Últimas indefectivações

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Venha o próximo...

Valongo 2 - 4 Benfica

Meia-final garantida, com mais uma vitória claríssima, que até merecia um marcador mais alargado!

O regresso do Nicolía e do Miranda, com o Robby em grande forma, dá algumas esperanças para o resto da época!

Centena...

Benfica 100 - 55 Oliveirense
24-16, 28-5, 21-23, 27-11


Vitória clara, no 1.º jogo das Meias-finais, com os Triplos a entrar em boa atitude defensiva, tudo fica fácil...

Agora, que a Taylor Swift inspire a equipa para o jogo 2 !!!

PS: Interessante a vitória da Ovarense no antro dos Corruptos, no jogo 1, depois de terem eliminado o Sporting!

Bastidores: Taça de Portugal...

RND - 45 minutos...

Luan Farias (Benfica B)

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Leandro Barreiro é reforço do Benfica: cinco perguntas, cinco respostas

Zero: Negócio Mistério - S02E19 - Gravesen no Real Madrid...

Os 26 favoritos para o Euro


"Haverá sempre quem questione a lista. Mas ninguém duvida da qualidade da equipa

As horas e os dias seguintes a uma convocatória da Seleção para um Europeu ou Mundial (agora que nos habituámos aos dois...) são sempre muito animadas. Todos nós - em casa, no trabalho ou no café - temos um pouco de selecionadores dentro de nós nestas alturas. Se conseguimos escolher 26 nomes em qualquer sondagem online, o que nos poderá faltar mais?
Feita esta introdução, aqui vai o meu bitaite: Roberto Martínez só falhou um nome. Nesta lista alargada, nunca um jogador como Ricardo Horta poderia ficar de fora. Precisamente porque preenche os critérios que o selecionador sempre foi deixando como pistas para a sua escolha: fez parte do grupo que superou tão bem o caminho da qualificação, é capaz de dar ao treinador diferentes opções táticas e, ainda por cima, tem aquela característica muito chata de marcar golos (tem um a cada 82 minutos com a camisola da Seleção). Pedro Neto que me desculpe, mas eu avisei que todos os portugueses teriam algo a dizer.
Agora que já desabafei, vamos ao essencial: Portugal tem uma seleção para ganhar o Euro 2024. Entre estes 26, estão alguns dos melhores jogadores do mundo nas suas posições, com experiência de topo a nível internacional, numa mistura de gerações que só pode correr bem e ainda com uns «espalha-brasas» para sacar coelhos da cartola quando for preciso. Roberto Martínez pode adaptar sistemas e estratégias aos adversários, conforme forem mais ou menos sonantes, mas arrisco-me a alertar o selecionador que Portugal tem de deixar de ter receio de assumir o favoritismo em campo.
É que desde 2016 que os portugueses deixaram de ser fatalistas no que à Seleção diz respeito. O triste fado nacional terminou com aquele pontapé de Éder (pausa para a devida vénia). A partir daí, Portugal nunca mais foi Cristiano Ronaldo, mais 10 e fezada lá para o meio - e uma parte dos insucessos que se seguiram julgo virem da falta de consciência disto mesmo: esta Seleção foi feita para ganhar e, além disso, jogar bem.
Se Roberto Martínez já tiver apreendido isto tão bem quanto se adaptou à língua portuguesa, podemos deixar-nos de discussões de convocatórias e começar a ficar descansados. A partir de 14 de junho, na Alemanha, Portugal não pode ter complexos de inferioridade com ninguém. Há outras seleções muito boas, claro que sim, há outros 26 que podem praticar bom futebol e ganhar jogos, obviamente, mas está na hora de olhar menos para fora e mais para dentro.
Portanto, fechado o momento de discutirmos os nomes, passaremos à exigência em relação às exibições e aos resultados. De uma coisa o selecionador pode ter a certeza: não é a falta de experiência no banco que vai travar os portugueses de preferirem uma equipa com ou sem Ronaldo, com Vitinha no meio ou sem três centrais. Da minha parte, pode estar certo que estou preparada para a inevitabilidade de Pedro Neto marcar o golo que trará a taça para Portugal."

A família Martins


"Para lá das opções discutíveis sobra um sentimento coletivo que será fundamental para recuperar aqueles que acabaram mal a época

Não me recordo de uma convocatória para uma grande competição de seleções sem polémica. Seja porque em cada português há um potencial treinador capaz de tomar as melhores decisões ou porque o coração do adepto fala sempre mais alto. Roberto Martínez não poderia passar ao lado das críticas, nem que fosse pelo argumento mais primário de todos: levar apenas um jogador do campeão nacional (Gonçalo Inácio), dois do segundo classificado (António Silva e João Neves) e três do terceiro (Diogo Costa, Pepe e Francisco Conceição).
Descontando a clubite aceito que houve, no entanto, algumas escolhas discutíveis. Tendo em conta o enorme lote de candidatos de grande qualidade tenho dificuldade em perceber algumas redundâncias que impedem maior diversidade – uma convocatória mais alargada deveria servir justamente para possibilitar o maior número de jogadores diferentes cujas características possam ser usadas em diferentes momentos do jogo ou da competição.
Ver, por exemplo, Rúben Neves e não Matheus Nunes nos 26 finais leva-nos para uma lógica de primazia do médio cerebral em doses redobradas e ausência de um centrocampista capaz de romper linhas com duas ou três passadas, um perfil ideal para momentos de contra-ataque ou para jogos em que Portugal possa apostar mais em transições rápidas.
De todos os médios chamados pelo selecionador, nenhum tem as características do futebolista do Manchester City (em boa verdade, de todos os médios portugueses da atualidade, apenas Renato Sanches, se estivesse em boas condições físicas, poderia comparar-se ao ex-Sporting pelo futebol explosivo, físico, vertical e com capacidade de chegada).
Ao invés, sobram centrocampistas que vivem da posse de bola, como Vitinha (acima de todos), João Neves e Rúben Neves, que se juntam aos pensadores do reino Bernardo Silva e Bruno Fernandes. Fará falta alguém realmente diferente – e por coincidência, um jogador que optou por Portugal em vez do Brasil, seleção onde provavelmente teria mais hipóteses de ser chamado a uma Copa América do que para um Europeu (ou a prova de que a Seleção Nacional é atualmente uma das melhores do mundo).
Poderíamos também aplicar o argumento da redundância na opção em simultâneo de Pedro Neto e Francisco Conceição. Porque ambos representam o mesmo tipo de jogador para momentos semelhantes: ambos esquerdinos, ambos extremos bem abertos – embora o jogador do Wolverhampton mais vertical e rápido na profundidade.
Porém o que pode gerar maior preocupação é a condição física de muitos dos convocados: Nuno Mendes, Pepe, Diogo Jota e Pedro Neto têm de ser tratados com pinças. Além disso, e tão ou mais relevante, é a condição anímica de outros, aparentemente em pior momento do que estavam em novembro, no último jogo da qualificação: João Cancelo, João Félix e Rafael Leão, por exemplo, perderam chama e protagonismo nas respetivas equipas.
Mas a crítica que se faz a Martínez pode ser a sua principal virtude: o selecionador criou uma família que se dá muito bem. E são esses laços criados que, em caso de dúvida, influenciam decisões. Mesmo que para quem está deste lado tenha maior dificuldade em entender."

A NBA está a mudar


"Das dez equipas mais caras, só uma está em prova, assim como o 13.º dos 17 mais bem pagos

«Uma destas jovens estrelas vai tornar-se campeão da NBA esta época: Jayson Tatum (Celtics), Tyrese Haliburton (Pacers), Anthony Edwards (Timberwolves) ou Luka Doncic (Mavericks)». Esta tem sido a base da campanha desde que ficaram conhecidos os finalistas de cada conferência. A NBA e os seus protagonistas estão, definitivamente, a mudar e ainda não há ninguém para assumir a sucessão e construir ainda algo mais difícil: uma dinastia.
Depois de, pela primeira vez em 20 temporadas, a segunda ronda do play-off não ter contado com as presenças de LeBron James (Lakers), Stephen Curry (Warriors) ou Kevin Durant (Suns), cujas equipas foram eliminadas, no caso dos Warriors nem passaram do play-in, agora que se começa a decidir quem vai discutir o 78.º título da Liga acontece uma situação, no mínimo, igualmente curiosa: das dez equipas mais caras do campeonato, todas com plantéis acima dos 166 milhões de dólares (153 milhões de euros) — Golden State está no topo com €193 milhões e os únicos sobreviventes são os Celtics (€171 milhões), do português Neemias Queta.
Principais favoritos no Este, ocupam a quinta posição do ranking salarial. Vão defrontar os Pacers, 25.º, que tem uma folha de pagamentos de apenas €137 milhões. Já os Mavs e T-Wolves são, respetivamente, 11.º (€153 milhões) e 13.º (€153 milhões) da lista.
Mas outras curiosidades há que mostram que o equilíbrio da NBA está a mudar e nem me refiro ao facto de, um pouco à imagem do que acontece com os clubes, dos 17 jogadores mais bem pagos em 2023/24 o único que ainda não entrou de férias foi o poste francês dos Timberwolves Rudy Gobert, 13.º do rol com um salário de €37,7 milhões. O primeiro é Curry, cujo vencimento atinge os €47,77 milhões.
Uma coisa é certa, seja quem for que venha a conquistar o título, será diferente pela sexta temporada consecutiva. Há cinco épocas que o campeão não só não consegue ter sucesso na defesa do ceptro, como na época seguinte nem passa à final de conferência. Estranho.
Melhor. A última ocasião em que uma das quatro formações ainda em prova conquistaram o título, e tendo em conta que Pacers e Timberwolves nunca o conseguiram, os de Minneapolis nem sequer chegaram aos Finals desde que entraram para a Liga em 1989/90, foi quando os Mavericks bateram os Heat por 4-2, em 2011/12.
Quem imaginaria tal coisa depois dos Warriors terem arrebatado quatro títulos (2015, 2017, 2018 e 2022) em seis Finals (2016 e 2019) realizados em oito anos ou após LeBron James ter disputado oito finais da Liga consecutivas entre 2011 e 2018? Desde então nenhum clube ou superestrela jogou dois Finals seguidos.
Por tudo isso e face à sucessão de campeões sem se repetirem é com bastante curiosidade que se aguarda como irão reagir, em termos de audiências, os adeptos da Liga e aqueles que ocasionalmente mostram interesse em seguir o que se passa na discussão do título sem ser por pertencerem a um clube mas devido à atração das superestrelas.
E isto tendo em conta que os Celtics, clube mais vezes campeão (17), a par dos Lakers, tem uma legião de fãs espalhados pelo mundo."

Zero: PlayBook #95 - Ministério do Turismo para Ant-Man