo, foram, sobretudo, os momentos de altíssima qualidade individual de alguns talentos como o genial Di María ou os competitivos e tão completos João Neves e Fredrik Aursnes ou ainda, com brilho fugaz, mas muito cintilante, o improvável herói em que se viu subitamente transformado o tão contestado Arthur Cabral. Não fora, ainda assim, o teleguiado passe de João Neves para Fredrik Aursnes e a decisão de Aursnes de executar de primeira, ao contrário de alguns companheiros que, em situações semelhantes, quase sempre optaram por dominar primeiro para executar depois, e muito provavelmente, a esta hora, veríamos Schmidt a chorar, mais uma vez, sobre o leite derramado. Bem sei que o futebol é momento e o momento acabou por ser de sucesso encarnado. Mas o caminho, como gostam os treinadores de definir, deve ser proposto para reflexão dos diferentes responsáveis da águia, sob pena de, muito pior do que errar, poder ver-se o futebol da equipa repetir o erro. Um erro muitas vezes repetido será sempre mais incompetência do que acaso.

A conta que Deus fez
Os 5-3 com que o FC Porto despachou, por fim, os sofridos e aplicados jogadores da equipa ucraniana do Shakhtar confirmam a aptidão dos azuis e brancos para bem competir no principal palco do futebol europeu e a vocação para conduzir uma equipa à superação de um treinador já com histórico sucesso nos dragões. À sétima tentativa, é a quinta vez que este treinador leva o FC Porto aos oitavos de final da Liga dos Campeões A triunfante noite europeia do FC Porto ficou, porém, igualmente marcada pelo grotesco episódio do primeiro golo do Shakhtar, quando alguns defensores portistas pareceram deixar correr o marfim ao verem o árbitro auxiliar levantar a bandeirola assinalando um fora de jogo que o árbitro nunca validou. Protestaram, sem razão, os azuis e brancos, porque nenhum jogador deve desistir de uma jogada sem que o árbitro apite. A bandeirola levantada não determina interrupção no jogo e o golo que acabou por acontecer foi, por fim, confirmado, como lhe competia, pelo recurso à vídeo tecnologia do VAR.
Questiona-se: como podem grandes e experientes profissionais de futebol contestar tão acertada decisão do árbitro? Já agora, e a propósito de atitudes inapropriadas, julgará o treinador dos dragões que lhe fica, porventura, bem o gesto (típico de quem parece estar a vingar-se) que pareceu dirigir ao banco do adversário logo após o segundo golo da sua equipa, também assinado por Galeno, um dos grandes em campo, sempre capaz de fazer explodir qualquer jogo? Apesar de parecer estar relativamente mudado para melhor, depois do triste e lamentável episódio que em agosto protagonizou na Supertaça com o Benfica, continua o treinador portista a parecer, no entanto, incapaz de resistir em campo a um bom pretexto para tornar a coisa mais picante, e basta recordar as imagens da transmissão televisiva, logo após o 2-1, para se confirmar aquela tendência do líder da equipa azul e branca para se tornar, aqui e ali, protagonista e, como se tem visto, nem sempre pelas melhores razões. O que é sempre uma pena!

Vida e obra
Com o golo apontado no início da semana na Taça da Arábia Saudita, Cristiano Ronaldo acaba de chegar aos 50 golos no ano civil de 2023. É o primeiro jogador da história a consegui-lo aos 38 anos (e a menos de dois meses de completar os 39) e, para já, iguala Erling Haaland, de 23 anos, no topo dos melhores marcadores do ano. É a oitava vez em vinte anos de vida profissional ao mais alto nível (CR7 trocou o Sporting pelo Manchester United em 2003) que Cristiano Ronaldo consegue somar 50 ou mais golos no mesmo ano civil. Impressionante! Este ano, os 50 golos a que acaba de chegar (40 pelo Al Nassr e 10 pela Seleção Nacional) terão o acrescido valor proporcional à dimensão das críticas que deram Cristiano como acabado no momento em que optou por jogar na Liga da Arábia Saudita.
Incondicional fã que sou da vida e obra de CR7 (mesmo com todas as imperfeições), muito me chocou, por isso mesmo, vê-lo há dias, em pleno relvado e à vista de todos, dar o péssimo exemplo de acusar um árbitro de estar comprado pelo dinheiro do adversário (o Al Hilal de Jorge Jesus e Rúben Neves). Espero que a grandeza de Cristiano o tenha levado a arrepender-se. Queiram ou não, são as grandes figuras públicas que podem influenciar, para o bem e para o mal, o comportamento dos que os seguem. Não se trata de lição, trata-se de sermos capazes de reconhecer o erro. E trata-se de pedir desculpa. Pedir desculpa, como, por exemplo, foi o benfiquista Arthur Cabral capaz de pedir (e não há razão para duvidarmos dessa sinceridade), é sempre melhor do que não pedir. Mesmo que nem sempre venha do coração e, por isso, nem sempre seja um pedido de desculpas verdadeiramente nobre!

