Últimas indefectivações

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Fim de semana decisivo


"Continuamos a disputar três finais, sendo que amanhã temos a oportunidade de conquistar o Campeonato Nacional de hóquei em patins (feminino). Este é o tema em destaque na News Benfica, mas há mais.

1
Sábado é dia de finais.
Às 15h00, na Luz, começa o quarto jogo da final, com o FC Porto, do Campeonato de hóquei em patins. Precisamos de ganhar para levar a final para a negra. Os Benfiquistas presentes no pavilhão foram determinantes no sucesso alcançado na segunda partida e sabemos que amanhã não será diferente. Apoie a nossa equipa!
No hóquei em patins feminino, estamos a um triunfo do eneacampeonato. O segundo jogo da final com o Sporting é amanhã, na Luz, às 20h00. É fundamental estarmos junto da nossa equipa e ajudá-la a conquistar o nono título nacional consecutivo. Não deixe de marcar presença na Luz, a entrada é livre.
E, no Pavilhão João Rocha, disputa-se o terceiro jogo da final do Campeonato de futsal (21h00). A nossa equipa procura vencer e manter-se na luta pelo título, depois de ter sido derrotada nas duas partidas anteriores, ambas no prolongamento.

2
O período de venda e renovação dos Red Pass começa hoje e prolonga-se até 7 de julho. Como em anos anteriores, há duas modalidades: normal (competições nacionais) e total (todas as competições). Saliente-se que os preços se mantêm inalterados relativamente aos praticados na temporada 2019/20, época em que os bilhetes de época esgotaram, e há a possibilidade de pagamento em três prestações. O Red Pass dá também acesso à Eusébio Cup, com o Newcastle (26 de julho). Saiba mais, aqui.

3
"Só há um Benfica" é a atividade inédita da visita guiada ao Museu e aos Pavilhões, uma iniciativa que está a despertar enorme interesse e que já esgotou para o dia de estreia, amanhã, 25 de junho.
A enorme adesão dos adeptos motivou já uma segunda edição, agendada para 2 de julho, às 10h00. Não perca esta oportunidade de conhecer, por dentro, os nossos pavilhões!

4
A exposição "Primaveras Estudantis: da crise de 1962 ao 25 de Abril", patente no Museu da História Natural e da Ciência, em Lisboa, inclui o troféu, cedido a título de empréstimo, da Taça de Portugal conquistada pelo Benfica, em 1969. Veja a reportagem da BTV.

5
Portugal venceu a Grécia, por 4-0, em jogo de preparação para o Campeonato da Europa de futebol (feminino). Francisca Nazareth bisou e Jéssica Silva também marcou. Catarina Amado, Sílvia Rebelo, Carole Costa e Andreia Faria foram as restantes benfiquistas em ação. Veja os golos no Instagram oficial da equipa Feminina de Futebol do SL Benfica.
Nota ainda para a nossa guarda-redes Katelin Talbert, considerada a melhor da Liga BPI 2021/22 pelo Sindicato dos Jogadores.

6
A nossa equipa feminina de futsal, Pentacampeã Nacional, estará presente amanhã, às 17h30, na Benfica Official Store, no Estádio da Luz, para uma sessão de autógrafos. Antes, a equipa será homenageada durante o intervalo do jogo de hóquei em patins com o FC Porto."

Jupp Heynckes | O primeiro treinador alemão do SL Benfica


"Como Classificas O Trabalho De Jupp Heynckes Na Luz?

A chegada de Roger Schmidt não é um exclusivo histórico em nenhuma vertente, apesar de ser um corte transversal com a recente política do clube em relação a treinadores – portugueses desde 2008 – e de significar uma esperança em recuperar terreno para a vanguarda europeia, contratando alguém da mesma escola de alguns da moda como Rangnick ou Klopp.
Em 1999, o contexto desportivo do clube era tudo idêntico ao actual: não se vencia títulos há três anos, não se era campeão há cinco. Depois de Graemme Sounness, Vale e Azevedo arregaçou as mangas e foi recuperar o campeão europeu de 97-98 do ano sabático.
Jupp Heynckes, o alemão que fez o Real Madrid regressar ao topo da Europa 32 anos depois, fora despedido na semana seguinte a esse triunfo – além do medíocre 4º lugar no campeonato (a 11 pontos do Barcelona de Van Gaal, primeiro classificado), perdera o balneário dos ainda não galácticos. Pelo menos foi essa a razão apontada por Lorenzo Sans, presidente madridista.
Sentindo-se injustiçado pela exigência espanhola e desconsiderado pelo próprio sucesso, tirou férias. Obviamente que não se sentiu valorizado, ele que sempre estivera habituado aos maiores palcos – como treinador e jogador, já que levou o Borussia Monchengladbach às costas nos anos 70, com 218 golos em 309 jogos.
Quatro Bundesligas (três seguidas), uma Pokal e a UEFA de 1974-75, numa final onde despacha o Twente com hattrick e 5-1 no placard. Ainda perde uma final da Liga dos Campeões para o demolidor Liverpool de Shankly e Dalglish, em ’77.
A lenda também se construiu na selecção: com a Maanschaft é campeão europeu (1972) e mundial (1974), acumulando 39 internacionalizações e 14 golos. Sim, poderia ser melhor se não coabitasse com Gerd Muller, o mesmo que lhe tirou três troféus de melhor marcador da Bundesliga.
Como treinador, mantém a bitola. Aos 34 anos – estamos em 1979 – substitui o lendário Udo Lattek no banco do Monchengladbach. Um ano depois, é finalista da Taça UEFA – que perde frente ao Eintracht Franfurt. Está no clube até 1987, onde acumula boas campanhas internas e façanhas europeias, como os 5-1 ao Real Madrid em 1985-86, mas acaba sem títulos.
Isso não impede o Bayern de o ir buscar e é com os bávaros que se estreia nos troféus: duas Bundesligas e duas Supertaças. Em 1992 ruma a Bilbau para treinar o Athletic, em 94 volta á Alemanha para treinar o Frankfurt, experiência que lhe correu mal pela sua tendência de pôr tudo em causa pelos anárquicos métodos de liderança no balneário – Okocha e Yeboah já não o podiam ver à frente.
Naturalmente, pois, volta no ano seguinte à La Liga, assentando as malas nas Ilhas Canárias com o Tenerife à sua espera. É o trabalho meritório – meias-finais da Taça UEFA, além dum 5º lugar – que lhe dá o emprego em Madrid. Portanto, até 1999, já fora campeão alemão e europeu, além de registos respeitáveis em clubes de segunda linha. Sabia o que era ganhar e manter-se no topo.
Muitas bocas abriram-se de espanto então pelo coelho tirado da cartola por Vale e Azevedo, que conseguiu atrair para aquele Benfica moribundo alguém habituado a ganhar consecutivamente há duas décadas.
O dinheiro em falta nos cofre não permitiu grandes remodelações de plantel, pelo que as adições feita cingiram-se a regressos de emprestados – Maniche, Marco Freitas e José Soares – , contratações a custo zero como Chano, de baixo custo como um ainda desconhecido Robert Enke ou empréstimos: Okunowo, vindo do Barça, Tote – e não Totti, como se pensou inicialmente na comunicação social – do Real Madrid.
Preud’Homme despede-se no jogo de apresentação, entregando a baliza a Bossio e a um verdinho Enke. Um prenúncio do que aí viria – não levado a sério pelos adeptos, eufóricos pelas circunstâncias de início de época e por um começo de campeonato avassalador, com seis vitórias e um empate nos primeiros sete jogos – um recorde que só Jorge Jesus, em 2009-10, superou.
O SL Benfica era primeiro no final de Outubro. Milagre. A equipa ia bem por cá e lá fora, com vitórias em Bucareste (0-2) frente ao Dynamo (que tinha como dupla atacante Marius Niculae e Adrian Mutu) e em Salónica (1-2) frente ao PAOK.
Ia tudo de vento em popa até Jaime Pacheco pôr água na fervura e vir à Luz com o seu Boavista dividir pontos. Estávamos na 8ª jornada, a 24 de Outubro. O início do fim.
Na noite de Halloween, o Benfica foi ao Ribatejo ser massacrado pelo Alverca. 1-3. A 4 de Novembro, recebe o PAOK para uma segunda mão que se pensava confortável – errado, que os gregos fizeram-se efectivamente gregos e arrancaram um resultado em espelho do da primeira mão, obrigando o jogo a ir para os penalties. O Benfica lá se safou com Enke em destaque: duas defesas, que não teriam sido feitas soubesse ele o que se seguiria.
Mas antes, e dando fôlego para o ciclo infernal, vitória frente ao Braga (2-1) e ao Torres Novas (1-0) para a Taça. Ufa, fixe. Pena que o próximo passo fosse a visita às Antas, o que nos anos noventa significava quase sempre derrota: sim, outra, por 2-0. Nem foi preciso voltar a Sul a seguir que a meio da semana havia competições europeias ali perto. Em Vigo, nos Balaídos.
E pronto, estávamos a 25 de Novembro com a época perdida. No final do pesadelo, Vale e Azevedo atira culpas para os jogadores, obrigando João Vieira Pinto a dar a cara em conferência de imprensa caricata. O clube estava em reboliço, o escândalo instalou-se e nunca se vira algo assim. Era o fundo do poço para o Benfica, que ironicamente estava… em primeiro lugar do campeonato: 10ª jornada, mais quatro pontos que o FC Porto e cinco que o Sporting, que – spoilers – viria a ser campeão.
Se não era visível ainda o completo descalabro, espera-se cinco jornadas: à 15ª, derrota em Guimarães contra o Vitória de Quinito, que resulta em quatro pontos de distância para o FC Porto, que agora já era primeiro. O Sporting, que estivera a cinco, estava três acima. O Benfica era último do pódio em Janeiro.
Com a abertura do mercado, o Benfica reteve da eliminatória com o PAOK dois craques. Sabry, que marcara de livre na Luz, e Machairidis, médio de equilíbrios. Vieram os dois e veio João Tomás, uma promessa farta de acumular golos na Segundona.
Vinham juntar-se a um plantel no qual destoavam Nuno Gomes, João Vieira Pinto ou Poborsky, por terem tanta qualidade relativamente aos restantes colegas. O contraste era notório. E sim, as movimentações simularam, por instantes, um efeito positivo – entre a 18ª e a 22ª jornada, série de cinco vitórias consecutivas, que aguentavam o Benfica no comboio do título.
A 27 de Fevereiro, porém, o destino futebolístico orquestrou uma brincadeira dos infernos: e que tal meter Jorge Jesus – treinador do Estrela da Amadora – a atropelar o Benfica e a acabar com as esperanças patetas dum título impossível? 3-0 na Reboleira, com Gaúcho e Verona a dinamitarem a defesa encarnada. Acabava tudo ali.
Até final, mais três derrotas e um empate nas 11 jornadas restantes. O único momento válido de restituir parte da muita dignidade perdida foi o livre de Sabry a gelar Alvalade, numa noite em que o Sporting poderia ser campeão. O Benfica rejeitou o papel de bobo da corte e empurrou os festejos para a última jornada.
O final da época trouxe o erro histórico da dispensa de João Pinto e o definitivo choque entre massa adepta e o treinador alemão, remetido a moço de recados na disputa entre jogador e presidente. Ao treinador alemão faltou tino, faltou a identificação com a realidade benfiquista e assim tomou o lado errado. João Pinto dava a sua versão em 1999, no dia que anunciou ser jogador livre e que iria desempregado ao Euro 2000, uma situação inimaginável aos dias de hoje.
«Foram eles (Vale e Azevedo e Jupp Heynckes) que me dispensaram. O treinador julgo que disse á admnistração da SAD que prescindia dos meus serviços. Por isso..»
Quando questionado sobre se tinha falado com qualquer um deles, atirava um «Não. Porque o treinador não me disse pessoalmente isso, visto que teve oportunidade de o fazer. Disse previamente a todos os outros meus colegas que foram dispensados e no último dia que trabalhei no Benfica despedi-me dele, normalmente, e ele não teve a coragem de me dizer na cara que me dispensava».
Para um alemão, geralmente estereotipados como cautelosos e ultra racionais, foi um erro de palmatória ir contra o símbolo do balneário e ídolo dos adeptos. Foi um Verão dificil para Heynckes, que se manteve no cargo e tentou acautelar a saída do capitão e de Nuno Gomes com as chegadas de Van Hooijdonk, Marchena ou Fernando Meira.
O plantel era (pouco) melhor que o anterior, mas o inicio catastrófico impediu qualquer oportunidade de redenção na segunda época: primeiro, uma derrota frente a um semi-profissional Halmstads, na Suécia (1-2).
Depois, uma esforçada vitória em casa frente ao… Estrela da Amadora. Heynckes reagiu a quente no rescaldo à partida («Já não aguento mais isto neste clube. Se quiserem que vá embora, vou-me já amanhã») e no dia seguinte já não era treinador encarnado. Seria substituído por um tal de José Mourinho.
Foi um desencontro penoso. Lamentavelmente, um técnico da sua estirpe merecia um Benfica mais estável e mais capacitado de lhe conseguir fornecer o material para o sucesso – como teve no Bayern uma década depois, onde perdeu tudo primeiro para ganhar no ano seguinte, numa das histórias mais bonitas dos tempos recentes e que, ironicamente, o Benfica repetiu logo a seguir.
Foi um treinador geracional, que quebrou recordes recorrendo a um 4-4-2 de vertigem que tentou implementar na Luz – mas a matéria prima disponível estava longe de conseguir replicar as suas ideias. Era como treinador o que foi como ponta-de-lança: incisivo, voluntarioso, criterioso mas com um feitio difícil. Que, olhando de relance pelas muitas peripécias da carreira, foi o que o impediu de ser ainda maior."

Modalidades #91 - Semanada...

5 brasileiros que foram flops no SL Benfica


"Acrescentarias Mais Algum Nome À Lista?

Everton já saiu da Luz, com destino ao seu país natal, o Brasil. Com a venda de “Cebolinha” o SL Benfica encaixou 13,5 milhões de euros, sendo que o negócio poderá chegar aos 16 milhões, depois de cumpridos alguns objetivos. O jogador que vai representar o CR Flamengo participou em 94 jogos, marcou 15 golos e fez 18 assistências com o “Manto Sagrado”.
Apesar destes números, não se pode dizer que Everton foi um jogador de topo, como Lima, Jonas, Mozer, Valdo ou Isaías. Na verdade foi mais um flop do que outra coisa. Posto isto, está na altura de relembrar alguns dos flops brasileiros que passaram pela Luz.

1. Gabriel Barbosa
Se no Brasil é rei, em Portugal esteve mais perto de ser “bobo da corte”. Gabriel Barbosa ou “Gabigol”, como é conhecido, passou pelo SL Benfica em 2017/18 sem deixar um rasto de saudade. Apenas teve direito a cinco jogos, mais precisamente 164 minutos de águia ao peito, tendo marcado um golo.
Foi o jogador, dos que enumerei até aqui, que menos minutos teve ao serviço das águias, no entanto, os adeptos não se podem esquecer de que, no plantel dessa época, o SL Benfica contava com atacantes como Jonas, Jiménez e Seferovic.
Apesar de ser o bom jogador que é, hoje em dia, não deixa de ter sido um dos maiores flops brasileiros que passaram pelo relvado da Luz, podendo mesmo dividir este lugar com o compatriota Everton.

2. Alan Kardec
Em 2009/10, o SL Benfica comprou Alan Kardec ao CR Vasco da Gama por 2,5 milhões de euros, quando o ponta de lança tinha apenas 20 anos.
Com um futuro promissor, o brasileiro chegou à Luz para fazer parte de um conjunto de jogadores dignos de grandes palcos, como Di María, Saviola, Cardozo, Nuno Gomes, Aimar, entre outros.
No entanto, quem não teve pedalada para os grandes palcos foi mesmo Kardec, que em 43 jogos apenas marcou oito golos e fez três assistências.
Para um jogador atacante de uma equipa como o SL Benfica, estes números ficam muito aquém do esperado e, por isso mesmo, ocupa o segundo lugar do pódio de flops brasileiros.

3. Derley
Deixando agora a defesa e passando para o ataque surgem nomes como Vanderley Marinho, mais conhecido como Derley.
O ponta de lança brasileiro chegou à Luz em 2014/15, proveniente do CS Marítimo. Se na Madeira foi um avançado de topo (18 golos e oito assistências, em 34 jogos), no SL Benfica foi um flop. Em 27 jogos, marcou apenas um golo, frente ao FC Arouca, e fez sete assistências.
Nas épocas seguintes foi emprestado a equipas como o Kayserispor K (Turquia), Chiapas FC (México) e CD Aves. Atualmente, com 34 anos é reforço do Ratchaburi MPFC (Tailândia).

4. Bruno Cortez
Não dá para falar de flops sem juntar à lista Bruno Cortez. O lateral esquerdo chegou ao SL Benfica em 2013/14, tendo sido emprestado pelo São Paulo FC.
O objetivo dos encarnados para o empréstimo era encontrar um substituto à altura de Fábio Coentrão, no entanto falharam redondamente. No início começou por ser titular, mas depois deixou de convencer Jorge Jesus.
Com a chegada de Guilherme Siqueira o panorama piorou, tendo apenas realizado sete jogos ao serviço das águias.
Não convenceu ninguém, nem mesmo a comunicação social portuguesa, e no final da época voltou ao Brasil, tendo sido novamente emprestado. Chega a ser curioso ver que Bruno Cortez teve praticamente toda a carreira sustentada em empréstimos.

5. Émerson Conceição
O lateral esquerdo chegou ao SL Benfica em 2011/12, proveniente do LOSC Lille. No total da época, realizou ao serviço dos encarnados 39 jogos, não tendo marcado nenhum golo, nem feito nenhuma assistência. Foram 3439 minutos de águia ao peito que não chegaram para encantar, nem os adeptos benfiquistas, nem os dirigentes do clube encarnado.
Apesar de ter jogado com grandes nomes que passaram pelo futebol português, como Luisão, Witsel, Aimar e Saviola, a verdade é que as fracas prestações do jogador brasileiro na Luz fizeram com que apenas jogasse em Portugal nessa época. No final da temporada, foi transferido para o clube turco Trabzonspor K, por 1,7 milhões de euros. Atualmente tem 36 anos e está sem clube desde 2020."

Visão: Jair...

Penetra...

Supostamente jornalismo!!!


"• Na venda do Darwin noticiaram que foi por €75M, em vez dos €100M possíveis. ❌️
• Na venda do Everton noticiaram que foi por €13.5M, em vez dos €17.5M possíveis. ❌️
• Já na compra do Enzo noticiaram que foi por €18M, em vez dos €10M a pronto. ✅️
Usam e abusam de semântica que querem consoante lhes der mais jeito de forma a prejudicarem o Benfica."

Juvenis - 10.ª jornada - Fase Final

Belenenses 0 - 1 Benfica


Fim de época, com um 3.º lugar, abaixo do desejável...
Pessoalmente, acho que temos talento nesta geração, mas jogaram demasiados jogadores durante a época, chegando à fase final, sem uma equipa mecanizada e rotinada...

«...mas os árbitros não ajudaram», acrescentou.


"Pyjama Party? No, thanks!"


