Últimas indefectivações

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Simples...


... é isto...
E se juntarmos a esta merda toda, o Sistema Azulado - frutado, dourado... -, ficamos com uma montanha mais alta do que o Evereste para escalar!!!

Bom arranque...

Benfica 94 - 59 Algés
16-16, 25-10, 24-16, 29-17
Barroso(17), Betinho(15), Thomas(13), Andrade(12), Fernandes(9), Weaver(8), Fonseca(6), Carreira(4), Ferreirinho(4), Gentry(2), Castela(2), Belo(2)


Primeiro jogo oficial da época, no Torneio António Pratas, versão Liga (os B's estão a jogar o mesmo Torneio mas na versão Proliga (2.ª divisão)!!!
Primeiro período intermitente, mas a meio do 2.º período demos uma sapatada na partida e o Algés nunca mais incomodou. Para início de época, gostei bastante da equipa... ainda é cedo para tirar conclusões, mas pareceu-me ver uma equipa mais solta no ataque. A entrada do Mário Fernandes, um verdadeiro 1.º base, pode vir a explicar essa evolução.
Tinha algumas dúvidas sobre o Jobey Thomas, derivado a sua idade, mas pelo que vi hoje, pareceu-me estar fisicamente apto para jogar Basket... o Weaver também deu boas indicações. Com tantos jovens Benfiquistas nos plantéis de várias equipas da Liga, é bom assistir à entrada progressiva de vários jovens oriundos da nossa cantera no plantel principal do Benfica: Barroso (veterano!!!), Ferreirinho e Castela (jogadores com muito futuro seguramente) e ainda o Belo...
Com a equipa B, na Final Four do Torneio António Pratas na versão Proliga, seria interessante fazer o Bi... na Liga!!! Mas será difícil já que os B's vão defrontar a equipa Corrupta 'mascarada' de outra coisa qualquer, nas meias-finais!!!

Urge mais Benfica

"Seis jornadas apenas e os dados estão lançados. Lançados e reforçados. Há um Benfica convincente? Não há, não houve ainda. Há um FC Porto convincente? Não há, não houve ainda. Cinco pontos de diferença? Este FC Porto vale essa vantagem relativamente a este Benfica? Não vale.
Valem, como disse o presidente, Luís Filipe Vieira, desastrosos desempenhos das equipas de arbitragem. Houve, até agora, algum jogo com benefício do Benfica? Não houve. Houve, isso sim, quatro penáltis por marcar e dois golos sofridos, com influência nos desfechos, consabidamente irregulares. E o FC Porto? Sempre favorecido. No Estoril, a grande-penalidade foi falsa? E não teria que ser expulso o central argentino da equipa, quando o despique estava ainda na fase inicial?
O Benfica está ainda longe de ser persuasivo, está aquém das expectativas. Vieira também o disse, sem quaisquer pruridos ou reservas mentais. Ainda assim, a luta afigura-se desigual. A proteção ao emblema azul, em detrimento do Benfica, pode decidir a conquista da Liga. Pedro Proença, na última ronda, mais uma vez, empurrou a turma nortenha para o triunfo. A batota é inadmissível. Mitiga a angústia benfiquista? De certa maneira, ainda que reforce o espírito de indignação. Só que o colectivo tem que jogar mais. Jogar mais e melhor do que produziu frente ao Belenenses. Vai consegui-lo? Só pode. E, nessa altura, as críticas à arbitragem terão ainda mais assentimento, terão outra razão, terão maior justeza.
A urgência de mais Benfica caminha de mão dada com a urgência de equidade nas arbitragens. Temos que fazer melhor o trabalho de casa para vencermos, com nota elevada, o exame a este apito deplorável."

João Malheiro, in O Benfica

«A canalha varre-se!»

"1. Tenho na minha vida pessoal demasiados exemplos negativos para poder criar uma boa opinião dos polícias. Como em todas as profissões há gente educada, convicta que a farda que veste é uma responsabilidade, dedicada ao seu verdadeiro oficio - servir as pessoas. Depois há outros - aqueles para quem a farda e o crachá são sinónimos de prepotência. Descarregam sobre os incautos a frustração de personalidades medíocres e mal formadas. Uma vez assisti a um ministro da Administração Interna justificar em directo, na televisão, as cargas policiais sobre manifestantes que, ao tempo, eram uma espécie de pão nosso de cada dia. Dizia a cavalar figura. «A canalha varre-se!» De outra vez, vi no Terreiro do Paço um grupo de polícias varrer à bastonada e com jactos de água outro grupo de polícias. De que lado estava a canalha?
2. Tenho na minha vida pessoal demasiados exemplos negativos para poder criar uma boa opinião dos juízes. Sobretudo aqueles que se instalaram a «Oeste de Pecos», esse território sem lei que se espalha nas margens de um rio bem mais lamacento do que dourado. Nos dias que correm, qualquer um é juiz - crianças de colo, imberbes impreparados, garotos sem qualquer conhecimento da complexidade da vida e da essência da condição humana. A justiça deixou de se escrever com letra maiúscula.
3. Lembrei-me, não sei porquê, que um jogador do FC Porto foi castigado com três jogos de suspensão por ter agredido barbaramente um «steward». E por mais que o copiador-de-livros-alheios ou o plumitivo-televisivo queiram desmentir os factos, há o testemunho de outro agressor, um romeno regressado à Roménia, que pediu desculpa pela cena degradante da qual fizera parte.
4. Também foi um polícia, embora à paisana, o responsável pelo incêndio das bancadas da Luz.
5. Mudar a data de nascimento não é apenas uma trafulhice ordinária como revela uma extrema estupidez. Talvez mude a minha, um destes dias. Para 1910. Só para provar que posso viver mais de 100 anos..."

Afonso de Melo, in O Benfica

Temos de jogar mais e melhor

"Depois do jogo de sábado contra o Belenenses, e da passada quarta-feira em Paris, estava aqui a pensar se conseguia dizer bem de alguma coisa que o Benfica tenha feito e tenho sérias dificuldades. Bem, o árbitro de quarta era melhor que o de sábado. Mas o de sábado não foi escolhido por ser bom, foi escolhido para fazer o que fez, e por isso arbitrou. Como aliás também arbitrou o do Ajax-Milan e o do FC Porto-V. Guimarães, todos ao mesmo nível ou com falta dele.
Se me lembrar que o pesadelo da última época começou contra o Estoril, só me resta pedir que o pesadelo desta acabe precisamente domingo, no António Coimbra da Mota. Na liga milionária, Benfica e Porto perderam essencialmente porque são piores, se o jogo se repetisse era provável que se verificassem resultados parecidos. Mas no campeonato, contra o modesto Belenenses, mesmo com uma vergonhosa arbitragem, não vejo muitas atenuantes para um resultado incompatível com os objectivos do Benfica.
Fazer de conta que não há uma depressão colectiva, que os adeptos vão cada vez menos ao estádio, que acreditam cada vez menos é negar uma realidade que urge inverter. Por mim era já no domingo, e de forma clara para não deixar dúvidas. O campeonato pára três semanas e não me apetece ficar nesta depressão, sem sinais de mudança de rumo, durante tanto tempo.
Se é certo que o campeonato não está perdido, a Liga dos Campeões está em aberto e a Taça não começou, também é verdade que a jogar assim, aspiramos a pouco. Qualquer Tavares de Aveiro nos tira dos objectivos, até porque há Bertinos muito gratos e cheios de ambição.
Em resumo, temos de jogar muito mais e melhor e mesmo assim pode não chegar. Eu defendi sempre a equipa quando joga bem, basta isso para que eu volte a defendê-la.
Parabéns ao voleibol pela conquista da Supertaça."

Sílvio Cervan, in A Bola

Roleta russa no Casino Estoril?

"A plebeia passagem do Benfica pelo Parque dos Príncipes não deve ser vista apenas como três pontos perdidos contra um dos milionários da Liga dos Campeões mas sim como um momento nefasto para a imagem dos encarnados. Poderá, à primeira vista, pensar-se que um jogo tão mau só se explica com a falta de empenho dos jogadores. Mas, francamente, não me parece justa essa conclusão. Aquilo que parece ser verdade é que a equipa do Benfica está bloqueada psicologicamente e há um querer e não poder generalizado. O final da época passada foi traumatizante e os encarnados não conseguiram ainda afastar os fantasmas que nasceram na Luz, cresceram no Dragão, envelheceram em Amesterdão e entraram na História no Jamor...
O Benfica, neste momento sensível, em que investiu na manutenção dos principais jogadores e está a lançar um canal de pay-tv, tem um problema e não foi até agora capaz de acertar com aquilo que pode ser a sua solução. Enquanto não o fizer só por acaso sairá de uma crise que poderá impossibilitá-lo de discutir o título com um FC Porto cheio de dúvidas e classificar-se para os oitavos de final da Champions num grupo claramente acessível.
Esperar-se-ia de uma equipa que se conhece na perfeição que, com mais tempo de contacto e vários reforços de reconhecida qualidade, melhorasse a performance. Não é isso que se vê. No domingo, no António Coimbra da Mota contra o Estoril-Praia, clube que marcou o início da Via Dolorosa encarnada, Jorge Jesus tem uma prova de fogo. Precisa de ganhar e, sobretudo, precisa de mostrar ao mundo que continua a ter condições para dar a volta por cima e tirar o grupo de jogadores que Luís Filipe Vieira lhe confiou da depressão em que está mergulhado."

José Manuel Delgado, in A Bola

Polícia dourada

"1. Na segunda-feira da passada semana, quando escrevi o artigo para o nosso Jornal, nem me passava pela cabeça que a entrada de Jorge Jesus no relvado para defender o nosso adepto tivesse tão grande repercussão. Na brincadeira, até dizia que o nosso treinador não se deveria ter metido naquela embrulhada mas que o fizera por uma 'boa causa'. Afinal, as coisas atingiram um ponto tal que foi o grande tema da semana e ainda não se sabem as suas consequências. Quando tudo teria sido muito mais simples e facilmente resolvido se a polícia se tivesse limitado a cumprir a sua tarefa... sem exageros. A forma como 'atacaram' o adepto teria justificação se este tivesse entrado no relvado para se dirigir ao árbitro ou a algum jogador adversário. Para, muito simplesmente, receber uma camisola de um dos seus ídolos, teria bastado alguma compreensão.
Depois, a acusação a Jorge Jesus de dupla agressão faz lembrar as 'jogadas' do Apito Dourado. Felizmente, existem as imagens televisivas, Jorge Jesus não esteve bem, chegou a estar descontrolado, mas o seu objectivo foi sempre, e só, o de proteger o adepto, nunca o de atacar a polícia. É óbvio. Se, entretanto, surgiram outras interesses e ele passou a agressor, só há que lamentar.
Sempre quero ver se, desta vez, ao invés do que se passou com os principais intervenientes no Apito Dourado, haverá condenações...
2. Diferenças. O FC Porto jogou mal e ganhou... graças a um penálti 'fantasma' arranjado por Pedro Proença.
O Benfica jogou mal e empatou... graças a um golo com fora-de-jogo e um penálti indiscutível não assinalados e ambos penalizando o Benfica. Enfim, soma e segue neste Campeonato...
3. ...E soma e segue o 'melhor árbitro do Mundo', que falha pouco mas, pelos vistos, sempre para os mesmos lados. Gostaria que me indicassem um jogo, um só, em que ele tivesse prejudicado o FC Porto. E gostaria que me indicassem um jogo, um só, em que ele tivesse beneficiado o Benfica. Porque, ao contrário, os exemplos são vários."

Arons de Carvalho, in O Benfica

Coroas e Caras

"O passado fim-de-semana poderia ser evocado, simultaneamente, como paradigma do que de melhor e de pior tem para oferecer o Desporto nacional.
Do lado positivo, é de sublinhar o triunfo de Rui Costa em Florença, colocando-o na esteia de Agostinho como figura cimeira da nossa velocipedia. Quando, em 2008, saiu do Benfica para abraçar uma carreira internacional, poucos imaginariam que chegasse tão longe. Hoje é Campeão do Mundo com todo o mérito.
Também João Sousa brilhou além-fronteiras, com uma conquista inédita para o Ténis luso. Ambos simbolizam o que de melhor existe neste País desportivo.
Lamentavelmente, o Futebol intra-muros não podia oferecer uma imagem mais contrastante com a que nos chega de tão cintilantes palcos. Arbitragens miseráveis, resultados falseados, anti-jogo, e uma terrível sensação de déjà-vu.
É verdade que o Benfica, frente ao Belenenses, não esteve ao seu melhor nível. Mas o FC Porto, no seu compromisso doméstico, também não. A diferença é simples: nós vimos um fiscal-de-linha oferecer um golo ao adversário, enquanto o nosso rival nortenho viu Pedro Proença regalar-lhe uma grande penalidade providencial.
Contas feitas, temos, à 6.ª jornada, dois penáltis por marcar sobre Lima (no Funchal e em Guimarães), um sobre Cardozo (em Alvalade), e sofremos dois golos irregulares (em Alvalade e frente ao Belenenses). O FC Porto, por seu turno, venceu o V. Guimarães com um penálti inexistente (coisa que já ocorrera em Setúbal), e o P. Ferreira com um golo ilegal. Ao Benfica, os homens de negro subtraíram cinco pontos. Ao FC Porto acrescentaram quatro - já descontando o penálti da Amoreira. Tudo somado, eis uma enorme mentira na tabela classificativa.
Também não posso deixar de passar a pouco edificante atitude desportiva do Belenenses ao longo da partida da Luz, que de forma alguma homenageou o seu convalescente treinador. Tácticas defensivas são legítimas. Simulações e constante queima de tempo são 'chico-espertices' que só a falta de categoria dos árbitros tornam possíveis."

Luís Fialho, in O Benfica

Adeptos

"Os adeptos merecem tudo. Os adeptos que pagam as quotas, os bilhetes, o merchandising e, acima de tudo, pagam com a sua presença e o seu apoio a causa e a glória de um grande Clube, merecem tudo. Os adeptos são as pessoas e a razão de ser uma associação e de uma causa. O Clube tem história, tem símbolos, tem cor e bandeira, tem valores, tem ídolos, tem dirigentes eleitos, mas sem adeptos seria como que um corpo sem alma. Os adeptos acrescentam corpo e alma ao Clube.
Os adeptos merecem a dedicação dos dirigentes, a competência dos técnicos e o pundonor dos atletas. E o respeito de todos. Um só adepto mereceu que o treinador da equipa profissional de Futebol do Benfica se chegasse à frente para o «despertar» de uns tantos «seguranças» que, recorrendo a força excessiva e desproporcionada, o tentaram impedir de se apossar de uma camisola oferecida por um atleta. É gratificante que alguém interponha o próprio corpo em defesa dos direitos de um adepto.
Num Clube com a grandeza do Benfica, estamos cá, adeptos, como seguramente dirigentes, atletas e técnicos, uns para os outros.
Ora os adeptos mereciam mais que a descolorida, triste e deprimente exibição que foi a da equipa do Benfica, em casa, frente ao Belenenses. «Não foi competente», disse e bem, o presidente. É certo que a arbitragem foi a vergonha do costume, em contraste com o cortejo de oferendas proporcionado a outros.
O Benfica, com todos os desafios a que meteu ombros, está a disputar muito mais que um Campeonato de Futebol, o que eleva muito a parada do Clube mas também acresce enormemente os riscos. Esses desafios exigem que a equipa do Benfica seja ainda melhor, mais competente e empenhada, para vencer dentro e fora do relvado. E os adeptos mereciam e merecem sempre mais."

João Paulo Guerra, in O Benfica

Reescreva-se a História

"Para descanso e consolo dos chefes de redacção da imprensa desportiva, dos altos e mui dignos dirigentes da arbitragem, dos supinos representantes dos órgãos de poder do futebol (desde a Liga até à Federação, passando pelos gerentes de casas de alterne e outros lupanares de igual elevação), chegará o dia em que nos convencerão a reescrever a História.
Criar-se-á uma espécie de evangelho segundo São Jorge Nuno. E lá, na cartilha da verdade, todos aprenderemos que Pedro Proença foi, sem dúvida, o melhor árbitro do mundo e arrabaldes. Bertino Miranda foi o bandeirinha que melhor auxiliou os que, providencial e justamente, lhe encomendaram o auxílio.
Constará nos autos que Vítor Pereira nomeou sempre e bem os árbitros que, pela meritocracia do reconhecimento imediato do dono, ascenderam à primeira categoria e ao estatuto de internacional.
Cantar-se-ão loas às sucessivas levas de árbitros que justamente ajuizaram em prol da verdade dourada e apitada. As gerações futuras aprenderão que Fortunato Azevedo, Martins dos Santos, José Guímaro, Carlos Xistra, Jorge Coroado, a irmandade Calheiros, Hugo Miguel e tantos outros foram excelentes representantes da imparcial dinastia Garrido. Ainda assim, a História não fará justiça aos grandes obreiros da verdade desportiva em Portugal.
Deste modo, por uma questão de sincera humildade, Fernando Gomes, actual presidente da FPF, não verá retratado nos pergaminhos o seu papel edificante e educativo, enquanto tratava das facturas e contabilidade das musas inspiradoras de árbitros que pululavam pelas bancadas do Estádio do Dragão.
No entanto, a bem da História e da verdade, ainda não perdemos a esperança de que nos próximos dias se prove que o FCP foi fundado, há 120 anos, pelo seu actual presidente. Menos do que isto é mentira e todos sabemos como a mentira não é compatível com a verdade do futebol português."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica