Últimas indefectivações

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Vermelhão: Alerta: Ladrões holandeses à solta!

Benfica 4 - 5 Barcelona


Foi mesmo um jogo de loucos, com golos absurdos, com o Benfica durante toda a partida em vantagem, e mesmo assumindo uma postura mais defensiva, até o empate já seria frustrante, quanto mais uma derrota, ainda por cima, após mais um Roubo gigantesco duma equipa de arbitragem! Mais uma vez, num jogo semi-decisivo na UEFA, contra uma equipa Espanhola (ou Italiana, ou Inglesa, ou Alemã...), o apito decidiu o vencedor,  tal como por exemplo nas últimas épocas, nos jogos contra o Inter! O VAR só veio 'oficializar': não são erros, não são involuntários, são decisões pensadas e objetivas... Curiosamente, na era-VAR muitas das vezes, sempre com apitadeitos holandeses envolvidos!!!

O golo inicial ajudou, motivou, mas a equipa vinha com a estratégia bem definida, e a forma como atacámos a linha defensiva adversária, quase sempre com passes longos cruzados, demonstra que havia um plano, e que os jogadores souberam o aplicar...

Falhámos o 2-0, e acabámos por sofrer o empate, num penalty onde existe contacto, mas o mergulho não foi por causa do contacto. Aproveitámos o grande erro do Barça, e voltamos a estar em vantagem... No 3-1, o Kerem também se aproveitou do contacto ligeiro, e chegamos ao intervalo com uma boa vantagem.

No 2.º tempo, voltamos a desperdiçar o 4-1, começamos a recuar em demasia, notava-se que os jogadores já não conseguiam acompanhar os adversários nos movimentos defensivos, mas mesmo assim o Barça não estava a ter muitas oportunidades... e do nada, uma carambola e o 3-2!!!

Quando se pensava que a equipa ia sentir o abalo, nova subida e o 4-2 num auto-golo, 'forçado' pelos nossos avançados! E muito sinceramente não creio que nem o Barcelona acreditava na recuperação, foi preciso mais uma vez o árbitro entrar no jogo: o penalty do 4-3 é completamente absurdo, o Carreras tem o Mão no ombro, mas a queda é totalmente teatralizada... e a partir daqui o jogo ficou em aberto, com o Benfica com muitas dificuldades em esticar o jogo!


Numa distração estúpida, num Canto, permitimos o 4-4... temos o 5-4 nos pés do Di Maria, e depois, já após os 4 minutos de compensação, penalty descarado sobre o Barreiro, o penalty mais descarado de toda a noite, mais penalty que qualquer um dos outros 3 que ele assinalou... e nada, nem o árbitro nem o VAR tiveram a coragem de retirar uma vitória ao Barcelona, e uma potencial vitória ao Benfica!!!


Pavlidis com um hat-trick, Tino com um grande jogo, Schjelderup sem medo, os Turcos muito coletivos, o Aursnes infelizmente com a bola nos pés está sem confiança! Carreras gigante, mas sem pernas na parte final... Nico muito bem, António e Tomás algumas hesitações, mas não foi por aqui... Bah não pode virar as costas à bola naquele Canto!


O Benfica continua a receber bem os adversários Europeus, dirigentes, técnicos, jornalistas só elogiam o Estádio da Luz, e os benfiquistas! Isto tem que acabar, se a nível nacional já é o regabofe que estamos habituados, não é aceitável que na UEFA em casa, praticamente todos os jogos temos artistas destes! A Direção do Benfica, seja ela qual for, não pode continuar a bater palminhas nas costas a estes filhos da puta!!!


Pessoalmente, acho que os 10 pontos vão chegar, só alguns resultados esquisitos nos podem retirar a qualificação, mas cada vez tenho menos vontade em ver futebol, em Portugal e na Europa!

Agora, muito cuidado com o Casa Pia. Estão a fazer bons resultados. São uma equipa manhosa. O relvado em Rio Maior vai estar horrível, com as previsões de chuva para toda a semana. E iremos ter seguramente um apitadeiro a fazer tudo para atrasar o Benfica. Do nosso lado, este resultado foi muito frustrante, mas o jogo também foi muito cansativo, com a chuva a cair com força, o relvado a ficar pesado, a bola a rolar pouco... Vai ser preciso encarar o jogo de sábado, como uma Final, e não pensar no jogo de Turim...


Zero: Entrevista - Wagner Pina...

Zero: 5x4 - S05E18 - Sporting fica isolado antes da (longa) pausa

Zero: Senhoras - Segundo pelotão em autêntico rebuliço: como estão as contas?

Zero: Mercado - As novidades do banco portista

Pre-Bet Show #105

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Ana Catarina...

