Chegou a Benfica FM. A rádio que é mística para os teus ouvidos.
— SL Benfica (@SLBenfica) December 8, 2025
No ar a partir de 11 de dezembro às 19:04.
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Últimas indefectivações
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Benfica FM
Ninguém viu?!
António Nobre e Rui Costa expulsaram o Prestianni para impedir a vitória do Benfica mas "esqueceram-se" do Diomande pic.twitter.com/P7ZKmdIzhP
— 🦅🦅🦅 (@AJ1904__) December 7, 2025
O nosso futebol vive momentos decisivos
"É tempo de percebermos se a urbanidade veio para ficar, ou se não resiste a um penálti; de percebermos se os assuntos sérios, centralização e requalificação dos quadros competitivos, têm pernas para andar; e se os árbitros querem dar o passo em frente em segurança, ou se procuram o abismo...
O futebol profissional português continua a enviar-nos sinais contraditórios.
Por exemplo, o mero facto de Rui Costa e Frederico Varandas terem presenciado o dérbi lado a lado, no camarote presidencial da Luz, teve laivos civilizacionais, a que faço referência apenas por não estar habituado a ver manifestações públicas de que quem está do outro lado é adversário, e não inimigo. Neste preciso momento, nada me garante que a situação volte a repetir-se, sendo de tal forma fino o gelo que se pisa que pode não resistir ao peso de um qualquer penálti mal assinalado. Mas seria altamente positivo se o vírus de urbanidade que infetou os líderes de Benfica e Sporting se transformasse em pandemia, que alastrasse a todo o futebol nacional, podendo (e devendo) cada clube manter a sua identidade, defender as suas posições, debater e discordar, sem que para tal tenha de haver relações cortadas e criação de um clima que degrade a imagem do futebol, e coloque portugueses contra portugueses.
Mas, ao invés, os clubes, embora se sentem à mesa da Liga, tardam em entender-se quanto a matérias estruturais de que depende o futuro do nosso futebol, como a centralização e a reformulação dos quadros competitivos. Sei que Ricardo Teixeira está a fazer os possíveis e impossíveis para desatar o ‘Nó Górdio’ que ata a proporcionalidade da distribuição, pós-centralização, dos proveitos da venda dos direitos televisivos dos clubes, e para ser absolutamente franco continuo altamente cético quanto à chegada a bom porto nesta matéria. O que haverá para dividir não é muito, não me parece que qualquer clube aceite receber um euro a menos que seja (isto olhando para trás, porque se olharmos para a frente o otimismo passa de residual a nulo), e a verdade é que o produto que temos para vender (e internacionalizar) é desinteressante e fraço. Aqui chegados, temos duas hipóteses: vamo-nos enganando uns aos outros, dizendo que temos jogos fantásticos, por que se babam as principais cadeias televisivas internacionais; ou então tomamos as medidas que devem ser levadas avante, e que passam, inevitavelmente, pela requalificação dos quadros competitivos, substituindo espetáculos intragáveis por confrontos com outro nível de competitividade. Sem isso, por mais voltas que sejam dadas, nada feito, e mesmo assim, relativamente a outras realidades, já vamos com um atraso muito significativo. Ou seja, para ontem já era tarde...
Na órbita do futebol profissional ainda temos o protesto dos árbitros, contra a violência verbal, e uma ameaça de parar as competições? Mas o que querem, afinal, os árbitros? Nunca foram tão bem pagos, nunca tiveram tão boas condições para desenvolverem o seu trabalho, nunca se sentiram tão seguros e nunca, como agora, receberam tanto apoio tecnológico que os ajuda a minimizar os erros. Então, perante tudo isto, ainda querem ser imunes à crítica, mesmo que vinda dos protagonistas? Desde que estes se mantenham em níveis de urbanidade, insurgindo-se contra decisões concretas, estão, simplesmente, a exercer um direito que constitucionalmente lhes assiste, e devem revoltar-se contra toda e qualquer lei da rolha que queiram impor-lhes.
É assim que os árbitros querem caminhar para a constituição de uma organização autónoma, que lhes aprofunde o profissionalismo?"
Os números que não mentem
"Classificação é bem fiel ao que foi o primeiro terço de campeonato: FC Porto já não deslumbra, mas tem vantagem muito simpática. Sporting de luas e Benfica entre o razoável e o medíocre
Fresca na memória de Francesco Farioli ainda estará, certamente, a hecatombe sem precedentes que sofreu há meio ano, no Ajax, quando perdeu a Eredivisie dispondo de nove pontos de avanço a cinco jornadas do fim, mas não há volta a dar e depois da combinação de resultados da 13.ª jornada, o FC Porto está em posição privilegiadíssima para o título. Cinco pontos de avanço sobre o Sporting e oito sobre o Benfica dão margem de conforto assinalável para o dragão gerir, sobretudo pensando que, no papel, o calendário ser-lhe-á mais favorável na segunda volta, porque, além de Alvalade, já limpou várias das visitas mais complicadas na Liga, como Barcelos, Famalicão ou Moreira de Cónegos.
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém e será essa a máxima vigente no universo azul e branco, até porque já houve episódios de reviravoltas no campeonato com diferenças pontuais até maiores, mas este dragão está bem e recomenda-se.
O fulgor do arranque do novo FC Porto de Farioli já lá vai, é certo, mas essa poderá até ser a melhor notícia para os ouvidos dos adeptos. Mesmo quando quebrou, a equipa continuou a amealhar pontos atrás de pontos — só o Benfica, num clássico muito fechadinho, os tirou ao FC Porto até agora —, sinal de que Farioli conseguiu incutir aquele espírito tão necessário para se conquistarem títulos.
Mais preocupados terão de estar Sporting e Benfica. Em Alvalade, Rui Borges cortou de vez com o passado de Ruben Amorim e os jogos contra os pequenos têm sido uma formalidade, com um leão soltinho e criativo, virado para a baliza contrária, mas os jogos grandes têm sido, até ver, o seu calcanhar de Aquiles e representaram todos os pontos perdidos até agora. No dérbi na Luz, o Sporting abdicou de jogar na segunda parte e agarrou-se ao pontinho, nem sequer incomodando Trubin depois do intervalo.
Na Luz, José Mourinho insiste, desde há um mês, que a equipa está a melhorar, mas os números são implacáveis e dizem-nos que o setubalense chegou a cinco pontos da liderança, com possibilidade de reduzir para dois (jogo em atraso com o Rio Ave, que empatou) e está a oito agora. Em 2025/26, o Benfica tem mais empates (4) do que vitórias (3) a jogar em casa no campeonato e nenhuma equipa é campeã com números tão medíocres. É verdade que Mourinho não construiu este plantel, que é desequilibrado, e oito pontos de atraso não são irrecuperáveis mas a águia terá de fazer muito mais para poder sequer sonhar."
Para a história
"Escrevo esta crónica a partir de Manila, nas Filipinas, onde testemunhei um dia histórico para o futsal português e para a Federação Portuguesa de Futebol. O resultado da final do Campeonato do Mundo de futsal feminino, o primeiro da história, e a cor da medalha não apagam em nada a extraordinária campanha da Seleção Nacional A feminina de futsal.
A homenagem, amanhã, na Cidade do Futebol, às 11h30, é o reconhecimento mais do que justo a esta Seleção, pela forma como elevou o nome de Portugal e representou o nosso País e todo o Desporto português ao mais alto nível.
Todas as seleções nacionais contam uma história. Esta geração de jogadoras representa uma das mais importantes do futsal português. Um grupo de atletas, superiormente orientada por Luís Conceição e com a coordenação de Jorge Braz, que marcou presença em três finais, entre Europeus e Mundiais. Com uma cultura de vitória construída ao longo de anos, esta Seleção rompeu preconceitos, encheu quadras e inspirou milhares de jovens a praticarem futsal. São a primeira seleção feminina portuguesa a chegar a uma final FIFA e esse facto nunca será apagado: são vice-campeãs do Mundo! Com orgulho.
Esse é o maior legado desta equipa, o de servirem de referência e criarem condições para que mais finais possam ser alcançadas. Parabéns a todo o grupo de trabalho, sem esquecer o papel fundamental de clubes, movimento associativo, autarquias e patrocinadores que têm apostado de forma estratégica no futsal, e que consolidam Portugal como uma das maiores potências na quadra.
Para a Federação Portuguesa de Futebol, é o culminar de um ano histórico, com a presença em seis finais, incluindo dois Campeonatos do Mundo, em apenas dez meses de trabalho desta Direção. Tão importantes como os cinco troféus conquistados, incluindo as vitórias inéditas no Mundial de sub-17 e na Liga Europeia feminina de futebol de praia, foi o crescimento e evolução registados, como no futebol feminino, com a presença no primeiro Mundial de sempre de sub-20.
Está de parabéns toda a comunidade do Futebol — Clubes, Associações Distritais e Regionais, Associações de Classe e Futebol Profissional — pelo trabalho desenvolvido, em conjunto com a FPF, desde a Direção Técnica Nacional, cujo maior estratega é Óscar Tojo, à Unidade de Certificação e Licenciamento, que tem criado condições para clubes mais preparados, melhores jogadores, a base de uma mudança de paradigma e criação de uma cultura de vitória que nos faz ambicionar mais êxitos. Como assinala o presidente Pedro Proença, é mesmo uma questão de hábito: Portugal entra sempre para ganhar. Parabéns à Seleção!"
Dentro do ovo Kinder da FIFA estava a Paz
"No dia 10 de outubro, a venezuelana Maria Corina Machado foi anunciada como vencedora do prémio Nobel da Paz, frustrando as ambições do presidente dos EUA, Donald Trump, que à data julgava merecê-lo depois de ter acabado com sete guerras.
Um mês depois, a FIFA criou, de forma surpreendente e espontânea, um Prémio para a Paz, a fim de homenagear «indivíduos que ajudaram a unir pessoas de todo o mundo, que tomaram medidas excecionais e extraordinárias em prol da paz e, com isso, uniram pessoas em todo o mundo... merecendo, consequentemente, um reconhecimento especial e único». Isto vindo de um organismo que atribui a organização de grandes eventos a países com graves questões relativamente aos direitos humanos, como o Qatar, onde foram bem conhecidos os problemas com as construções dos estádios, e à Arábia Saudita. Mas como os jogos são todos dentro de estádios fechados com ar condicionado, tudo passa.
O prémio seria atribuído no sorteio para a fase final da competição que EUA, México e Canadá vão receber no próximo ano e acabou por ser o segredo mais mal guardado do ano: na sexta-feira passada lá apareceu, surpreendido, Donald Trump para o receber, no Kennedy Center, onde, no meio de várias atuações e convidados, lá se procedeu ao sorteio.
Note-se que além de um troféu de tamanho desmedido com quatro mãos a segurar um globo – que é maior que o troféu mais importante em causa, o de Campeão do Mundo -, havia ainda uma medalha. Tal como na história da coroação de Napoleão, e depois de fazer uma cara surpreendida como quem abre um ovo Kinder, Trump pegou na medalha e colocou-a ele próprio.
A delegação norueguesa disse através do presidente da Federação, o que muito pensaram: «Quando este prémio não tem critérios objetivos, nem júri, nem qualquer ligação à direção, corre-se o risco de ser uma forma disfarçada de politizar a organização.»
Entende-se que o presidente da FIFA, Gianni Infantino, queira a todo o custo amansar a fera que é Trump, e mantê-lo entretido, sobretudo depois de este já ter dito, por várias vezes, que até gostaria de modificar as cidades-sede, a fim de castigar governadores ou presidentes de câmara do partido democrata.
É a FIFA que tem poder de decisão. «O torneio é da FIFA, a jurisdição é da FIFA, e é a FIFA que toma estas decisões», disse há dias o vice-presidente da entidade que controla o futebol, Victor Montagliani. Mas se pelo meio se encontrar um troféu pacificador, tanto melhor."
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