Últimas indefectivações

domingo, 31 de janeiro de 2016

Confiança reforçada com golos

Moreirense 1 - 4 Benfica


Não foi um dos jogos mais empolgantes dos últimos tempos, mas foi mais do que suficiente para golear!!!
Fazendo a ligação com o jogo da Taça CTT, o Benfica repetiu 4 titulares e o Moreirense só repetiu 2. Portanto, quando avisávamos que o jogo iria ser diferente, não era por acaso... e o jogo foi diferente, com um resultado parecido!!!
O Benfica começou muito bem, e até ao 1.º golo aos 15 minutos massacrou. Depois parece que começamos a 'gerir', o que permitiu ao Moreirense aproximar-se da baliza do Júlio... Algo que podia ter sido perigoso, porque no meio daquelas lutas a meio-campo, o apito normalmente apitava sempre para o mesmo lado!!! O 2.º golo, mesmo antes do intervalo foi fundamental...
Deu mais segurança, até porque não podemos esquecer, que independentemente do discurso antes das partidas, o Benfica estava pressionado, principalmente porque os adversários directos, ganharam os seus jogos ontem... e digam o que disserem, ser o último a jogar, pressiona mais!
O 2.º tempo foi totalmente controlado, defendendo mais baixo... algo que esta época, somos capazes de fazer!!! Aliás os dois golos do segundo tempo, são exemplos dessa forma de jogar, recuperando a bola atrás e fazendo ataques rápidos, com combinações bonitas... Duas deram em golo, mas até podiamos ter marcado mais...
(Já agora, provavelmente as televisões vão passar os próximos dias a falar dos Calimeros Lagartos, mas voltámos a marcar grandes golos, em jogadas colectivas de grande qualidade... que aparentemente em Portugal não 'interessam para nada', os outros é que jogam bem!!!)
Pela segunda jornada consecutiva, praticamente na última jogada do jogo, com alguma desconcentração à mistura, sofremos um golo... e por mais relativo que este 'problema' seja, não gosto!!!
O pior desta noite, foi claramente a lesão do Lisandro!!! Ainda não sabemos se a lesão é grave. Cheira-me a meses... espero estar enganado. Independentemente do regresso do Luisão, ou do rendimento do Lindelof, se o Lisandro ficar de fora do mês de Fevereiro, é mais um golpe duro no plantel do Benfica. No próximo mês, jogamos com os Corruptos e os Lagartos, decidimos a Champions, e ainda temos que ir a Belém e a Paços (suspeito no adiamento da Meia-final da Taça CTT)... Acho mesmo, que confirmando-se uma lesão grave, amanhã, o último dia da janela de transferências de Janeiro, deveríamos ir ao Mercado, nem que seja para ir buscar o 'nosso' César ao Flamengo. O Lisandro tem sido claramente o nosso melhor Central, o Jardel tem estado um pouquinho abaixo do normal... A velocidade do Argentino é fundamental... Só nos resta 'rezar a todos os santinhos'!!!
Depois do Benfica-Rio Ave, levámos novamente com o Manuel Oliveira. E mais uma vez, o homem bem tentou... Disciplinarmente e tecnicamente dos mais inclinado possível... E aqueles lances dentro da área, Jardel e Jonas?! Imaginem este tipo de lances em jogos dos Lagartos?! Será que os pasquins ficariam indignados?!

Vitória nas Caldas

Sp. Caldas 1 - 3 Benfica
21-25, 11-25, 25-23, 23-25

Já na primeira volta tivemos dificuldades em derrotar o Caldas. Hoje, após uma sequência de 3 jogos em 5 dias, com viagens e hotéis pelo caminho, seria sempre complicado...
No 3.º Set tivemos uma desvantagem grande, conseguimos empatar, mas na recta final perdemos... No 4.º Set tivemos quase sempre na frente, mas permitimos o empate perto do final... mas acabou tudo bem, até porque se o Benfica tivesse perdido mais um Set, colocávamos o 1.º lugar da Fase Regular em perigo!!!
Se o José Jardim Júnior, 'atirasse' o Pai para o 2.º lugar, ficava de castigo!!!!!!!