Meia Premier League já deve estar a salivar por Schjelderup


"De um momento para o outro, o Benfica voltou a depender apenas dos seus resultados para atingir os objetivos a que se propõe em cada época, o mais importante dos quais sendo a vitória na Liga. Só tem que continuar a cumprir o seu desígnio natural a cada três dias: ganhar.
Bruno Lage, que já passou por muito no pouco tempo que leva, tem um mérito importante que deve ser assinalado. Passado o ímpeto inicial de vitórias que teve mais de psicológico do que de tático, Lage viu-se confrontado com o primeiro momento de stress pós-traumático com origem na sua passagem anterior pelo Benfica. A equipa cedeu bastante mais do que devia, mas, quando parecia prestes a quebrar, respondeu à chamada com alguns dos melhores minutos de futebol da época, o primeiro troféu em muito tempo, novas soluções para problemas antigos dentro de campo e uma confiança renovada no futuro.
Não tem sido propriamente uma montanha-russa, como explicava Ruben Amorim acerca do seu trajeto penoso no Manchester United, mas já lá vão uns solavancos. A vida ensinou-me que é melhor não tirar conclusões precipitadas, por isso mantenho uma desconfiança saudável, corretamente expressa na máxima que Bruno Lage repetiu vezes sem conta na sua primeira passagem pelo Benfica: jogo a jogo, treino a treino.

Mercado de inverno
É um mercado bastante atípico até agora, por um lado porque quase nada aconteceu, por outro porque algumas mudanças importantes parecem ter acontecido sem que o Benfica fosse ao mercado. Se por um lado ainda é cedo para afirmar que Leandro Barreiro vai demonstrar este faro de golo e importância ofensiva na segunda metade desta época, não é prematuro afirmar que Schjelderup é um caso sério de potencial e concretização do mesmo. Ninguém me convence que Bruno Lage não meteu o miúdo em campo após alguma pressão de adeptos e imprensa, mas também foi Lage quem decidiu mantê-lo em campo depois das evidentes melhorias no desempenho da equipa.
Tem sido interessante ver a forma como Schjelderup agarrou a oportunidade, em particular no contexto de uma reflexão recente de Lage, explicando que os miúdos hoje em dia querem tudo muito depressa e tendem a ficar frustrados. Compreendo o que quis dizer, mas também pode ser virtude quando se manifesta em campo. Andreas Schjelderup sempre me pareceu um miúdo com pressa de chegar à baliza, pressa de impressionar, pressa de vencer, uma caraterística que tem um de dois efeitos junto dos benfiquistas: amor, quando o jogador pega, ou uma tremenda ansiedade, quando o jogador parece tão ansioso como nós. Schjelderup ainda não parou de acelerar desde que conquistou a titularidade, como que demonstrando que esta pressa toda também tem as suas virtudes.
Tenho grandes esperanças para o seu primeiro jogo a sério na Champions frente ao Barcelona, noite que espero idêntica à que nos opôs ao Atlético de Madrid. Só espero que não se entusiasme demasiado com as próprias exibições, e ainda menos com os tweets do Fabrizio Romano nos próximos meses, porque meia Premier League já deve estar a salivar por este jogador.
Também há Manu Silva, jovem médio que, apesar do valor elevado da aquisição, reúne caraterísticas que fazem dele um jogador potencialmente útil ao plantel, em mais do que uma posição. É também o tipo de jogador que o Benfica há muito devia ter privilegiado nas suas incursões pelo mercado. Não é tão emocionante vê-lo chegar a Lisboa num intercidades, em vez da proverbial aterragem em Lisboa, mas é provável que o Benfica fique mais bem servido com este. Veremos como reage ao desafio maior, que é passar de um clube de média dimensão para um dos maiores do mundo. Já agora, ser do Benfica desde pequenino é uma boa cereja no topo do bolo.
Sobram posições para preencher, nomeadamente a de um lateral com a propensão ofensiva que o jogo da equipa pede, um médio ofensivo que consiga jogar a extremo e um avançado com baliza que consiga ser suplemento de golos quando os pontas de lança não aparecem a finalizar, o que tem sido quase sempre. E sobra o maior desafio de todos: mostrar que esta recente série, a mais consistente da época, tem pernas para durar até ao final. Só assim o Benfica atingirá os objetivos a que se propõe.

Adversários por um fio
Utilizo o plural porque me parece necessário incluir FC Porto e Sporting nesta análise, por motivos distintos.
O caso do FC Porto é o de uma crise existencial profunda. Os maus resultados e a saída de Vítor Bruno são apenas um dos capítulos iniciais. Depois de 40 anos daquilo, como diz a expressão, a nova direção portista sabia que teria de fazer um caminho das pedras para expurgar ou reinventar a cultura que notabilizou um clube essencialmente inventado por Pinto da Costa e, sabemos agora melhor, coadjuvado por uma claque com poderes quase ilimitados conferidos pelo presidente. Acontece que foi precisamente esta combinação de ingredientes que deu dimensão ao FC Porto. Sair daqui e mudar para melhor é um tipo de desafio que não vem com manual de instruções e, como sabemos, também não traz dinheiro na conta.
Os portistas continuam angustiados com o seu caminho até aqui. Querem saber quem são, o que fazem aqui e quem os abandonou, mas não conseguem esquecer que os meios anteriores sempre foram perdoados pelos fins. Aqui chegados, será que querem mesmo um novo ciclo com André Villas-Boas ou preferem um remake de uma saga que parece saída da lente de Francis Ford Coppola?
O Sporting encara desafios mais prosaicos. Imbuído do estatuto autoatribuído de clube diferente, ao Sporting e aos sportinguistas compete essencialmente perceber se a embrulhada em que Ruben Amorim e Frederico Varandas os colocaram tem saída. Será um teste gigantesco à liderança do presidente do clube, que dificilmente terá legitimidade para continuar a contratar treinadores se Rui Borges não for campeão. Bem sei que algumas pessoas já veem no Sporting um rolo compressor após a vitória em Vila do Conde, mas eu ainda vejo uma equipa presa por pontas, melhor na atitude, mas com algumas fragilidades. É possível que o regresso dos lesionados traga condições para competirem ao melhor nível na segunda volta, mas é cedo para afirmar que todos os lesionados terão a mesma eficácia e utilidade que tinham na ideia de jogo de Ruben Amorim.
Às vezes calha falar com sportinguistas e sei que estão quase tão confiantes como eu no sucesso da sua equipa esta época, apesar de alguns disfarçarem melhor do que outros. E o drama só não é existencial, por enquanto, porque não chegámos ao momento da verdade, em que poderemos colocar a questão que paira dia e noite sobre os sportinguistas: será Ruben Amorim uma anomalia estatística num clube cronicamente destinado a perder títulos mais vezes do que os ganha? Ou será possível libertar o clube desse fantasma?

