Últimas indefectivações

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Juniores - 2.ª jornada - Fase Final

Estoril 1 - 4 Benfica
Franculino(3), N. Félix


Excelente vitória, aproveitando bem, os erros do adversário, mantendo o ciclo vitorioso, chegando à 2.ª jornada como líderes isolados... Na próxima ronda vamos a Alcochete, onde se exige a vitória...
Os Corruptos vão ser muito provavelmente os nossos principais adversários... com o Braga e o Estoril a lutar pelo 3.º lugar!

«O FC Porto é uma coisa patriótica» - Rui Moreira, 19 de fevereiro 2022 em entrevista ao “Público”


"Entre uma panóplia de demagogias bacocas a roçar as parvoíces do costume, com a típica conversa do centralismo e da falta de representação do Norte nas altas instâncias do país, estas palavras em específico do presidente da Câmara do Porto nem poderiam ser diferentes. Tal afirmação representa na perfeição a promiscuidade política e desportiva do FC Porto e os seus tentáculos. Importa, por isso, olhar com atenção os nomes do Conselho Superior do FC Porto para entender a que tipo de “patriotismo” Rui Moreira se refere, desconstruindo por completo esta narrativa que os tentáculos do FC Porto tentam incutir.
Eis a constituição do Conselho Superior do FC Porto: Rui Moreira, Felisberto Querido, Eduardo Vítor Rodrigues, Luís Montenegro, Pedro Marques Lopes, Jorge Filipe Correia, Manuel Macedo, Manuel Pizarro, António Bragança Fernandes, Fernando Cerqueira, Deocleciano Carvalho, Tiago Barbosa Ribeiro, Raúl Peixoto, Luís Artur Ribeiro Pereira, António José Sousa Magalhães, Jorge Cernadas, Matilde Passos Ribeiro, Nuno Cardoso, Manuel Ferreira da Silva e José Barbosa Moto.
Se alguns nomes são perfeitos desconhecidos e anónimos, outros há que têm, tiveram, ou poderão vir a ter papel de relevo em diversos quadrantes.
• Rui Moreira (ou “Fui” Moreira) - Para muitos o sucessor de Pinto da Costa, que desde há muito o suporta no panorama político e desportivo. «Rui Moreira seria um fantástico presidente da Câmara do Porto», em 2010; «Se Rui Moreira fosse candidato, eu não avançava», em 2020. Ficou conhecido como comentador desportivo e protagonizou uma saída abrupta de um programa do Trio de Ataque quando acareado com o Apito Dourado e suas escutas. Naturalmente, não conseguiu lidar com a realidade. Fugiu como um rato, à imagem do que é característico do clube com que simpatiza. Já o seu dirigente máximo havia fugido para Vigo quando confrontado com as buscas no Apito Dourado. É atualmente presidente da CM do Porto. Não obstante ainda não ser presidente do FC Porto, Rui Moreira já trabalha oficiosamente como tal em certas matérias. Está encarregue da concretização da Academia do FC Porto, um sonho do seu presidente. É de conhecimento público (o que torna tudo ainda mais vergonhoso) que já reuniu com colegas autarcas para discutir assuntos relacionados com a construção da academia. Certamente que será mais um projeto “à FC Porto”, como foi o Centro de Estágios do Olival.
Que achará o Boavista, o Salgueiros e outros históricos clubes do Porto desta intromissão do presidente da CM no FC Porto? Foram ouvidos? Foram considerados? Foram respeitados? Que se diria se esta promiscuidade acontecesse em Lisboa?
De 1990 até agora, a CM do Porto foi sempre presidida por alguém intimamente ligado ao FC Porto, direta ou indiretamente. Rui Rio foi a exceção, entre 2002 e 2013. E porquê? Porque alegadamente não punha o desporto como prioridade máxima, algo que Pinto da Costa não aceitava, tendo-o inclusive considerado persona non grata, e impedindo-o mesmo de entrar nas instalações do clube em várias ocasiões. Além do mais, Rui Rio reconhecia na altura do Plano de Pormenor das Antas que a CM Porto não tinha os meios necessários para comparticipar no projeto, algo que constituiria mais uma afronta para Pinto da Costa, tendo a sem vergonha de dizer que «Rui Rio não tinha capacidade para gerir um quiosque».
Analisando o concelho vizinho, Vila Nova de Gaia, constatamos mais curiosidades. Eduardo Vítor Rodrigues foi eleito em 2013 como Presidente da Câmara e foi, inclusive, convidado a integrar a SAD portista, algo que não se concretizaria. Eduardo Vítor Rodrigues sucedeu a Luís Filipe Menezes, que estava no cargo há 16 anos. Neste período, ofereceu o Centro de Estágios do Olival ao FC Porto, num dos negócios mais escabrosos e que mais lesaram o erário público. No período mais atribulado em torno do Plano de Pormenor das Antas, Luís Filipe Menezes ofereceu-se a recebeu o projeto em Gaia. Grande amigo!
• Bragança Fernandes - Passou de vice para Presidente da CM da Maia em 2002, tendo lá ficado até 2017. Desempenhou vários cargos no FC Porto.
• Nuno Cardoso - Presidente da CM do Porto pelo PS entre 1999 e 2002, sucedendo na altura a Fernando Gomes que é, atualmente, vice-presidente do FC Porto para a área financeira. Este foi o responsável pela dimensão assumida pelo Plano de Pormenor das Antas, o qual levava a cabo uma intervenção urbana que o próprio considera «só ter paralelo com o que aconteceu nos anos 50, quando foi desenhada a Avenida dos Aliados». Ora, na sequência deste processo, Nuno Cardoso terá lesado deliberadamente a autarquia em favorecimento do FC Porto, tendo o Ministério Público concluído que os cofres municipais foram prejudicados em 2,5 milhões de euros. Mais, na altura, ao mesmo tempo que exercia funções autárquicas, Nuno Cardoso detinha um cargo no Conselho Consultivo da SAD portista. Em 2000 havia sido distinguido como sócio do ano, nos Dragões de Ouro. Obviamente que é má-fé acusar Nuno Cardoso de conflito de interesses...
• Luís Montenegro - Mais um político. Destacar que perdeu as eleições do PSD para Rui Rio, sendo este último um dos “ódios” de estimação de Pinto da Costa, visto não ter alinhado nos seus egos, como por exemplo Nuno Cardoso. Na sua atividade política, Luís Montenegro é suspeito de ter falsificado documentos que serviam de prova à forma de como e de quanto pagou no que concerne às viagens que fez a França para assistir a jogos do Euro 2016.
• Tiago Barbosa Ribeiro - Entre 2018 e 2020 exerceu o cargo de Presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia do PS Porto. Desde cedo tem um registo sujo, destacando-se a suspeita dos crimes de falsificação de documentos no preenchimento de fichas de filiação no partido na concelhia de Coimbra. Fez um acordo para que o caso não prosseguisse para julgamento. Assunção de culpa. Mas Tiago Barbosa Ribeiro ganhou mediatismo após se ter descoberto que fazia parte de uma rede montada pelo FC Porto para atacar o SL Benfica, no famigerado e vazio de conteúdo caso dos emails. Personagem ligada a, por exemplo, Pedro Bragança. Tiago Barbosa Ribeiro tem aqui um prémio de carreira (ainda curta) e certamente pode aspirar a voos mais altos.
• Pedro Marques Lopes - O melhor especialista de tudo e de coisa alguma - do futebol à política, do cinema à música. Já distinguido como Sócio do Ano, tem como modo de vida, além de opinar sobre tudo, atacar o SL Benfica. Foi e é também um peão do FC Porto na sua estratégia de comunicação. Um caso de “gratidão, admiração e amizade eternas”.

Por tudo isto, é caso para perguntar a Rui Moreira para onde o famoso centralismo se deslocou. O FC Porto controla politicamente e a seu bel-prazer os municípios do Porto, Gaia, Maia e Gondomar e joga os nomes em ambos os tabuleiros, político e desportivo, como se pode constatar na influência desportiva da AF Porto e do seu presidente, J. Lourenço Pinto. O ‘modus operandi’ habitual é começar num dos tabuleiros e, mais tarde, passar para o outro, chegando ao desplante de haver gente sem qualquer noção a acumular funções, apenas pela promiscuidade política e desportiva.
Recordam-se quando um ministro das finanças foi convidado a estar na tribuna com o filho num jogo do Estádio da Luz? Instaurou-se a revolta a nível nacional e a Cofina e outros grupos de comunicação desataram a berrar aos céus sobre o escândalo que era ter um político na tribuna de um estádio. Passados poucos dias, o Ministério Público fazia buscas ao ministro. O caso, como é lógico, foi rapidamente arquivado por não haver absolutamente nada de relevante, contudo, as suspeitas sobre o Benfica foram lançadas para a praça pública e tentaram, a todo o custo, sujar o bom-nome da instituição. O objetivo sempre foi o mesmo, manipular as massas ao julgamento público de algo que não tem qualquer relevância criminal. Rui Moreira apareceu meses depois em plena tribuna do Estádio do Dragão. Sabem o que aconteceu? Nada. Rigorosamente nada. O caso foi encarado com toda a normalidade e não se ouviu um pio da comunicação social ou Ministério Público. É este o patriotismo do FC Porto a que Rui Moreira se refere. É esta a instrumentalização do Ministério Público que está à vista de todos.
De um lado temos o Ministério Público que se diverte a promover, de forma inqualificável, um linchamento mediático ao Benfica ao permitir que escutas sem qualquer relevância pública sejam divulgadas na imprensa e fazendo buscas por tudo e por nada. De facto, as buscas são tão recorrentes que o Benfica deveria oferecer redpass aos inspetores. Do outro lado vemos três juízes do Tribunal de Instrução Criminal do Porto recusar participar nas buscas ao universo do FC Porto. Há um ditado popular que diz: “amigos, amigos, negócios à parte!”, que é como quem diz, não devemos misturar a amizade com os negócios. Um juiz ao pedir escusa por razões de amizade está a assumir incapacidade de ser emocionalmente independente, e, como tal, de ser competente. Isto devia ser o quanto bastasse para essa pessoa deixar de ser juiz. Sucintamente, por ser amigo recusa-se a fazer o seu trabalho. Tem esse direito, mas não devia ter o direito de manter o seu posto de trabalho.
A instrumentalização do Ministério Público contra o Benfica e em proteção do FC Porto é deveras evidente, por mais que a comunicação social manietada, comprada e silenciada pelo poder esmagador da Camorra de Contumil a tente escamotear.
Não há outro clube ou empresa em Portugal – e possivelmente no mundo – que tenha visto todas as suas comunicações expostas à análise e interpretação de quem as quisessem fazer. E quem o quis fazer, certamente não teve dificuldade em extrair criteriosamente conversas que, no seu entender, condenem moralmente os envolvidos ao ponto de influenciar e manipular a opinião pública, fomentando o julgamento mediático.
O único desiderato desse processo foi massacrar o SL Benfica, classificando-o como um clube envolvido em esquemas de corrupção financeira, de desvios de dinheiro e más práticas de gestão do qual todos os envolvidos, mesmo que apenas por ordem de relação com os visados, passam a ser vistos como cúmplices. Porém, passados cinco anos deste os famigerados e-mails, nenhuma acusação. E a constatação, hoje cada vez mais inequívoca, de que o SL Benfica é o mais limpo de um futebol português sujo.
A cidade do Porto é uma espécie de enclave. Um pequeno estado autónomo envolvido por outro onde o aparelho judicial é controlado por um clube de futebol. Os juízes e os magistrados do Ministério Público são convidados para as tribunas de honra e viajam com as comitivas – retribuem partilhando informações e recusando participar em buscas. Os agentes da autoridade, em troca de proteção, fecham os olhos aos crimes praticados pela claque oficial do clube, um braço armado que ameaça árbitros, dirigentes, famílias e jornalistas.
Controlam todo o futebol em Portugal. Conseguiram meter o poder no Norte e encher a Liga e FPF de portistas. Controlam a arbitragem através da classificação de árbitros, promovendo a internacional quem serve os seus intentos. Instalaram a cultura do medo e opressão no Centro de Treinos de Árbitros, na Maia. Quando interessa, para os jogos dos rivais apenas são nomeados árbitros formados na AF Porto ou totalmente alinhados com o clube. Controlam a Unilabs, que faz os testes de Covid-19 para a Liga, que tem como Diretor Executivo de Operações Sérgio Gomes da Silva, filho de Fernando Gomes (presidente da FPF), e tem como Chefe Executivo Luís Menezes, adepto confesso do FC Porto, filho de Luís Filipe Menezes, ex-presidente da Câmara Municipal de Gaia e principal responsável pelo escândalo do financiamento do centro de estágio do Olival a favor do FC Porto.
Controlam tudo, e às claras. Estamos conversados quanto à questão do patriotismo do FC Porto."

Bigodes #19 - Boavista...

André Almeida | Um dos capitães que levou o navio ao fundo?


"Chegou ao fim o ciclo de André Almeida na Luz?

Lateral, capitão, central, campeão. Foi tudo o que quiseram, mas jogador castrado não! Seria mais ou menos assim que Ary dos Santos definiria o que foi André Almeida no SL Benfica. O que foi… foi… E foi, convém não ignorá-lo. Convém ainda menos, todavia, continuar a ignorar que já não é.
Não gozou em momento algum de uma qualidade técnica de índices soberbos, mas outrora apresentou níveis físicos, de intensidade e, acima de tudo, de compromisso que o tornavam um jogador útil.
A incompreensível e, por consequência, inefável falta de concorrência ao longo dos longos anos foi um auxílio grande na manutenção da titularidade de Almeida.
Contudo, o ex-Belenenses cumpria, no seu auge, e ficou intimamente ligado ao tetracampeonato conquistado há… ora, portanto, isto foi… ah, foi… é uma questão de fazer as contas (a mim magoar-me-ia imenso fazê-las).
Entretanto, foi deixando de cumprir, até se tornar – e passo a parafrasear Florbela Espanca – o futebolista banal e incompleto, imperfeito e absurdo, que deixa o SL Benfica igual, miseravelmente igual, ao que era dantes, ao que continuará a ser. Então… para quê?
A questão “para quê?” é de difícil resposta. Não tanto é a questão “porquê?”. Porquê? Porque as águias não sabem – e não é problema isolado, nem recente – fechar ciclos.
A nostalgia de um passado recente aliada a um medo ridículo de um regresso a um passado a meia distância e conjugada com uma inenarrável impreparação para o futuro têm levado os (ir)responsáveis encarnados a manter como depositários da sua confiança jogadores associados a conquistas.
No entanto, as conquistas anteriores já lá vão (há quanto tempo jazem!) e a capacidade de jogadores como André Almeida para alcançar conquistas próximas é praticamente inexistente. Sei-o eu e sabem-no todos quantos vão ao Estádio da Luz urdir um coro de assobios lançado na direção do jogador.
Mais vale cair em graça que ser engraçado. Pois bem, André Almeida há algum tempo que caiu em desgraça e, quanto a ser engraçado, eu diria que o que se passa no e com o SL Benfica já não tem graça alguma. É hora de mudar e de deixar ir os repositórios das memórias das conquistas.
É hora de extrair do reino da memorabilia as conquistas gloriosas e volvê-las ao plano tangível e palpável.
Rapidamente. Para tal, é de incontestável importância dotar o plantel de recursos humanos capazes e apenas os capazes. Por muito que tenha dado no passado, AA já não dá.
O passado não pode continuar a estar tão presente no presente do SL Benfica. Até porque um passado bem presente é impeditivo de um presente bem passado. E quantas e tamanhas saudades tenho eu de um presente bem passado a ver o futebol do SL Benfica…"

Este Benfica não sabe como reagir à perda da bola!


"Não é novidade que as equipas que sabem sair em transição com qualidade têm conseguido colocar imensos problemas ao Benfica. Se atendermos ao passado recente, o Benfica já testou um meio campo a dois e a três e o problema manteve-se. Isto tem que ver com vários aspectos táticos mas um que transita de jogo para jogo e que o coletivo ainda não assimilou… é a reação à perda da bola.
O Benfica já havia sentido esta dificuldade com o Boavista para a Taça da Liga, com Sporting, com o Gil Vicente e voltou a sentir novamente nesta sexta-feira com o… Boavista de Petit.
Enquanto a equipa tem frescura física, a reação é mais eficaz não porque é coordenada e/ou organizada com critério, mas sim porque ainda existe entrega e garra que proporcionam correrias desenfreadas atrás do adversário que conduz a bola. Porém, a repetição deste tipo de lances leva à exaustão muito mais rápido que o normal e é normal vermos Paulo Bernardo, João Mário e Taarabt completamente esgotados quando ainda faltam 30 minutos para o fim da partida. Já no que toca a Weigl a sensação que dá é que chega sempre atrasado tal é o raio de ação que tem de assumir.
Na segunda parte do jogo desta jornada, o Boavista sabendo dessa dificuldade começou a fazer uma pressão mais assertiva na esperança de obter a posse e apanhar o Benfica com a equipa partida e setores desligados e no fundo conseguiu fazer jus ao plano do seu treinador.
Após o intervalo, várias foram as vezes que o Benfica tentava criar no ataque mas o corredor central ficava despovoado deixando Weigl e sector defensivo muito longe da zona de onde a bola era perdida. O alemão tentou por várias vezes chegar à frente para encostar no jogador do Boavista que iria iniciar a transição mas chegava sempre atrasado.
É como se a equipa do Benfica não tenha preparado este momento do jogo: A reação à perda da bola. Quando se encontra em momento ofensivo, é comum haver vários jogadores a atacar o último terço e para trás fica Weigl, Otamendi e Vertoghen que além de ficarem muito longe para intercederem uma possível saída rápida dos adversários, eles próprios não têm fisicamente poderio no que toca a velocidade nem para reagir, nem posteriormente para acompanhar.
A ideia que fica é que o plantel está totalmente construído para um sistema de 5x3x2 ou 3x4x3 em que é dada maior proteção ao setor defensivo e que neste momento, numa defesa a quatro, com laterais projetados e dois médios no centro do terreno, o Benfica esteja constantemente com setores “destapados”."

