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quinta-feira, 30 de maio de 2019

Os homens do título: Grimaldo, o pé esquerdo com os olhos mais bonitos do campeonato

"O defesa que ataca pela esquerda é o terceiro futebolista com mais assistências no campeonato, só atrás de dois médios criativos que jogam perto da baliza rival. As botas de Álex Grimaldo olham sempre para a frente.

Às vezes, não faz falta recordar que Alejandro Grimaldo García passou pela formação do Barcelona. Ou até do Valencia, que tem revelado algum charme na fabricação de belos laterais esquerdos (Jordi Alba e José Gayà). O canhoto do Benfica tem aquele futebol muito espanhol, do passe curto, da diagonal com bola, do um-dois, do chegar à linha e cruzar para trás, tudo com doses industriais de arrojo. Um metro e setenta que não enganam ninguém: tem muito futebol naquele pé esquerdo (e na cabeça).
Aos 23 anos, parece ter afastado definitivamente aquela sombra tristonha que o acompanhava: falava-se sempre no estilo, na qualidade, mas que era um jogador propenso a lesões. Esta época, já depois de ter cumprido 28 jogos na liga passada, jogou os 34 encontros do campeonato, faltando apenas oito minutos para se colar ao estatuto de totalista (foi substituído com o Desportivo das Aves aos 82’, na 5.ª jornada). De acordo com os números da Goal Point, o rapaz natural de Valência foi o futebolista do Benfica com mais minutos na competição mais importante do país.
Se hoje já juntou na mochila três ligas portuguesas, uma Taça de Portugal, outra Taça da Liga e mais duas Supertaças Cândido de Oliveira, esta coisa de ganhar coisas importantes debutou em 2012, quando, orientados por Julen Lopetegui, os sub-19 da Espanha conquistaram o Campeonato da Europa, em Talin. Grimaldo foi titular durante o torneio, com a camisola ‘3’, o mesmo que usa nos encarnados.
Mas vamos ao osso, aos números. E comecemos, para contrariar a lógica de um homem que reside na defesa, pelo que se faz com bola: Grimaldo marcou quatro golos de bola corrida (três dentro da área) e, pasme-se, um deles com o pé direito. Mas a dimensão do futebol deste espanhol vê-se aqui: é o terceiro jogador com mais assistências na liga (12), só atrás de Pizzi (18) e Bruno Fernandes (13), sendo que 11 delas foram em bola corrida, ou seja sem o conforto da bola parada, que às vezes é só meter lá na molhada. Chegou à frente, combinou, definiu e executou. Ainda criou 8 ocasiões flagrantes e assinou 54 passes para golo. Remates, foram 39.
Na hora de defender, Grimaldo desempenhou 130 acções defensivas no primeiro terço, 50 no terço intermédio e 26 no último terço. Ao todo, foram 61 desarmes (40 completos), 56 interceções, 209 recuperações da posse de bola e 60 alívios. Porque este jogo também se joga com a cabeça e com o engano, Grimaldo provocou 11 foras-de-jogo ao ataque adversário. Uma das suas lacunas, que estará eventualmente associada à altura, é a percentagem de duelos aéreos defensivos ganhos: 42% num total de 52 disputas pelo ar.
É, evidentemente, um jogador talhado para atacar, apesar de começar muito longe da baliza alheia. A qualidade na recepção e passe (tac, tac) ajuda a equipa a crescer na hora de começar desde trás, pois não tem medo de receber, não se esconde. E decide rápido. Não é por acaso que grandes clubes europeus estejam de olho neste menino..."

Hino... 360º !!!

Uma aposta ganha

"Heptacampeãs. Triplete. Dobradinha. Inspiradoras. Estas são algumas das palavras de ordem dos últimos dias no universo feminino do Sport Lisboa e Benfica e que ilustram bem o resultado das apostas feitas pela Direcção ao longo do tempo.
A estratégia foi delineada, sempre tendo noção de que é preciso criar uma base sustentável seja para que modalidade for, para recolher depois os respectivos frutos, sejam eles mais ou menos imediatos. É essa capacidade de visão que tem mantido bem vivo o ecletismo do Clube.
No Hóquei em Patins feminino tem havido uma hegemonia ímpar desde a sua criação em 2012. Além dos Torneios de Abertura, são 6 Supertaças, 7 Campeonatos Nacionais consecutivos – já são a equipa com mais troféus em Portugal – e 5 Taças de Portugal. E há a possibilidade de poderem chegar à 6.ª conquista na prova-rainha já no fim de semana de 8 e 9 de Junho, quando terá lugar a final four da prova. Sem derrotas a nível interno desde 2013, as Heptacampeãs são um modelo de sede de vitória. Lá fora, o prestígio internacional já teve uma Taça Europeia como ponto alto.
O pleno alcançado nas últimas três temporadas é a imagem de marca da actual equipa sénior de Futsal Feminino. Foi feito um trabalho de raiz, construiu-se uma equipa, apostou-se na Formação, solidificou-se o processo e os resultados estão à vista, com a conquista do Tricampeonato e do consequente Triplete. A qualidade do grupo e o respeito pelos adversários conduziram a um registo impressionante. A fase final ainda não terminou, mas já levam 11 vitórias e 1 empate em 12 jogos! 
Um dos exemplos de que a aposta no ecletismo não é um mero acaso é o Polo Aquático. Respeitando o seu passado – o início da modalidade pela primeira vez data de 1916 –, o Sport Lisboa e Benfica avançou para a reactivação deste desporto em 2014. Na época de estreia, a equipa feminina conquistou a Taça de Portugal. É verdade que não ganhou nas duas épocas seguintes, mas o trabalho desenvolvido nos últimos anos deu os resultados ambicionados. Uma dobradinha inédita, quebrando o domínio do Clube Fluvial Portuense. Recuamos à Supertaça de início de temporada e temos um triplete. Memorável!
Mas 2018/19 fica marcado por um facto inédito. Com o regresso do Voleibol e Andebol femininos, ambos com um passado de conquistas, o Sport Lisboa e Benfica passou a ter todas as modalidades de pavilhão ativas ao mesmo tempo. E, no caso do Voleibol, já há motivos para festejar. Além da subida de divisão, a equipa conquistou o título da 3.ª Divisão neste último fim de semana. Num escalão acima, o Andebol feminino continua a lutar para estar entre a elite. Faltam 3 finais!
Para completar a aposta feita no desporto feminino, temos o projecto do Futebol. É um exemplo singular de respeito pelos competidores que já estavam em acção. Objectivos bem definidos e um deles já alcançado, com a conquista da Taça de Portugal, isto após eliminar o SC Braga – que viria a ser Campeão Nacional da 1.ª Divisão – nas meias-finais. Ontem houve um jogo muito especial para o Futebol Feminino. Foi a primeira vez que se realizou um encontro oficial no Caixa Futebol Campus. Ao vencerem o Estoril Praia B por 8-0, garantiram a subida à 1.ª Divisão a duas jornadas do fim. Depois virá a luta pelo título. #TodosContam no apoio às nossas Inspiradoras nesta ponta final. 
Aproveitando o mote #TodosContam, é preciso não esquecer também a Formação. Todas estas modalidades têm variadíssimos exemplos de integração de atletas mais jovens nos seus plantéis. O futuro no feminino está, por isso, garantido!"

No onze do ano de (...) cabem Casillas, Bruno Fernandes, Militão e Eliseu. Não nos perguntem porquê, perguntem-lhe como

"Casillas
É provavelmente o mais importante guarda-redes da sua geração e não há nada melhor do que utilizar este tempo verbal para situar Iker Casillas aqui e agora. Só merece saúde e dias felizes daqui em diante, mas para isso deveria abandonar desde já o Futebol Clube do Porto. Como dizia o outro: winter is coming, amigos portistas.

André Almeida
Extrapolações sobre a sociedade são sempre um perigo, especialmente se vindas de benfiquistas, mas vou arriscar na mesma. Podem brincar quanto quiserem com a fama de jogador limitado. Eu também o fiz, mas conservemos uma pequena noção do ridículo para enfim elogiar, merecidamente, o capitão André Almeida. Imaginem um país em que a maioria de nós consegue chegar ao nível de André Almeida nas nossas vidas profissionais. Um país em que se ensina André Almeida nos infantários, nas C+S e nas universidades. Um país arduamente trabalhador que marque mais golos, uns de propósito, outros sem querer, porque essa felicidade se conquista. Que sonho lindo esse país imaginário. Chuta André. Cruza. Corre. E celebra, que tu mereces. Temos muito que aprender. 

Ferro
A minha memória diz-me que desde Gamarra que o Benfica não tinha um defesa assim, que fosse simultaneamente uma figura de autoridade e um praticante das boas maneiras. Ferro foi empurrado para o onze por força das circunstâncias, com uma aparente moleza trazida da equipa B, mas depressa se tornou um educador das massas, que hoje lhe pedem desculpa por qualquer desconfiança que lhe tenham transmitido, tudo isto enquanto suplicam de joelhos para que ele não abandone o clube. Percebeste, Ferro? Estou a suplicar.

Militão
As duas coisas que mais me agradaram na época de Éder Militão, para além do seu enorme talento, foram as seguintes: em primeiro lugar, o facto de sabermos há meses que o jogador está de saída. É como se os portistas se tivessem apaixonado por uma modelo Victoria’s Secret com uma doença terminal. Apaixonam-se loucamente pelo efémero condenado ao triste final, Não conseguem resistir a aplaudir as ações de Militão e não fazem a mais pequena ideia de como vão viver depois da sua saída. Ainda bem, digo eu. A segunda coisa que me agradou em Militão foi ter sido sujeito a uma daquelas experiências estilo estagiário da McDonalds licenciado na Nova que trabalha uma semana na grelha para saber o quanto a vida custa e conhecer as bases da organização. A diferença é que este estagiário passou várias semanas na grelha, vulgo na posição de lateral direito, para gáudio de milhões.

Eliseu
Reza a história que Eliseu regressou de uma viagem de mota pelos Estados Unidos (fechem os olhos e tentem imaginar esta série da HBO) a tempo de abrilhantar a festa da reconquista, à qual chegou conduzindo uma Vespa, de chapéu na cabeça e óculos escuros, com a felicidade de quem pareceu ter começado a beber muito antes do apito inicial. Os adeptos exultaram e Eliseu não fez por menos, tirando as mãos do volante e erguendo os braços no ar com um troféu que não lhe pertenceu pelo desempenho no relvado, mas que se tornou imediatamente um bocadinho dele. Não sei se estamos perante matéria de facto que justifique morada eterna no Panteão, mas nunca mais será esquecido pelo nosso coração. Resta agora superar as expectativas na próxima época, chegando ao relvado em plenos festejos do #38.

Fejsa
Tenho uma dívida de gratidão para com este sérvio caído em desuso e quero aqui penitenciar-me por ter elaborado, com esforço demasiado, críticas pouco construtivas ao seu desempenho na segunda volta do campeonato, quando dele precisávamos e o seu futebol parecia não aparecer. Dizem-me que é do físico, que já não aguenta, que são vitórias a mais. Percebo. O músculo do adepto não se cansa de ganhar. Cumpre por isso homenagear Ljubomir, como um dos melhores pelo capital acumulado ao longo de todos estes anos. Falam em 3 milhões para a Turquia, mas eu tenho outra sugestão. Esqueçam a venda do passe por inteiro. Ljubomir tornou-se inteiramente nosso. Fejsa é dos benfiquistas. Desmanchemos o jogador e vendamo-lo às peças, que nem o relvado do antigo estádio. Eu fico com o tutano que há muito o definiu como um de nós.

Pizzi
" a mudança que queres ver nos outros." A frase, da autoria de Bruno Lage, foi corporizada nesta segunda volta pelo controverso Luís Miguel, que nem todos os benfiquistas gostariam de ver com uma batuta, mas cuja cantoria todos fez dançar por esse mundo fora na noite de 18 de Maio. Pizzi mudou com Lage e toda a equipa mudou com ambos. Mais do que o maestro, termo utilizado na língua portuguesa, Pizzi foi, como diz a tradução inglesa, o condutor, ou, por outra, o condutor que revelou mãozinhas em quase todas as circunstâncias ao ponto de as estatísticas fazerem dele inquestionavelmente um dos jogadores que mais golos e vitórias produziu neste campeonato. Controverso? Até ao final, responderá ele. Cantem lá agora.

Bruno Fernandes
A única critica negativa que podemos fazer ao desempenho de Bruno Fernandes esta temporada é ele ter jogado de verde e branco. Pode parecer pouco e um adepto imparcial, mas são duas cores que tornam o seu futebol especialmente incómodo. Foi exemplar em tudo, excepto na camisola vestida. Deverá corrigir esta falha já a partir da próxima época.

João Félix
Não passa um dia em que não acorde a pensar “é hoje que ele vai embora”. O meu filho mais velho já percebeu que o assunto é sério. Há uns dias perguntou-me se o João Félix é melhor do que o Jonas, tal é a quantidade de vezes que se ouve falar dele. Se dúvidas restassem sobre o impacto de João Félix neste campeonato, na equipa do Benfica e nos adeptos, basta acompanhar a discussão sobre se 120 milhões são afinal muito ou pouco a pagar pelo passe do mais talentoso finalizador surgido esta época no futebol mundial. Ainda tenho uma ténue esperança de que ele acabe de endireitar os dentes ao serviço do Benfica, mas já me senti mais optimista.

Seferovic
Porque Jonas merecerá um texto dedicado exclusivamente a si no dia em que decidir pendurar as botas e seria quase banal colocá-lo num onze da época. Porque em tempos teríamos aqui um mexicano com máscara de luchador e este suíço não parece ter marketing que lhe valha. Porque foi decisivo neste campeonato, apesar de ter cara de terceiro classificado ou, pior, cara de emprestado por época e meia. Juntos, celebrámos pela primeira vez. Seferovic aprendeu a vencer. Nós aprendemos a gostar dele.

Nuno Pinto
É uma das histórias mais bonitas deste campeonato. Desde Dezembro que não o víamos no relvado porque estava ocupado a enviar um linfoma para o raio que o parta, mas desenvencilhou-se dessa marcação cerrada a tempo de entrar em campo na última jornada. Foram poucos minutos, mas souberam pela vida. Serviu para lembrar que o jogo jogado, o apito, o VAR e o assistente do VAR, todas as tricas e mais alguma, jamais serão uma questão de vida ou de morte. Longa vida ao futebol e a ti, Nuno."

Notícia falsa do 'Record'

"O Sport Lisboa e Benfica informa que é falsa e sem qualquer fundamento a notícia que faz hoje manchete no jornal "Record", dando conta de um suposto interesse do SLB no jogador do Dínamo de Zagreb, Dani Olmo.
Desconhecemos as motivações e origem desta notícia falsa e, pior, sustentada com pormenores de destaque referindo eventuais apreciações totalmente fantasiosas."

Benfiquismo (MCXCV)

O 37

Benfica FM - Rescaldo do 37

Seferovic... e a Bola de Prata

Subida garantida...

Benfica 8 - 0 Estoril B

Neuhaus; Daiane, Alice, Rebelo, Yasmim; Pauleta, Vitória, Llanos; Evy, Maiara; Darlene

Mais uma goleada... e objectivo cumprido: estamos matematicamente na 1.ª divisão!

Espero que a Ana Alice recupere rápido...

Vitória no antro...

Corruptos 31 - 34 Benfica
(16-20)

Vitória que acabou por 'garantir'  2.º lugar, à frente do Sporting, num jogo com niveis de intensidade abaixo do normal...

Agora, com a despedida de 6 jogadores (Cavalcanti, Figueira, Ales, Silva, Terzic, Patrianova), e a entrada de outros tantos, todos esperemos que na próxima época, tenhamos armas iguais não para lugar pelo 2.º lugar, mas pelo 1.º...!!!

Juniores - 14.ª jornada - Fase Final

Benfica 2 - 0 Sporting
Umaro, Ronaldo


Como era esperado, título perdido sem derrotas, e em vantagem nos confrontos directos com o principal rival... mas o empate em casa com o Leixões deitou tudo a perder... Perder é sempre mau, mas perder quando temos consciência que somos melhores é muito frustrante...

Dito isto, temos de longe uma da melhores gerações dos últimos anos... com vários jogadores que bastante futuro no Clube. Muitos destes jovens para o ano estarão na equipa B... o Europeu de sub-19, vai impedir que alguns destes jogadores façam a pré-época com o plantel principal (Dantas, por exemplo...), apesar da muitos ainda serem Juniores para o ano!!!

Como construir uma boa equipa...

"Haris Seferovic foi o décimo segundo benfiquista a vencer a Bola de Prata, troféu instituído por A Bola na época de 1952/20153, juntando-se a nomes importantes como José Águas, José Torres, Eusébio, Artur Jorge, Jordão, Nené, Vata, Magnusson, Rui Águas, Cardozo e Jonas.
No êxito do ponta de lança suíço, elemento descartável do plantel do Benfica no início da época, é possível perceber como o futebol e as verdades absolutas se dão tão mal, e reflectir sobre a velocidade alucinante a que as circunstâncias se alteram.
A inesperada (e justa) ascensão de Seferovic ao trono dos melhores marcadores da Liga portuguesa remete-nos também para uma reflexão sobre o valor de mercado de um jogador, uma ficção apenas aplicável a um determinado momento. Quanto valia Seferovic há um ano e quanto vale agora?
Perante o quadro acima descrito, como devem movimentar-se os clubes no mercado? Deve prevalecer a lógica bolsista de vender em alta e comprar em baixa? Ou, não estando presentes critérios de necessidade desculpante, haverá outro tipo de avaliação, que pense mais no valor do todo do que em cada parcela?
A melhor gestão, no futebol e não só, é aquela que consegue que o valor do conjunto supere o valor da soma das unidades. Por isso, não há medidas com alcance e visão que apenas tomem em conta cada árvore, e esqueçam a floresta. Construir uma boa equipa de futebol não tem a ver com sorte, tem a ver com saber, método e convicções fortes, num determinado rumo a seguir. O dinheiro é importante? Claro que sim. Mas a estabilidade e competência são ainda mais..."

José Manuel Delgado, in A Bola

'Pulp Fiction'

"1. A propósito dos 25 anos de Pulp Fiction parece-me claro que o futebol português (que às vezes tem semelhanças com o mítico filme, até nos diálogos) precisa de um realizador (presidente da Liga) ao estilo Tarantino. Pedro Proença é Música no Coração.
2. A final da Taça de Portugal nunca é o último jogo de uma época, mas sim o primeiro da temporada seguinte. Para quem ganha e para quem perde.
3. A criança que ficou famosa por, recentemente, ter soltado um espontâneo wow no final do concerto de uma orquestra no Symphony Hall em Boston teria feito exactamente o mesmo se estivesse no Jamor a ver aquela exibição do jovem Mathieu.
4. Por mais que se goste da paixão e da personalidade de Sérgio Conceição (e eu gosto, já o escrevi e volto a escrever), a tampa não pode saltar-lhe com a mesma cadência com que António Rola vê penáltis a favor do Benfica na BTV.
5. Já agora, em matéria de penáltis, as aspirações do FC Porto esgotam-se mais depressa do que os concertos de Madonna no Coliseu e as do Sporting agigantam-se tanto como os resultados eleitorais do PAN.
6. Luís Filipe Vieira tem de ser, de facto, «um gajo com uns tomates muito grandes» para pretender um jogador dos quadro do Real Madrid (no caso o avançado Raúl de Tomás) depois da chico-espertice com a transferência de Garay para o Zenit em 2014. A não ser que Florentino Pérez tenha tomates cherry...
7. Li que Krovinovic pagou a conta a um grupo de adeptos do Benfica num bar. Claramente a sua melhor jogada da época...
8. slime (produto viscoso) à venda que é perigoso, alertou a DECO. Tarde de mais para o Arouca.
9. O presidente da AG do Sporting, Rogério Alves, é um homem com o dom da palavra, já se sabe. Vê-lo numa corrida de 100 metros (flash-interview, no Jamor) faz tanto sentido como Usain Bolt correr uma maratona. Teve piada."

Gonçalo Guimarães, in A Bola

PS: E pronto, o Gonçalo lá fez a sua 'prova de vida' com duas referências completamente absurdas em relação ao Benfica... e assim lá vai mantendo o tacho, mesmo quando não ouviu o Presidente do Benfica, a desmentir por completo o interesse no Raúl de Tomás!!!