Há auditorias e auditorias
A crise existencial dos outros não nos deve impedir de reconhecer algumas coisas que vivem um pouco à margem das rivalidades clubísticas. Antes que algum leitor me peça para criticar ferozmente as lacunas da auditoria dos outros, devo explicar que estou mais preocupado com as crateras da nossa auditoria, a que já foi realizada e a que só se fará no dia em que outra direção estiver no clube.
Os resultados da auditoria forense encomendada pelo FC Porto mostram uma vontade de apurar factos que não encontrei na atual direção do Benfica em relação à direção anterior. Bem sei que dois terços das pessoas são as mesmas, o que complica o exercício, mas não o deveria impossibilitar. Não sou eu que o digo, foi mesmo o presidente que deixou isso subentendido quando anunciou uma nova era de transparência no clube.
Como outras, foi uma promessa que durou menos tempo do que o contrato do Meité. Nada se fez para tornar mais consequente a auditoria realizada a 55 contratos identificados. Estes sugerem não só uma investigação mais exaustiva como aconselham vivamente a análise de um período mais extenso, que percorra os últimos 20 anos de gestão. Não é uma caça às bruxas. É mesmo uma dúvida perfeitamente razoável, confirmada pelas evidências já conhecidas.
Até hoje desconhecemos os motivos que levam a que a auditoria já realizada tenha sido essencialmente ignorada e tratada como o encerrar de um capítulo, portanto não se podem admirar quando tantos suspeitam por que assim será. Já sei que o futebol se impõe sempre e nunca é oportuno enveredar por estas coisas porque podemos perturbar isto e aquilo, mas em algum momento devemos chegar a esse entendimento mais completo da história. E teremos oportunidade de o fazer."

Nove dias apenas...


"Entre os dias 8 e 17 de janeiro de 2025, o Benfica jogou com Braga, Sporting, Farense e Famalicão. Nove dias apenas separaram estes quatro jogos, relativos a três competições diferentes e que resultaram em três vitórias, uma final ganha e um troféu conquistado. Estes mesmos nove dias lançaram definitivamente Schjelderup e Barreiro como jogadores da primeira equipa, confirmaram Tomás Araújo como um central que pode jogar a lateral e mudar o jogo da equipa, Trubin como um guarda-redes fiável e uma equipa que voltou a pressionar os adversários como o fazia quando Bruno Lage regressou. Verdadeiramente notável para quem há nove dias apenas estava “debaixo de fogo”, depois de duas derrotas consecutivas, e a enfrentar uma desconfiança generalizada. Escrevi aqui que o mês de janeiro, não sendo decisivo, seria importante porque teria muitos jogos, de todas as competições (e o Benfica é a única equipa portuguesa que ainda pode ganhar todas...) e coincidiria com o sempre desestabilizador mercado de inverno. Como ainda vamos a pouco mais de meio do mês, importa recordar, agora que tudo parece bem e que nem Di María nem Aursnes parecem insubstituíveis, que a euforia é tão traiçoeiramente efémera como a descrença e estar preparado para o muito que aí vem. A começar já pelo Barça, capaz de golear o Real, mas que na La Liga dista cinco pontos do já “goleado” na Luz Atlético de Madrid.…É caso para dizer nem nove, nem noventa..."