PS: São conhecidos os árbitros para os dois grandes jogos da jornada que aí vem da Liga. Luís Godinho volta esta época a apitar o Benfica (3.º jogo, incluindo Supertaça) e também o SC Braga (também 3.º jogo). Nada que possa estranhar-se. Estranho é só mesmo, depois da Supertaça e da rábula com o treinador portista, Luís Godinho não mais ter voltado a apitar um jogo do FC Porto. Isso, sim, pode estranhar-se."

O quadrado de Aljubarrota


"Salzburgo foi um bálsamo, mas Rui Costa deve manter o foco no que é essencial

Depois do final tumultuado do Benfica-Farense, se o clube da Luz tivesse encomendado a um guionista de Hollywood uma saída airosa para o imbróglio, que teve dois particulares visados, Roger Schmidt pelas opções tomadas e Arthur Cabral pelo gesto obsceno com que respondeu a obscenidades que lhe eram dirigidas, o resultado, mesmo que fosse premiado com um Oscar, não poderia superar o que aconteceu em Salzburgo: o Benfica precisava de ganhar por dois golos de diferença, e ganhou; Schmidt mandou a jogo Cabral aos 90+1’, e um minuto depois o avançado brasileiro assinou, com elevada nota artística, o golo que manteve os encarnados na UEFA, via Liga Europa.
No mundo do futebol não há argumento mais forte que os resultados. O que sucedeu na Áustria aumentou substancialmente a margem de manobra do treinador alemão e tornou mais fácil a aceitação do pedido de desculpas atempadamente feito e depois reiterado pelo avançado brasileiro. Em Braga, no domingo, será escrito um novo capítulo da enciclopédia do futebol nacional de 2023/2024…
O mais importante para os encarnados, independentemente da espuma dos tempos, é que Rui Costa - principal garante, pela legitimidade ganha em eleições e por ser uma figura de referência no Benfica, da unidade do clube - não perca o foco, mantenha a lucidez e aproveite janeiro para dar ao plantel encarnado os retoques de que precisa, nomeadamente para as alas da defesa e para a posição de matador (nada é mais difícil e valorizado do que meter a bola na baliza do adversário).
E, pelo caminho, deverá fazer ver a Roger Schmidt, que confessou, um ano e meio depois de ter desembarcado em Lisboa, que ainda não se tinha apercebido como os benfiquistas conviviam mal com os empates e as derrotas, que a Liga portuguesa é diferente de todas as outras porque foi forjada, historicamente, num desequilíbrio de meios entre os contendores, que obrigou a que os menos apetrechados fizessem da imaginação uma arma e reinventassem o quadrado com que D. Nuno Álvares Pereira derrotou os castelhanos em Aljubarrota...

PS - O FC Porto qualificou-se, de forma enfática, para os oitavos da Champions. Benefícios financeiros, reputacionais e desportivos: os dragões vão ter de realizar dois jogos menos que Benfica, Sporting e SC Braga."

Quando o VAR joga a líbero...


"Conselho de Arbitragem usou a rede mais fiável para proteger quem vai andar no arame

Fechadas as contas europeias de 2023, com uma vitória clara e tranquila de um Sporting em modo de gestão, segue-se uma eliminatória intercalar da Liga Europa, que se disputará a 15 e 22 de fevereiro do próximo ano, onde terão assento, além dos leões, o Benfica e o SC Braga.
Essas serão duas semanas limpas para o FC Porto que, qualificado para os oitavos de final da Liga dos Campeões, só entra em ação a 5 e 12 de março, o que não deixará de aliviar as contas de Conceição, numa altura em que a competição interna estará a entrar em estado de ebulição. Diga-se que o caminho de FC Porto e SC Braga na fase de grupos esteve dentro do prognosticado - os dragões eram os mais candidatos ao segundo lugar, atrás do Barcelona, e os arsenalistas dificilmente ficariam à frente de Real Madrid e Nápoles - enquanto que o Sporting mostrou ter equipa para se bater com a Atalanta, deixando fugir o primeiro lugar nos detalhes, e o Benfica pagou o preço de uma entrada em competição desastrada e desastrosa.
Arrumada, para já, a questão das competições da UEFA, que terão sorteio na próxima segunda-feira, as atenções viram-se para a Liga portuguesa que tem, no domingo e na segunda-feira, confrontos entre os quatro primeiros, que sem serem decisivos serão, pelo menos, não só importantes para o rumo da competição mas também para os vários estados de alma. Curiosamente, a jornada europeia a meio da semana não causou dano psicológico nem a FC Porto, que ganhou sem surpresa, nem a SC Braga, que perdeu sem surpresa, e serviu de bálsamo precioso para o Sporting, ainda a lamber as feridas da derrota em Guimarães, e para o Benfica, que ao ganhar em Salzburgo desinflou um balão que ameaçava estoirar, depois do empate com o Farense.
Conhecidos os árbitros do SC Braga-Benfica, de domingo (Luís Godinho), e do Sporting-FC Porto do dia seguinte (Nuno Almeida), assistiremos agora, por certo, a um processo de estudo arqueológico das atuações dos referidos juízes com estes quatro clubes, nada de novo, nem nada que aqueça ou arrefeça o que irá suceder dentro das quatro linhas. Já para a Cidade do Futebol, no VAR, foram escalados os dois pesos-pesados do setor, Soares Dias e Tiago Martins, numa aposta clara em quem estará mais habilitado a safar situações delicadas, jogando a líbero…"

Cabral do Schmidt


"Quem sabe se não foi a pressão exercida pelos sócios e adeptos no final do jogo na Luz contra o Farense o que mais motivou as tropas para a partida decisiva na Áustria frente ao Salzburgo e que valeu a manutenção nas competições europeias esta época 2023/24?
Os atos condenáveis de arremesso de objetos na direção do treinador já mereceram punição à Benfica SAD de 3.825 €. Mas ficaram alguns tópicos por resolver e que futuras vitórias só servirão para escamotear a necessária resolução. Falo das reações da dupla de assalariados Schmidt & Cabral após o jogo frente ao Farense.
O líder das águias agiu de forma dicotómica ao solidarizar-se com o seu treinador para alvejar o ponta de lança com ameaça de disciplina interna. Sem dúvida que são dois atos comportamentais distintos ainda que dirigidos ao mesmo grupo alvo. Quanto ao brasileiro, que atire a primeira pedra quem não conhece muitos treinadores (e exímios líderes de homens) que jamais considerariam o nome do atleta na convocatória seguinte. Sobretudo, partindo do pressuposto lógico que a própria Direção iria dar indicações no sentido de que o jogador estaria indisponível por motivos disciplinares, apesar deste ter demonstrado «arrependimento público» pelo seu gesto.
Chocaria, assim tanto, a suspensão temporária interna do atleta com base no artigo 18.º do regime jurídico do contrato de trabalho do praticante desportivo? E não se pode (nem se deve) avaliar este caso contemplando o facto de ter sido ele a marcar o golo da vitória na Áustria. Este golo não invalida a gravidade do ato que praticou nem sana a responsabilidade profissional que deve demonstrar a todo o tempo. Nem escrevo sobre o investimento em si feito com toda a expetativa criada e aproveito, já agora, para declarar que sou insuspeito sobre Cabral por ter defendido publicamente a sua aposta com base em 84 golos marcados desde que aterrou em Basileia por empréstimo do Palmeiras na época 2019/20.
Quem acreditaria que, neste nosso futebol nacional, um jogador com tanto golo não se imporia desde cedo? Já sobre Schmidt a conversa é outra. Ninguém se deve atrever a expulsar os sócios da sua própria casa até ao final da época. Esticou-se e há que meter freio."

Grande Benfica


"O Benfica safou-se, in extremis, de ficar sem competir na Europa e ir para casa. Foi muito bom para o clube poder estar no play-off da Liga Europa, assim como, quem gosta de futebol. O Benfica ficar de fora seria um castigo demasiado pesado e imerecido.
O Benfica fez uma primeira parte esplêndida, mas como é habitual na segunda parte claudicou um pouco e sofreu um golo.
Sofrer um golo dá sempre alento à equipa que marca. Porém, o patinho feio da Luz, Arthur Cabral fez um golo que não vale a sua transferência, mas para lá caminha. Um calcanhar de luxo.
O Benfica estar no play-off da Liga Europa é estranho, sempre foi um clube da Liga dos Campeões pelo seu historial, contudo vendo bem a dificuldade que tinha antes do jogo com o Salzburgo, para continuar na Europa, em que tinha forçosamente de vencer por 2 golos. É um mal menor.
Foi uma enorme vitória e levantou a moral, ao Benfica que vem de resultados menos bons, exibições incertas e fracas. O Benfica esteve em grande, podia ter sentenciado com o 3-0 a passagem à Liga Europa, oscilou, mas arrumou com a questão no final do jogo. Foi merecido mas muito sofrido.
Um fantástico Ángel Di Maria liderou este Benfica - com um golo, uma assistência e um remate ao poste - que fez ver que ainda temos Benfica. A sua experiência e capacidade de desequilibrar são incríveis e muito importantes. Convém lembrar que Di Maria já tem 35 anos.
Gostei de ver o Benfica a ir com tudo à procura do golo que o classificou para o play-off da Liga Europa, num jogo de idas e vindas, em que o Benfica voltou a desperdiçar inúmeras oportunidades.
Tudo parecia condenado até ao minuto 90+1, mas eis que apareceu salvador Arthur.

