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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Para a história


"Escrevo esta crónica a partir de Manila, nas Filipinas, onde testemunhei um dia histórico para o futsal português e para a Federação Portuguesa de Futebol. O resultado da final do Campeonato do Mundo de futsal feminino, o primeiro da história, e a cor da medalha não apagam em nada a extraordinária campanha da Seleção Nacional A feminina de futsal.
A homenagem, amanhã, na Cidade do Futebol, às 11h30, é o reconhecimento mais do que justo a esta Seleção, pela forma como elevou o nome de Portugal e representou o nosso País e todo o Desporto português ao mais alto nível.
Todas as seleções nacionais contam uma história. Esta geração de jogadoras representa uma das mais importantes do futsal português. Um grupo de atletas, superiormente orientada por Luís Conceição e com a coordenação de Jorge Braz, que marcou presença em três finais, entre Europeus e Mundiais. Com uma cultura de vitória construída ao longo de anos, esta Seleção rompeu preconceitos, encheu quadras e inspirou milhares de jovens a praticarem futsal. São a primeira seleção feminina portuguesa a chegar a uma final FIFA e esse facto nunca será apagado: são vice-campeãs do Mundo! Com orgulho.
Esse é o maior legado desta equipa, o de servirem de referência e criarem condições para que mais finais possam ser alcançadas. Parabéns a todo o grupo de trabalho, sem esquecer o papel fundamental de clubes, movimento associativo, autarquias e patrocinadores que têm apostado de forma estratégica no futsal, e que consolidam Portugal como uma das maiores potências na quadra.
Para a Federação Portuguesa de Futebol, é o culminar de um ano histórico, com a presença em seis finais, incluindo dois Campeonatos do Mundo, em apenas dez meses de trabalho desta Direção. Tão importantes como os cinco troféus conquistados, incluindo as vitórias inéditas no Mundial de sub-17 e na Liga Europeia feminina de futebol de praia, foi o crescimento e evolução registados, como no futebol feminino, com a presença no primeiro Mundial de sempre de sub-20.
Está de parabéns toda a comunidade do Futebol — Clubes, Associações Distritais e Regionais, Associações de Classe e Futebol Profissional — pelo trabalho desenvolvido, em conjunto com a FPF, desde a Direção Técnica Nacional, cujo maior estratega é Óscar Tojo, à Unidade de Certificação e Licenciamento, que tem criado condições para clubes mais preparados, melhores jogadores, a base de uma mudança de paradigma e criação de uma cultura de vitória que nos faz ambicionar mais êxitos. Como assinala o presidente Pedro Proença, é mesmo uma questão de hábito: Portugal entra sempre para ganhar. Parabéns à Seleção!"

Dentro do ovo Kinder da FIFA estava a Paz


"No dia 10 de outubro, a venezuelana Maria Corina Machado foi anunciada como vencedora do prémio Nobel da Paz, frustrando as ambições do presidente dos EUA, Donald Trump, que à data julgava merecê-lo depois de ter acabado com sete guerras.
Um mês depois, a FIFA criou, de forma surpreendente e espontânea, um Prémio para a Paz, a fim de homenagear «indivíduos que ajudaram a unir pessoas de todo o mundo, que tomaram medidas excecionais e extraordinárias em prol da paz e, com isso, uniram pessoas em todo o mundo... merecendo, consequentemente, um reconhecimento especial e único». Isto vindo de um organismo que atribui a organização de grandes eventos a países com graves questões relativamente aos direitos humanos, como o Qatar, onde foram bem conhecidos os problemas com as construções dos estádios, e à Arábia Saudita. Mas como os jogos são todos dentro de estádios fechados com ar condicionado, tudo passa.
O prémio seria atribuído no sorteio para a fase final da competição que EUA, México e Canadá vão receber no próximo ano e acabou por ser o segredo mais mal guardado do ano: na sexta-feira passada lá apareceu, surpreendido, Donald Trump para o receber, no Kennedy Center, onde, no meio de várias atuações e convidados, lá se procedeu ao sorteio.
Note-se que além de um troféu de tamanho desmedido com quatro mãos a segurar um globo – que é maior que o troféu mais importante em causa, o de Campeão do Mundo -, havia ainda uma medalha. Tal como na história da coroação de Napoleão, e depois de fazer uma cara surpreendida como quem abre um ovo Kinder, Trump pegou na medalha e colocou-a ele próprio.
A delegação norueguesa disse através do presidente da Federação, o que muito pensaram: «Quando este prémio não tem critérios objetivos, nem júri, nem qualquer ligação à direção, corre-se o risco de ser uma forma disfarçada de politizar a organização.»
Entende-se que o presidente da FIFA, Gianni Infantino, queira a todo o custo amansar a fera que é Trump, e mantê-lo entretido, sobretudo depois de este já ter dito, por várias vezes, que até gostaria de modificar as cidades-sede, a fim de castigar governadores ou presidentes de câmara do partido democrata.
É a FIFA que tem poder de decisão. «O torneio é da FIFA, a jurisdição é da FIFA, e é a FIFA que toma estas decisões», disse há dias o vice-presidente da entidade que controla o futebol, Victor Montagliani. Mas se pelo meio se encontrar um troféu pacificador, tanto melhor."

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