Últimas indefectivações

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

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"Terminou o ano civil, é altura de olhar para trás e perceber que, afinal, e contra todas as análises dos especialistas, não foi um ano mau para o Sport Lisboa e Benfica enquanto clube. Em 2024, a equipa principal masculina de futebol não celebrou o principal título nacional, isso é um facto. Mas há outros factos e acontecimentos que valem a pena ser recordados. No universo feminino, assistimos à classe das equipas de futebol, futsal, hóquei em patins, basquetebol, andebol, atletismo, judo, polo aquático ou râguebi.
Nos homens, os parabéns têm de ser entregues ao voleibol, ao basquetebol, ao hóquei em patins e ao atletismo, por exemplo. Não podemos ainda esquecer a época gloriosa da natação do Glorioso, com Diogo Ribeiro a confirmar todo o seu valor, sagrando-se campeão do mundo. Nos Jogos Olímpicos de Paris, em ambos os géneros, conseguimos a maior representação de sempre do Clube, com Pedro Pichardo a arrecadar a medalha de prata no triplo salto, sem esquecer os diplomas olímpicos conquistados.
O ano de 2024 foi também de saídas mediáticas, como Rafa, João Mário e Roger Schmidt, alvos da crítica feroz de adeptos e entendidos (alegadamente) no fenómeno desportivo. Lamento que alguns benfiquistas tenham caído em comportamentos condenáveis, desde os insultos e assobios, à pirotecnia ilegal. Pode ser que, em 2025, as atitudes sejam diferentes ou que haja uma condenação efetiva de quem vai ao futebol só para criar confusão.
Critério terá sido a palavra do ano no futebol português. Ou a falta dele, em tantos e tantos lances de pisões, agressões e grandes penalidades interpretadas de acordo com a cor mais simpática para quem decide. Pensar em quem está nas corridas para as lideranças da Liga de Clubes e da Federação Portuguesa de Futebol não me deixa nada tranquilo.
Foi também o ano de uma recuperação fantástica no campeonato de futebol (obrigado a Bruno Lage e à sua equipa técnica), das duas goleadas a Atlético de Madrid e FC Porto, da homenagem a Nené em tons de 7. Foi um ano de altos e baixos, é certo, mas nunca perdemos o hábito de ganhar em várias frentes. Venha 2025."

Ricardo Santos, in O Benfica

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