Nota: o Sp. Braga bem pode agradecer ao Real Madrid o apuramento para o play-off da Liga Europa. Estar no grupo do Real Madrid, um colosso da Liga dos Campeões e do Nápoles campeão de italiana foi muito bom ficar em 3.ºlugar do grupo.
O FC Porto fez jus à tradição de ir longe na Liga dos Campeões. Avizinha-se no mata-mata, nos oitavos-de-final uma grande noite, no próximo jogo no Dragão."

Golos...

5 minutos: Diário...

Águia: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Cimeira de líderes: perguntas e respostas sobre uma jornada escaldante

A Verdade do Tadeia #2024/93 - O Pai Natal dos candidatos

A Verdade do Tadeia - Live - #2024/17 - A cimeira pela liderança

Carlos Manuel, excerto...

Aquecimento, excerto...

Central, excerto...

Hora, excerto...

6, excerto...

Total, excerto...

Grande, excerto...

O pesadelo do ocupante do ‘Teatro dos Sonhos’


"Manchester United afastado da Europa e inseguro em Inglaterra. A culpa será só do(s) treinador(es)?

Nem sempre é fácil aplicar a estatística ao futebol. Mas há casos em que os números não mentem.
Passaram dez anos desde que Sir Alex Ferguson se retirou. Desde julho de 2023, o Manchester United teve oito treinadores, dos quais três interinos. De David Moyes a Erik tem Hag, passando por José Mourinho – o que teve mais sucesso, nessa década, claramente.
É verdade que Ferguson demorou a ganhar, quando chegou ao clube, tendo de reconstruir, reorganizar, reformar, disciplinar. Mas foi 13 vezes campeão de Inglaterra e ganhou duas Ligas dos Campeões, fora o resto, que não foi pouco.
A internet tem recordado, por estes dias, as palavras de José Mourinho durante os seus dias mais difíceis em Manchester. Desde o segundo lugar na Premier League ter sido «um dos maiores feitos» na sua carreira até à questão do «legado futebolístico», naquele célebre monólogo de 12 minutos.
Mourinho não saiu bem de Old Traford, mas, na verdade, os sucessores acabaram por lhe dar razão.
Os sorrisos de Solskjaer não eram suficientes para ganhar; a filosofia de Rangnick não se entendeu; a disciplina de ten Hag faz ricochete e não dá resultados.
De novo, os números não mentem: o Manchester United tem, esta época, mais derrotas do que vitórias! Em 24 jogos ganhou 11, perdeu 12 e empatou um.
Marcou 33 golos e sofreu 39, numa campanha esquizofrénica que tanto o coloca a dois pontos do campeão e vizinho City, como o faz passar um vexame em casa com o Bournemouth.
Último classificado no seu grupo na Liga dos Campeões, com 15 golos sofridos – pior desempenho de uma equipa inglesa.
Custa até ver Bruno Fernandes tentar liderar em campo um grupo à deriva – e ser culpabilizado, não poucas vezes, por essa deriva.
Em Inglaterra já surgem, todos os dias, nomes de possíveis sucessores para Erik ten Hag. De Lopetegui a Potter.
O problema, contudo, parece ir para lá do treinador. Como dizia Mourinho.
O Manchester United é uma das maiores máquinas de fazer dinheiro no mundo do futebol. Não tem falta de recursos, mesmo no atual cenário dos clubes ‘novos-ricos’ financiados por fundos estatais movidos a petróleo.
Falta de organização, talvez. De capacidade para tomar boas decisões, garantidamente.
A verdade é que, seja quem for o treinador, será mais um candidato a ter pesadelos no outrora famoso ‘Teatro dos Sonhos’."

Quezada: Gelada #16

Rabona: Champions...

A Verdade do Tadeia - Flash - Sporting...

A Verdade do Tadeia - Flash - FC Porto...