A demissão anunciada numa liga carrossel


"Consumou-se a demissão anunciada de Vítor Bruno, a que o treinador escapava já desde a goleada sofrida na Luz, que lhe traçou o destino. O contexto é o que se sabe: um clube quase em guerra civil, muitos adeptos saudosos do técnico anterior e com um plantel sem o nível a que estavam habituados. Acredito que Vítor Bruno é melhor do que parece hoje, mas também é óbvio que estava enganado: há algumas semanas que já não era parte da solução, só do problema.
Segue-se o dilema do sucessor. Treinadores estrangeiros de topo não é fácil, que o dinheiro escasseia e o contexto não é convidativo. E o mesmo vale para treinadores portugueses atualmente sem clube mas com capacidade de treinar a nível Porto. Penso em Paulo Fonseca e Luís Castro. E se o primeiro se afigura impossível por razões várias (dele, mas também do clube), já Castro será decerto cogitado. Falta saber se está disponível para correr o risco, auferindo bem menos do que em vários dos seus contratos mais recentes. A via alternativa será apostar num estrangeiro de segunda linha – que não Sarri, Xavi ou Allegri, para quem não há dinheiro - mas que alguém no clube conheça e recomende (hora de Zubizarreta mostrar serviço). Excluo o recurso a Jorge Costa, que seria um erro crasso, não porque o agora diretor não tenha capacidade, mas essencialmente porque compromete a estrutura, em definitivo, com os resultados desportivos de uma época que não está prometedora.
O Benfica pescou bem Manu Silva no Vitória de Guimarães, antecipando-se ao Wolverhampton. O jovem médio defensivo preenche duas lacunas no plantel: uma alternativa clara a Florentino, que Barreiro não é e Kokçu nunca será, e mais uma opção para o centro da defesa, necessidade que já existia mas se adensou com a utilização de Tomás Araújo a lateral. Perante a impressionante evolução que manifestou esta época, Manu acabará por ter várias oportunidades de jogar, mesmo se Florentino está no melhor momento da temporada.
O Sporting está mais confortável na liderança, mas nesta Liga carrossel os altos e baixos alternam a cada semana. É certo que os leões abandonaram o registo titubeante das últimas semanas com uma demonstração de força em Vila do Conde. Mas não ainda este jogo que me convenceu quantos às novas estrutura e dinâmica pretendidas por Rui Borges. Os leões viveram em sossego, puderam prescindir de Gyokeres por meio tempo, mas o Rio Ave foi trôpego a defender – ofereceu dois golos e mais umas quantas oportunidades – e, na ausência de Clayton, inofensivo a atacar. E os adversários contam. O FC Porto não esteve bem em Barcelos, mais uma vez não esteve bem, mas teve pela frente algo diferente, uma boa equipa. O Gil Vicente arrumado por Bruno Pinheiro está muito melhor, revela organização sem bola, personalidade com ela e tem hoje vários jogadores a render a um nível que não parecia possível, como Gbane, Sandro Cruz, Félix Correia ou Pablo. É muito por isso que o técnico gilista merece aplauso, mais do que simplesmente por ter ganho. Derrotar um grande, pontualmente e num dia feliz, pode acontecer a qualquer um."

No Princípio Era a Bola: Os altos e baixos de Vítor Bruno, que nunca conseguiu um crescimento continuado no FC Porto

Jogo Pelo Jogo - S02E24 - Porto é o novo Sporting?

Mata Mata - Novo Estúdio, Manuel Tomás e o Futuro de João Rego

Champions na Luz


"O Benfica recebe o Barcelona em mais uma jornada da fase de liga da Liga dos Campeões (20h00). Este é o assunto em destaque na BNews.

1. Ambição
Bruno Lage, treinador do Benfica, afirma: "O nosso objetivo tem de ser, primeiro, olhar para o jogo e tentar vencer o jogo. O segundo é olhar para os pontos. Há dois aspetos que são fundamentais. O primeiro é olharmos para nós próprios, o que podemos fazer perante o nosso adversário, como jogar. Também muito determinante, é o apoio que nós temos sentido em casa, o apoio dos nossos adeptos em jogos da Liga dos Campeões é sempre especial."

2. Juntos
Barreiro antevê: "Vai ser importante defender e atacar bem. Temos de ser agressivos e perigosos para criarmos ocasiões e podermos marcar os nossos golos. Estamos prontos para o jogo, para dar o nosso máximo e, com o apoio dos adeptos, ganhar o jogo."

3. Reforço
Manu é jogador do Benfica. Proveniente do Vitória SC, chega à Luz aos 23 anos. "Sentimento de orgulho muito grande. É um passo importante na minha carreira que eu almejava já há algum tempo. Estou pronto para assumir um desafio com esta magnitude", afirma.

4. Mística a Dois
A glória do Benfica, Fejsa, entrevista Florentino, que recentemente perfez 150 jogos de águia ao peito pela equipa profissional.

5. Jogos do dia
Além do embate com o Barcelona, agendado para as 20h00, a contar para a Liga dos Campeões, a equipa feminina de hóquei em patins visita a Académica (21h15).

6. Últimos resultados
Na vertente masculina registaram-se o empate no futsal na deslocação ao Eléctrico (2-2) e as vitórias em basquetebol (55-104 no Portimonense), hóquei em patins (6-5 à Juventude de Viana), râguebi (14-56 no RC Lousã) e voleibol (0-3 na Fonte do Bastardo).
Na vertente feminina, triunfos em futebol (6-1 ao Estoril), andebol (36-15 ao ABC), futsal (4-1 ao Sporting), voleibol (0-3 no pavilhão do Leixões), basquetebol (74-62 ao GDESSA), polo aquático (25-5 ao Lousada) e râguebi (0-120 no RC São Miguel).
No futebol de formação, os Juvenis ganharam, por 3-0, e os Iniciados venceram por 4-0 frente ao Belenenses, terminando assim a 1.ª fase do Campeonato na 1.ª posição.

7. Dérbi no feminino
Já estão à venda os bilhetes para o Benfica-Sporting da 15.ª jornada da Liga BPI, agendado para as 17h00 de 1 de fevereiro no Estádio da Luz.

8. Liga Benfica – Zona Sul
As Benfica Escolas de Futebol de Almancil e de Faro acolheram a jornada que reuniu cerca de 100 participantes, entre Petizes e Traquinas.

9. 112.º aniversário da ginástica
Uma das modalidades mais antigas no Clube celebrou mais um ano de atividade.

10. Casas Benfica Santiago do Cacém e Lagos
Estas embaixadas do benfiquismo estiveram representadas no último desafio no Estádio da Luz, frente ao Famalicão. A Casa Benfica Santiago do Cacém celebrou o 35.º aniversário."

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Os cinco desafios para a nova direção do Boavista

Observador: E o Campeão é... - A história ajuda o Benfica a vergar o Barcelona?

Observador: Três Toques - Vitor Bruno brincou com o dragão e acabou queimado

DAZN: Partidazo - Que Barcelona vamos ter na Luz?

Terceiro Anel: Bola ao Centro #96 - O herói inesperado!

Agressões a árbitros: não é bem bar aberto mas é quase


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As últimas semanas voltaram a ser negras no que diz respeito a agressões a árbitros de futebol. Infelizmente, o tema é tão recorrente que já nem é assunto. Os media já não dão muita importância e nem a estrutura nacional presta-se à condenação pública dessas atrocidades, na defesa da salvaguarda física e emocional dos seus árbitros.
Não é bem bar aberto mas é quase, porque tudo isto parece passar pelos intervalos da chuva, como se fizesse parte. Danos colaterais inevitáveis. Claro que quem é agredido, quem cai ao chão inanimado, quem leva o soco na boca, a cabeçada ou o pontapé, pensa diferente. Quem faz queixa e perde horas no tribunal, quem vai receber assistência médica e mete baixa, importa-se. Importam-se eles, os seus colegas, os seus pais e amigos, as suas esposas ou namoradas, todos os que já sentiram na pela a fúria desgovernada de terceiros.
Pedro Fragoso, árbitro de futsal e reconhecido formador com mais de 20 anos de puro amor à camisola, foi pontapeado na zona da anca/antebraço porque expulsou um atleta que lhe dirigiu palavras ofensivas no final do jogo. Quer o agressor, o Sr. Rui Martins (jogador do GROB, equipa da 1.ª Divisão Distrital da AF Lisboa), quer a situação em si, foram gravadas para a posteridade num vídeo que circula online. Desta vez, o castigo foi divulgado com grande celeridade (honra seja feita ao CD), mas a sanção publicada foi ofensiva para todos os que acreditam na justiça: o atleta foi punido com três meses de suspensão. É esse o preço a que está a agressão a um árbitro por estes dias. É uma afronta, que devia fazer corar de vergonha ou quem aplica os regulamentos ou, na impossibilidade destes poderem fazer mais, quem cria legislação vocacionada para proteger quem bate.
Também na AF Lisboa, um árbitro assistente com décadas de experiência foi agredido por um PCS, alguém que, pasme-se, tem por missão garantir a segurança dos intervenientes, árbitros incluídos. O Sr. Carlos Saque, afeto à equipa do Sacavenense-C, tentou agredir o árbitro principal. Como não conseguiu, pontapeou as pernas do colega daquele, mesmo que agarrado por tanta gente. Fê-lo por entre insultos e ameaças de que iria prosseguir. O jogo, da 3.ª Divisão Distrital, foi apenas mais um de tantos onde os árbitros continuam a ser as maiores vítimas às mãos de gente desgovernada, que não tem condições emocionais para entrar em recintos desportivos.
Mas a violência não se fica apenas pelos homens do apito. No Distrital de Aveiro, no CCR São Martinho/Milheiroense, os confrontos entre jogadores e adeptos foram de tal forma que obrigaram um futebolista a saltar o muro para fugir do campo. Também aqui há vários que mostram um cenário triste, quase arcaico, com correrias desenfreadas, gritaria, falta de nível, de respeito, de civismo. Tudo o que nunca deveríamos ver nesta atividade.
Este tema é recorrente mas não deixa de ser relevante só porque se banalizou pela repetição. Pelo contrário. Independentemente de serem fenómenos difíceis de erradicar, a opção nunca pode ser não dizer nada, não fazer nada. É fundamental que se continue a expor, a denunciar e a exigir justiça para quem é vítima de abusos emocionais e físicos numa atividade que ainda é um dos exemplos maiores da nossa juventude. O silêncio é importante mas, nestes casos, é irresponsável porque vale como legitimação de tudo o que está errado.

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Os árbitros e os videoárbitros portugueses têm neste momento boas condições para realizarem trabalhos com a máxima qualidade possível. Não terão as melhores do mundo, é certo, mas estão muito longe de ter as piores. Essa motivação e o facto de se dedicarem em exclusivo às suas funções deve obrigá-los a trabalharem no limite, sobretudo quando estão em modo jogo. É aí que o foco, o empenho, a entrega, o profissionalismo têm que ser máximos!
O que aconteceu no último jogo em Guimarães — os dois golos validados pelo VAR ao Arouca — é apenas a prova de que a seleção dos melhores ainda está longe de estar feita. É importante dizê-lo de forma clara, direta e transparente: quem prova sistematicamente não ter qualidades, não pode exercer funções de decisão. É simples."

Ciência e conhecimento ao serviço do desporto e da comunidade


"O trabalho da Portugal Football School reforça a posição da PFS como referência na investigação em futebol no nosso país

A Portugal Football School (PFS), escola da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), dedica-se à promoção e desenvolvimento do futebol, futsal e futebol de praia em Portugal.
Desde o seu lançamento em 2017, num evento marcante que contou com a presença de figuras destacadas como o Presidente da FPF, os ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Públicas Portuguesas, a PFS traçou objetivos estratégicos claros:
— qualificar os profissionais do setor;
— incentivar e apoiar a investigação científica;
— promover a transferência de conhecimento para a prática desportiva.
Ao longo dos anos, a PFS consolidou-se como referência internacional em investigação sobre futebol, destacando-se pela criação de programas inovadores baseados em evidências científicas. A sua missão é impulsionar o crescimento e a evolução do desporto em Portugal, com foco na pesquisa aplicada e na implementação de abordagens inovadoras para o ensino e treino de jogadores, treinadores, árbitros e outros intervenientes. Além disso, a PFS tem um papel importante na promoção da atividade física, saúde e bem-estar, fomentando a inclusão social em diversas comunidades.
Em 2022, a FPF lançou o Plano Estratégico 2030, que tem como objetivo aumentar a participação na prática desportiva em todas as faixas etárias e contextos, sem distinção de género ou situação socioeconómica.
O futebol é encarado não apenas como um desporto, mas como uma ferramenta inclusiva e educativa, capaz de promover a integração social, o crescimento saudável e a transmissão de valores éticos, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária. O plano estabelece metas claras e mensuráveis, com a intenção de expandir a prática desportiva a nível nacional, alcançando um público cada vez mais amplo e diverso.
A PFS desempenha um papel central na implementação de dois pilares-chave desse plano: Infância e Crescimento, por meio do programa A Hora dos Super Quinas, e Futebol para Todos e Todas, com o programa Walking Football.
Ambos os programas têm demonstrado resultados notáveis, tanto na promoção de um estilo de vida saudável quanto na inclusão social de populações muitas vezes negligenciadas.
O programa A Hora dos Super Quinas, desenvolvido com base em estudos realizados em parceria com 16 instituições de ensino superior, tem como objetivo promover o desenvolvimento motor das crianças, incentivando a prática de atividades físicas e desportivas fora do contexto das aulas de educação física. Os resultados demonstram melhorias significativas em diversos indicadores de saúde, como competência motora, prática regular de atividade física, aptidão física, qualidade do sono e redução do sedentarismo.
Atualmente, o programa está presente em mais de 1300 escolas do 1.º ciclo do ensino básico, beneficiando mais de 75 mil crianças, com o apoio das associações distritais e regionais de futebol, dos municípios e das escolas, consolidando-se como um programa de sucesso para a promoção da literacia motora infantil.
O Walking Football, destinado especificamente a pessoas com mais de 50 anos, incluindo aquelas com mobilidade reduzida ou alguma condição de saúde, tem desempenhado um papel crucial na promoção da atividade física, bem-estar e inclusão social.
Estudos realizados em parceria com cinco universidades comprovaram os benefícios desta prática, particularmente para indivíduos com doenças crónicas, como diabetes tipo 2 e cancro da próstata, demonstrando melhorias significativas na saúde e na qualidade de vida dos participantes. Em expansão contínua, o programa está presente em todos os distritos de Portugal, em colaboração com associações de futebol, universidades seniores, instituições de solidariedade social, centros de saúde e clubes desportivos.
Esses programas não só incentivam a prática desportiva, como também promovem a inclusão social e a saúde pública, elevando a qualidade de vida da população.
O impacto do programa Walking Football foi reconhecido internacionalmente, com apresentações em eventos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Comissão Europeia, que destacaram o papel inovador da FPF ao transformar resultados da investigação que realiza em programas de impacto comunitário. Esse reconhecimento sublinha a relevância do trabalho desenvolvido pela PFS e a sua capacidade de inspirar soluções desportivas com alcance global.
Hoje, a PFS é mais do que uma escola de formação desportiva; é um centro de excelência em produção de conhecimento. Em colaboração com várias universidades, 13 doutorandos desenvolvem projetos com a PFS, abrangendo uma vasta gama de temas e refletindo a profundidade da investigação aplicada.
Este trabalho reforça a posição da PFS como referência na investigação em futebol no nosso país.
Ao qualificar os profissionais do desporto, apoiar a pesquisa aplicada e criar programas inovadores, a PFS contribui diretamente para as metas da FPF, promovendo a expansão da prática desportiva e a inclusão de diferentes faixas etárias e grupos sociais.
A PFS também desempenha um papel essencial na promoção de estilos de vida ativos e saudáveis, alinhando-se com os objetivos do Plano Estratégico 2030 da FPF.
Em suma, o compromisso da PFS com a ciência aplicada e a sua implementação prática demonstra o poder transformador das intervenções baseadas em evidências.
Estes esforços têm o potencial de provocar uma mudança significativa na prática desportiva em Portugal, promovendo a saúde, o bem-estar e a inclusão social, enquanto constroem um ecossistema desportivo mais inclusivo e resiliente."

ESPN: Futebol no Mundo #417 - Melhor versão de Mbappé em Madri e Leverkusen em ótima forma

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Benfica, sim e sim


"1. O Benfica conquistou mais um título oficial para o seu palmarés. O Benfica cumpre-se a si mesmo sempre que vence um troféu porque foi para isso que o Benfica nasceu. Para ganhar.

2. A Taça da Liga é a mais recente competição do calendário oficial, e o Benfica soma 8 triunfos na prova. O último aconteceu em Leiria na noite do passado e frente a um rival, o que empresta mais sabor à conquista. A final da Taça da Liga teve casa cheia a um merecidíssimo vencedor vencedor pelo que fez nos 90 minutos, em que foi sempre melhor do que o adversário, e pelo que fez no desempate através de pontapés de grande penalidade, em que foi melhor do que o adversário, visto que, numa série de 7 grandes penalidades, não houve nenhum pontapé falhado pelos das nossas cores. Assim, sim.

3. A segunda competição mais importante do futebol português é a Taça de Portugal. Na terça-feira, o Benfica foi ao Estádio de São Luís discutir com o Farense a qualificação para os quartos-de-final da prova. A discussão não foi muito boa na primeira parte, mas melhorou na segunda, resolvendo-se a eliminatória no espaço de 6 minutos 'à Benfica' com 3 golos de rajada. Assim, sim.

4. No fim do jogo vimos Trubin confortar o jogador do Sporting que falhou a sua grande penalidade. Foi bonito de se ver. No fim do jogo vimos a equipa do Benfica fazer guarda de honra à equipa do Sporting quando os seus jogadores caminhavam para receber as medalhas de vencidos. Foi bonito.

5. Vimos depois a equipa do Sporting a fazer guarda de honra à equipa do Benfica quando os nossos jogadores caminhavam para o pódio. Foi muito bonito de ver. Pena foi que um ou dois ou três elementos do lado dos derrotados não tenha demonstrado a mínima categoria para estar ali naquele momento.

6. Sexta-feira, 17 de Janeiro, 20h15. Competição: Campeonato Nacional de futebol. Adversário: Famalicão. O que fazer? Ganhar e ganhar bem, ganhar com clareza  exercendo autoridade em campo. Só trabalhando para exercer a sua autoridade natural de equipa mais forte e mais dotada, coisa muito diferente de enganadora e frequentemente decepcionante pseudoautoridade da prosápia, conseguirá o Benfica levar de vencido a equipa minhota neste jogo crucial para as nossas ambições.

7. Na realidade, não há maneira, de olhar para o calendário de modo diferente. Todos os desafios que o Benfica tem pela frente até ao fim do Campeonato - e são 17 - são cruciais. Este é o jogo de arranque do Benfica para  a 2.ª volta da prova. O jogo da 1.ª volta com o Famalicão, em Famalicão, não nos traz recordações airosas. Já aconteceu, já passou. Carrega, Benfica!"

Leonor Pinhão, in O Benfica

O ato irrefletido que o penitenciou


"A vontade de ganhar levou a que Torres tivesse uma atitude de que se arrependeu amargamente

As partidas, quando são jogadas de forma intensa, levam a que os protagonistas possam ter acções irrefletidas. A ambição misturada com a adrenalina faz com que os jogadores empreguem todas as suas forças na disputa de cada lance, algumas vezes até passando dos limites.
Torres era considerado um jogador de enorme profissionalismo, o que lhe valeu a braçadeira de capitão do Benfica. Ao serviço dos encarnados desde a temporada 1959/60, entre clubes e seleção, em dez épocas Torres tinha siso expulso apenas quatro vezes. A quinta seria em 25 de Janeiro de 1970, e essa foi a que mais o embaraçou.
Nesse dia, o Benfica recebeu o Belenenses, para a 16.ª jornada do Campeonato Nacional. Os benfiquistas entravam em campo pressionados, pois tinham quebrado na jornada anterior uma sequência de cinco jogos sem derrotas.
Capitão de equipas, Torres foi um dos jogadores que demonstraram enorme vontade de decidir o encontro o mais cedo possível. Não dava um minuto de descanso aos defesas, pressionando-os assim que recebiam a bola. Rapidamente, travou um aluta intensa com Freitas. À medida que o tempo ia passando, o duelo 'estava a tornar-se emocionalmente e em que ambos os contendores já haviam incorrido em pequenas irregularidades'.
Com os atletas a jogarem no limite, a cada decisão do árbitro os adeptos afetos à equipa censurada contestavam veemente, 'atirando almofadas para dentro do retângulo', Aos 36 minutos, Torres e Freitas tiveram novo confronto, que terminou com o jogador dos azuis no chão, 'contorcendo-se, como alguém que acabou de ser atingido'. O árbitro não viu o lance e, como tal, dirigiu-se ao auxiliar. Após ouvi-lo, deu ordem de expulsão ao avançado benfiquista.
Torres nem protestou, calmamente retirou a braçadeira e entregou-a a Simões. O avançado estava amargurado com o que acabara de fazer. Dias após o encontro, o ato ainda o abalava, pedindo desculpas publicamente. 'Até pela minha condição de capitão da equipa, trouxe-me tanta tristeza. Devo sinceramente penitenciar-me perante todos os benfiquistas - dirigentes, técnicos e associados - e ressalvar, ao mesmo tempo, que a minha irrefletida atitude não pretendeu, de forma nenhuma contribuir para o que se passou no Benfica - Belenenses'.
Por atitudes como esta é que a sua alcunha, o Bom Gigante, era reveladora tanto da sua fisionomia como do seu carácter.
Saiba mais sobre este fantástico jogador na área 23 - Inesquecíveis, do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Ao SL Benfica não basta ganhar


"Nem quando ganham um troféu, como aconteceu na semana passada em Leiria, os jogadores de futebol, equipa técnica e direção do SL Benfica se livram de ser enxovalhados na praça pública. Aconteceu que, no domingo à noite, num canal de informação português que usa o nome de outra cadeia norte-americana de notícias, se juntaram três comentadores isentos (cof, cof) para analisar os acontecimentos futebolísticos do fim de semana. Eram eles um antigo jogador do FC Porto com passado no Glorioso (por mais que isso lhe custe), um antigo jogador do FC Porto com passado no Glorioso (por mais que isso lhe custe), um antigo jogador/menino-bonito do Sporting CP que passou uma época (para esquecer) no nosso clube e um comentador de futebol que foi jogador de futsal em Alvalade (e que pensa que ainda deveria fazer parte da estrutura leonina). Em comum, todos padeciam naquele momento de um caso extremo de azia esofágica e uma profunda dor na articulação entre o braço e o antebraço, vulgo cotovelo.
Assim que o tema chegou à Taça da Liga, era vê-los ajeitarem-se nas suas cadeiras para preparar o ataque a Bruno Lage e à estrutura. Em especial, o antigo futsalista: atacou as substituições de Lage, a estrutura do Clube, ousou meter-se no lugar aos adeptos do Glorioso, apontou o dedo a jogadores, à qualidade do jogo e tudo o mais que servisse para tentar acalmar a profunda desilusão que ainda sentia depois de o clube do seu coração ter perdido mais uma final com o SL Benfica. Dos outros dois, nada de novo. As frases mal-amanhadas e repetitivas que aquelas antigas estrelas dos relvados proferiram só provam o que há muito se sabe: não podem com o Benfica. A culpa é de quem lhe dá cliques, audiências e importância. Prometo que terei cada vez mais cuidado com esses programas naquele canal."

Ricardo Santos, in O Benfica

Viola no saco


"As goleadas ao Atlético de Madrid e ao FC Porto terão assustado muita gente. É essa a convicção com que fico ao ver, ler e ouvir a forma cáustica como muitos comentadores se têm referido a Bruno Lage, e atendendo à campanha, orquestrada ou não, que promoveram contra ele quando o Benfica perdeu dois jogos seguidos - à qual voltaremos seguramente a assistir assim que a equipa encarnada tiver nova escorregadela.
Infelizmente, nos tempos que correm, as mensagens de hostilidade circulam à velocidade com que as redes sociais se alimentam da literacia e da estupidez. Isso acontece em todos os parâmetros da nossa vida coletiva, e o futebol, naturalmente, não foge à regra.
A conquista da Taça da Liga serviu para calar muitos desses 'críticos' - que tiveram de meter a viola no saco e, sorrateiramente, esperar por momentos mais oportunos para voltar à carga.
Bruno Lage não é o melhor treinador do mundo. Mas é, neste momento, o melhor treinador que o Benfica pode ter: porque conhece bem o Clube e o futebol português, porque já cá viveu boas e más experiências que o prepararam para tudo, porque tem capacidade de liderança, porque é humilde e sabedor, porque, a somar a todas as outras qualidades, também é benfiquista. Em 100 jogos pelo Clube, conquistou 3 troféus. E mesmo com as tais duas derrotas consecutivas, mesmo com um plantel que não escolheu, está agora em muito melhor posição para atacar o título nacional (principal objetivo da temporada) do que quando regressou à Luz para substituir Roger Schmidt.
Cabe, pois, aos benfiquistas não embarcar nas cantigas de escárnio daqueles que pretendem, à força, fazer com que Bruno Lage seja o nosso João Pereira. Não é, nunca foi, nem será. E, se tiver o apoio de todos, tenho a certeza absoluta de que conquistará mais títulos para o Benfica."

Luís Fialho, in O Benfica

Recomeçar


"Passou 2024, e não foi ano fácil nem descansado para ninguém. O Benfica, como sempre, não parou um minuto e manteve-se sempre na primeira linha do trabalho social através da fundação que criou precisamente para isso. Trabalhámos muito, e o melhor que pudemos, sentimos que fizemos a diferença, é verdade, mas o mundo, esse não melhorou. Nem nas alterações climáticas, com efeitos cada vez mais catastróficos, nem nos conflitos armados, que parecem multiplicar-se a expandir-se ao invés de se extinguirem, nem nas migrações e convulsões sociais, que afligem boa parte da humanidade e teimam em não abrandar. A pobreza também não diminuiu, e teima em atingir mesmo quem trabalha, parecendo resistente a todas as políticas. Também não diminuíram as desigualdades, que se multiplicam de todas as formas.
Não mudou o mundo, é verdade, mas também não mudámos nós, e se a nossa ação não chega para o gigantesco da tarefa, impele-nos a mística solidária que trazemos no sangue e empurra-nos a vontade dos benfiquistas.
Por isso cá estamos a cantar janeiras firmes no nosso posto, porque o Benfica nos tem e quer que façamos a nossa parte em nome de todos os benfiquistas, com a paixão de sempre, na vida como nos campos, sem desistir perante a adversidade, intervindo em tudo o que pudermos para que a chama imensa seja cada vez mais um farol de luz, num mundo que teima em escurecer, e uma mão estendida que ajuda e chama por outra, e outra, e outra, juntando vozes e forças como num estádio cheio. Por isso, também, seja como for, que venha de lá 2025!"

Jorge Miranda, in O Benfica