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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O eco infinito de um nome sem igual

"Houve muitos jogadores chamados Eusébio. Mas só Eusébio da Silva Ferreira, da Mafalala para Lisboa, de Lisboa para  mundo, soube ser verdadeiramente Eusébio. Ia para lá das estrelas.

Eusébio é um nome para a lenda!
Por causa de Eusébio, o nosso Eusébio, Eusébio da Silva Ferreira, de Mafalala a Lisboa, de Lisboa para o mundo.
Eusébio foi, até, nome de papa, o 31.º, nascido na Grécia no ano de 255 e eleito pontífice no dia 18 de Abril de 309. O seu pontificado durou apenas quatro meses, em consequência de actos de violência na Igreja. Morreu no exílio, na Sicília.
Vários jogadores se chamaram Eusébio e ganharam um lugar de destaque na história do futebol. Aqui ficam alguns: Eusébio Castigliano (9 de Fevereiro de 1921 - 4 de Maio de 1949), centro-campista do grande Torino dos anos 40, chegou a ser 7 vezes internacional pela Itália; morreu no acidente de aviação de Supertaça (4 de Maio de 1949), no qual pereceram todos os jogadores do Torino que regressavam a casa depois de terem disputado, em Lisboa, frente ao Benfica, um jogo de homanagem ao capitão Francisco Ferreira. Eusébio Ramon Tejera (6 de Janeiro de 1922 - 9 de Novembro de 2002) foi um central de físico impotente que jogou no Nacional de Montevideu e na selecção uruguaia, fazendo parte daquela célebre equipa que no dia 16 de Julho de 1950, em pleno Estádio do Maracanã, venceu o Brasil por 2-1 e se sagrou campeã do mundo. José Eusébio Soriano Barco foi um guarda-redes peruano (nascido em 19 de Abril de 1917) que ficou marcado a letras de ouro no futebol argentino por ter sido o guarda-redes da famosa equipa do River Plate que ganhou a alcunha de 'La Maquina' na qual brilharam Muñoz, Di Stéfano, Moreno, Pedernera, Labruna e Loustau. Finalmente, Eusébio Bejarano Vilaro, nascido em Badajoz, no dia 6 de Maio de 1948. Defesa, fez a sua carreira no Atlético de Madrid, entre 196 e 1979. Curiosamente veio a encontrar-se frente a frente com Eusébio, em Badajoz, no III Torneio Ibérico, em 28 de Junho de 1969, e em Cádis, no dia 21 de Agosto de 1971.

Eusébio encontra Eusébio
Pois é tantos Eusébios, e a verdade é que só um foi autenticamente Eusébio.
Eusébio que vestiu a camisola encarnada do Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus frente ao Real Madrid, em Amesterdão, marcando dois golos e encantando os mais exigentes jornalistas da Europa.
Há Eusébios e Eusébios.
O Eusébio dos quatro golos à Coreia do Norte no Mundial de Inglaterra fica lá no alto da parede branca da memória, num quadro pendurado acima de todos os outros.
Reparem: na época de 1981-81, o Rio Ave teve dois Eusébios. Dois jogadores chamados Eusébio. Ah! Mas nenhum era Eusébio. Nunca ninguém foi Eusébio como Eusébio.
Há um episódio que eu gosto de contar.
Em paris, em Março de 1973, havia dois Eusébios no Victoria Palace Hotel onde a selecção nacional e o Santos se cruzaram por umas horas, onde Eusébio e Pelé se reencontraram por momentos e deram um abraço para a fotografia.
Havia Eusébio, Eusébio, Eusébio da Silva Ferreira, filho de D. Elisa Anissabana, nascido no bairro da Mafalala, em Lourenço Marques, no dia 25 de Janeiro de 1942.
E havia Carlos de Jesus Eusébio, nascido em Santa Bárbara do Oeste, interior do estado de São Paulo, Brasil, em 1952, não tendo eu conseguido saber nem a data certa nem o nome da excelentíssima senhora sua mãe.
Carlos de Jesus Eusébio: professor primário com ambições a jogador de futebol, à experiência no Santos, incluído numa das mil e uma digressões da equipa de Pelé pelas frinchas mais recônditas do Planeta, acabadinha de chegar da Austrália e de aterrar em Paris.
- Só vi jogar Eusébio na televisão confessava Carlos de Jesus Eusébio.
E concluía:
- E só nos jogos que Portugal fez na Minicopa. Mas sei bem quem é Eusébio, e tornara um dia poder ser como ele.
Não foi. Nem perto. Carlos de Jesus Eusébio não passou de um episódio curioso. No mesmo dia, à mesma hora, esteve no mesmo hotel que Eusébio, em Paris. Nada mais tiveram em comum. A não ser um nome sonoro como poucos.
Eusébio, o nosso Eusébio, ficava para lá das estrelas..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Um sonho tornado realidade!