"No início de Abril de 1962, o Benfica deslocou-se a Londres para defrontar o Tottenham, na 2.ª mão das meias-finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus. A equipa chegou à capital britânica com a vantagem de uma vitória na 1.ª mão e com o título de campeão europeu. Por esta razão, os seus jogadores eram muito conhecidos e admirados, como foi perceptível nos dias que antecederam o encontro com o Tottenham, nos vários passeios que a comitiva realizou pela cidade.
A acompanhá-los encontravam-se os enviados especial do jornal A Bola, que, no artigo publicado a 5 de Abril de 1062, relataram um episódio caricato que viveram em Londres. Carlos Pinhão, o enviado especial do jornal, refere que ele e os colegas que o acompanhavam receberam um convite para uma festa de pijama, que se realizaria no dia do jogo entre o Tottenham e o Benfica, após o encontro. De acordo com a informações pedidas pelos enviados especiais de A Bola, esta festa tratava-se de um baile, em pijama, para o qual teriam sido, também, convidados alguns jogadores do Benfica e do Tottenham, que vinham nomeados no convite.
A comitiva benfiquista, que chegara a Londres a 1 de Abril, depois de um encontro com o FC Porto, permaneceu na capital britânica até ao dia seguinte à partida, realizada a 5 de Abril. O clima chuvoso - típico da capital britânica -, o relvado enlameado e a falta de fair-play dos britânicos dificultaram a eliminatória para o Benfica. Apesar de derrota, por 1-2, o Benfica garantiu a passagem à última etapa da Taça dos Clubes Campeões Europeus, graças à vitória por 3-1 que tinha alcançado na Luz. Na final, venceria o Real Madrid e sagrar-se-ia bicampeão europeu!
Saiba mais sobre a conquista europeia na exposição temporária Benfica no Topo da Europa no Museu Benfica - Cosme Damião."

Marisa Manana, in O Benfica

Tudo rola


"Os próximos dias são fundamentais para a temporada do hóquei em patins no SL Benfica. Nos homens e nas mulheres, as equipas disputam as finais dos respectivos campeonatos nacionais. E com os rivais históricos - em masculinos contra o FC Porto, em femininos contra o Sporting CP.
No caso delas, era um objectivo perfeitamente alcançavel, dada a qualidade e o historial do plantel e da equipa técnica, mas nem por isso fácil. Os oito campeonatos nacionais, oito Supertaças, sete Taças de Portugal e uma Taça Europeia desde 2013 dizem muito do calibre destas senhoras do ringue. O primeiro jogo da final é no próximo domingo em casa do adversário, e a perspectiva de ganhar fora é sempre o melhor estímulo, em especial num dérbi como este.
Para eles, chegar à final, a dado momento da época parecia uma miragem, face à escassez de bons resultados. Além disso, todos sabemos dos meandros do hóquei em patins nacional, seus dirigentes e árbitros. As últimas temporadas estiveram recheadas do pior que se tem visto no desporto português. E nesta época, pouco mudou nesse sentido, com cenas lamentáveis a repetirem-se uma e outra vez. Quase sempre tendo como responsáveis os suspeitos do costume. Pensei que já tinha visto tudo com patinadores do calibre de Edu Bosch ou Pedro Gil, mas o guarda-redes do Sporitng CP consegue sempre superar-se pela negativa na hora da derrota.
Nesta final com o FC Porto (que já está em andamento), o segundo encontro está marcado para a nossoa casa, neste domingo às 15h00. Tudo o que seja menos do que 'absolutamente lotado' vai saber a pouco no Fidelidade. É a final do playoff, em clássido de sempre, por isso precisamos do vulcão em efervescência. Quanto aos jogadores e treinadores, continuem a surpreender-nos pela positiva."

Ricardo Santos, in O Benfica

Obrigado, Núñez


"No meio da lamentação, fica um consolo: Darwin Núñez vai continuar a vestir de vermelho na próxima época. Já tenho tantas saudades do que o Darwin fez no Benfica como se tudo aquilo que poderia ainda fazer. É de craques como este que precisamos para ser mais fortes em Portugal e mais ambiciosos na Europa, mas é também em craques como este que os tubarões não se importam de partir o mealheiro para se chegarem à frente com uma nota pesada. Pelo que percebi, o Klopp terá exercido o mesmo tipo de pressão em cima dos donos do Liverpool que eu exercia em cima dos meus pais em criança, quando era lançada uma consola nova no mercado. Como fiz por exemplo com a PS5, que foi lançada no ano passado.
Imaginava lá eu, quando ainda recuperava da desilusão de perdermos o Cavani sem nunca sequer o termos tido, que um jovem vindo do Almeria ia fazer esquecer tão facilmente o sonho perdido de ver com o manto sagrado um ponta de lança consagrado como o antigo jogador do PSG. Quando chegou, o Darwin era um atleta forte fisicamente. Agora, o Darwin é um monstro com umas costas tão rijas como betão armado. Com ele e com o Van Dijk em campo, o Liverpool arrisca-se a vender tantos bilhetes de época para os jogos como para os treinos, tal é a curiosidade de ver estes dois bicharocos a medir forças.
Perder o Darwin é uma pena, e perdê-lo sem um único troféu conquistado é ainda mais triste. Um craque como ele devia ter uma cláusula no contrato que só o autorizasse a sair do Benfica depois de apanhar uma borracheira no Marquês em cima de um autocarro.
Vibrei com cada golo e cada arrancada e continuarei certamente a vibrar, Obrigado por me teres mostrado que é possível existir um Mark Landers na vida real, furacão Darwin!"

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"Decisões que valem um título, e o sonoro despertar
Houve atribulações no processo, muitas delas próprias de um ano em que foram operadas significativas modificações na equipa e no seu comando; houve adversidades para enfrentar, digerir e contornar em diversas fases da temporada, preservando-se, todavia, a ambição e o desígnio de encerrar a caminhada com o troféu mais desejado no basquetebol, o de campeão nacional. No momento certo da época, com reforços e ajustamentos cirúrgicos, comprovando a importância da minúcia no trabalho de identificação e seleção de valores, para posterior integração no plantel, deu-se a irreversível viragem. Decisões que promoveram 'cliques', que influenciaram positivamente a evolução do coletivo treinado por Norberto Alves, mas entre os aspectos-chave da justificada conquista do 28.º título nacional conta-se também o sonoro despertar do Glorioso nos pavilhões em tudo o que diz respeito à comunhão e ao envolvimento da equipa com os adeptos, e vice-versa. Ou como sintetizou o capitão Tomás Barroso: 'O Benfica está de volta!'
É tempo de acabar com o 'eu não vi'
Tomando como referência o que os regulamentos permitem que se faça no basquetebol, a introdução noutras modalidades (nomeadamente no hóquei em patins e no futsal), e em ambos os géneros, da possibilidade de recurso às imagens de vídeo pelas equipas de arbitragem, para revisão de lances objetivamente duvidosos ou suspeitos, apresenta-se como medida necessária e potencialmente marcante na cruzada pela credibilização dos juízos nas quadras. Se ainda não está, deveria estar no topo da agenda das diferentes federações, porque este avanço não se concretiza num simples estalar de dedos, mas seria excelente manobra para defender o espetáculo, a verdade desportiva e os próprios decisores no centro da ação. Sim, os árbitros libertar-se-iam do 'eu não vi' naqueles episódios, como alguns sucedidos recentemente, em que, na verdade, todos viram tudo menos eles.
Inacreditável esforço de depreciação
No defeso de 2020, antes sequer de começar a competir com o manto sagrado, Darwin era, para muitos 'analistas', um jogador caro, uma contratação insana, um desperdício de dinheiro. Agora, volvidos dois anos, para os mesmos 'ocupantes de tempo de antena', a transferência do avançado, a segunda mais avultada de sempre no futebol nacional (superada só pela transação de João Félix), deveria ter mais não sei quantos milhões de euros em cima. Este 'circo' é mesmo dos contorcionistas..."

João Sanches, in O Benfica