Últimas indefectivações

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Antevisão...

Treino...

BI: Modalidades #165 - Semanada...

Falar Benfica #189

Terceiro Anel: Bola ao Centro #90 - Em queda livre!!!

5 minutos: Diário...

A vontade, sempre


"1. No domingo à noite aconteceu em Alvalade uma coisa parecida com o que já tinha acontecido a meio do mês de dezembro quando o Benfica foi jogar na casa do AVS e de lá saiu com um empate tristonho e com o desperdício de 2 pontos. O Benfica, como se diz na gíria, 'deu' a primeira parte de avanço ao adversário e, na segunda, quando apareceu finalmente no jogo, não teve artes de concretização para tanta oportunidade de perigo fabricada.

2. É esta, aliás, a opinião de Nicolás Otamendi, o capitão da equipa. 'Oferecemos a primeira parte', disse o nosso jogador argentino no fim do jogo. E disse uma grande verdade. Que não é a primeira vez que acontece já todos sabemos. Que não volte a acontecer é que todos desejamos.

3. O Benfica foi líder por uma semana, e, naturalmente, essa era uma questão que seria sempre colocada ao nosso treinador. Lage disse aos jornalistas que já tinha conversado com os jogadores no balneário e que o resultado do jogo 'não vai ter impacto nenhum'. Na realidade, não pode, de maneira nenhuma, ter impacto o resultado de um desafio jogado no fim de Dezembro quando faltam 18 jornadas - 54 pontos por disputar - e o Benfica está a 2 pontos da liderança da tabela.

4. Um pormenor, chamemos-lhe assim, muito a ter em conta no que o Benfica tem pela frente no campeonato é o pormenor da vontade. Da vontade de ser melhor do que os adversários, da vontade de ir à luta e vence. Que nunca nos falhe a vontade. A vontade, sempre.

5. O que vem aí é importante. Na realidade, tudo o que ficou para trás e tudo o que nos aguarda é sempre importante, mas temos agora pela frente dois desafios seguidos com o Sporting de Braga, cada um para a sua competição. Neste sábado, o jogo é na Luz e conta para o Campeonato Nacional. Na próxima quarta-feira o jogo com o Sporting de Braga é a meia-final da Taça da Liga. O Benfica ganhou a sua última Taça da Liga em 202+15/2016. Já faz muito tempo.

6. Depois de um arranque avassalador na prova inventada pela Liga e com estreia em 2007/2008 - o Benfica venceu 7 das 9 primeiras edições -, já lá vão 9 anos sem erguer o troféu. Francamente, já parece mal. Sim, não é a prova mais importante do calendário interno, sim, não é um troféu com um palmarés de largas décadas, mas trata-se de uma competição oficial que, a custo, vem ganhando o seu espaço no calendário. Começar 2025 com a conquista de um título oficial é o que temos no pensamento.

7. Merece os parabéns o basquetebol do Benfica por este arranque perfeito no Campeonato: 10 jogos, 10 vitórias. O último triunfo foi sobre o Sporting (81-64) na nossa casa. Sem discussão."

Leonor Pinhão, in O Benfica

O prenúncio da ausência


"Dinis Silva respeitou o tempo, mas o tempo não agiu da mesma forma

Em tantas línguas procuramos a palavra despedida, e em nenhuma encontramos o significado atribuído pela língua portuguesa: o prenúncio da ausência. Se juntamos a palavra saudade, ainda mais notável se torna, por não haver nenhuma que consiga descrever a 'presença da ausência'. Daí deciframos um pouco do que é ser português: é sofrer quando alguém ainda nem sequer se foi embora, mas manter presente na memória quem já cá não está. Num fado que se prolonga por gerações, a tarefa torna-se mais complicada quando temos de nos despedir de alguém que não é suposto partir. Ficando presente a sua ausência, ou, como diríamos, uma eterna saudade!
Em 1974, Dinis Silva ingressou no Benfica, numa contratação que levou 'alguns meses de enormes trabalhos e canseiras'. Apesar de ter apenas 18 anos, era já um dos atletas mais renomados, considerado 'uma das grandes esperanças do ciclismo nacional'. O ciclista tinha começado a praticar a modalidade há pouco mais de dois anos, ao serviço de Fogueira. Despertou o interesse do Grupo Desportivo de Ambar, para onde se transferiu em 1973, passando a profissional nesse mesmo ano. Na 30.ª Volta a Portugal, classificou-se na 10.ª posição, o que levou o CNID a distingui-lo com o prémio Revelação do Ano.
Ao serviço do Benfica, o cliclista não demorou a demonstrar as suas credenciais, na Volta a Portugal de 1974. Venceu 'a mais difícil etapa da prova - a subida da Torre', e discutiu a vitória no título individual da competição de forma acérrima com o companheiro de equipa Fernando Mendes. Humilde, afirmou: 'Podia ter vencido a Volta, mas não era justo. O Fernando Mendes era o chefe de equipa e tinha mais categoria do que eu. Tenho muito tempo à minha frente para tentar conseguir este triunfo'. Dinis Silva respeitava o tempo! Ainda nesse ano, foi o mais nova participante do Mundial de Profissionais. Tudo parecia correr de feição para o benfiqiusta.
Em Fevereiro do ano seguinte, foi-lhe diagnosticada leucemia. Apesar de lutar com a mesma força e empenho com que enfrentava a mais dura das provas, o cliclista não conseguiu travar o tempo, que sumia a uma velocidade avassaladora. Em 6 de Março, chegou a triste notícia do seu falecimento, para grande consternação do desporto nacional.
Em 18 de Setembro de 1976, a Associação de Ciclismo do Sul organizou o Troféu Dinis Silva, em homenagem ao malogrado ciclista, com a partida e a chegada a acontecerem no Estádio da Luz. Os seus antigos colegas de equipa consagraram a sua memória ao vencer a prova individualmente, por Firmino Bernardino, e coletivamente.
Saiba mais sobre este brilhante ciclista na área 3 - Orgulho Eclético, do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Continuar a nossa história


"Terminou o ano civil, é altura de olhar para trás e perceber que, afinal, e contra todas as análises dos especialistas, não foi um ano mau para o Sport Lisboa e Benfica enquanto clube. Em 2024, a equipa principal masculina de futebol não celebrou o principal título nacional, isso é um facto. Mas há outros factos e acontecimentos que valem a pena ser recordados. No universo feminino, assistimos à classe das equipas de futebol, futsal, hóquei em patins, basquetebol, andebol, atletismo, judo, polo aquático ou râguebi.
Nos homens, os parabéns têm de ser entregues ao voleibol, ao basquetebol, ao hóquei em patins e ao atletismo, por exemplo. Não podemos ainda esquecer a época gloriosa da natação do Glorioso, com Diogo Ribeiro a confirmar todo o seu valor, sagrando-se campeão do mundo. Nos Jogos Olímpicos de Paris, em ambos os géneros, conseguimos a maior representação de sempre do Clube, com Pedro Pichardo a arrecadar a medalha de prata no triplo salto, sem esquecer os diplomas olímpicos conquistados.
O ano de 2024 foi também de saídas mediáticas, como Rafa, João Mário e Roger Schmidt, alvos da crítica feroz de adeptos e entendidos (alegadamente) no fenómeno desportivo. Lamento que alguns benfiquistas tenham caído em comportamentos condenáveis, desde os insultos e assobios, à pirotecnia ilegal. Pode ser que, em 2025, as atitudes sejam diferentes ou que haja uma condenação efetiva de quem vai ao futebol só para criar confusão.
Critério terá sido a palavra do ano no futebol português. Ou a falta dele, em tantos e tantos lances de pisões, agressões e grandes penalidades interpretadas de acordo com a cor mais simpática para quem decide. Pensar em quem está nas corridas para as lideranças da Liga de Clubes e da Federação Portuguesa de Futebol não me deixa nada tranquilo.
Foi também o ano de uma recuperação fantástica no campeonato de futebol (obrigado a Bruno Lage e à sua equipa técnica), das duas goleadas a Atlético de Madrid e FC Porto, da homenagem a Nené em tons de 7. Foi um ano de altos e baixos, é certo, mas nunca perdemos o hábito de ganhar em várias frentes. Venha 2025."

Ricardo Santos, in O Benfica

O Natal cá de casa


"E esta frase é tão simples e tão natural, que parece aplicar-se a todos sem excepção. No Natal juntam-se as famílias, cada vez mais pequenas e dispersas por diferentes latitudes, é certo, mas juntam-se, visitam-se, escrevem-se, abraçam-se e tocam lembranças. Recordam-se mutuamente que estão lá uns para os outros, para o que der e vier. Quebram a solidão e reforçam a confiança e o bem-estar dos seus.
Só que não é assim para todos, se pensarmos bem há muitas pessoas que, pelas mais variadas razões, não têm forma de se rodear de família, ou até de amigos, e passam o Natal sozinhas, na companhia da televisão ou das redes sociais, ou às vezes pior, na companhia apenas do vazio e até da depressão.
É por isso importante que todos, das pessoas e famílias às instituições, grandes ou pequenas, públicas ou privadas, todos sem exceção, olhemos à nossa volta e vejamos quem possa estar a ficar para trás nesta época particularmente difícil, ajudando com um gesto solidário.
O Benfica quer e sabe como fazer a sua parte, mobilizando a Fundação e as Casas. Abrindo a porta da sua casa-mãe, que é o Estádio da Luz, para receber aqueles que no dia 24 mais sentem a solidão, e dar um abraço fraterno do seu presidente em nome de todos os benfiquistas.
Pelo país, e lá fora, onde há casas do Benfica, queremos que a iniciativa se torne cada vez mais abrangente e que chegue junto dos benfiquistas e não só, um pouco por todo lado.
Vamos no segundo ano, e este movimento solidário está a crescer inspirando cada vez mais Casas e comunidades a aderir a este gesto simbólico que mais não é do que dar a todos um bocadinho do Natal lá de casa.
É assim no Benfica, porque, como alguém um dia escreveu e disse, só nós sentimos assim!"

Jorge Miranda, in O Benfica

DAZN: The Premier Pub - No Bruno, no party

A segunda volta


"“Este era um jogo que não podíamos perder”. A frase, assertiva e acertada, não é minha, mas de Bruno Lage no final de um jogo em que o Benfica podia voltar à liderança e saí mais distante do primeiro lugar. “Temos de analisar a forma como sofremos estes golos”, concluiu, mais uma vez bem. Só Lage e os seus jogadores conseguirão perceber porque é que em dois jogos consecutivos, contra dois rivais “em brasa” pelos maus resultados, podendo distanciar-se de cada um deles e reduzir-lhes a confiança, a equipa só “entrou” em jogo ao intervalo e apenas na reação, no brio e na superação é que pareceu ter o nervo, o rasgo e a agressividade necessária para jogar um “jogo grande”. Tal como em Alvalade, também com o Braga, o Benfica deu uma parte de avanço e, é verdade, até criou a primeira grande oportunidade que, como habitualmente, foi desperdiçada de forma inglória. Depois, com dois momentos de “paragem coletiva” (não foi só a defesa…), ofereceu dois golos ao adversário que soube fechar-se e aproveitar o avanço que quatro ataques perigosos no total lhe permitiu, pois, e também as “segundas partes” merecem atenção, o Benfica não consegue concretizar em golos, e até em oportunidades claras, os lances de perigo que cria por falhar sempre o último passe ou remate e sem golos não há vitórias. Sem tempo para grandes reflexões, quarta-feira há mais, é bom que rapidamente percebam a razão da sonolência inicial e da falta de contundência final e partir para uma segunda volta que, à semelhança das “segundas partes”, tem de ser oposta à primeira, para que se possa lutar pelos títulos que tanto ambicionamos."

- "Ah e tal o Di Maria encostou a cabeça ao árbitro e devia ter sido expulso..."

O Poder dos Impotentes


"Václav Havel: estadista, dissidente político e dramaturgo Checo. Autor d'O Poder dos Impotentes, uma crítica ao regime comunista da Checoslováquia e um sinal de alerta para as democracias ocidentais.
Alguns dos tópicos principais do livro são:
- A apatia das pessoas;
- A falta de pensamento crítico;
- O comodismo do povo;
- O medo de mudança.
Ao ler mais do livro, fui tirando ilações e não parava de comparar o que estava escrito no livro com a vida real. Uma dessas comparações foi com o Benfica, como não podia deixar de ser.
Vamos por partes:
A apatia das pessoas, no livro, ao viverem num país onde o regime instalado há décadas serve os interesses oligárquicos em detrimento das promessas que fez ao povo fez-me pensar na apatia dos sócios benfiquistas em ter um clube onde a direção tem membros que estão à décadas em funções e que servem os interesses instalados em vez das promessas feitas aos sócios de um Benfica competitivo desportivamente e estável financeiramente.
A falta de pensamento crítico, representada no livro pelo facto das pessoas declararem lealdade ao regime sem pensar e, consequentemente, dando legitimidade a um regime medíocre, fez-me lembrar no facto de muitos sócios declararem apoio à Direção atual sem pensarem nos factos de que a maioria dos membros desta foi conivente com muitas decisões questionáveis (para dizer pouco), prejudicando o Benfica.
O comodismo do povo, ao aceitarem a mediocridade, censura e qualidade de vida baixa fez-me lembrar dos sócio que aceitam o nosso insucesso desportivo, com 4 títulos em 28 ganhos no futebol desde 2017, e o nosso endividamento económico mesmo com vendas (não tão) excecionais de ativos.
O medo da mudança, representado pelo povo que, atacando opiniões/posições das pessoas apoiantes das alternativas ao regime, defende o regime instalado por terem medo de que as mudanças reclamadas pela minoria divergente sejam piores do que o que está agora fez-me lembrar dos sócios apoiantes da Direção atual do Benfica que criticam e atacam as posições/opiniões dos sócios defensores das alternativas.
No entanto, a minoria que, na Checoslováquia, reclamava menos corrupção, mais liberdade, mais transparência e mais meritocracia tinham razão. O país, após a Revolução de Veludo em 1989, seguiu os ideais democráticos do Ocidente, modernizou-se e, hoje em dia, o povo Checo está mais feliz, é mais bem pago, tem serviços e infraestruturas melhores que antes de 1989 e a economia checa é mais forte que antes.
O mesmo pode acontecer no Benfica, sem haver revoluções mas havendo mudanças. Mudanças fazem parte da vida, uma instituição sem mudanças é uma instituição morta. Eventualmente, o Benfica terá de mudar para continuar a crescer e os Impotentes (os sócios) têm essa decisão crítica a tomar. Aos sócios incertos, com medo de mudança ou até mesmo aos sócios que discordam deste ponto de vista, faço a seguinte pergunta:
Querem um Benfica renovado ou o mesmo Benfica que vemos desde 2003?
Viva, sempre, o Sport Lisboa e Benfica!"

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Ir à bola


"Ir à bola não é para todos. Para ir à bola é preciso ir com quem queira ir à bola. E sobretudo é fundamental ir com gente com a qual nós vamos à bola. Se, por alguma esférica razão, não vamos à bola com este ou com aquele, o melhor é esquecer: não vão connosco à bola.
Ir à bola é uma coisa séria, é uma coisa de brincar. A bola é caprichosa, é perigosa, tem os seus dias. Há as primeiras bolas, as segundas bolas, a bola que entra e sai, a bola que nem sequer chegou a entrar, a bola em cima da linha, a bola que saiu por fora. A bola que foi quase-golo, foi auto-golo, a bola molhada, a bola pesada, a bola em folha-seca, a bola em banana, a bola que se aninha no canto da coruja, a bola humilde, a bola cheia, a bola vazia, a bola em trivela, a bola de cima para baixo, a bola de baixo para cima, a bola de longe, o futebol sem bola.
Há bolas que, bolas!, nem para golo servem. Bolas que foram mal chutadas, nas orelhas, no nariz da bola, no bico, nas figadeiras da bola. Bolinhas, bolinhos, bolas aéreas, perdidas, bolas quadradas. Para ir à bola é preciso primeiro bolar um plano. E que todas as bolas da sorte estejam alinhadas para podermos ir à bola.
Nas manhãs domingueiras dos anos 80, em Abrantes, lembro-me de estar com o meu Pai à espera de saber se o jogo daria na televisão ou se seguíamos para o estádio para ir à bola ao vivo e a cores. Isto era um fenómeno que emocionava as massas lá em casa, a indefinição, será que dá, será que não dá? A dúvida. O coração a palpitar querendo e não querendo: "Diz que dá, diz que não dá!", e o meu Pai olhava-me e eu olhava-o e tínhamos os dois o ir à bola e o coração da mesma idade. 
- Vai jogar à bola, já vemos.
E eu ia para o meu pátio rematar a bola em folha-seca, em trivela, bolas molhadas e perigosas e cheias e vazias e quase-golos, auto-golos, bolas que entravam e saíam, que eram primeiras e segundas e terceiras bolas, que saltavam no ar, que vinham aéreas de cima para baixo e de baixo para cima, que entraram, que quase saíram, bolas em cima da linha, bolas redondas, sempre à espera de saber se íamos ou não à bola.
Depois, a poucas horas do começo do jogo, enquanto eu ganhava mais uma Taça dos Clubes Campeões Europeus no pátio da minha casa, o meu pai lia no ecrã dessa televisão sem comando, cheia de botões, o trágico-maravilhoso anúncio de que "infelizmente, problemas técnicos impedem-nos de garantir a perfeita transmissão do jogo". Por aqueles dias, as antenas e satélites da RTP eram sempre tômbolas mágicas que agitavam as bolas do bingo e os números iam saindo em caos criando uma linha de milhares de adeptos de província rumo aos estádios deste país. O meu Pai vinha ter comigo cá fora, enquanto eu levantava uma orelhuda nos braços:
- Hoje não dá o jogo.
E eu pousava a taça no chão, por entre potes de barro e linhas de cal traçadas no cimento, e entristecia com aquela manha infantil própria de saber que o meu Pai ia salvar-me da miséria.
- Vai buscar o cachecol, vamos à bola!
E então embarcávamos na grande barca dos sonhos, com os cachecóis presos no vidro, buzinando aos outros pais e aos outros filhos, centenas, milhares de adeptos a caminho do estádio. Íamos todos à bola."

Zero: Afunda - S05E28 - Quem ganha o braço ferro Butler/Riley