Olhos em bico

"1. Com o arranque do mês de Fevereiro acaba a janela de contratações de inverno e arrancam as decisões finais no que concerne a algumas competições, sejam internas ou europeias. Arrancam esta semana os jogos, em duas mãos, das meias-finais da Taça de Portugal e para a semana de Carnaval estão agendadas - sublinho estão! - as meias finais da Taça da Liga. Mas, aqui, com a certeza que o Sporting de Braga já tem agendado o jogo da Liga NOS contra o Estoril para segunda-feira dia 8 e pré-agendado o confronto com o Benfica para a Taça da Liga para quarta feira dia 10. E na semana seguinte - na semana de 15 - reiniciam-se a Liga dos Campeões e a Liga Europa. Teremos jogos todos os dias. Quase sem pausas. O Benfica, por exemplo, tem nos próximos trinta dias sete jogos. E logo no arranque de Março defronta o Sporting e desloca-se a São Petersburgo para reencontrar o Zenit.
2. Esta semana em Moreira de Cónegos Nico Gaitán proporcionou-nos um momento fantástico. Houve mesmo olhos em bico! O seu golo merece ser visto e revisto. São estes instantes que levam milhares aos estádios. É esta magia que evidencia um jogador de excelência. E que marca a diferença. Bem necessária em alguns jogos e em certas circunstâncias. Mas estes segundos que agora recordamos exigem larguíssimos minutos de compromisso de uma equipa, de um colectivo que agora se sente e se pressente. É este colectivo que também hoje tem de marcar presença em Moreira de Cónegos. Com a consciência que a humildade é uma premissa para qualquer vitória. E é essa também essa força que emerge deste Benfica.
3. A justiça desportiva aí está. Uns apreciam as decisões. Outros contestam o decidido. A justiça é feita por homens e mulheres concretas. Que apreciam, no seu prisma, as normas aplicáveis às diferentes situações. E se há imagens que ajudam à rigorosa delimitação dos fatos mais razões para profundas convicções acompanham as decisões a proferir. Com a consciência que serão objecto de análises, umas cuidadas outras apaixonadas. Dos vouchers ao caso Slimani tudo se discute. E bem. Com visões diferentes, naturalmente. Mas, sempre, e no final espera-se com respeito pelas decisões finais dos órgãos de justiça. Simbolizada esta na figura de Temis, sua deusa, e foi da sua união com Zeus, o símbolo do poder supremo, que nasceram a Eunomia, a boa lei, a Dice, a equidade, e Irene a paz, deusas presentes na construção do Tribunal Arbitral do Desporto. E o nosso Tribunal está, e bem, a dar os seus primeiros passos. Com a serenidade que as circunstâncias impõem!
4. O mundo chinês vai marcar, acreditamos, os próximos tempos do futebol português. Como já marcou um tempo de privatizações em Portugal - com a EDP e a REN, por exemplo - e um tempo de relevantes aquisições de imobiliário na cidade de Lisboa. Falemos de uma organização pouco conhecida nesta Europa em desagregação. A OCX é a organização para a cooperação de Xangai e junta os originariamente designados como os «cinco de Xangai» - a China, a Rússia, o Cazaquistão, o Tadjiquistão e o Quirguistão - a que se juntou, em 2001, o Uzbesquistão. Mas em rigor esta OCX representa a materialização da conhecida, e famosa, Rota da Seda! As duas grandes potências, China e Rússia, estão juntas. Associadas mas em competição. A todos os níveis, incluindo, como bem sabemos em ano olímpico, a nível desportivo. E descobrindo a República Popular da China a força do futebol. A força imensa do futebol. E com um jogador chinês, Zheng Zhi, a ser considerado o futebolista asiático do ano em 2013. Ou o Guangzhou Evergrande, com as suas cores vermelha e branca, a já ser considerado um dos 101 clubes mais relevantes do Mundo! A par do Benfica, do Porto e do Sporting! Ou como, naquele espaço próximo, do sul coreano Pohang Steelers ou do japonês Kashima Antlers. O futebol é identificado, claramente, como um elemento de afirmação e como um espaço de promoção. E como demonstração de efectiva capacidade organizacional. No arranque deste século os chineses viram a FIFA atribuir, de forma original, o Mundial à Coreia do Sul e ao Japão. E participando ela própria nesse Mundial. Imediatamente a seguir tentou a China construir o seu futebol profissional abalado, logo nos primeiros passos, com problemas graves de corrupção. Agora o novo poder político o assume que gosta, e muito, de futebol e deu directas e estritas indicações ao conjunto das principais empresas para apostarem no futebol. Seja no desenvolvimento, com custos milionários, do futebol interno seja na promoção e no patrocínio externo. O que envolve exportação consciente de jogadores, articulação empresarial com empresas que querem entrar no mercado chinês, a compra, directa ou indirecta, de participações em sociedades desportivas e, por último, o patrocínio de competições como estará a acontecer com a nossa segunda liga profissional. A economia chinesa já está no futebol português. No Atlético e no Gondomar, por exemplo. Como no Mafra. Como, sem darem nas vistas, em outros clubes dos campeonatos nacionais. E sabendo nós que o grande líder chinês Mao quis ser guarda-redes e que Deng Xiaoping, o homem que marcou e moldou a China moderna, assistiu aos jogos do torneio olímpico de futebol nos Jogos de Paris em 1924! Esta aposta no futebol é, também, um passo para a conquista da organização de um Mundial de futebol. Depois dos Jogos Olímpicos a procura de um Mundial de futebol para, por exemplo, 2030. Com a consciência que a Rússia o irá acolher em 2018 e o Qatar, em princípio, em 2022. Para uma civilização milenar como a chinesa o ano de 2030 é já ali. E, desde já, importa conquistar aliados, aprender com os mais competentes, criar as condições para uma formação adequada e exigente. E, até, buscar nas singularidades dos diferentes povos que compõem o império chinês aquelas que podem ser as mais capazes para uma busca de excelência no futebol ou em algumas posições deste jogo empolgante e global. Daí, por exemplo, a canalização de verbas para a promoção do futebol na Mongólia chinesa. Esta ligação da Liga portuguesa com a China será, estou convicto, interessante. E motivante. Sem que ninguém fique com os olhos em bico!!!"

