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quarta-feira, 18 de maio de 2022

À terceira foi de vez!


"A história do percurso do basquetebol feminino do Benfica pelas finais da Taça de Portugal

Dentro das modalidades coletivas, a primeira a jogar-se no feminino foi o basquetebol, ainda no século XIX. No Benfica, a modalidade surgiu em 1927, e a vertente feminina, inédita em Portugal, em 1934. A mesma lógica se verificou nas competições portuguesas, com a Taça de Portugal feminina a ser criada para o basquetebol em 1963/64, antecedendo em nove épocas o voleibol, a segunda modalidade a disputar a prova no feminino.
A prova surgiu sob o nome Taça Regina Peyroteo. A basquetebolista, 'das mais destacadas e completas jogadoras de todos os tempos', contribuiu para a glória do Sport Lubango e Benfica, filial angolana então tricampeã nacional, dado que o Campeonato Nacional abrangia as províncias ultramarinas. Mantendo-se com os mesmos moldes, a prova mudou de nome para Taça de Portugal em 1967/68.
O Benfica esteve presente na primeira final, em 17 de Maio de 1964, no Campo do Parque, Aveiro. Frente ao CDUP (D 16-26), treinadas por Maria José Figueiredo Fragoso, alinharam Teresa Torgal, Marinela Santos, Anabela Santos, Ana Sena Belo, Maria Jordão, Maria Sena Belo, Fernanda Simões, Karin Schmidt Dias, Berta Gonçalves e Maria Cabrita.
Sem sucesso na procura pelo topo, só onze épocas depois conseguiriam chegar à sua segunda final. Em 10 de Junho de 1976, no Pavilhão da Ajuda, as benfiquistas defrontaram a equipa do CIF (D 15-80), cinco vezes finalista vencido, num jogo transmitido pela televisão.
Apesar da dura derrota, Yong, Felismina, Virgínia, Zélia, Manuela, Lurdes, Ana Barbosa e Teresinha foram elogiadas pela forma como se bateram, 'apesar de se saber que era impossível, neste momento derrotar o seu adversário (...) O Benfica chegou à final por direito próprio e pela sua luta de anos'.
Este jogo foi o último do basquetebol feminino até à retoma de 2010/11 e, desde essa data, a luta persistiu durante mais uma década. Em 2020/21, com a filigrana do basquetebol feminino a compor o plantel, o Clube chegou à sua terceira final da Taça de Portugal, frente ao Vitória SC, em 14 de Março de 2021. Foi a vez, à terceira, pois a vitória por 85-63 deu ao Clube o seu primeiro troféu do escalão máximo de basquetebol feminino, que viria a ser parte de um histórico triplete.
Provando que não foi sorte mas trabalho, as encarnadas bisaram na época de 2021/22, batendo o GDESSA por 82-78 na final de 6 de Março de 2022. Pelo segundo ano consecutivo, o troféu perpétuo da Taça de Portugal feminina pode ser admirado na área 1 - Ontem e Hoje, do Museu Benfica - Cosme Damião."

Pedro S. Amorim, in O Benfica

Basta!


"Esta edição da News Benfica é dedicada à inenarrável apreciação do Conselho de Disciplina da FPF acerca de declarações de Rui Costa proferidas após o jogo com o Gil Vicente, na Luz.

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Aí está ela, mais uma, a solidificar a ideia do caráter singular, caricato e imprestável da equipa que compõe o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, particularmente notabilizada por decisões e apreciações estapafúrdias, como estas da multa ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, e da argumentação que a suporta.

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Basta deste Conselho de (in)Disciplina! É tempo de colocar um travão neste desvario.
Rui Costa disse "basta" e foi acusado de incitamento à violência. Não se ria, caro leitor, isto é grave.
Diz o Conselho de (in)Disciplina que a palavra se enquadra numa "aproximação perigosa, ainda que subrepticiamente, de um incitamento a comportamentos violentos por parte dos adeptos".
E, para agravar, recusa a atenuante dos serviços prestados por Rui Costa ao futebol e ao país, os mesmos evocados para aligeirar o castigo ao jogador do FC Porto, Pepe. Má sorte de Rui Costa, que já não está disponível para representar a Seleção e que, ao contrário de Pepe, não tem inúmeros vídeos publicados no Youtube com agressões e outras tropelias perpetradas ao longo da carreira.

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No limite, é o próprio Conselho de (in)Disciplina a incorrer em "aproximação, ainda que subrepticiamente a comportamentos violentos por parte dos adeptos".
Fá-lo, por exemplo, ao branquear, nuns casos, a violência em campo, noutros a castigar quem, no exercício da liberdade de expressão, legítima e cordatamente, manifesta o seu desagrado após uma arbitragem miserável.
Faz lembrar a obra de Robert Louis Stevenson, "O estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde". Só é pena que este Conselho de (in)Disciplina pareça reunir-se durante o dia numas ocasiões, noutras à noite, especialmente quando se trata do Benfica.

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Por fim, se dizer "Basta" é considerado um incitamento à violência, o que dizer das reiteradas manifestações de regionalismo bacoco, da violência em campo, do comportamento selvático nos relvados após desaires, de assistentes de recinto desportivos a insultar e agredir jogadores, de bonecos insuflados "enforcados" em viadutos, da estranha predileção pelo arremesso de bolas de golfe, de pedras lançadas sobre carros e autocarros em autoestradas, de roubos de bilhetes em Tondela, de insultos a adversários durante festejos, da coação e intimidação a árbitros no Centro de Alto Rendimento da Maia, etc., etc., etc.?

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Basta! Mil vezes repetimos basta!
Basta de desrespeito ao Benfica!
Basta de fazer do futebol português uma anedota!
Basta deste Conselho de Disciplina!"

O Conselho de Disciplina continua a provocar o Benfica


"Quando foi para castigarem o Pepe, no processo que foi aberto ao central do FC Porto na sequência dos desacatos e agressões no clássico frente ao Sporting, demoraram vários dias e foram tidos em conta, como atenuantes, os anos de serviço do capitão portista ao serviço da Seleção Nacional. O Rui Costa, após mútiplos jogos a ver o Benfica roubado, veio a público dizer "basta", e o Conselho de Disciplina e APAF logo se insurgiram e pediram a "cabeça" do presidente do Benfica. Dizem eles que dizer "basta" incita à conduta violenta. Sim, isto é verídico.
O Benfica, e bem, puxou o exemplo de Pepe para sua defesa. O Conselho de Disciplina mandou o Benfica "passear" e disse basicamente que o Pepe tinha desculpa porque era jogador de futebol. Hilariante.
É este o Conselho de Disciplina que temos."

Para sempre gratos, Míster Veríssimo


"Dezassete anos de grande profissionalismo, dedicação e lealdade ao Sport Lisboa e Benfica. Para sempre gratos, Míster Veríssimo. Toda a sorte para os novos desafios!"

Martim Neto | O novo “8” que promete dar que falar


"Gostarias De Ver Martim Neto Integrado Na Equipa Principal Na Próxima Época?

Sem mais jogos para disputar, a época 2022/2023 do SL Benfica vai começar a ser preparada por Roger Schmidt, que está há poucos dias de aterrar em Lisboa para assinar contrato. O treinador alemão de 55 anos vai começar a analisar jogadores e saber com quem pode ou não contar para uma nova temporada que se espera de êxitos para a nação benfiquista.
Essas observações passam também pela formação, onde os encarnados têm agora um estatuto ainda maior nessa área depois da conquista da UEFA Youth League, há menos de um mês. O presidente do SL Benfica, Rui Costa, já afirmou no início deste ano que deseja reduzir o plantel e dar mais oportunidades aos jovens da formação.
E um dos miúdos a ter em conta por Roger Schmidt para a próxima temporada é Martim Neto, jogador de apenas 19 anos que fez parte dessa gloriosa caminhada europeia em Nyon. Foi titular com o número oito nas costas nos dez jogos da prova e apontou quatro golos, um deles na final frente ao RB Salzburgo. Ao serviço da equipa B realizou 30 partidas e marcou por três ocasiões.
Na última sexta-feira estreou-se pela equipa principal do SL Benfica em Paços de Ferreira, ao entrar aos 68 minutos. O médio português estava em final de contrato com as águias mas renovou por mais um ano, talvez já a pensar em outros voos dentro de casa.
Martim Neto atua como médio interior, preferencialmente do lado direito, mas gosta de subir no terreno e aventurar-se no ataque, pois tem boa qualidade técnica e não é aquele médio que muitas vezes só joga para o lado.
Tem um forte pontapé e prova disso é o belíssimo golo que marcou ao FC Barcelona na quinta jornada da Youth League, num grande remate de meia distância. A sua fisionomia para um jogador ainda tão novo impressiona e pode ser útil nos duelos a meio-campo, tanto pelo chão como pelo ar, devido aos seus 1,81 metros de altura.
Roger Schmidt costuma dar preferência a um esquema tático de 4-3-3 com um futebol ofensivo e pressão alta, onde os médios têm um papel importante na manobra defensiva e ofensiva da equipa. Neste sistema, Martim Neto pode encaixar no onze ao lado de um homem mais experiente no centro do terreno e com um médio-defensivo mais recuado, e assim jogar na posição onde pode render mais, a de médio interior direito.
Mas Schmidt também já utilizou o 4-4-2 em alguns encontros do PSV Eindhoven e aqui a tática é idêntica à que Nélson Veríssimo mais aplicou desde que pegou na equipa para substituir Jorge Jesus.
E uma das maiores discussões que o SL Benfica teve ao longo desta época para esquecer a nível interno foi precisamente sobre quem deveria jogar ao lado de Julian Weigl no meio-campo em 4-4-2, mais concretamente na posição de “oito”. João Mário, Paulo Bernardo e Taarabt andaram a disputar a titularidade entre eles no onze encarnado, sendo que o internacional marroquino foi dos que mais se destacou.
Ainda assim, há quem aponte o dedo ao miolo das águias pelo insucesso desportivo que culminou com o terceiro lugar no campeonato e um futebol pobre em grande parte da temporada. Neste contexto, Martim Neto pode ser o novo intruso a complicar a vida aos três jogadores já referidos caso fique no plantel da próxima época.
E mesmo que não seja já chamado por Roger Schmidt, a sua constante evolução na Segunda Liga a representar a equipa B ou num possível empréstimo a outro clube, pode ser decisiva em mais oportunidades para se mostrar no escalão máximo do futebol português e provar ao técnico alemão que pode contar com ele para o futuro."

Nova hegemonia no basquetebol feminino | SL Benfica


"Existe um velho ditado que diz que é difícil chegar ao topo, mas é muito mais difícil manter-se lá em cima. A equipa de basquetebol do SL Benfica, depois de ter conquistado os seus primeiros troféus da sua história na época passada, nesta temporada, conseguiu tornar-se na primeira equipa da história do basquetebol a conquistar os quatro troféus nacionais numa só época.
Mais do que o projeto implementado, que permitiu juntar a esta equipa algumas das melhores jogadoras nacionais e jogadoras estrangeiras de qualidade, implementou-se também uma cultura e uma mentalidade de vitória muito forte nesta equipa, que permitiu superar-se nos momentos decisivos da época. No entanto, nem sempre foi assim ao longo da curta história desta secção após a sua recriação.
Depois de terem subido de divisão duas épocas consecutivas, alcançando a primeira divisão em 2014, a equipa de basquetebol feminino do Benfica esteve teve várias épocas em que o objetivo se resumia a uma chegada aos play-offs. Apesar da equipa ter tido algumas jogadoras de qualidade nesse período, o projeto não mostrava a estabilidade necessária para fazer do Benfica uma equipa capaz de lutar por troféus.
Os primeiros ventos de mudança surgiram na temporada 2019/2020, época na qual seria contratada a base internacional portuguesa Joana Soeiro, que se tornaria num dos pilares da equipa que viria a formar uma hegemonia no basquetebol nacional.
Nessa temporada, o Benfica conquistou o Torneio Vítor Hugo, sendo que aquando do cancelamento da época causado pela pandemia estavam em quinto lugar no campeonato. Mas o melhor ainda estaria por vir.
No Verão de 2020, no meio da incerteza causada pela pandemia, o basquetebol feminino do Benfica começaria realmente a apostar forte com o objetivo de conquistar troféus. Eugénio Rodrigues sucedeu a Isabel Ribeiro dos Santos no comando técnico da equipa. Com o devido respeito por todas as outras pessoas que trabalham nesta secção, a contratação de Eugénio rodrigues foi o principal game changer na gestão desta equipa.
Junto com ele, chegariam algumas jogadores que se tornariam peças importantes que ajudaram esta equipa a começar a fazer história, como as internacionais portuguesas Carolina Gonçalves e Laura Ferreira, e as norte-americanas Japonica James e Altia Anderson, que juntamente com jogadoras como Joana Soeiro, Mariana Carvalho, Marta Martins e Mariana Silva, formariam a espinha dorsal da equipa que conquistaria a Dobradinha e seria autora da sua própria história.
No entanto, esta secção viria a mostrar que a sua ambição não ficava por aqui e que pretendia fazer perdurar o domínio a nível nacional, construindo um plantel ainda mais forte e profundo que o da última temporada e a equipa encarnada conseguiu fazer mais história, conquistando um total de seis troféus consecutivos, não dando hipóteses à concorrência.
Para esta temporada, algumas jogadoras entraram e saíram (casos das norte-americanas e de Mariana Carvalho), mas as caras novas que fizeram parte da equipa nesta temporada, deram um contributo importante para o Poker de troféus conquistados.
Entre essas caras novas, começo por falar da norte-americana Taylor Peacocke. Surpreendentemente, esta jogadora teria a sua primeira experiência num contexto sénior aos 27 anos. Depois de se ter formado na WWU Women’s Basketball, Taylor Peacocke ficaria alguns anos sem competir, tendo pelo meio enfrentado uma batalha contra o cancro.
Depois de recuperada, o Benfica deu-lhe a possibilidade de fazer aquilo que mais ama e a verdade é que apesar dos anos sem competir levantarem alguns pontos de interrogação em relação ao que poderia dar à equipa, a base norte-americana realizou uma época em crescendo.
Tornou-se numa peça importante da equipa, sobretudo no capítulo ofensivo, registando médias de 10,8 pontos, 4,5 ressaltos e 44% de eficácia nos lançamentos de dois pontos, 34% de eficácia nos triplos e 89% de eficácia em lances livres (segundo melhor registo do campeonato neste capítulo). Uma campeã no Benfica e na vida.
A base Ana Carolina Rodrigues foi mais um reforço para o backcourt. A base internacional portuguesa já tinha trabalhado com Eugénio Rodrigues no Olivais no FC e foi uma jogadora que à medida que a época foi avançando, foi tendo um papel cada vez mais proponderante na rotação, mostrando-se como uma jogadora que se transcende nos grandes jogos. Contabilizando apenas os jogos do play-off, Ana Carolina Rodrigues teve uma média de 10,4 pontos, o que diz bem da forma e da importância da jogadora no momento decisivo da época.
O reforço mais sonante seria Raphaella Monteiro da Silva. Quem acompanhava o campeonato, já tinha plena noção da craque que esta jogadora é. A extremo internacional brasileira veio para o Benfica depois de ter brilhado na União Sportiva e na Quinta dos Lombos e que causou impacto imediato na equipa orientada por Eugénio Rodrigues.
Raphaella Silva mostrou o que vale desde o primeiro ao último jogo. Uma jogadora multifacetada, com uma grande capacidade atlética e capaz de fazer de tudo na quadra, sendo uma jogadora fundamental nos dois lados do campo. Para além do poker de troféus, Rapha também conseguiu fazer o poker de distinções individuais: MVP da Supertaça, MVP da final da Taça de Portugal, MVP da final da Taça da Federação e MVP das finais do play-off.
Já na segunda metade da temporada, chegaria a outra jogadora que desempenhou um papel importante. A argentina Candela Gentinetta reforçou a equipa em Janeiro para substituir a mexicana Myriam Ackermann; e a poste de 21 anos viria a dar o boost no jogo interior que faltava à equipa, sendo uma jogadora bastante influente na luta nas tabelas e que é um poço de energia, personificando a típica raça latino-americana. Terminou a época com médias de 10 pontos e 7,9 ressaltos, 51% de eficácia no lançamento de dois pontos e teve ainda a terceira melhor média de ressaltos ofensivos do campeonato (3,4).
Em relação às jogadoras que transitam da época anterior, a capitã Joana Soeiro voltou a ser a playmaker da equipa. Mesmo tendo tido um pouco menos de protagonismo que na época passada, Joana Soeiro teve a terceira melhor média de assistências do campeonato (5,1) e mais importante que isso, mostrou o que é ser uma capitã e uma líder dentro e fora da quadra.
A jovem Marta Martins foi novamente uma jogadora importante na equipa. Mesmo tendo perdido algum espaço na rotação na recta final da época, a jovem formada no Benfica mostrou ser uma jogadora de grande utilidade e sempre pronta a dar o seu contributo à equipa, fazendo uso da sua qualidade de passe e demonstrando uma evolução notável no lançamento de três pontos, tendo sido a jogadora do campeonato com maior eficácia nos triplos (45%).
Laura Ferreira é a “craque silenciosa” da equipa. Numa equipa com várias jogadoras capazes de assumir o jogo, a extremo internacional portuguesa é daquelas jogadoras que não precisa de ter muita bola para brilhar. Sendo uma defensora de excelência, era ela quem costumava marcar as jogadoras mais perigosas da equipa adversária, demonstrando ser incansável nessa tarefa, sendo também capaz de cumprir com o seu papel no ataque. Como disse aqui há um ano, Laura Ferreira é aquela jogadora cuja influência na equipa não se espelha nas suas estatísticas.
Depois de ter brilhado na final do play-off da época passada, Mariana Silva fixou-se como opção na posição 5, onde demonstraria uma evolução assinalável. Para além de tirar partido da sua exímia capacidade de lançamento de curta e média distância, a internacional portuguesa também mostrou evolução no trabalho no “garrafão”, mostrando ser uma jogadora mais útil e mais capaz na luta nas tabelas.
Para além destas, também havia as jogadoras menos utilizadas, mas que a espaços, tiveram os seus momentos para darem o seu contributo à equipa e que mais importante que isso, tiveram um papel essencial no balneário e na agregação do grupo de trabalho. São os casos de Carolina Gonçalves, Cynthia Dias, Ana Barreto, Maria Lopes e Carolina Aguiar.
Ao todo, foram 36 vitórias em 38 jogos e todo este sucesso é fruto de uma equipa que concilia qualidade de jogo com atitude competitiva e vontade de vencer e de uma estrutura e equipa técnica competente, dedicada e ambiciosa.
Por detrás desta hegemonia, está a entrega e a qualidade das jogadoras que mostraram o seu valor dentro da quadra; e da competência do treinador Eugénio Rodrigues, da Team Manager Maria Pardelhas e de todos os elementos de uma secção, que tiveram uma quota-parte de responsabilidade no sucesso desta equipa. "

Apontado à Luz. Quem é Alexander Bah?


"“Alexander Bah, o principal jogador da equipa, vai provavelmente deixar o clube”. Quem o diz é precisamente Trpisovksy, treinador do Slavia Praga. A juntar a isto, é de frisar todas as notícias que a imprensa desportiva portuguesa tem feito sair diariamente. Por todas essas razões, achamos necessário mostrar o que faz e quem é Alexander Bah.
O dado que salta logo à vista são os números ofensivos do lateral dinamarquês. Bah, é um lateral com golo. Em todas as épocas como profissional, tem marcado sempre golos. Esta época foi a melhor de todas da sua carreira e o interesse de clubes maiores apareceu. Em 2021/2022, o “principal jogador” do Slavia marcou 6 golos e fez 11 assistências o que são números muito interessantes mesmo reconhecendo que o nível competitivo do campeonato checo seja inferior à Liga Portuguesa.
Para todos os efeitos, significa que Alexander é um lateral direito bastante ofensivo.
Os números da época que agora findou levaram o lateral de 24 anos a ser chamado à seleção nacional dinamarquesa e muito provavelmente irá estar no grupo dos selecionados para o mundial do Catar no final deste ano.
Alexander Bah é um lateral que é bastante rápido e com muita chegada à área adversária. É um jogador capaz de jogar em qualquer posição do corredor direito. Aparece frequentemente em zonas de finalização e por norma consegue colocar a bola na área com bastante perigo devido aos seus cruzamentos tensos.
Defensivamente é um jogador capaz e que recorre à sua estampa física para compensar um ou outro posicionamento menos feliz. Com a sua altura (1,84) e a sua velocidade ganha muitos duelos individuais e raramente se desequilibra sempre que encosta no adversário.
É portanto um jogador de equipa grande no nosso campeonato. Por norma, na nossa liga os clubes com aspirações ao título passam grande parte do tempo em momento ofensivo e nesse capítulo Bah será superior a qualquer lateral do Benfica desde a saída de Nélson Semedo. Já em ambiente de competições europeias, clássicos ou dérbis, as suas características de posicionamento poderão ter de melhorar mais existe margem para evoluir.
Esta é uma posição que o Benfica tem deixado desprovida de um titular indiscutível nas últimas épocas e que supostamente Roger Schmidt exige que seja reforçada. O treinador alemão gosta de jogar de forma ofensiva e pressionante, com laterais prontos a fazer “piscinas” e com a possível chegada de Alexander Bah, poderá ver reforçado um setor que não tem contribuído para o momento ofensivo da equipa.
De frisar também que Alexander Bah poderá vir a reencontrar na Luz o seu ex-colega Petar Musa desde de na época 2020/2021 terem jogado juntos na liga principal da Chéquia."

Fura Redes: Desdentado...!!!

Falar Benfica #63

Faltaram 12 !!!


"Depois de Duarte Gomes, vem agora Pedro Henriques passar lixívia sobre o favorecimento constante ao FC Porto na liga da farsa.
Diz este ex-árbitro avençado que o FC Porto deveria ter tido nada mais, nada menos, que 𝟭𝟮 𝗽𝗲𝗻𝗮́𝗹𝘁𝗶𝘀 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 que aqueles que teve! Ou seja, segundo este "analista", 𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗮𝗰𝗮𝗯𝗮𝗿𝗶𝗮 𝗮 𝗹𝗶𝗴𝗮 𝗽𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗻𝘀 "𝗺𝗼́𝗱𝗶𝗰𝗼𝘀" 𝟮𝟭 𝗽𝗲𝗻𝗮́𝗹𝘁𝗶𝘀 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗹𝗮𝗱𝗼𝘀!

𝗦𝗲 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗮́𝘀𝘀𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗲𝘀𝘁𝗲𝘀 hipotéticos penáltis aos 𝟮𝟱 𝗽𝗲𝗻𝗮́𝗹𝘁𝗶𝘀 marcados nas últimas 2 épocas - coisa pouca -, 𝘁𝗲𝗿𝗶́𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝟯𝟳 𝗽𝗲𝗻𝗮́𝗹𝘁𝗶𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿!
É a 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹 𝗳𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗲𝗿𝗴𝗼𝗻𝗵𝗮 destas ervas daninhas que minam a comunicação social e 𝗺𝗮𝗻𝗶𝗽𝘂𝗹𝗮𝗺 𝗮 𝗼𝗽𝗶𝗻𝗶𝗮̃𝗼 𝗴𝗲𝗿𝗮𝗹. Agora é juntar estes 37 penáltis aos 𝟴 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗼𝗯𝘁𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝟰𝟮𝟳 𝗺𝗶𝗻𝘂𝘁𝗼𝘀 𝗮 𝗷𝗼𝗴𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝘂𝗺, e passamos a ter a 𝗹𝗶𝗴𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗺𝗲𝗿𝗲𝘁𝗿𝗶𝘇𝗲𝘀 𝗲 𝗱𝗼𝘀 𝗲𝘅-𝗮́𝗿𝗯𝗶𝘁𝗿𝗼𝘀 𝘃𝗲𝗻𝗱𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗴𝗿𝘂𝗽𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗪𝗵𝗮𝘁𝘀𝗔𝗽𝗽.
É contra isto que lutamos diariamente."

Clube certo...!!!


"O SL Benfica apresentou queixa de 4 jogadores do FC Porto por terem insultado o Glorioso nos festejos do título deles. A minha pergunta é: vamos acusa-los de quê? Portismo? De estarem no clube certo? De encarnarem na perfeição a cultura do FC Porto? E estamos a pedir que tipo de castigo? Multa? Suspensão? Pedido publico de desculpas? Podemos já cunhar as medalhas com a punição gravada em relevo, que eles vão exibir com orgulho.
Peço desculpa, mas não me senti ofendido. Sentiria se a omnipresença do Sport Lisboa e Benfica não se fizesse sentir numa festa azul e branca. Deixa-me mais aborrecido esta forma obtusa, datada e rígida como abordamos tudo. De cada vez que algo nos desagrada, metemos os óculos na ponta do nariz e sacamos do livro das leis. Puta que pariu as queixinhas e conices do futebol português. Temos de sair da caixa, modernizar e ser criativos. Basicamente, humor. Acabar com este cizentismo militante que desgraça a modalidade e para o qual já não há pinguinha de paciência. Escangalha-los com capacidade de encaixe. Em vez de processar temos de pegar nas imagens e utiliza-las, por exemplo na BTV, na promoção da nova camisola "se és como eles e andas sempre a pensar no Benfica, compra o novo Manto Sagrado". Até podem enfiar sósias do quarteto a comprar a camisolinha da praxe na Loja do Benfica com o nome estampado nas costas sobre o número 38. Porque afinal de contas "é esse o desejo de seis milhões... e quatro adeptos"."