O Estádio da Luz e o Museu Benfica – Cosme Damião celebram o Natal com a By Night Christmas Edition, no dia 19 de dezembro, numa noite especial cheia de emoção e espírito natalício ✨
— SL Benfica (@SLBenfica) December 16, 2025
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Últimas indefectivações
quarta-feira, 17 de dezembro de 2025
Natal...
37 anos de excelência e com resultados
"A Federação Portuguesa de Desporto para as Pessoas com Deficiência (FPDD) celebrou, em outubro, 37 anos. Foi fundada em 1991 pelas Associações Nacionais de Desporto para Pessoas com Deficiência – ANDDVIS (Deficiência Visual), ANDDI (Deficiência Intelectual), PCAND (Paralisia Cerebral), LPDS (Deficiência Auditiva) e ANDMOT (Deficiência Motora), extinta – as quais desenvolvem a atividade desportiva da FPDD.
Temos a missão de proporcionar oportunidade de prática desportiva e atividade física a todos ao longo da vida, independentemente da capacidade funcional. Temos mais de 3.800 praticantes inscritos – chegámos a cerca de 1.900 durante a pandemia – com taxa de participação feminina de apenas 30% e pirâmide etária com mais atletas seniores do que menores de 19 anos. Apesar dos constrangimentos, a FPDD contribuiu para que 2025 tivesse muitos sucessos internacionais para o país.
Destacamos no Boccia: três medalhas no Mundial Jovem, um ouro no World Challenger, seis medalhas no Europeu; no Futsal: título europeu para atletas com síndrome de down (SD), título mundial para atletas com deficiência intelectual (DI) e apuramento para o Euro 2026 de futsal para surdos; no Ténis de Mesa: quatro medalhas do Euro SD, três medalhas no Mundial DI; no Goalball: triunfo na divisão B e subida à divisão A do Euro; no Basquetebol: 2.º lugar no Mundial DI; no Judo: sete medalhas no Euro SD; e ainda quatro ouros nos Jogos ParaEuropeus da Juventude.
De salientar o contributo da Liga Portuguesa de Desporto para Surdos na participação e sucesso histórico da Missão aos Jogos Surdolímpicos (seis medalhas)."
Mas “nós”, quem?
"1. Não é hábito falarmos neste espaço dos jogos
internacionais dos nossos adversários internos.
Não é, por definição, um assunto que nos diga respeito. Está explicado. No entanto, na última terça-feira, o Sporting, o 2.º classificado do Campeonato
Nacional, foi à Alemanha jogar com o Bayern de
Munique para a Liga dos Campeões, e, no fim do
encontro, o seu treinador disse umas coisas que,
enfim, merecerão a nossa atenção.
2. O treinador do Sporting disse umas coisas um
bocadinho absurdas, consumada a derrota por 3-1.
Nunca nenhuma equipa portuguesa ganhou ao
Bayern de Munique, em Munique, e o Sporting não
fugiu à regra. Tudo normal.
3. Ainda assim, quem seguiu a transmissão do jogo
na Sport TV pode ter ficado convencido aos 54
minutos, momento em que a equipa portuguesa se
adiantou no marcador, de que o jogo já tinha terminado com a vitória do Sporting, de tal monta foi o
alarido dos relatadores daquela estação celebrando a primeira vitória de uma equipa nacional em
Munique, embora faltasse mais de meia hora para
o término da partida. Adiante…
4. Adiante porque já avançámos que o treinador do
Sporting proferiu umas coisas um bocadinho
absurdas no fim do jogo de Munique, mas ainda
não desvendámos quais foram as tais coisas um
bocadinho absurdas proferidas por Rui Borges.
Então, cá vai… Falando aos jornalistas nacionais
que acompanharam o jogo na Alemanha, o treinador do Sporting lamentou-se do trabalho do árbitro, um sujeito escocês, chamado Walsh.
5. E disse, contristado: “Saímos daqui com 2 golos de
bolas paradas, outro golo que é precedido de falta.
Nós às vezes queixámo-nos tanto dos nossos árbitros, e se calhar são dos melhores... Custa sair
daqui assim por isso.” Em resumo, o Sporting perdeu por causa do árbitro, segundo o seu treinador.
Nem vamos discutir se foi por causa do árbitro que
o Sporting perdeu o jogo, porque esse pormenor,
para nós, não tem importância nenhuma. Não é um
problema nosso.
6. O que tem importância, e é problema nosso, é ouvir
o treinador do Sporting afirmar que “nós em Portugal às vezes queixamo-nos tanto dos nossos árbitros…” Como é possível dizer-se uma coisa destas?
Mas “nós”, quem? Quando é que se ouviu o treinador do Sporting queixar-se “tanto” dos árbitros em
Portugal? Quando? Sim, quando? Nunca.
7. É que não há memória nestes tempos recentes de
se ter ouvido treinador ou presidente ou apanha-
-bolas do Sporting a queixar-se “tanto” dos árbitros portugueses. Daí terem estranhado o sujeito
escocês que lhes apareceu pela frente em Munique. Pobre mister Walsh."
Leonor Pinhão, in O Benfica
E o Benfica descobriu os Estados Unidos!
"EQUIPA REGRESSOU
A LISBOA COM DUAS
GRANDES VITÓRIAS,
DIVERSOS TROFÉUS
E UM ÁLBUM FOTOGRÁFICO PARA MAIS
TARDE RECORDAR.
“Tudo a postos
para a receção
ao Benfica
nesta cidade”,
“Agora é que são elas.
O Benfica jogará em Nova
Iorque em 11 de agosto”,
escreviam os jornais luso-
-americanos a poucos dias
da chegada do Benfica à
cidade que nunca dorme.
Em agosto de 1957, o
Benfica, na qualidade de
campeão nacional, fez
uma digressão à América
do Norte, transformando-se na
primeira equipa portuguesa de
futebol a visitar os Estados Unidos da América. “Pela primeira
vez na história das relações
internacionais do desporto português, um clube envia a sua
representação máxima do futebol à maior nação do Novo
Mundo”, escreveu o presidente
Maurício Vieira de Brito, na primeira página do jornal do Clube.
Esta breve, mas importante,
digressão seguiu-se à que a
equipa fez pelo Brasil, em julho
do mesmo ano.
A passagem pelos Estados
Unidos da América contemplava dois encontros: o primeiro,
em 7 de agosto, em Fall River,
Massachusetts, e o segundo, dia
11 de agosto, frente a" uma seleção da liga de futebol norte-americana, na cidade de Nova
Iorque. O jogo em Fall River
ficou marcado pela monumental goleada do Benfica de 0-10!
Já o de Nova Iorque, no Downing Stadium, terminou com
uma retumbante vitória da
equipa encarnada por 2-7.
Desta viagem, a
comitiva trouxe um
álbum fotográfico,
oferta de portugueses
residentes em Nova
Iorque, que documenta a passagem da
equipa do Benfica pela
Grande Maçã. Para
além do álbum, trouxeram, também, variadíssimos troféus, ofertas de associações ou
clubes desportivos portugueses sediados nos
Estados Unidos. Ninguém se conteve nos
gestos de amor ao seu
clube: um grupo de
adeptos portugueses
adquiriu um troféu
comemorativo da passagem da equipa rubra
por terras americanas
para oferecer aos jogadores, mas, até chegar
às mãos dos encarnados, esta peça esteve em exposição na montra de uma loja de
decoração, chamada The Pawtucket Furniture Co., para todos
os que a quisessem admirar.
Para saber mais sobre as
digressões do Benfica pelos quatro cantos do mundo, visite a área
26 – Benfica Universal, do Museu
Benfica – Cosme Damião."
Custos de contexto
"O resultado do dérbi não foi
aquele de que precisávamos,
nem aquele que a equipa, na
maior fatia do tempo de jogo,
fez por merecer. A partir dos
25 minutos, o Benfica dominou
em todos os parâmetros. Só faltou o mais importante no futebol, o golo – neste caso, um
2.º golo que garantisse o triunfo.
Tendo o FC Porto feito a sua
parte, a distância para a liderança está agora em 8 pontos.
É difícil. Mas, com 21 jornadas
por disputar, tudo ainda é possível.
Num campeonato desequilibrado, e onde as equipas da frente
normalmente ganham – mesmo
a jogar mal –, desperdiçar
6 pontos em casa, perante
adversários da segunda metade
da tabela (com golos sofridos no
tempo extra, fruto de erros individuais), é um peso que teremos
de carregar às costas.
Depois de um exigente Mundial
de Clubes, sem pré-época,
quase sem férias, com pré-eliminatórias europeias e Supertaça, já se sabia que este seria
um ano desafiante. Acresce que
saíram jogadores importantes
que, por diferentes motivos, não
era possível manter (Carreras é
hoje titular do Real Madrid; Di
Maria resolvia um jogo em cada
três; os dois turcos renderam,
na última temporada, 28 golos e
22 assistências). Aos lesionados
de longa duração Bah e Manu
Silva, juntaram-se Bruma, Nuno
Félix e Lukebakio. Alguns reforços demoraram tempo a adaptar-se, e só agora estão a
demonstrar a sua real valia (por
exemplo, Ríos e Sudakov). Em
certos momentos, a sorte também não tem estado connosco.
E ainda tivemos de lidar com
algumas arbitragens penalizadoras. Do outro lado, vemos um
Sporting consistente e um FC
Porto revitalizado e ganhador.
Todo este contexto tem-nos sido
francamente adverso. E é nele
que temos de enquadrar os
resultados da nossa equipa.
Há que perceber o que se pode
melhorar, e lutar até ao fim.
Acredito que o tempo jogará a
nosso favor."
Luís Fialho, in O Benfica
Desporto adaptado: uma lição!
"O desporto adaptado não é apenas competição, saúde, educação ou lazer. É tudo isso, sim,
mas é também uma lição viva de
cidadania, dignidade e humanismo. Cada atleta que entra em
campo desafia limites físicos
e intelectuais, mas sobretudo
derruba preconceitos sociais e
liberta o seu ser. Talvez a verdadeira igualdade não resida em
tratar toda a gente como igual,
mas em sermos capazes, enquanto sociedade, de criar condições para que cada um possa
libertar o melhor que há em si
em prol de todos.
No desporto adaptado, a vitória
maior não se mede em medalhas (e há muitas, mesmo muitas…), mas em autonomia conquistada, em respeito mútuo,
em superação diária. Estes atletas extraordinários ensinam-
-nos uma lição de vida: o esforço
tem múltiplas formas, que a
coragem não depende do corpo,
mas da vontade, e a diferença
não é fragilidade, é riqueza!
Num tempo em que se misturam
perigosamente desafios globais
e discursos fáceis, estes atletas
mostram-nos, pelo silêncio e
pelo exemplo, que uma humanidade e uma sociedade mais justas serão sempre construção de
todos, mesmo todos, como
algum dia afirmou um conhecido Papa. Será uma construção
feita de tolerância, aceitação e
oportunidades, não de preconceito ou piedade, mas de respeito e valorização do outro. A lição
está aí, mas não é caminho
fácil…"
Jorge Miranda, in O Benfica
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