Últimas indefectivações

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Basquetebol...

Cadomblé do Vata (Debandada...!!!)

"Está a ser difícil acompanhar a enxurrada de problemas da equipa do Benfica nesta meia semana que sucedeu à primeira derrota "ligueira" de 2019. Efectivamente, estranho que tão grande dose de defeitos só agora tenha sido identificada, tendo em conta a trajectória desastrosa da nossa equipa nos últimos 33 jogos oficiais, onde apenas se somaram 26 vitórias, contra estrondosos 7 insucessos destacando-se também o magro pecúlio de 17 goleadas. Só não atiro já a toalha ao chão, porque desde Janeiro, a história de que "ninguém é campeão nacional trocando de treinador depois de iniciada a época", se tornou num logro fenomenal.
Todo este bizarro percurso veio obviamente acompanhado de uma debandada dos adeptos aos jogos do Benfica, como ficou patente no anúncio de que ainda há bilhetes para a nossa visita a Braga, tendo sido esgotados unicamente os baratinhos de 31,00€, adquiridos certamente por adeptos que nunca desistem ou pelo Benfica para distribuir por convidados. Fica portanto o pedido: ainda há bilhetes para o SC Braga - SL Benfica. Vamos lá pessoal, apoiar o Benfica caramba. Nos bons e nos maus momentos. Contra tudo e contra todos. São só 93,00€... repito, 93,00€... por extenso: noventa e três euros para um jogo contra uma equipa apurada para as competições europeias, logo a seguir a um jogo contra uma equipa apurada para as competições europeias, da Liga Portuguesa que tinha como condicionante do sorteio que nenhuma equipa deveria jogar consecutivamente contra equipas apuradas para as competições europeias, com início marcado para as 21h00 de domingo e transmissão em directo na SportTV.
Apesar do preço dos bilhetes que restam, acredito que os Gloriosos adeptos vão esgotar o sector visitante. Obviamente que os bota abaixistas de serviço dirão que "1614 bilhetes para o Municipal de Braga, até o Alverca conseguia esgotar". A esses respondo: nem todos têm a sorte de ser do FC Porto... ou o LFV, que mesmo presidindo ao Clube enxovalhado pelo SC Braga sempre que pode, não dispensará a cadeira almofadada da tribuna presidencial ao lado do Dr. Salvador. Podia era pedir os big balls do Thomas emprestados e levar o Schettine como acompanhante de luxo."

Rascord Rasca... mentiroso! Qual é a novidade!!!

Alvorada... do Guerra

Época Alta: o impacto do Clássico, a Champions e a ida a Braga

"Em altura de férias, foi a vez do SL Benfica ir a banhos: começou pela ausência de estágio e acabou no banho táctico de Sérgio Conceição, o primeiro peremptóriamente entregue a Bruno Lage desde que assumiu o comando da equipa. Se as derrotas em Alvalade e Frankfurt foram consensuais, o atropelamento na Luz mostrou a total passividade da equipa quando confrontada com uma oposição ao seu nível e com outros argumentos físicos, que anulou com facilidade os anões endiabrados da turma da Luz. Grimaldo, Rafa e Pizzi foram uma sombra de si mesmos e ainda estão guardados no bolso de alguém.
Tornou-se já uma tendência: com equipas do mesmo nível, os encarnados vêm-se mergulhados numa apatia quase total, num tédio que se alastra desde os titulares ao banco de suplentes. As últimas campanhas da Champions assim o ditam, o historial com o FC Porto tem-se desnivelado desde os anos 90 (só na nova Luz, são quatro vitórias, seis empates e sete derrotas…) e a única excepção, que confirma a regra, é a eliminatória com a Juventus FC, em 2013-2014. O Benfica desta década, de nível superior ao das décadas transactas, mantém ainda assim muitos dos seus traumas, insistindo-se em alimentar complexos de inferioridade envelhecidos e de razões já esquecidas, roçando o limiar do dogmático.
A derrota causou natural apreensão na Luz e gerou ainda mais dúvidas quanto à competência da equipa na piscina dos grandes. Se este Benfica chega para consumo interno, serão as exigências da Champions demasiado pesadas para um grupo a quem só falta afirmar em contexto internacional? Dependerá muito do sorteio. Com a eliminação do Porto e a consequente colocação no pote 2, a tarefa poderá ser facilitada. Em condições normais, o pote 3 perspectivava dificuldades avultadas, com grande probabilidade de dois “tubarões” no grupo.
A primeira derrota a toda a linha do Benfica de Lage mostrou uma velha realidade, que se pensava já ultrapassada. Se a perda dos três pontos em nada ofusca a excelente evolução da equipa até agora, com resultados de acordo, a verdade é que se esperava bem mais e é essa a principal implicação deste desaire: a gestão de expectativas. Era já expectável um Benfica muito mais adulto, com outras soluções contra equipas do mesmo nível e que a identidade implementada fosse discernível em todos os momentos. Será esse o desafio da equipa daqui para a frente: confirmar à massa adepta que o 0-2 e as circunstâncias em que aconteceu (dois remates, zero à baliza!!!) foi apenas um acidente de percurso.
Bruno Lage tem agora a palavra e há muita curiosidade para ver como prepara a equipa para o próximo Domingo. O jogo em Braga é a melhor oportunidade que o setubalense poderá ter para demonstrar outra face e confirmar ao público que aprende com os erros, corrigindo-os prontamente, num processo necessário à construção de um grande Benfica. Uma vitória contundente no Minho irá ajudar a recompor índices de confiança e confirmar o estofo da equipa, recheada de juventude e que tem muito a aprender com este tipo de momentos.
O que o jogo do passado fim-de-semana também poderia transparecer uma necessidade de ir ao mercado para colmatar certas debilidades: Chiquinho, para piorar todo o cenário, lesionou-se com gravidade e não joga até Janeiro. Um segundo-avançado torna-se agora prioritário, visto a inoperância entre a parelha da frente; Nuno Tavares é um craque e a sua utilização à direita não poderá ser encarada a tempo inteiro – André Almeida precisa de um substituto à sua altura, ficando Nuno a lutar por um lugar com Grimaldo.
Quanto à baliza, Lage, a 19 de Julho, admitiu publicamente que outra opção seria benéfica para a evolução de Odysseas, afirmando que quer «…tirar o conforto aos jogadores e criar um plantel competitivo. Ninguém pode pensar que existem lugares garantidos no onze titular, não podem estar seguros. Têm que se deitar a pensar que existe um colega que está trabalhar tanto como eles para ficar com o lugar. Nesse sentido estamos atentos e se sentirmos que há jogadores por aí que podem trazer qualidades e ajudar a que o colega do lado seja competitivo, esse jogador vai estar no nosso radar e pode entrar a qualquer momento do clube». A 28 de Agosto e a cinco dias do fecho do mercado, continua tudo igual. O eclipse da equipa perante o rival directo deveria fazer soar os alarmes na direcção do clube, que com 200 milhões de euros em caixa tem capacidade negocial suficiente para suprimir todas as lacunas, assim queira Luís Filipe Vieira."

Um texto sobre satisfações, opiniões e esperança. Mas também sobre ressabiamentos e idiotas

"As primeiras jornadas da Liga NOS fizeram emergir algumas ideias que merecem aqui ser dissecadas. A primeira foi a elevação e cordialidade dos vários agentes desportivos. Tudo o que foi dito, mesmo na crítica, foi educado e civilizado. Este sinal, ainda que prematuro, é francamente positivo e deixa-nos com esperança. Esperança que a qualidade do discurso se mantenha assim por muito e muito tempo.
Outra nota que me apraz registar (esta com particular satisfação) é a de termos assistido a arbitragens globalmente competentes. Nas vinte e sete partidas já realizadas (são de vinte e sete e não de duas ou três que devemos falar), o trabalho dos árbitros foi de muito bom nível.
Apesar de algumas falhas, nota-se mais preocupação em acertar, maior concentração no jogo e óptima disponibilidade física. O mérito vai inteirinho para quem, lá dentro, tenta dar o seu melhor e para quem, cá fora, os ensina, os instrui, os comanda.
Outra constatação interessante (esta de índole mais técnica) foi perceber que, nestas jornadas, aconteceram lances cuja decisão final levantou interrogações.
Não estamos a falar, naturalmente, de momentos mais factuais ou objectivos, mas sim das habituais situações dúbias. Aquelas cuja análise, em campo, levanta dúvidas e cuja letra/espírito da lei só as intensificam. Uma expressão que tem que passar a constar do vocábulo de quem gosta verdadeiramente de futebol é "dúvida razoável".
Sempre que uma qualquer situação de jogo tenha uma análise "in loco" (ou sustentação legal) cujo entendimento não permita concluir, de imediato, o que aconteceu... o mais sensato é aceitar, como boa, a decisão da equipa de arbitragem.
O princípio aqui é muito simples: se o lance é subjectivo e as regras não o objectivam, qualquer decisão final jamais seria consensual. Nestes casos, deve prevalecer a opinião de quem está lá a ver, a sentir, a cheirar, a ouvir.
Podemos concordar ou não, mas o fundamental é que respeitemos e aceitemos.
A este propósito - o dos tais lances com mil e uma análises - foi claro para todos que "a doutrina" também se dividiu. Esta divergência é perfeitamente natural e não é diferente daquela que ocorre em qualquer lado. Se pensarem bem, sempre que surge, nas nossas vidas, um assunto menos claro, as pessoas dividem-se. Faz parte. É normal. E é até salutar.
Nos cursos para árbitros, nas suas sessões nos respectivos núcleos e no âmbito do seu trabalho diário em sala, há dezenas de lances (vistos e revistos ao pormenor) que merecem acesas discussões. Uns dizem penálti, outros simulação, outros falta atacante. Todos têm idêntico know-how, todos veem o mesmo... mas é a tal questão da interpretação.
Quando fazem testes escritos, acontece exactamente o mesmo: debatem-se pela resposta certa, justificam, argumentam e até recorrem da nota. Tudo porque, lá está, há coisas que nem por escrito têm carimbos.
Estas divergências - extensiva a ex-árbitros que, como eu, se dedicam agora ao comentário desportivo - são um enorme contributo para a evolução. Para a evolução de todos nós.
O contraditório (quando justificado e explicado com elevação e fundamentação) é a melhor maneira de apelar à reflexão, de obrigar à mudança de perspectiva, de fazer-nos melhorar e crescer.
Numa grande equipa, a falta de contraditório é meio caminho andado para o fracasso. Ser autista perante a diferença de opinião é ser incapaz de perceber que não há, neste mar tão ondulado que é o futebol, verdades absolutas.
Entre nós, comentadores de arbitragem, há também quem ache que ter uma opinião diferente é logo sinónimo de ser destrutivo, estratégico ou, pior... ambicioso. Como se a ambição máxima de alguém fosse estar num sítio onde ninguém sensato gostaria de estar neste momento.
A falta de carácter, a pequenez de espírito e o facto de ver-se os outros à nossa imagem não podem servir de desculpa a quem, semana após semana, mês após mês, época após época, usa o seu nobre espaço de opinião não para informar, esclarecer ou explicar... mas para (tentar) descredibilizar quem pensa diferente. Para escoar, cá para fora, toneladas e toneladas de raiva acumulada e de ressabiamento pessoal.
Lamento. Lamentamos todos. Mas a verdade é que ainda há quem faça o que faz por acreditar genuinamente que pode contribuir. Que pode ajudar. Ainda há quem faça o que faz sem ter agenda própria, sem aspirar ao que quer que seja e, sobretudo, sem atropelar a legítima opinião e o espaço público dos outros.
É por isso que, enquanto uns choram e se vitimizam com a lenga-lenga do costume, outros dão palestras, escrevem livros, criam sites, promovem esclarecimentos didácticos nas redes sociais, dão formação a clubes, acompanham jovens árbitros, lutam pelo fim da violência no desporto, fazem consultoria além-fronteiras, apadrinham projectos de cariz social e dão a cara por cada ideia que defendem.
Não é só la fora que há idiotas. Mas, como lá fora, também por cá são esses que nos dão a oportunidade muito fácil de, sendo apenas normais, marcarmos logo a diferença.
"O silêncio é valioso... mas só é de ouro quando não cheira a consentimento".
Autor desconhecido. Ou não."


PS: O Sr. Duarte Gomes continuo em campanha eleitoral, procurando o habitual 'tacho' no sistema!!! Vergando a coluna, semana após semana!!!

Umbabarauma #01

Umbabarauma #00

Benfica Podcast #334 - Lessons to be Learned

Incomparável

"Luís Filipe Vieira desde cedo defendeu a importância da criação de um canal de televisão do Sport Lisboa e Benfica. Não estava enganado. Aos olhos de muitos estava a ser demasiado optimista, mas o tempo deu-lhe razão.
Noutros países, as televisões de clube não vingaram. Em Portugal, e com o Benfica, foi diferente. A MEO percebeu a vantagem de ter a Benfica TV na sua oferta, foi com ela que ultrapassou a barreira do milhão de lares. O canal revelou-se diferenciador, procurado e desejado.
A Benfica TV tornou-se num caso de estudo. Superou a barreira dos 300 mil assinantes ao desdobrar-se em dois canais para exibir competições. A estratégia fez-se Premium. Com totais impressionantes, os subscritores ligaram-se à BTV1 e BTV2, em HD.
A prova de que deixara de ser um canal de clube para se transformar num fornecedor de conteúdos de grande audiência foi-se tornando cada vez mais evidente. A inovação, preocupação constante na história com quase onze anos, tem levado a BTV a arriscar-se em novos objectivos e a superá-los.
O acordo celebrado entre o Sport Lisboa e Benfica e a NOS é o reconhecimento da qualidade, do número de assinantes, das audiências e do valor da marca BTV. Os três prémios “Cinco Estrelas” de melhor canal de desporto em Portugal, ganhos em três anos consecutivos, também o comprovam. A BTV é ainda o primeiro e único canal de clube do mundo a exibir os jogos da equipa principal realizados em casa, a contar para o campeonato.
Mais uma vez, não há termo de comparação, para além de nós não existe ninguém.
Talvez por isto surjam pontualmente algumas críticas, seja por despeito, por inveja, ou incapacidade procurando defender que, como canal de clube, não deveria transmitir os jogos da Liga NOS. 
Bastaria fazer a comparação, que não se faz mas que se justifica fazer seriamente, com os jogos da Liga NOS transmitidos pela Sport TV, para perceber as diferenças sobre quem mostra o que há para ver e quem o faz melhor.
A BTV faz emissões de muitas e muitas horas em dia de jogo do Benfica. Comparativamente, a BTV usa mais câmaras, drones, realidade aumentada e posições de câmaras BTV, incluindo apontadas às linhas de baliza; a BTV difunde verdade e não deixa de exibir os lances tal qual eles acontecem durante o directo.
Um simples exemplo da capacidade de isenção que fala por si: no último grande clássico na Luz, por quatro vezes, e não uma como de forma falsa houve quem o afirmasse, houve blocos com imagens dos adeptos da equipa adversária a festejar. No último jogo no Dragão, transmitido pela Sport TV, entre os mesmos clubes, só uma única vez houve em toda a transmissão imagens dos adeptos do Benfica.
Factos são factos e falam por si!
Ao longo destes onze anos a BTV fez escola e inspirou muita da aposta feita pelos canais generalistas nos seus canais por cabo na transmissão de jogos e programas de análise desportiva. Vemos também novos canais a nascer inclusive de iniciativa estatal e muitos dos profissionais criados nesta casa a ingressarem nesses projectos.
Temos orgulho e reconhecimento pela inovação constante, pela qualidade e isenção do projecto e por provarmos que, em Portugal, houve visão e liderança por parte de um clube para assumir pela primeira vez, em termos mundiais, a transmissão dos seus próprios jogos.
A BTV fez e faz Escola!"

Chiquinho: Um médio à Benfica

"Francisco Leonel Lima Silva Machado, mais conhecido no mundo do futebol como Chiquinho, é uma das caras novas do SL Benfica para a nova época. Curiosamente, em dois anos, o camisola 19 conseguiu ser anunciado em ambos como um dos reforços encarnados.
Acredito que, na época passada, já teria o destino traçado. A ida do médio para Moreira de Cónegos não se deveu seguramente à falta de qualidade. Aliás, foi pela qualidade inegável do jogador que o Benfica o resgataria novamente um ano depois da dispensa. Foram os 10 golos ao serviço do Moreirense FC que fizeram com que os holofotes da imprensa nacional estivessem todos virados para Chiquinho. A equipa minhota foi considerada a grande sensação da Liga 2018/2019 e foi o então médio natural de São Martinho do Campo o principal responsável pelo seu sucesso.
Chiquinho é a prova que a qualidade do futebol português não está centrada apenas e exclusivamente nos três grandes. Com formação maioritariamente feita no Leixões SC, atingiu o sucesso sem nunca ter representado qualquer selecção jovem. Sim, uso a palavra sucesso, pois para mim é a melhor definição de alguém que em pouco tempo salta do Campeonato de Portugal para o actual campeão nacional.
Talvez a época de Chiquinho ao serviço da Briosa tenha sido aquela que fez com que o seu nome chegasse a um patamar de excelência. Foi considerado unanimemente por todos os treinadores daquele campeonato, como o melhor jogador da competição, corria a época 2017/2018. Foi também aí a primeira vez que o vi jogar, numa partida a contar para a Segunda Liga, que opunha o SL Benfica B e a Académica OAF. Foi impossível para quem assistiu àquele jogo não ficar com o seu nome na retina. Os estudantes saíram vitoriosos com quatro golos sem resposta, sendo dois deles da autoria de Chiquinho. Para além dos golos do médio foi notório que todas as jogadas da sua equipa passavam por si. Era quase possível imaginar a bola a sorrir cada vez que saía dos seus pés.
Quando vemos o médio a jogar deparamo-nos com um jogador que não impressiona pelo físico, mas pela qualidade de passe e a inteligência com que ocupa os espaços. É aquele típico jogador que não precisa de correr mais que os outros, que não vai sobressair por uma corrida desenfreada ou pela finta espectacular. Chiquinho é um jogador que considero ter a inteligência como um dos seus fortes e talvez esta seja a sua maior qualidade.
Foi bastante prometedor o início da época com um golo logo na estreia de águia ao peito em jogos oficiais, contra o Sporting CP. Foi seguido de uma assistência contra o FC Paços de Ferreira e outra contra o Belenenses SAD, embora este último golo tenha sido anulado. Isto tudo sem que nunca tivesse sido titular.
Chegada a terceira jornada, surge uma péssima notícia e algo que ninguém esperava. No clássico com o FC Porto, o criativo entrou a 20 minutos do fim e saiu lesionado. As lágrimas eram visíveis. Sofreu, como informa o clube encarnado no seu site, “uma desinserção do tendão médio adutor à esquerda”. O tempo de paragem não é clarificado, mas segundo a imprensa desportiva, será longo e não menos que três meses, podendo chegar a quatro, o que significará que só voltará a jogar em 2020.
Acredito seguramente que este será apenas um percalço na carreira do jogador. Desejo e aguardo ansiosamente pelo regresso de Chiquinho, porque sei que com ele o Benfica estará bem mais perto do sucesso."

Benfiquismo (MCCLXXV)

Steua...!!!

105x68... Reacção...

O problema está em RdT-Seferovic?

"O Benfica perdeu com o FC Porto por 0-2 no passado Sábado, mas pior que a derrota foi a maneira como a equipa jogou. O Benfica fez um único remate à baliza por Rafa, aos 74 minutos. A equipa teve muitas dificuldades na construção perante um bloco de oito homens do FC Porto. Foi uma questão de matemática. Tal como Bruno Lage disse, o Benfica atacava sempre com seis jogadores à frente da linha da bola. Mas o FC Porto defendia sempre com oito. Isso permitia que o FC Porto conseguisse sistematicamente encurralar alguém nosso e recuperar a bola ou obrigá-lo a errar. Dias maus acontecem a todos. Mas se nos lembrarmos bem não foi a primeira vez este ano que tivemos estes problemas. O mesmo aconteceu na primeira parte com o Sporting na Supertaça. Só no contra-ataque e com os erros da defesa do Sporting é que os conseguimos golear. O que é que está a prejudicar a nossa construção? O problema está em RDT-Seferovic?
1. O Benfica assume um 2-2-4-2 quando está em construção. Isto é, Rafa e Pizzi colocam-se entre a linha defensiva e a linha dos médios do adversário. Nuno Tavares e Grimaldo sobem como se de dois extremos se tratassem. Samaris e Florentino funcionam como pivots defensivos. Rúben Dias e Ferro ficam atrás. Tem sido assim nos primeiros jogos desta temporada. O FC Porto defendeu em 4-4-2, onde os dois avançados (Marega e Zé Luís) pressionavam Samaris e Florentino e os médios-ala (Baró e Diaz) fechavam por dentro deixando Rafa e Pizzi para quatro homens quando o Benfica jogava pela zona central. Quando o Benfica jogava pela zona lateral, o médio ala juntava-se ao lateral (Corona ou Telles) e faziam muitas vezes dupla pressão no nosso lateral. Foi assim o jogo praticamente todo.
2. Se a bola mal entrou em Rafa ou Pizzi (e nas poucas vezes que entrou, eles ficaram embrulhados em dois-três jogadores do FC Porto), ainda menos vezes chegou a RDT e a Seferovic. O Bruno Lage insistiu manter a dupla até 20 minutos do fim. Qual é a vantagem de ter dois pontas de lança se depois a bola não chega a nenhum. O problema não está no Seferovic ou no RDT individualmente. O problema está no facto de ambos jogarem ao mesmo tempo. Mesmo que tenham movimentos diferentes (RDT baixa mais que Seferovic), RDT não faz o trabalho que João Félix fazia e isso não cria os desequilíbrios que estávamos habituados no ano passado. Se RDT não baixa como deveria baixar, Rafa e Pizzi ficam embrulhados numa série de jogadores adversários e ninguém é capaz de ligar o jogo. Se ninguém liga o jogo, não saímos do meio-campo.
3. Isto foi debatido desde o início de Julho quando RDT foi contratado. RDT e Seferovic nunca pareceram conciliáveis. No entanto, a política de mercado do Benfica foi indicando o contrário. Depois da venda de João Félix, não se contratou um segundo avançado, mas sim outro ponta de lança. Ninguém sabe bem porque é que pagar 17M por Carlos Vinícius é um bom negócio, mas pagar 20M pelo Luca Waldschmidt já não é. A verdade é que o Benfica precisa de um Waldschmidt e não de um Carlos Vinícius. Se calhar até já o tem dentro do plantel. Chama-se Jota e Chiquinho. No entanto, por algum motivo Bruno Lage tem insistido na dupla que nem joga, nem faz jogar.
Os problemas em chegar à baliza adversária não são novos. É verdade que os Benfiquistas gostaram muito da vitória por 5-0 ao Sporting. Mas lembram-se como foi a primeira parte? As dificuldades que tivemos em chegar à baliza adversária? Se não fosse um enterranço do Mathieu e do Coates, se calhar a história desse jogo tinha sido diferente porque o Sporting naquele sistema de três centrais foi conseguindo contrariar a nossa construção. Só depois do 2-0 tivemos oportunidades para ganhar por mais do que 5-0, mas até aí o jogo estava a ser diferente. Vamos ver que 11 é que Bruno Lage vai apresentar na Pedreira. Tenho dúvidas que não haja novidades na frente de ataque."

Roubo

"Bilhetes a 31€ e 93€ (Bancada Nascente Superior) para o SC Braga - SL Benfica, do próximo domingo.
É este o valor absolutamente incompreensível que a direcção do SC Braga decidiu presentear os adeptos Benfiquistas.
Trata-se de um ataque/afronta ao SL Benfica, que infelizmente não surpreende, já todos percebemos as linhas orientadoras que saíram do almoço entre António Salvador, Pinto da Costa e Luís Gonçalves.
Também não duvidamos que aquando da deslocação do FCP a Braga, à semelhança do ano anterior, assistiremos a cedência total de bancadas e bilhetes a 10€. Tudo normal nesta Liga Portugal.
A intenção é atacar o SL Benfica, lesando por consequência os adeptos e o próprio fenómeno futebol. Tudo está bem porque o alvo é o mesmo de sempre? Onde anda o Presidente da Liga de clubes, Pedro Proença? É uma vergonha!"

Já se pode dizer?!

"Agora que já se analisou ao pormenor a vitória incontestável do Calor da Noite em todos os orgãos de Comunicação Social já se pode falar naquilo que toda a gente ocultou? Já se pode dizer que os jogadores do Calor da Noite vieram completamente drogados à Luz?
Já se pode dizer que o Pepe parecia que tinha 25 anos?
Já se pode dizer que o Teles aos 85 minutos faz um corte e parecia uma selvagem a festejar?
Já se pode dizer que o Marega (sim, o mesmo que andou injectado até ao tutano no ano passado) aos 80 e tal passou pelo Ferro de mota?
Já se pode dizer que o Zé Luis não conseguia articular uma frase na flash interview no final devido à droga naqueles cornos?
Já se pode dizer que, para além disso, a preparação da equipa do Calor da Noite previu um pico de forma para esta altura de forma a passar os jogos da Champions (aliás, tal como o Benfica no ano passado)?
Já se pode dizer que o Jorge Sousa foi o 12º jogador do Calor da Noite com mais uma arbitragem nojenta com um critério completamente disforme?
Neste lance de agressão ao Rafa nem falta marcou:
Já se pode dizer que o Pepe punha sempre a mão no ombro dos jogadores do Benfica e usava para empurrar ou puxar, nunca sendo marcada falta e cada vez que um jogador do Benfica soprava num jogador do Calor da Noite ou no próprio Pepe era sempre falta? (aliás, a propósito disto amanhã não percam a nossa publicação dedicada ao Pepe) Já se pode dizer que a entrada do Pepe sobre Vlachodimos é, no mínimo, uma acção de intimidação física ,o que é punido com expulsão?
Ou vamos ter que continuar a ouvir o que toda a Comunicação Social Dragarta tem para nos dar?"

Futsal 2019/2020 - Antevisão

"A época ecléctica do Sport Lisboa e Benfica terá início na próxima sexta-feira às 20h e 45min, com a disputa da Supertaça de futsal entre o Benfica e o Sporting. Já a Liga Sport Zone terá início no fim-de-semana de 7/8 de Setembro, com a equipa encarnada a ter uma deslocação difícil ao reduto do eléctrico de Ponte-Sôr.
Depois de uma época que terminou com a conquista do campeonato, quebrando o maior jejum da história do clube na modalidade, o Benfica parte para a nova época com a ambição de ganhar todos os troféus em que irão participar.
Para a nova época, o plantel sofreu poucas alterações. No entanto, estas alterações podem implicar uma mudança na forma de jogar da equipa, mas já lá vamos. A primeira novidade oficializada pelo clube foi a renovação do treinador Joel Rocha. Após ter conquistado o seu segundo campeonato em cinco épocas ao serviço do Benfica, Joel Rocha prolongou o seu vínculo contratual por mais duas temporadas.
Ainda no decorrer da última época, a imprensa espanhola anunciou as saídas dos nossos internacionais espanhóis Marc Tolrá e Raúl Campos, que estariam de regresso ao seu país. Raúl Campos ingressou no Palma Futsal, enquanto Marc Tolrá transferiu-se para o El Pozo Murcia. Em sentido inverso, da equipa vice-campeã espanhola viria outro fixo para o Benfica: o internacional brasileiro Fernando Drasler.
Na baliza também haveria mexidas com a contratação de André Sousa, ficando assim o Benfica com cinco campeões europeus pela selecção nacional no plantel. Enquanto isso, o jovem Cristiano Marques, após cinco anos no plantel principal, foi emprestado ao Eléctrico de Ponte-de-Sôr, juntamente com os jovens Bruno Graça e Silvestre Ferreira. Outros jovens do Benfica prosseguiram emprestados: o pivot brasileiro Jacaré permanece emprestado ao Futsal Azeméis, o jovem Tiago Fernandes foi emprestado ao Módicus, enquanto Bruno Pinto foi emprestado aos Leões de Porto Salvo.
A última contratação do clube foi o jovem Célio Coque. O fixo de 19 anos foi o capitão da equipa de juniores do Sporting que se sagrou campeã nacional na época passada. Integrou os trabalhos da equipa principal na pré-temporada, mas deverá passar grande parte da época nos juniores, tal como o ala Luíz Silva, jovem de 19 anos contratado na época passada.
Já campeão europeu Sporting CP, que será nosso adversário directo em todas as frentes, também fez poucas alterações no plantel. Para além do já mencionado André Sousa, Dieguinho, Pedro Cary e Edgar Varela (emprestado ao AD Fundão) também deixaram a equipa orientada por Nuno Dias.
As aquisições foram o ala português Pauleta contratado ao AD Fundão e o internacional cazaque Taynan oriundo do Kairat Almaty, que esteve incluído no cinco ideal da última edição da Champions. Destaque ainda para a promoção do jovem guarda-redes Bernardo Paçó.
Resumindo, foi um Verão em que ambos os rivais desinvestiram no plantel, com o Benfica a não ter contratado nenhum jogador para substituir Raúl Campos e o Sporting a ter menos um pivot no plantel. Apesar disso, espera-se que haja mais confrontos emocionantes e disputados até ao fim entre estas duas equipas.
O Sporting continua a ter um plantel de grande qualidade, mas ainda assim, existem algumas reticências em relação a esta equipa, começando pela questão do pivot. A forte exploração do jogo de pivot é uma das imagens de marca da equipa de Nuno Dias. Nesta última temporada, Rocha esteve junto com Dieguinho no plantel, de modo a poder aprender com ele e adaptar-se de forma mais tranquila sem a pressão de ter de causar impacto imediato. Agora que irá assumir o lugar, espera-se que o Rocha consiga evoluir o seu jogo. Na última época, o seu jogo resumia-se muito a receber a bola na direita e flectir para dentro para finalizar, mas sendo ainda um jogador jovem, certamente terá tudo para evoluir.
Outra questão que prevalece no plantel do Sporting, é o facto de continuar a ter um plantel envelhecido e com vários jogadores em fim de ciclo, tais como Cardinal, João Matos e Déo (que conta como formado localmente). Isto faz com que o plantel do Sporting esteja algo limitado a nível de jogadores portugueses. Actualmente, o único português no plantel que dá reais garantias é o Erick Mendonça, que é provavelmente o jogador que mais evoluir no futsal português na última época. Resta saber se Pauleta será capaz de se assumir como um jogador influente.
Outro problema que se verificou no plantel leonino na final do play-off da época passada foi a ausência de um joker capaz de desbloquear estes jogos. Normalmente, era Alex Merlim que desempenhava esse papel, mas o ala italo-brasileiro esteve na última final a um nível muito abaixo daquilo que já mostrou. Vamos ver se Taynan será capaz de assumir esse papel de jogador diferenciador, mas qualidade não lhe falta.
Também existem algumas reticências em relação ao plantel do Benfica. A começar pelo facto de não se ter contratado nenhum ala/pivot que possa rodar com um Fernandinho prestes a chegar aos 36 anos. Apesar dele e Robinho serem os jogadores mais velhos da equipa, são aqueles que mais fazem a diferença e até ao momento, não mostram grande sinais da idade. e a gestão que Joel Rocha tem feito feito na pré-época, dá a entender que os dois jogadores deverão ser geridos de forma mais rigorosa. 
Outra questão que se prende com este plantel é em relação à posição de fixo. Marc Tolrá era um defensor nato, algo que se revelou muito importante face aos pivots do Sporting (apesar de ter falhado três jogos da final devido a lesão). Fer Drasler é um fixo mais tecnicista e mais influente no ataque, podendo não ser tão eficiente na marcação ao pivot.
Mas como aqui disse, as contratações deste Verão podem implicar uma mudança no modelo de jogo da equipa. Em cinco anos de Joel Rocha no comando técnico do futsal encarnado, já vimos a equipa jogar de várias formas diferentes. Já a vimos jogar com um pivot fixo no ataque, com um pivot mais móvel e também num sistema de 4-0 sem pivot, mas mais fluido e dinâmico. A meu entender, as contratações de um guarda-redes que sabe jogar com os pés e de um fixo de características construtivas dá a entender que o Benfica pode voltar a jogar mais em 4-0.
No jogo da Masters Cup contra o Kairat, que terminou com uma vitória encarnada por 3-1, a equipa de Joel Rocha conseguiu este triunfo fruto de uma postura exímia em organização defensiva e de uma reacção agressiva à perda da bola. Por outro lado, a equipa mostrou bastantes dificuldades em organização ofensiva, fruto da pressão alta da equipa cazaque, que por sinal, é um dos pontos fortes da equipa do Sporting. Espero que Joel Rocha tenha tirado ilações desse aspecto de jogo para trabalhar na preparação para a Supertaça.
Certamente, vai ser mais uma época de emoções fortes e com o campeonato a ser disputado até ao fim. E espero que esta equipa traga mais troféus para o nosso museu nesta época. 
Plantel 2019/2020:
Nº 1 - André Correia
Nº 2 - Chaguinha
Nº 3 - Afonso Jesus
Nº 4 - André Coelho
Nº 5 - Fábio Cecílio
Nº 6 - Tiago Brito
Nº 7 - Bruno Coelho (capitão)
Nº 8 - Rafael Henmi
Nº 9 - Miguel Ângelo
Nº 10 - Robinho
Nº 11 - Célio Coque
Nº 12 - André Sousa
Nº 14 - Luíz Silva
Nº 17 - Fernando Drasler
Nº 18 - Fernandinho
Nº 19 - Fits
Nº 22 - Diego Roncaglio"

No Rain 🎵

"S/S Benfica 2003/2005 Europa (alternativa)
Parafraseando o Blind Melon na sua musiqueta "No rain":
"All I can say
Is that my life is pretty plain
You don't like my point of view
You think that I'm insane
It's not sane... it's not sane."
Fácil.
Eu quero o Benfica a ganhar.
E quando isso não acontece eu fico de melão. E cego.
Pelos acontecimentos do passado fim de semana e pela cegueira que esta camisola provoca a certos colegas de bancada (apesar de todas as minhas tentativas da defender), decidi trazer-vos aqui a edição europeia alternativa das épocas 2003/2005.
Épocas idas em que além de termos equipamento principal e alternativo, tínhamos equipamento principal e alternativo para as competições europeias.
Esta camisola foi utilizada em duas épocas (2003/04 e 2004/2005), com grande sucesso:
- 2003/04 - Borreganço na pré-eliminatória da champions às mãos da Lazio e queda nos oitavos, novamente com italianos, mas desta vez às mãos do Inter numa eliminatória épica (até para quem tem medo de andar avião);
- 2004/05 - Novo borreganço na pré-eliminatória da champions, desta vez com o Anderlecht, com um estupendo 3-0 na Bélgica depois de um 1-0 na Luz muito elogiado por não sofrermos golos. Na Taça UEFA, fomos eliminados pelo CSKA de Moscovo que viria a ganhar a prova numa final disputada em Lisboa);
Efemérides à parte, a história que eu tenho com esta camisola é uma pressão eterna para não a usar porque, e passo a citar, "é horrível" e "dá azar".
Eu fui deixando andar até um certo dia que decidi contrapôr esses dois argumentos:
- Olha lá, nenhuma camisola com o símbolo do Benfica é horrível!
- Ai dá azar? Então para rebentar com isso vou usá-la no jogo de hoje!
E que jogo foi?
Basileia x Benfica. Adeus e boa noite.
Desde aí, nunca mais a vesti. Até um dia que force uma contra-macumba. 
A título de curiosidade:
- Esta foi a minha camisola nº 3 do Benfica;
- Uma das vezes que me lembro de ter usado esta camisola foi na derrota em Munique por 1-0 na época 2015/16. Como obtivémos a chamada vitória moral por termos feito uma bela exibição, mais tarde elogiada por Pep Guardiola, considerei que a camisola tinha sido injustiçada. Dar-lhe-ia uma nova oportunidade;
- 5ª feira há sorteio de champions.

Blind Melon: No rain https://open.spotify.com/track/6txWz9UapYHVxEd7dDIHXT"