Fernando Seara, in A Bola

Slimani: para quem recorrer?

"1. Perdoe-nos o atleta (e o leitor) por iniciarmos o texto com uma hipótese e não com dado certo. Com efeito, em todo o rigor, não há ainda nenhuma decisão sancionatória do atleta. A secção não profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, após o decorrer de um processo de investigações, determinou a abertura de um processo disciplinar ao mencionado jogador do Sporting. Em todo o rigor, é ainda possível um arquivamento.
2. Se tomamos por referência a hipótese da sanção, tal deve-se ao que foi noticiado sobre o processo de investigações e ainda acerca de algumas afirmações que correram na imprensa imputadas a agentes desportivos ligados ao Sporting. Por outro lado, estamos perante uma questão jurídica interessante. Relembre-se ainda o que adiantámos, neste espaço, no já longínquo dia 29 de Novembro: «Tudo pode estar em saber se o árbitro observou e avaliou as acções em causa.»
3. Supondo uma decisão sancionatória para onde recorrer? Para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa ou para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD)? As duas vias excluem-se e tem que haver acerto na opção, sob pena de o recurso nem sequer ser conhecido.
4. Pendemos para o Conselho de Justiça. É verdade que este órgão se viu bem diminuído - pela lei - no conhecer de recursos provindos do Conselho de Disciplina. Todavia, ele é competente para conhecer dos recursos das decisões disciplinares relativas a questões emergentes da aplicação das normas técnicas e disciplinares directamente respeitantes à prática da própria competição desportiva. Por outro lado, na Lei do TAD, é excluída da jurisdição do TAD quanto à resolução dessas mesmas questões."

José Manuel Meirim, in A Bola

Exigências de 'troika'

"Façamos um exercício. Suponhamos que a LPFP e a FPF estavam na iminência de bancarrota. A realização dos campeonatos estava em risco e a perda da utilidade pública desportiva seria o cenário próximo. Um 'sindicato' de três bancos estrangeiros estava disponível para injectar dinheiro nas duas entidades, a troco de garantias imobiliárias, apreensão de receitas futuras e compromissos para a credibilização da actividade (como procedimento conducente a proveitos). Esses compromissos constariam de um 'memorando de acordo' para o financiamento do futebol português, a cargo dessa 'troika' para um futebol sob resgate.
Para a elaboração desse 'memorando', os representantes dos bancos coligiram um vasto dossiê de imprensa, a partir do ano em que a LPFP foi responsável pela organização dos campeonatos profissionais. Auscultaram variadas instituições externas, anteriores patrocinadores da FPF e da Liga, bem como personalidades com trajecto anterior nos órgãos federativos, da Liga, das associações regionais de futebol, das associações representativas dos árbitros, dos treinadores e dos jogadores, assim como averiguaram a percepção que antigos dirigentes da FIFA e da UEFA retiravam das suas experiências com as selecções nacionais e os clubes portugueses. Procuraram o apoio da Secretaria de Estado, a sensibilidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o beneplácito dos operadores televisivos dominantes. E chegaram a algumas medidas básicas do 'memorando', sem as quais os 'empréstimos' não alimentariam FPF e LPFP... 
Essa 'troika' bancária não abdicava de auditorias de seis em seis meses por parte do Estado à actuação dos órgãos jurisdicionais e de arbitragem, com relatórios fundamentados e públicos dessa 'supervisão' periódica. Não prescindia das modificações que determinassem perda de pontos e derrotas em jogos aos clubes dos dirigentes, treinadores e jogadores que fizessem declarações insultuosas de agentes e órgãos desportivos ou comentassem nomeações e actuações de árbitros e julgadores desportivos. Não deixaria de exigir a organização de um corpo profissionalizado de árbitros, delegados e observadores nas provas da LPFP. E fazia finca-pé no registo centralizado das movimentações contabilísticas das sociedades desportivas, nomeadamente as que respeitavam às 'transferências' de jogadores e às comissões de empresários. Entendia esta 'troika' que só assim estaria disponível para arriscar dinheiro no futebol nacional. Talvez não fossem esses bancos destituídos de todo..."

Redirectas XVI - Todos a Assinar




Todos a assinar a petição para levar o caso das VMOC (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis) a discussão no parlamento. Faltam pouco mais de 800 assinaturas para chegarmos às 4500 assinaturas desejadas pelo autor da petição (500 são margem de erro para compensar algumas prováveis assinaturas inválidas). Assinem e divulguem. Eu já assinei e vocês vão fazê-lo?

O autor da petição, Frederico Cordeiro, conversou comigo e acedeu a clarificar algumas dúvidas, o que eu muito agradeço. O seu propósito é, o quanto antes, conseguir reunir 4500 assinaturas para levar o assunto a discussão em plenário da assembleia da república.

Para aqueles que não estão por dentro do motivo da petição, passo a resumir brevemente o seu conteúdo: 
1. O Novo Banco foi intervencionado pelo estado.
2. O Governo injectou centenas de milhões de euros no Novo Banco.
3. O Novo Banco herdou do BES uma situação de dívida dos lagartos em forma de VMOC's (25 milhões de euros).
4. Essa dívida era para ser vencida no passado dia 17 de Janeiro.
5. Os lagartos negociaram a renovação da dívida para mais 10 anos com juros de 4% que, na prática, serão juros nulos.
6. Significa que das centenas de milhões de euros injectados no Novo Banco pelo estado português 25 milhões vão estar parados durante 10 anos e sujeitos a serem convertidos em activos tóxicos.

A petição visa levar a plenário da assembleia da república a indignação dos cidadãos perante tal situação. Pretende-se com isso suscitar um apuramento de responsabilidades daqueles que têm o dever de zelar pelo bem público. E pretende-se também, a implementação de medidas para que tal situação vigente seja emendada e evitada no futuro.
A verdade é que a grande maioria dos clubes de futebol paga elevados juros para contratualizar as suas dívidas com a banca e os lagartos têm um tratamento de excepção que é, de todo, incompreensível.

Cidadãos portugueses residentes no estrangeiro têm direito a constituir e/ou assinar petições a apresentar aos orgãos de soberania portugueses. Ver Artigo 4º e Artigo 11º da lei do Exercício de Direito de Petição Simples. .

Nota:

A admissibilidade de uma petição é decidida, nos termos legais, pela comissão parlamentar competente para a sua apreciação em razão da matéria. Admitida a petição, essa informação é comunicada ao peticionário ou ao primeiro subscritor. (http://peticaopublica.com/info/help.aspx)

Bibliografia: