Últimas indefectivações

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

A segunda volta


"“Este era um jogo que não podíamos perder”. A frase, assertiva e acertada, não é minha, mas de Bruno Lage no final de um jogo em que o Benfica podia voltar à liderança e saí mais distante do primeiro lugar. “Temos de analisar a forma como sofremos estes golos”, concluiu, mais uma vez bem. Só Lage e os seus jogadores conseguirão perceber porque é que em dois jogos consecutivos, contra dois rivais “em brasa” pelos maus resultados, podendo distanciar-se de cada um deles e reduzir-lhes a confiança, a equipa só “entrou” em jogo ao intervalo e apenas na reação, no brio e na superação é que pareceu ter o nervo, o rasgo e a agressividade necessária para jogar um “jogo grande”. Tal como em Alvalade, também com o Braga, o Benfica deu uma parte de avanço e, é verdade, até criou a primeira grande oportunidade que, como habitualmente, foi desperdiçada de forma inglória. Depois, com dois momentos de “paragem coletiva” (não foi só a defesa…), ofereceu dois golos ao adversário que soube fechar-se e aproveitar o avanço que quatro ataques perigosos no total lhe permitiu, pois, e também as “segundas partes” merecem atenção, o Benfica não consegue concretizar em golos, e até em oportunidades claras, os lances de perigo que cria por falhar sempre o último passe ou remate e sem golos não há vitórias. Sem tempo para grandes reflexões, quarta-feira há mais, é bom que rapidamente percebam a razão da sonolência inicial e da falta de contundência final e partir para uma segunda volta que, à semelhança das “segundas partes”, tem de ser oposta à primeira, para que se possa lutar pelos títulos que tanto ambicionamos."

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