"Em 1978, foram dados os primeiros mergulhos na piscina do antigo Estádio da Luz, uma obra que enriqueceu o património desportivo português.

Durante décadas, os nadadores do Benfica aguardaram pela concretização do seu sonho: a construção de uma piscina privativa do Clube. Só quem 'como nós, passou pelo sacrifício de andar em treinos pelas piscinas municipais (e aqui convém realçar o apoio que elas sempre nos deram), perceberá a importância'. Porém, 'por isto ou por aquilo, mais por aquilo que por isto, a ideia não tem passado disso mesmo - de ideia, somente'. Até que, graças à militância dos benfiquistas, que contribuíram nas campanhas promovidas pelo Clube, e do interesse de todos que se empenharam nesta iniciativa, passou de 'ideia a projecto, de projecto a construção, de construção a inauguração' - uma simbólica, a 23 de Setembro de 1978, e a oficial, a 11 de Novembro do mesmo ano.
Para se chegar a este feliz momento na história do Clube foi necessário abdicar do ideal de uma piscina olímpica. Contudo, a obra de 25 metros e com água aquecida era 'bastante funcional e de grande utilidade, reunindo as características indispensáveis para a prática da modalidade'. Estas instalações suscitaram interesse a nível nacional, pois a 'piscina ultrapassa a vida do Clube. É valida não só para o Benfica como também para a natação portuguesa e para a cidade de Lisboa'.
A inauguração simbólica foi mais uma 'impressionante manifestação de solidariedade clubista', pois era necessário angariar fundos para se comprar material técnico e mobiliário para as novas instalações do Complexo Desportivo do Estádio da Luz. Foi 'em ambiente festivo' que foram dados os primeiros mergulhos, sendo um dos primeiros a entrar na piscina e presidente José Ferreira Queimado.
A inauguração oficial integrou as comemorações das Bodas de Diamante do Benfica e contou com um grande festival internacional, 'o maior festival a nível de clubes que se realizou até hoje no nosso país', com a participação de mais três centenas de nadadores. Uma 'festa memorável', em que foram batidos cinco recordes e, das cinco taças de primeiro lugar, três foram para o Benfica. Feitas as contas ao elevado número de inscrições, concluiu-se que esta obra não iria acarretar despesas para o Clube.
Esta piscina foi o 'culminar do sonho de muitos benfiquistas'. Para os atletas, que assim passavam a ter instalações próprias e que os ajudaria a erguer ainda mais alto o nome do Clube, e para todos os aficionados deste salutar desporto.
Pode ficar a conhecer mais sobre a aventura da construção dos espaços desportivos do Clube na área 17 - Chão Sagrado do Museu Benfica - Cosme Damião."