O PISA e a literacia física


"Os estudos internacionais desenvolvidos a partir de questionários são cada vez mais numerosos e abrangem diferentes domínios. Os da educação dizem respeito a diversos níveis de ensino (da educação básica à universidade) e também aos adultos não escolarizados. Várias revistas e obras especializadas fazem eco destes estudos, insistindo sobre os seus objetivos, os métodos utilizados e os seus resultados.
O Programme for International Student Assessment (PISA), conduzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e que incide tradicionalmente sobre a leitura, as ciências e a matemática, e mais recentemente inclui a resolução colaborativa de problemas e a literacia financeira, o Trends in International Mathematics and Science Study (TIMSS), que abrange a matemática e a física, e o Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS), que incide sobre a leitura, ambos realizados pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), são, certamente, os mais conhecidos e tornaram-se uma referência para a governação nos campos da educação e da formação. Dado que todos estes estudos se centram essencialmente na avaliação dos alunos, foram designados pelo acrónimo ILSAs, que significa International Large-Scale Assessments.
Vários documentos e bases de dados, de acesso livre, podem ser encontrados(as) na Internet e, ao longo dos anos, todos eles se dotaram de recursos humanos, metodológicos e tecnológicos importantes.
Nas perguntas realizadas aos alunos participantes no PISA, com 15 anos de idade, existe algumas sobre a atividade física (escolar e extra-escolar). Damos um exemplo: em média, quantos dias, por semana, frequenta as aulas de educação física? Comparando 2015 e 2018, dois ciclos do PISA, o gráfico seguinte revela que a média dos países da OCDE é, maioritariamente, de dois dias. Em 2015, os países da OCDE apresentavam uma percentagem de 40%, descendo para 18%, em 2018. No caso português, a percentagem foi de 81%, em 2015, não havendo valores percentuais para 2018.
Várias críticas são feitas ao PISA (Teodoro, 2022). Lemos (2014), por exemplo, agrupou-as em nove: diferenças culturais, tradução dos itens, processo de amostragem, indiferença pelos currículos nacionais, distorção das políticas educativas, design transversal, funcionamento diferencial dos itens e a modelação de escalas, efeitos dos rankings nos sistemas educativos, influência e dominação da OCDE. Eu acrescentaria uma outra crítica, que é o privilegiar-se demasiado os três domínios principais (leitura, matemática e ciências), em detrimento de outras, não menos relevantes, como a literacia física."

Vitória no Minho...

Braga 2 - 5 Benfica

Primeira parte equilibrada, mas no 2.º tempo jogámos melhor... É verdade que 4 dos nossos 5 golos, foram bolas paradas, mas este foi claramente o nosso melhor jogo pós-Europeu, o regresso do Robinho e do Chishkala 'ajudou'!!!

Arrasadores...

Benfica 36 - 21 ABC
(21-9)

Mesmo com algumas poupanças, fomos de facto, arrasadores, então na 1.ª parte foi mesmo ao melhor estilo do rolo compressor!

Agora segue-se uma viagem logisticamente complicada à Rússia, mas a jogar a este nível, só se espera mais uma vitória!

Rumo aos Quartos... da Taça!

Benfica 5 - 1 Valongo

Mais uma vitória segura, naquele que parece o melhor momento da época!

Revés na segunda parte


"A primeira parte entusiasmou, mas a segunda decepcionou. O empate final registado no Bessa penaliza a nossa equipa pela ineficácia e por não ter sido capaz de segurar a vantagem construída.

1
Nélson Veríssimo considera que o jogo teve "duas partes distintas". E que tal se deveu a: "Mérito na primeira parte pela forma como encarámos o jogo e demérito por, na segunda parte, termos permitido ao adversário a aproximação da zona de finalização e os dois golos." Na opinião do técnico, "a equipa tem de ter outra capacidade para controlar o jogo nos momentos em que é o adversário a controlar".

2
O autor do primeiro golo benfiquista, Taarabt, fez a mesma leitura do que se passou em campo: "Na primeira parte jogámos bem. Podíamos ter feito o terceiro golo e acabávamos com o jogo. Não o fizemos e não jogámos tão bem na segunda parte", lamentou.

3
Este jogo já pertence ao passado e é com respeito pelo adversário, mas também muita ambição, que a nossa equipa já pensa nos oitavos de final da Liga dos Campeões: "Agora é olhar para o desafio com o Ajax, na quarta-feira, e recuperar os jogadores física e mentalmente para um jogo que terá um elevado grau de dificuldade e para darmos uma resposta", disse Veríssimo. Este jogo já pertence ao passado e é com respeito pelo adversário, mas também muita ambição, que a nossa equipa já pensa nos oitavos de final da Liga dos Campeões: "Agora é olhar para o desafio com o Ajax, na quarta-feira, e recuperar os jogadores física e mentalmente para um jogo que terá um elevado grau de dificuldade e para darmos uma resposta", disse Veríssimo.

4
Benfica – ABC em andebol masculino e feminino (15h00 e 18h30, respetivamente), Benfica – Valongo em hóquei em patins (16h30), e Benfica – Voltregà em hóquei em patins feminino (21h30) são partidas que pode acompanhar hoje nos nossos pavilhões. A entrada é livre nos jogos das equipas femininas e o acesso é gratuito para sócios nas partidas das equipas masculinas. Ao início da tarde a nossa feminina de basquetebol venceu o Guifões e continua invencível no Campeonato ao fim de 18 jornadas."

Boavista FC 2-2 SL Benfica: Nélson, não retires quem fez o Benfica jogar


"A Crónica: Saem Taarabt E Everton, Entra A Pressão Em Forma De Musa

Na tribuna de imprensa de uma partida de futebol, vários são os meios de comunicação social que compõem a respetiva ficha técnica e as rádios, como as televisões e os jornais, dispõe-se defronte para o relvado com a pretensão de efabular o encontro.
Contudo, na noite que congelava o Estádio do Bessa, a voz dos profissionais foi incapaz de se superiorizar aos clamores dos adeptos do Boavista FC e do SL Benfica. Consta-se que cada um deles, antes da entrada no recinto, bebeu um copo de vinho do Porto.
Quem não bebeu álcool foi, certamente, Taarabt. Após uma perda de bola de Yusupha a meio-campo, Everton recuperou e conduziu o esférico para o flanco esquerdo. Aí, o extremo combinou com Gonçalo Ramos que solicitou a desmarcação de Darwin.
O avançado rompeu a linha da grande área, viu Rafa onde ninguém esperava encontrá-lo e o camisola 27, com nota artística, pede a Taarabt que finalize uma bonita jogada coletiva: o marroquino disse sim e colocou o SL Benfica em vantagem (20’). 0-1!
As câmaras filmaram o movimento de Cannon!? Pergunto isto porque, num livre ofensivo, o lateral direito do Boavista FC saiu da pressão de três homens como se a mesma não existisse e cruzou para Musa que desperdiçou a oportunidade (28’).
Quem era parte integrante do público, pressentia que Everton queria ser um dos protagonistas da partida. Do nada, o brasileiro rasga a defesa boavisteira com um passe para Darwin e os adeptos benfiquistas levantam-se: o camisola 9 cruza atrasado, Rafa embrulha-se com Javi Garcia e Grimaldo surge na acalmia que lhe é característica (30’). 0-2!
Chegou o tempo das águas, aqueles sumos que dadivam os jogadores com energia e um ou dois chás e pausa para a micção.
A pantera subiu ao relvado repleta de atitude. Musa (47’), recetor de um passe de Pérez, quis desviar a bola do alcance de Vlachodimos, mas a mancha parecia de lixivia e, como tal, não deu tréguas.
O Boavista FC parecia crescer na partida face à tentativa de gestão encarnada. Para reduzir, a equipa liderada por Petit necessitava de uma Musa inspirador (73’): após recuperação de bola no reduto encarnado, Makouta encontra Gustavo Sauer no flanco direito: o médio enfrenta Grimaldo, tabela com o avançado croata que, de calcanhar, devolve o esférico, progride e desfere um remate ao poste mais próximo de Vlachodimos. 1-2!
As bancadas animaram-se, a bola foi ao centro do terreno e a pressão sobre o portador da bola aumentou. Hamache (75’) projeta um petardo do meio da rua e faz a bola embater no poste.
Gorré trouxe velocidade ao jogo, é um facto. E o SL Benfica ressentiu-se à passagem do minuto 80: o camisola sete, no flanco esquerdo, faz a diagonal, ludibria Otamendi e a bola sobra para Makouta; o box-to-box, oriundo de trás, remata de primeira e envia a bola ao ângulo superior esquerdo da baliza adversária. 2-2! A igualdade estava reposta!
Até ao término da partida, nada digno de registo. Para uma sexta-feira “antártica”, foi privilegiado o espetáculo e a emoção durante os 90 minutos.

A Figura
Segunda parte do Boavista FC A garra de Petit parecia ter sido personificada nos segundos 45 minutos da partida. Até à saída de Taarabt, o Boavista FC não foi capaz de ter bola e de conseguir criar estragos na defesa do SL Benfica.
Contudo, mal o marroquino deixou a quadra, o Boavista FC acreditou e fez das tripas coração para operar a reviravolta (ou parte dela). Gustavo Sauer e Makouta souberam aproveitar as fragilidades dos encarnados e presentearam os adeptos com um precioso ponto.

O Fora de Jogo
Substituições do SL Benfica A saída de Taarabt e Everton prejudicou, sem sombra de dúvidas, a gestão da vantagem e da própria partida.
O SL Benfica perdeu posse de bola, de profundidade e de velocidade no jogo. Durante a estadia da dupla em campo, as águias tiveram o jogo controlado e conseguiam facilmente estancar as investidas ofensivas do Boavista FC. Sem eles, voltaram os fantasmas…

Análise Tática – Boavista FC
Petit voltou a montar um 3-4-3 bastante enquadrado dentro daquilo que é modelo de jogo do SL Benfica.
Bracalli alinhou entre os postes, com Reggie Cano, Javi García e Tiago Ilori como defesas centrais. Este último viu-se obrigado a ser substituído por aparentes queixas musculares, e Hamache foi chamado para o lugar do português.
No meio-campo, Sebastián Pérez atuava como médio mais recuado, com ligação à defesa na construção ofensiva, e Makouta atuava a “8”. Nathan e Filipe Ferreira preenchiam as alas, tentando dar mais largura ao jogo dos axadrezados.
Na frente de ataque, Gustavo Sauer e Petar Musa eram os homens-alvo, com a ajuda de Yusupha e os seus movimentos interiores de aproximação.

Onze Inicial e Pontuações
Rafael Bracalli (6)
Reggie Cannon (6)
Javi García (6)
Tiago Ilori (5)
Nathan (7)
Sebastián Pérez (6)
Makouta (7)
Filipe Ferreira (6)
Gustavo Sauer (7)
Yusupha Njie (6)
Petar Musa (7)
Subs Utilizados
Hamache (6)
Kenji Gorré (6)
Fran (5)

Análise Tática – SL Benfica
Com a novidade da inserção de Adel Taarabt no onze inicial, Nélson Veríssimo permaneceu com o 4-4-2 tradicional em que colocou o SL Benfica a jogar.
Vlachodimos na baliza e com a linha defensiva central composta pelos já veteranos Vertonghen e Otamendi. Os lateria escolhidos foram o já habitual Alejandro Grimaldo e Valentino Lázaro.
No meio-campo, Taarabt surgiu, como já dito, como par de Julian Weigl. A atuar como extremos, voltaram Rafa Silva e Everton, no apoio a Gonçalo Ramos e Darwin Núñez.

Onze Inicial e Pontuações
Odysseas Vlachodimos (6)
Valentino Lázaro (4)
Nico Otamendí (6)
Jan Vertonghen (6)
Alex Grimaldo (6)
Julian Weigl (6)
Adel Taarabt (8)
Rafa Silva (6)
Everton (7)
Gonçalo Ramos (6)
Darwin Núñez (6)
Subs Utilizados
João Mário (5)
Nemanja Radonic (5)
Roman Yaremchuk (5)
Gilberto (5)

BnR na Conferência de Imprensa
Boavista FC
BnR: Boa noite, mister! Existiu alguma modificação da mensagem que transmitiu na entrada na partida para a entrada na segunda metade? Que aspetos táticos decorreram das saídas de Taarabt e Everton?
Petit: Isso tem que perguntar ao Nélson. Tentar melhorar e foi o que fizemos. Com a retirada do Yusupha e a entrada do Gorré. Queríamos levar o SL Benfica para o corredor e depois vir para o corredor central e para o lado oposto. Queríamos encontrar o 1 vs.1 e 2 vs.1. Na primeira parte não fizemos isso, mas na segunda parte trabalhamos em termos defensivos e em termos ofensivos. E quero aqui também dar uma palavra aqui a alguns jogadores que se tem adaptado a posições que não são as deles.

SL Benfica
BnR: As substituições foram um dos fatores que levaram ao declínio da exibição do SL Benfica?
Nélson Veríssimo: Não, não tenho essa opinião. Claro que podemos estar suscetíveis a esse tipo de opinião. No nosso entendimento, naquele momento, já não estávamos a ter o controlo do jogo. Tiramos o Taarabt e o Everton e colocamos em jogo o Nemanja e o João Mário precisamente para ter mais bola e para gerir a posse. Queríamos dar conforto à equipa. A entrada do Nemanja serviu para atacar a profundidade da linha defensiva do Boavista FC. Julgo que as coisas não estejam associadas umas às outras."

BnR: Boavista...

Força da Tática | A Pantera que sufocou a Águia


"Na tua opinião, o que é que faltou ao SL Benfica na segunda parte?

O SL Benfica de Nélson Veríssimo continua a oscilar entre momentos em que parece que está a ganhar rotinas novas e confiança, e em momentos em que parece que está ainda pior do que estava com Jorge Jesus.
É uma equipa de extremos e animicamente frágil. O SL Benfica consegue desenhar uma boa jogada e no minuto seguinte tremer numa transição ofensiva adversária. E contra o Boavista FC de Petit não foi diferente.
A segunda parte do jogo que opôs os axadrezados às águias certamente irá ficar na memória dos adeptos dos dois clubes durante algum tempo, embora que por motivos bem diferentes.
Após uma primeira parte em que o SL Benfica esteve sempre por cima e onde marcou dois golos – mas até podia ter marcado mais -, chega uma segunda parte em que os comandados de Veríssimo se desligaram do jogo, chegando até a mostrar desorientação em algumas situações.
Desde o arranque do segundo tempo que a equipa do SL Benfica mostrou que vinha a campo apenas para controlar o jogo.
Os encarnados deixaram de condicionar a construção do Boavista FC de forma eficaz, a pressão começou a ser pouco eficiente e, principalmente, a preparação da perda de posse em momento ofensivo foi inexistente, provocando um caos a favor das transições ofensivas dos axadrezados, como se pode ver pelo vídeo abaixo.
Em contrapartida, o Boavista FC veio com todo o gás, a queimar linhas de passe de passe à construção encarnada, a forçar os centrais do SL Benfica a jogar longo e para corredores exteriores e a pressionar alto, contrariamente ao que vinha a fazer na primeira parte.
A junção destes ingredientes veio trazer à tona todas as inseguranças e fantasmas do coletivo do SL Benfica, que, pouco a pouco, começou a afundar o seu jogo e que, ao não ter capacidade para contrariar a pantera, foi de falhanço em falhanço até permitir o empate.
Nos bancos, Petit tem um mérito extraordinário pela forma como mexeu nas dinâmicas da equipa ao intervalo e trouxe uma atitude completamente diferente para a segunda parte.
Já Nélson Veríssimo mostrou uma total incapacidade para ajudar a sua equipa com entrega de soluções que permitissem superar o sufoco que a equipa estava a sentir.
Petit passou de um 5x4x1 para um 3x4x3, mudou de uma pressão média baixa para uma pressão alta e aumentou muito os índices de agressividade. Já Nélson Veríssimo quis controlar o jogo com bola, mas tinha escolhido uma equipa que não está talhada para isso.
O SL Benfica tinha em campo atletas como Darwin, Rafa e Taarabt, que são jogadores maioritariamente de transições e não de organização, pelo que não se percebe as opções tomadas e as reações tardias do comandante das águias."