Lídia Jorge, in O Benfica

Ode arbitral

"Nesta semana instalou-se a polémica sobre a omissão, num manual escolar de português do 12.º ano, de três versos do poema “Ode Triunfal”, de Fernando Pessoa, sob o pseudónimo Álvaro de Campos. A editora rejeita a censura, ressalvando que, na versão do manual para os professores, o poema está completo, oferecendo-lhes a possibilidade de decidirem se abordam, em contexto de sala de aula e de que forma, os tais versos.
Chamem-me conspirativo, fantasioso ou mero incauto adepto sofredor impotente perante o estado calamitoso da arbitragem do futebol português, mas dei por mim, ao assistir a esta celeuma, a pensar numa eventual causa desta bandalheira absolutamente nefasta para a competição futebolística que se deseja, por quem de bem, salutar, mas é, pelo contrário, assustadoramente inquinada, remetendo-nos para tempos que julgávamos, ingenuamente, mortos e enterrados.
É como se, perdoa-me a analogia Pessoa, o protocolo da vídeoarbitragem tivesse sido escrito por Pinto da Costa sob o pseudónimo Fontelas Gomes e fossem entregues, a árbitros e outros interessados, duas versões diferentes. Aos primeiros, a completa. Aos restantes, a reduzida. E, assim, os árbitros, mais qualificados para discernir quando, onde e a quem aplicar as regras omissas, poderiam zelar pelo bom funcionamento do sistema no seu todo. Aqueles árbitros que, por conveniência, interesse próprio ou até salvaguarda da sua saúde, nomeadamente enquanto se preparam no Centro de Alto Rendimento da Maia, se sentissem necessitados, teriam então um mecanismo adicional de sobrevivência ao seu dispor.
Só assim se explicaria a sucessão de más arbitragens em jogos do FC Porto, a favor deste, ao longo da primeira volta do campeonato."

João Tomaz, in O Benfica

Respiram Benfica

"Um sócio descontente quer eleições antecipadas porque acha que consegue fazer melhor. Um antigo jogador de qualidade abaixo da média marca um golo num qualquer campeonato terciário. Um ex-dirigente carpe mágoas semanalmente na televisão. Um salivante jornalista espuma de raiva com tudo o que é vermelho. O que têm em comum todas essas pessoas? Tempo de antena.
Basta que queiram apontar o dedo ao Sport Lisboa e Benfica, e ficam abertas as portas para páginas de jornais, programas de comentário futebolístico e blogues - legais e ilegais - que servem de fonte de informação a gente pouco profissional.
É esta a realidade com que se deparam os benfiquistas. Há uma tocha acesa numa bancada do estádio do Portimão, e a acusação é de fogo posto. Há um incêndio nas coloridas e vazias cadeiras de Alvalade, e trata-se de um lapso. Um funcionário judicial pede uma camisola do Glorioso para oferecer ao sobrinho, e é corrupção. Um árbitro vai de férias pagas para o Brasil com um nome falso, e é coincidência.
Um clube já condenado por corrupção é intervencionado pela UEFA, e sai uma nota de rodapé. Um dirigente de um clube falido é apanhado a comprar árbitros das modalidades numa chamada telefónica, e assobia-se para o lado nas redacções.
Que grande que és, Benfica. E dás tanto a ganhar a tanta gente. Imagina que um dia fechas a torneira da informação e que os teus adeptos abrem os olhos e deixam de ouvir, ler e dar cliques a quem só te quer prejudicar. Coitados, ficam a jogar e a falar sozinhos..."

Ricardo Santos, in O Benfica

O homem certo

"A escolha de Bruno Lage como técnico principal do Benfica para o resto da temporada foi a decisão óbvia, e aquela que os benfiquistas neste momento mais esperavam.
Lage é um técnico oriundo da Formação, encaixando-se perfeitamente no paradigma estratégico definido pelo Clube. Pelos escalões por onde foi passando, além de formar bons jogadores (aspecto preponderante nas suas funções até aqui), construiu sempre, também, boas equipas (o que doravante será essencial). É ainda um nome capaz de gerar consenso entre os benfiquistas, algo mais difícil de conseguir caso a opção tivesse recaído em alguém vindo de fora. Numa perspectiva risco-benefício, foi a melhor e a mais ponderada decisão, sendo que, naturalmente, só no final da época a poderemos avaliar com rigor - tal como aconteceria, aliás, com qualquer outra solução agora apresentada.
Um técnico com este perfil, em início de carreira ao mais alto nível, e saído da fábrica do Seixal, tem tudo para merecer o apoio inequívoco das bancadas da Luz. E esse apoio terá de ser igual nos momentos de esplendor (que se espera venham a ser muitos), mas também nos períodos em que a equipa não conseguir ser tão brilhante (que, até ao fim da temporada, também irão provavelmente ocorrer).
É igualmente um ponto final na especulação das últimas semanas, o que talvez não agrade à comunicação social, mas certamente contribuirá para estabilizar o grupo de trabalho, e ficá-lo naquilo que verdadeiramente interessa. E o que interessa mais do que tudo, sabemo-lo bem, é reconquistar o campeonato perdido na temporada passada.
Faltam 17 finais. Vamos a elas!"

Luís Fialho, in O Benfica

Fonseca Ferreira

"Caro António,
Decidiste partir aos 75 anos e deixaste-nos muito tristes. Jamais esqueceremos o teu optimismo, a forma como olhavas para o Sport Lisboa e Benfica e sentias orgulho em pertencer à maior instituição desportiva nacional. Jamais esqueceremos a tua personalidade e o teu carácter de pessoa de bem. Sempre foste um humanista, e as tuas preocupações com o Glorioso ajudaram a antecipar a resolução de muitos problemas. Todos admirávamos a tua entrega à causa pública e todos reconhecemos a tua competência nesses cargos. Serviste a Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo durante fez anos e fizeste-o sempre na defesa do interesse público. Serviste a tua Trancoso natal com amor e deste os teus conhecimentos a Palmela, onde foste vereador da autarquia. O Arco Ribeirinho Sul foi outra das tuas causas públicas, um conceito consagrado no Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa e que abrange toda a faixa ribeirinha que vai da Fonte da Telha até Alcochete. Puseste em marcha a requalificação da Costa de Caparica, da Baía do Seixal e das antigas áreas industriais da Margueira, Siderurgia e Quimiparque. A tua formação em Engenharia, sobretudo nas áreas da habitação e do planeamento estratégico e urbanístico, habilitou-te a construir pontes que viabilizaram a resolução de problemas que outros não tiveram capacidade para resolver. Quanto ao nosso Benfica brilhou no Atletismo e a nossa equipa de Futsal conquistou a Taça da Liga.
Descansa em paz, Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique."

Pedro Guerra, in O Benfica

Ó pra mim aqui!

"'Ó pra mim aqui! Sou eu e estou no autocarro do Benfica!'
As crianças não cabiam em si de contentes naquele dia de inverno quando viram dobrar a esquina aquele autocarro imenso e moderno que bem conheciam de ver ao longe ou na televisão, cheio de jogadores e símbolos do clube do coração da maioria, mas que a todos deslumbra.
Pois, parecia um sonho, mas era bem verdade: o autocarro do Benfica estava mesmo ali na rua, à espera deles, e foi ao bairro de propósito para os buscar em grande! Embarcar foi em si mesmo uma festa, com as crianças ainda atordoadas pelo tratamento VIP, que aguardavam ansiosamente desde a véspera quando começaram a planear roupas e estilos pessoais para irem à presença dos jogadores do Benfica e poderem trazer de lá uma boa história para contar e fazer ver aos amigos e familiares. Por trás dos vidros adensava-se gente de palmo e meio, mostravam-se símbolos e cachecóis, acenos e sorrisos, tudo a extravasar a imensa alegria que enchia o peito destas crianças. Tudo em exagero, tudo muito mexido e tudo muito ruidoso, está bem de ver...
E lá seguiu assim, lento e solene, o autocarro mais desejado do mundo, naquele momento e para aquelas crianças, transformando numa animação sobre rodas desde o bairro da Jamaica ao Caixa Futebol Campus. À chegada, outro momento alto quando a vista alcançou o complexo e o motorista se fez à abordagem da portaria. Era agora e estava quase! Era mesmo verdade que ali estava, mas quem seriam os jogadores e será que se lembravam das prendas pedidas e dos nomes todos? Afinal, eles eram jogadores importantes, e as crianças, apenas isso, crianças! Ainda por cima habituadas a menos do que gostavam e mereciam. Mas os nervos, que eram muitos, foram de pouca dura, e em menos de nada deram por si em plenas instalações do futebol num espaço mítico e luminoso, com tudo e brilhar de belo e de novo. Finalmente, a porta abriu-se, e entraram nada menos que Fejsa e Krovinovic carregadinhos de presentes com nomes de crianças, e lá foram chamando um por um, sem se esquecerem de ninguém. Pelo meio das prendas, a aquecer o ambiente, desfilaram, sorrisos, fotos e pequenas conversas destas crianças com os seus ídolos.
Foi inesquecível para todos este dia em que os jogadores foram magos, e os miúdos foram Reis!
Foi o remate do Natal passado e será assim no próximo e nos que hão de vir. Nos dias festivos e simbólicos, mas também no dia a dia nos hospitais, nas pediatrias, nas organizações, nos bairros e nas escolas, temos sempre a alma do Benfica a aparecer em forma de atleta ou jogador de futebol, das camadas de formação, às modalidades, à equipa B e mesmo ao plantel principal. É isto o Benfica que as pessoas amam e está sempre e cada vez mais perto delas!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Estamos juntos, Bruno Lage

"Certo amigo costuma dizer, com sabedoria, que, consideradas todas as circunstâncias do jogo, o seu complexo entorno organizativo e de competição e ainda todo o febril ambiente sociodesportivo envolvente, o mais decisivo momento do futebol é sempre, e de cada vez, a oportunidade da escolha do treinador. Desse átimo decorre tudo o resto que define e condiciona o próprio jogo de futebol:  a solidez da direcção do clube e a operacionalidade da sua estrutura competitiva, e a confiança e a produtividade dos jogadores, de forma a fazer desenvolver-se, por fim, a indispensável onda de expressão da paixão dos adeptos no seu incontido apoio motivacional ao grupo de trabalho em todas as frentes de competição.
E normalmente, ainda que passando pelas mãos de alguns especialistas que serão consultados e ouvidos por quem de direito e na sede própria, relativamente à caracterização dos recursos no plantel disponível e ao modelo estrutural que estrategicamente irá potenciar o seu melhor rendimento, ou até quanto à definição do perfil do profissional que virá a ser escolhido para implantar um paradigma vencedor, a última decisão sobre a escolha do treinador de uma equipa de futebol é sempre tomada pelo presidente do clube.
Quanto maior é o clube, mais difíceis, mais exigentes e mais operosas serão as incumbências atribuíveis ao novo míster. Se nele, primeiro, os atletas depositam as maiores expectativas, passa então a ser a ele a quem os adeptos entregam devotadamente todas as esperanças e, mesmo, todas as certezas. Só em clubes pequenos é que a discussão (normalmente acendida pelo despeito e pela inveja dos rivais, na fogueira dos media) permanece e persiste depois do anúncio público do escolhido. No seio dos adeptos dos clubes de dimensão autenticamente universal, o novo treinador representa e concentra, sempre, todas as soluções para as próximas vitórias e conquistas. Sempre foi assim no Benfica.
Ao escolher Bruno Lage como o novo treinador do Sport Lisboa e Benfica, a decisão do presidente Luís Filipe Vieira foi uma boa deliberação. Foi uma opção inteiramente realista: Bruno Lage já era um dos nossos. Estava entre nós e conhece-nos por dentro; sabe perfeitamente do que somos feitos, quais são os recursos infraestruturais de que dispomos e, com o que sabe, imagina bem até onde podemos chegar. Não é um cinquentão, nem um sexagenário em crise de idade; é um jovem treinador preparado e cosmopolita, estudioso e actualizado, livre de complexos e com personalidade forte. E, last but not the least, ao apresentar-se com discurso simples, integrado, consistente, determinado, mostra-se inovador: dispensa asneiras e dos jogadores e excusa provocações gratuitas. Sente-se que está pronto para todas as disputas. Mesmo as dos terrenos minados da comunicação.
Estamos juntos, Bruno Lage."

José Nuno Martins, in O Benfica

Benfiquismo (MLXXII)

8-0 ?!!!

Chama Imensa... Jogo a jogo...!!!

Benfica FM - com Bruno Costa Carvalho...

Lixívia 18

Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 41 (-5) = 46
Corruptos.. 46 (+21) = 25
Sporting... 38 (+14) = 24

Mais uma semana de Tugão, onde a anormalidade foi mesmo a vitória dos Corruptos, sem influência do apitadeiro!!!

Em Guimarães, mais um festival de impunidade. Agressões a jogadores do Benfica, terminam quase sempre em Amarelo para o agressor, e Amarelo para o agredido!!! É uma das regras mais inovadoras deste asco de Liga!!!
A não expulsão do André André é uma das coisas mais absurdas deste Tugão... E têm havido muita coisa absurda!!!
Este 'critério' disciplinar nos jogos do Benfica, tem um impacto enorme na forma como os jogos são jogados. Não é só os Vermelhos que ficam no bolso, a dinâmica da partida muda completamente, pois os nossos adversários, sabem com antecedência, que podem preparar os jogos, para uma pressão super-agressiva, pois nunca serão expulsos... E o oposto acontece aos nossos jogadores, que ao mínimo sopro vêem faltas serem assinaladas, são ameaçados de forma provocadora (como aqueles gritos ao Félix neste jogo...!!!), vêem Amarelo após serem agredidos... Sendo assim, o Benfica é obrigado a postura mais cautelosa na recuperação da bola...
Se dentro das áreas não aconteceu nada de especial (o Lobo bem tentou inventar um penálty do Jardel!!!), ficaram ainda dois foras-de-jogo mais tirados ao Cervi... e ambos os casos, o árbitro não deu a lei da vantagem para perceber se seria ou não golo... Como as recomendações do VAR, o exigem!

No Pátio das Cantigas, mais uma roubalheira: penalty descaradíssimo a favor do Moreirense logo no início do jogo! Daria o 1-1 naquela altura... E mais tarde, no 2.º golo do Sporting, Bruno Fernandes mantém a bola dentro do campo, com o braço... culminando o mesmo jogador a jogada, com o golo. Inacreditável, como o VAR (Capela) não viu nada...!!!
Nos dois lances que os Lagartos reclamaram, não tinham razão: no suposto penalty sobre o Bas Dost, a falta a existir é fora da área, portanto nem o VAR podia intervir...; no fora-de-jogo do Raphinha, foi tudo bem decidido... o fora-de-jogo é milimétrico, mas existe!

Deixo aqui um vídeo, bastante esclarecedor dos 'critérios'!!!


Anexo(I):
Benfica
1.ª-Guimarães(c), V(3-2), Pinheiro(Sousa), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-2), Mota(Malheiro), Nada a assinalar
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho(Sousa), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
4.ª-Nacional(f), V(0-4), Veríssimo(Xistra), Prejudicados, Beneficiados, (0-7), Sem influência no resultado
5.ª-Aves(c), V(2-0), Rui Costa(Paixão), Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), E(2-2), Capela(Esteves), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Veríssimo(Sousa), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), D(2-0), Soares Dias (V. Ferreira), Prejudicados, (1-0), Impossível contabilizar
9.ª-Moreirense(c), D(1-3), Almeida(Esteves), Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)
10.ª-Tondela(f), V(1-3), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, (1-4), Sem influência no resultado
11.ª-Feirense(c), V(4-0), Rui Costa(Mota), Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
12.ª-Setúbal(f), V(0-1), Xistra(Sousa), Prejudicados, (0-2), Sem influência no resultado
13.ª-Marítimo(f), V(0-1), Pinheiro(Nobre), Prejudicados, Sem influência no resultado
14.ª-Braga(c), V(6-2), Soares Dias(Esteves), Prejudicados, (7-2), Sem influência no resultado
15.ª-Portimonense(f), D(2-0), Mota(Nobre), Prejudicados, Sem influência no resultado
16.ª-Rio Ave(c), V(4-2), Godinho(Sousa), Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
17.ª-Santa Clara(f), V(0-2), Capela(Rui Costa), Prejudicados, Beneficiados, (0-3), Sem influência no resultado
18.ª-Guimarães(f), V(0-1), Martins(Vasco Santos), Prejudicados, Sem influência no resultado

Corruptos
1.ª-Chaves(c), V(5-0), Almeida(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
2.ª-Belenenses(f), V(2-3), Xistra(Capela), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(c), D(2-3), Veríssimo(Paixão), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Malheiro(Ferreira), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Setúbal(f), V(0-2), Manuel Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Tondela(c), V(1-0), Godinho(Malheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Veríssimo(Sousa), Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Feirense(c), V(2-0), Rui Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Marítimo(f), V(0-2), Xistra(Sousa), Beneficiados, Sem influência no resultado
10.ª-Braga(c), V(1-0), Soares Dias(L. Ferreira), Beneficiados, (+2 pontos)
11.ª-Boavista(f), V(0-1), Hugo Miguel(Veríssimo), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
12.ª-Portimonense(c), V(4-1), Mota(Pinheiro), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
13.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Godinho(Esteves), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
14.ª-Rio Ave(c), V(2-1), Martins(Malheiro), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
15.ª-Aves(f), V(0-1), Pinheiro(Soares), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
16.ª-Nacional(c), V(3-1), Rui Costa(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
17.ª-Sporting(f), E(0-0), Miguel(Martins), Prejudicados, Impossível contabilizar
18.ª-Chaves(f), V(1-4), Almeida(Godinho), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Moreirense(f), V(1-3), Martins(Miguel), Nada assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(2-1), Manuel Oliveira(L. Ferreira), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Godinho(Sousa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
4.ª-Feirense(c), V(1-0), Rui Oliveira(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
5.ª-Braga(f), D(1-0), Soares Dias(Veríssimo), Beneficiados, Sem influência no resultado
6.ª-Marítimo(c), V(2-0), Almeida(Sousa), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
7.ª-Portimonense(f), D(4-2), Miguel(L. Ferreira), Nada a assinalar
8.ª-Boavista(c), V(3-0), Xistra(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
9.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota(V. Ferreira), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
10.ª-Chaves(c), V(2-1), Martins(M. Oliveira), Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
11.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Xistra(Malheiro), Beneficiados, Prejudicados, (2-3), Impossível contabilizar
12.ª-Aves(c), V(4-1), V. Ferreira(L. Ferreira), Beneficiados, (4-3), Impossível contabilizar
13.ª-Nacional(c), V(5-2), Veríssimo(Miguel), Beneficiados, Prejudicados, (3-2), Impossível contabilizar
14.ª-Guimarães(f), D(1-0), Godinho(Sousa), Nada a assinalar
15.ª-Belenenses(c), V(2-1), Capela(Esteves), Beneficiados, Impossível contabilizar
16.ª-Tondela(f), D(2-1), Almeida(Malheiro), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
17.ª-Corruptos(c), E(0-0), Miguel(Martins), Beneficiados, Impossível de contabilizar
18.ª-Moreirense(c), V(2-1), Rui Costa(Capela), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)

Anexo(II):
Benfica:
Sousa: 0 + 5 = 5
Pinheiro: 3 + 0 = 3
Mota: 2 + 1 = 3
Rui Costa: 2 + 1 = 3
Esteves: 0 + 3 = 3
Nobre: 0 + 3 = 3
Godinho: 2 + 0 = 2
Soares Dias: 2 + 0 = 2
Capela: 2 + 0 = 2
Xistra: 1 + 1 = 2
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Martins: 1 + 0 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
V. Ferreira: 0 + 1 = 1
Vasco Santos: 0 + 1 = 1

Corruptos:
Vasco Santos: 0 + 4 = 4
Veríssimo: 2 + 1 = 3
Godinho: 2 + 1 = 3
Malheiro: 1 + 2 = 3
Xistra: 2 + 0 = 2
Miguel: 2 + 0 = 2
Almeida: 2 + 0 = 2
Capela: 1 + 1 = 2
Martins: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
L. Ferreira: 0 + 2 = 2
Esteves: 0 + 2 = 2
M. Oliveira: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Rui Costa: 1 + 0 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
Pinheiro: 0 + 1 = 1

Sporting:
Miguel: 2 + 2 = 4
L. Ferreira: 0 + 4 = 4
Sousa0 + 4 = 4
Martins: 2 + 1 = 3
Xistra: 2 + 0 = 2
Godinho: 2 + 0 = 2
Almeida: 2 + 0 = 2
V. Ferreira: 1 + 1 = 2
Veríssimo: 1 + 1 = 2
M. Oliveira: 1 + 1 = 2
Malheiro: 0 + 2 = 2
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Pinheiro: 1 + 0 = 1
Rui Costa: 1 + 0 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1
Capela: 0 + 1 = 1
Épocas anteriores: