Últimas indefectivações

domingo, 1 de março de 2020

Play: Honrar...

Amarelos forçados tiram jogadores do Rio Ave para o jogo do Dragão



"Na semana passada, o jogador Rafael Ramos, do CD Santa Clara, viu 2 cartões amarelos em 13 minutos – o primeiro de forma risível - e falha o jogo desta jornada frente ao #PortoaoColo.
Esta semana, mais do mesmo.
Jorge Sousa, conseguiu de forma bastante forçada, amarelar dois jogadores do Rio Ave, Filipe Augusto e Matheus Reis, que estavam em risco para o jogo do Dragão.
Será sempre assim até o final da temporada?"

Mealheiro vazio!!!

Bento, o eterno 'homem de borracha'

"O antigo guarda-redes, falecido no dia 1 de Março de 2007, foi um histórico do Benfica e da Selecção Nacional.

No dia 1 de Março de 2007, Portugal recebia a notícia da morte de Manuel Galrinho Bento, aos 58 anos. Passados 13 anos, o Sport Lisboa e Benfica não esquece aquele que será – eternamente! – um dos nossos.
Nascido a 25 de Junho de 1948, Bento começou a carreira sénior na defesa das redes do Barreirense. Deu nas vistas e em 1972/73 viajou até à Luz onde permaneceu até 1991/92. A estreia de águia ao peito deu-se a 22 de Abril de 1973, no Estádio de São Luís, ante o Farense (vitória por 0-5). Entrou aos 60' para o lugar de José Henrique, guardião com quem dividiu a baliza encarnada até à temporada 1976/77.
A partir da seguinte – 1977/78 – assumiu a titularidade, com Fidalgo a ser o seu suplente. Pelo Benfica, Manuel Bento disputou 636 jogos e apontou um golo; conquistou 22 títulos: 8 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal, 2 Supertaças Cândido de Oliveira, 1 Taça Ibérica e 6 Taças de Honra de Lisboa.
O guarda-redes foi, ainda, um histórico da Selecção Nacional. Representou a equipa das Quinas em 63 ocasiões e marcou presença no Campeonato da Europa de 1984, em França, onde ajudou Portugal a chegar às meias-finais, e no Mundial de 1986, no México.
A 30 de Janeiro de 2015, os correspondentes da UEFA decidiram nomear os melhores guarda-redes de sempre de cada uma das federações que integram o organismo que tutela o futebol europeu. Em Portugal, a escolha recaiu sobre Manuel Galrinho Bento.
Por altura da nomeação o site da UEFA escreveu o seguinte: "O falecido Manuel Bento era um guarda-redes atípico. Com apenas 1,73 metros de altura, Bento compensava isso com reflexos soberbos, muita frieza e uma atitude destemida. Apelidado de 'homem de borracha' pela sua agilidade, representou Portugal por 63 vezes. Manteve-se ao serviço do Sport Lisboa e Benfica até bem para lá dos 40 anos e pendurou oficialmente as luvas em 1992, após ganhar nove Campeonatos pelos encarnados.""

Benfica: na tua História a minha história!

"Nunca conheci outro Clube. Na minha casa não havia espaço para escolhas. Nascemos com o Benfica na pele, na alma, na ponta da língua, nascemos a ser [do] Benfica, a nem querer ouvir falar de «se mudares para o Sporting, o tio dá-te uma nota, ou compra-te uma bicicleta!». Por mim, podiam pôr a nota, a bicicleta, os Pinypons e as Barbies naquele sítio. Ser Benfica não é, nunca foi nem nunca será negociável.
Durante muitos anos, o Benfica via-se no café do Sr. Júlio e, depois, no café do Matos. Em dia de jogo, o meu pai olhava-nos e pegava na carteira. Saímos de casa os três, o meu pai, eu e o meu irmão, seguíamos rua acima e ficávamos sentados a comer amendoins e sugus, até que começasse o jogo. Ali, eu era sempre a única miúda. E o meu pai sentia orgulho nisso. Eu sei que sentia! E eu gostava, caraças! Sentada, irrequieta, mal chegava com os pés ao chão, mas gostava de refilar com os vizinhos sportinguistas, portistas e estorilistas, os mesmos que me picavam sempre que o Benfica perdia, só para verem a pequenita a perder as estribeiras. E fui crescendo a dobrar religiosamente o cachecol e a camisola falsa depois de cada jogo visto à mesa do café. Fui crescendo a sonhar com o dia em que entraria pela primeira vez no Estádio. E o meu pai sempre foi adiando, tal era o pânico de conduzir em «Lisboa».
14 de Maio de 1994. Eu tinha 13 anos. Nesse dia, sei lá porquê, porque eu só faço anos em dezembro, o meu irmão ofereceu-me uma camisola do JVP -- mas não era uma camisola com João Pinto escrito nas costas. Não! Era uma camisola com um 8 nas costas, mas a maior piroseira da história do futebol e do desporto em geral: tinha estampada na frente a cara do JVP. A cara, em grande, enorme, gigante, colossal, para combinar com os pósteres colados no quarto, os postais coleccionados, os recortes nos cadernos de capa preta e nos dossiers. Foi a loucura! Naquele dia, exibi a minha nova camisola orgulhosamente, fazendo ouvidos de mercador a cada gozo ou boca -- e foram muitos. E foi no café do Matos que vi o Benfica espetar 6 ao Sporting, e chorei como um bebé. Soube-me tão bem fazer a ridícula dança da vitória no final do jogo, soube-me tão bem ver o JVP a espalhar magia naquele relvado, por aquelas bancadas e no coração de milhões, soube-me tão bem ganhar. G-A-N-H-A-R! Assisti a cada lance com aquela camada de nervos que me caracteriza e fiquei tão feliz por não ter de engolir o meu mau perder, mas antes poder sair do café de peito inchado e com a vitória escarrapachada na testa e no sorriso.
Essa vitória marcou-me. Esse dia marcou-me. Foi uma espécie de ponto de viragem. Ganhámos esse campeonato e, na época seguinte, comecei a ir ao Estádio com o meu irmão, os meus primos e os meus vizinhos. Juntávamos tampas, em passatempos da Fanta e da Coca-cola, para podermos trocar por bilhetes, apanhávamos o comboio na Parede, chegávamos horas e horas mais cedo às bilheteiras do estádio, fazíamos turnos para não perdermos o lugar e entrávamos orgulhosos com os bilhetes conquistados na mão. Nenhum de nós era sócio. Nenhuma das nossas famílias podia gastar esse dinheiro. Mas nós não desistíamos. E jornada após jornada, lá íamos em bando sempre que podíamos.
Hoje, não troco o Benfica por nada.
Estou sempre lá. Organizo o meu tempo e a minha vida para poder estar na Luz, com a equipa, com os meus amigos. E não abdico. Grito, esperneio, choro, roo as unhas e as peles dos dedos, salto, bato palmas, assobio, canto. Reclamo com as decisões do treinador, com as substituições que não se entendem, com as manias e as trocas. Refilo quando os jogadores não acreditam, quando desistem das jogadas, quando não se fazem aos lances, quando não falam uns com os outros, quando se atropelam, quando nos fazem acreditar e depois morremos na praia. Passo-me com os sócios que não cantam, que não apoiam, que ficam sentadinhos e até pedem umas pipoquinhas, que só se entusiasmam quando marcamos e ganhamos, que fazem piretes aos nossos jogadores quando perdemos e, depois, até por acaso, são os primeiros a sair mais cedo do estádio porque não querem apanhar trânsito na 2.ª Circular.
Hoje, não troco o Benfica por nada. Não troco, não trocarei. Na História do Benfica cabe a minha própria história. E, no fim de contas, seja qual for o resultado, é sempre muito, muito mais o que ganho do que aquilo que alguma vez poderei perder."

Racismo e violência no futebol e na sociedade

"Importa que se criem as condições legais e de autoridade da polícia para que as sanções à violência em recintos desportivos sejam efectivas, exemplares e dissuasoras.

O insulto racista ao jogador Marega, do Futebol Clube do Porto, foi ‘apenas’ mais uma expressão de um fenómeno crescente de violência no futebol, mas que acontece com frequência, também crescente, nos mais diversos aspectos da vida em sociedade. Os jogos de futebol há muito que são ambientes de agressividade entre os jogadores, no público e até entre os comentadores televisivos. Na sociedade assiste-se a relatos de actos violência contra médicos, professores e até contra a polícia. A reacção a estes fenómenos tem sido a indiferença ou a indignação inconsequente.
Quem assiste a jogos de futebol nos estádios confronta-se invariavelmente com insultos racistas ou outros, com actos de vandalismo e de violência num ambiente de agressividade que começa ainda fora do estádio. Ir ao futebol em família tornou-se uma prática arriscada. A insólita imagem das ‘caixas de segurança’ das ‘claques’ passou a fazer parte de qualquer jogo de futebol sem que as pessoas se questionem sobre quão contraditório é este ambiente num espectáculo que deveria ser de convívio e de celebração.
A televisão transmite, em todos os canais, quase todos os dias, programas, ditos desportivos, com comentadores que passam parte do tempo a discutir os ‘casos’ do futebol, a pôr em causa a ‘verdade desportiva’ em debates agressivos, com facciosismo e com acusações mutuas que acabam, por vezes, por ser inspiração para o ambiente de agressividade em torno dos jogos de futebol.
Nos jogos entre equipas de crianças e jovens é frequente observar os pais a injuriar árbitros e adversários, dando exemplos inadmissíveis de comportamento aos seus filhos.
O futebol, que atrai a atenção de milhões e que poderia ser uma expressão prática dos princípios saudáveis do desporto e do convívio social, transformou-se num ambiente de violência preocupante. 
Muitos assistem, todos conhecem, mas parece que estas más práticas são tidas como inevitáveis ou até ‘normais’.
Enquanto noutros países foram tomadas medidas radicais mas que se revelaram eficazes no combate à violência no desporto, especialmente no futebol, em Portugal continua a assistir-se a actos inadmissíveis sem que sejam tomadas medidas eficazes para pôr cobro a comportamentos marginais. 
O ‘caso Marega’ serviu para denunciar a violência e, no caso, o racismo no futebol e permitiu reunir um consenso de repulsa por estas atitudes. Mas não basta a censura com palavras. Importa que se criem as condições legais e de autoridade da polícia para que as sanções à violência em recintos desportivos sejam efectivas, exemplares e dissuasoras destas atitudes.
Outros actos de violência particularmente censuráveis que vêm sendo notícia, como alunos ou pais de alunos que agridem professores ou pacientes que agridem médicos, são sintomáticos de uma sociedade doente e devem merecer uma atitude enérgica por parte das autoridades.
A violência na sociedade tem de ser contida e exemplarmente punida. Os actuais mecanismos, a par com a atitude perante os mesmos revelam não serem adequados para os contrariar. Além da responsabilidade na educação e na formação, importa manter a capacidade de indignação, a exigência na ação e a criação de condições para a punição adequada."

Benfiquismo (MCDLVIII)

Latinos!

Europa em grande...!!!

Gwardia Opole 23 - 30 Benfica
(12-17)

Confirmação da 'face' Europeia deste Benfica, em mais uma vitória clara, contra a equipa mais acessível do grupo, mas com esta vitória fora, praticamente garantimos a qualificação para a próxima fase...

Vitória em Valongo...

Valongo 2 - 3 Benfica

Mais uma vitória sofrida, num terreno minado... contra uma equipa que tem sido humilhada repetidamente com os Corruptos, mas contra o Benfica ganha 'pilhas' novas!!!
O Pedrão defende um penalty a 3 minutos do fim, que daria o 3-2 para o Valongo e pouco depois o Lucas decidiu o jogo a nossa favor...!!!

Aparentemente houve manhosice com o piso do pavilhão...!!!

Com a derrota dos Corruptos em Braga, e com o Barcelos - Sporting de amanhã poderemos ter uma ligeira folga, mas o calendário que falta é muito complicado, todo o cuidado é pouco!

Vitória na Maia...

Castêlo da Maia 0 - 3 Benfica
23-25, 20-25, 18-25

Não foi fácil, mas ganhámos, mais uma vez...

Obrigação cumprida...

Benfica 4 - 0 F. Benfica


Estamos na final da Taça da Liga, onde vamos defrontar o Braga, que derrotou as Lagartas por 0-3 em Alcochete!!!

Juniores - 3.ª jornada - Fase Final

Benfica 2 - 1 Corruptos


Vitória mais complicado do que era esperado! Marcámos aos 3 minutos, os Corruptos empataram no início da segunda parte, e só chegámos à vitória nos últimos minutos...!!!
Os Corruptos estão agora com 3 jogos, 3 derrotas, mas deram muita luta, com a preciosa ajuda, mais uma vez, do apitadeiro, que permitiu tudo e mais alguma coisa... Chegou ao desplante de marcar falta contra o Benfica, numa jogada onde o Central 'cepo' dos Corruptos escorregou sozinho e deixou o Henrique Pereira isolado... Inacreditável!!!

Estamos bem, mas o Rio Ave também tem 9 pontos, portanto nada de facilitismos!

PS: Mais uma atitude asquerosa vinda de um jogador Corrupto, que por acaso é filho do treinador principal dos Corruptos, e que aparentemente esqueceu-se que o seu irmão é jogador do Benfica!!!

Empate com os líderes...

Benfica 2 - 2 Rio Ave


Empate algo ingrato, num jogo esforçado, mas com várias condicionantes: o Rio Ave é a melhor equipa desta competição, ao contrário do Benfica tem um núcleo consolidado, enquanto nós 'trocamos' de jogadores quase todas as semanas, entre os Juniores, os B's e estes sub-23... Esta semana, com o jogo 'grande' dos Juniores com os Corruptos, o jogo da B ontem, o jogo da Youth League na Terça-feira, e os vários jogadores lesionados, não foi fácil escolher um onze... só assim se explica um meio-campo com 3 médios-defensivos!!!

Mesmo assim, acho que o resultado foi injusto, o Kokubo hoje até teve uma manhã com pouco trabalho... sofremos os dois golos, de forma 'esquisita', um mau alívio do guarda-redes japonês e numa assistência-ressalto... com o guarda-redes do Rio Ave a fazer a defesa do jogo, perto do fim, no livre do Duk, que daria o 3-2...

Perdemos a oportunidade de nos aproximar do Rio Ave, os líderes da classificação, e não será fácil fazê-lo...!!!

8 individualidades da época do SL Benfica

"A época do SL Benfica já vai longa. Já passou a fase de grupos da Liga dos Campeões com a queda para a Liga Europa, já passou a fase de grupos da Taça da Liga com o não apuramento para a Final Four, já se percorreu todo o caminho para a Final do Jamor, já se caiu definitivamente da Liga Europa e já se disputaram 22 jornadas de um campeonato onde o SL Benfica já conseguiu uma vantagem de sete pontos sobre o adversário mais directo e também viu seis desses pontos evaporarem-se.
Uma época com vários e distintos momentos. Uma época onde o treinador já muito mudou e onde já vários jogadores rodaram por aquele 11 titular. Uma época onde até o mercado de inverno nos trouxe grandes movimentações, com a saída do recém-contratado Raúl de Tomás, do miúdo Gedson e do eterno Fejsa, e com a contratação do avançado ex-bracarense Dyego Sousa e do alemão Julian Weigl, por 20 milhões.
Tantos altos e baixos, tantas experimentações e mudanças, fazem-me ter de falar de pelo menos oito das muitas individualidades desta época encarnada. Não que sejam os principais destaques – negativos ou positivos -, mas porque as nuances da sua importância e desempenho esta época merecem debate.

1. Bruno Lage Mister Bruno Lage. Quem te viu e quem te vê. Do céu ao inferno por culpa própria. Responsabilidade total nos tempos que viveu no topo do paraíso e responsabilidade total no buraco que está a escavar até ao calor tórrido do inferno.
Há tanto para dizer, mas já tanto foi dito. Aliás, nas sete individualidades de que falo anteriormente, o factor Lage está sempre presente – seja pela positiva ou pela negativa.
Bruno Lage era o homem com o discurso de que o benfiquismo necessitava naqueles tempos de tormenta. Mas, aquilo que nos fortalece quando estamos embaixo não é o mesmo que nos mantém fortes quando estamos em cima.
Bruno Lage trouxe-nos uma alteração táctica e uma nova dinâmica que nos deu um título. Bruno Lage lançou com sucesso jogadores estagnados e miúdos do Seixal. Bruno Lage trouxe nova alma ao futebol encarnado. Esse mesmo Bruno Lage é o que agora nos dá um futebol pobre e sem nenhuma das ideias que anteriormente me fizeram adorá-lo.
Onde está o futebol entre-linhas? Onde está o jogo interior? O futebol apoiado? O gosto por ter bola? A pressão ofensiva? Morreu tudo com a saída de João Félix? Lage contrata jogadores, faz uma pré-época com o plantel, gere quase três dezenas de jogadores, mas tudo o que de bom ele trazia evaporou-se com a saída de um jogador?
Como pode a equipa defender tão mal já desde o início da época? Onde está a evolução dos miúdos do Seixal? Rúben Dias impõe-se como já se impunha, mas Gedson, Jota, Ferro, Florentino e os dois Tavares simplesmente estagnaram ou pioraram. Que ideia bizarra é esta de achar que quando tem de marcar deve abdicar do meio-campo e meter três pontas de lança na área?
Bruno Lage parece uma criança perdida no mundo dos adultos. Foi engraçado o primeiro impacto, mas agora está fora de contexto. Não sabe como colocar a equipa a jogar aquilo que ele pretende e nem sequer parece saber o que pretende do colectivo da equipa! Não parece entender as qualidades individuais dos seus jogadores e vai colocando-os em posições limitantes que nada os favorecem. E agora cada decisão que toma parece um acto de desespero para corrigir algo à pressa.
Que Bruno Lage é este?

2. Dyego SousaNão o vi a jogar nestes seis meses que esteve na China e portanto falarei do Dyego avançado do SC Braga. Esse Dyego é uma excelente opção para o plantel de qualquer um dos grandes em Portugal.
Um avançado forte e capaz de segurar a bola e ganhar espaço entre os centrais, um avançado com boa técnica para conduzir bola e combinar com os seus colegas, um avançado com excelente qualidade de finalização, seja com o seu pé direito ou com a cabeça. Portanto, um avançado de área capaz de actuar tanto no jogo directo como no jogo apoiado, tanto pelo ar como pelo chão, e capaz de criar para si e para os outros oportunidades de finalização. Muito semelhante a Vinícius.
Para mim, o grande problema desta contractação de Inverno foi o seu significado. Com Vinicíus e Seferovic no plantel e sem João Félix ou qualquer outro que faça a sua posição, urgia contratar um segundo avançado, um jogador que jogasse atrás do ponta de lança, mais móvel e mais de frente para a baliza. Era essa a carência da equipa.
Contudo, contratou-se mais um ponta de lança. Deixou-se uma carência crucial por suprir e amontoou-se as opções para aquela posição onde só actua um jogador e no máximo, em casos extremos, só deveriam actuar dois. A mensagem da contratação do Dyego foi que o SL Benfica procurava mais um jogador para o chuveirinho. Não se foi buscar um avançado para melhor o jogo colectivo da equipa, foi-se buscar um avançado para o jogo de desespero de balões para a área nos últimos minutos dos jogos quase perdidos (ou empatados).
Este foi o meu receio com esta contractação e até ao dia de hoje é um receio que está descaradamente a comprovar-se. Um bom avançado que chegou mais para ser um problema do que uma solução.

3. Adel Taarabt Craque. Fantasista. Mágico. Futebol Total. Sim, o marroquino é mesmo craque. É o mais talentoso jogador do plantel encarnado. É o mais criativo e mais desequilibrador. É aquele jogador que quanto mais joga melhor fica, um craque perdido e que finalmente se vai reencontrando com o seu futebol. Quanto mais se solta mais nos delicia.
Taarabt está a ficar simplesmente impressionante no ataque encarnado. Cria jogadas do nada, livra-se de adversários como se nada fosse. Este seu crescimento em breve irá nos dar um jogador com ainda mais golos e assistências. A sua evolução tem-no aproximado da área adversária, pois está cada vez mais rápido, cada vez mais ágil e cada vez mais capaz fisicamente. Desde o início da época que tem sido o único jogador encarnado a procurar o jogo interior, o passe vertical. Agora é ainda mais que isso.
Este Taarabt é já muito superior ao do ano passado. Voltou a surgir na equipa principal do SL Benfica quase como um médio defensivo. Jogando mais recuado e mais focado nas missões defensivas. E esse foi um novo Adel – um jogador lutador e agressivo como nunca antes tinha sido.
Teve esse crescimento, mas não é algo que lhe seja natural. A verdade é que apesar do esforço, o médio marroquino é tremendamente trapalhão a defender – cotovelos ao ar e entradas fora de tempo – e um claro candidato à expulsão em todos os jogos. É jogador de imaginação e não de destruição.
É dar-lhe asas para voar.

4. Chiquinho Tal como o alemão, também Chiquinho tem sido das maiores vítimas da interpretação dos adeptos e principalmente do seu treinador. Com jogadores para um 4-2-3-1, a equipa técnica encarnada força um 4-4-2 inexplicável.
Entre Weigl, Taarabt, Pizzi, Rafa e Vinícius, pode surgir um jogador talentoso e criativo de seu nome Chiquinho. Pode surgir este jogador a receber bola entre-linhas, a ajudar a equipa a subir no terreno em progressão; pode surgir este médio de frente a criar e a dar linhas de passe em zonas de finalização e aparecendo ele próprio sem marcação a finalizar. É mais um jogador em campo que pode contribuir para o preenchimento de todo o espaço ofensivo da equipa e proporcionando qualidade à construção de jogo e idealização de jogadas.
Contudo, é usual vermos Chiquinho fora do jogo, fora da sua zona, condicionado à marcação dos defesas. Está ali qual Mário Jardel ao lado de Vinícius à espera do cruzamento.
Chiquinho e Pizzi devem ser os vagabundos do meio-campo ofensivo, alternando entre si os posicionamentos, mais ao centro ou à direita. Mas só Pizzi o faz. Quantas vezes não dependemos da capacidade de Rafa acelerar 20 metros para chegar ao marcado Chiquinho? Quantas vezes não dependemos da capacidade de Taarabt em ludibriar tudo e todos para chegarmos ao marcado Chiquinho? Quantas vezes não dependemos dos cruzamentos laterais a 30 metros da baliza de Tomás Tavares para a bola chegar ao marcado Chiquinho?
Há um buraco no meio-campo ofensivo encarnado que urge preencher e esse buraco é a zona de acção do Chiquinho – ou deveria ser.

5. Julian Weigl Julian Sérgio Weigl Busquets, mais conhecido por simplesmente Weigl e potencialmente conhecido como o Busquets da Luz. O alemão foi a grande contratação de Inverno do SL Benfica. Chegou com as expectativas no topo, mas hoje é conhecido como o “passa para o lado e para trás”. Como é que um jogador pode ser tão incompreendido e tão desperdiçado?
Ponto prévio – Sérgio Busquets também o foi. Estávamos habituados a ver médios defensivos como Gattuso, Makélélé, Patrick Vieira e até Schweinsteiger. Jogadores a encher o meio campo defensivo com a sua presença aguerrida. Uns com pouca bola, outros com muito passe longo, mas todos com uma grande imposição física.
Aí surge este espanhol, perdido no jogo construtivo de médios mais criativos, sem uma presença física defensiva impressionante e com bola a correr poucos riscos. Era um “passa para o lado e para trás”. E hoje é reconhecido como um dos grandes 6 do século.
Falo no espanhol porque para mim Weigl tem tudo para ter o mesmo papel no SL Benfica. Tem qualidade para isso mas tem sido totalmente condicionado pelo seu posicionamento. Este médio parece ter sido contratado para ser o novo Javi Garcia ou Fejsa dos encarnados e isso é meramente uma má interpretação do jogador que ele é.
Weigl nunca vai ser um tractor no meio-campo, Weigl vai sempre jogar muito mais com o cérebro do que com a sua força física. Weigl tem de estar no centro da acção, tem de ser o eixo que liga os vários jogadores do Benfica, em constantemente movimento para oferecer linhas de passe, tabelas e passes de primeira. Colocar Weigl a jogar entre os centrais é tirá-lo da sua zona de acção; esperar que o seu jogo seja o de um trinco é não saber que tipo de jogador se contratou.

6. Tomás Tavares O júnior do SL Benfica. Tomás Tavares aproveitou a lesão de André Almeida para se ir fixando na direita da defesa encarnada. Logo mostrou qualidade a defender, mas notava-se que lhe faltava a confiança para se afirmar naquela lateral.
Ofensivamente, sempre foi mostrando grandes limitações, pelo simples facto de não conseguir assumir a bola nem uma jogada. Defensivamente, em jogos de maior pressão, mostrou sempre receio na abordagem aos lances. Ao contrário de Ferro e João Félix, Tomás Tavares não teve a arrogância para se afirmar logo no 11. Mas houve qualidade e houve tempo e o jogador foi crescendo, jogo após jogo.
Mas, em Janeiro, quando o jogador finalmente começava a ganhar confiança e a melhorar a sua intervenção ofensiva, perde inexplicavelmente o lugar para André Almeida. Aqui, o jovem lateral português foi muito mal gerido pela equipa técnica. Estava a corresponder, estava a subir exibicionalmente, estava em plena afirmação e foi relegado para o banco só porque o seu concorrente de posição recuperou de uma lesão.
Consequências? André Almeida voltou a lesionar-se, Tomás Tavares voltou a ser lançado e surge agora um jogador muito mais precipitado e encolhido. Neste momento, Tomás Tavares joga a medo e é o pior Tomás da época. Uma pena.

7. Ferro Francisco Ferreira apareceu no 11 a época passada com Bruno Lage. Foi um balão de oxigénio para o futebol encarnado. Um defesa sereno, com bom posicionamento defensivo, excelente leitura de jogo e uma qualidade de passe incrível. Um jogador confiante, um central limpo, um jogador capaz de ligar o jogo encarnado com os seus passes entre-linhas e as suas incursões no ataque. Todo o potencial para se tornar um defesa de topo.
Hoje, parece que o balão da confiança estoirou e Ferro se tornou puramente numa lástima. Dá pena ver aquele miúdo em campo. Não pode jogar. Não pode jogar porque está a prejudicar a equipa e está a prejudicar o seu próprio desenvolvimento. Um jovem cheio de potencial que jogo após jogo, fim de semana após fim de semana, vai piorando as suas exibições.
Tal como Grimaldo, Ferro é vítima do mau trabalho defensivo do colectivo, mas no seu caso é parte do problema. Traz pouco ao jogo com bola e sem bola é constantemente batido. Luisão tinha em Liedson a sua kriptonite. Ferro tem o seu Liedson em cada adversário que lhe surge pela frente. Não pode jogar.

8. Álex GrimaldoO lateral espanhol é craque. Ofensivamente é sem dúvida o melhor lateral a actuar em Portugal e possivelmente um dos melhores jogadores de todo o campeonato.
Durante a primeira metade da época vimos um Grimaldo ainda mais forte que o dos anos anteriores. Talvez pela carência criativa da equipa, vimos o espanhol constantemente participar no jogo interior, surgindo ele como o jogador a preencher o terreno entre o meio-campo e o ataque, criando assim tabelas, desequilíbrios e ocasiões de finalização tanto para si como para os seus colegas.
O lateral 10. Um lateral que ataque tanto claro que terá menos presença defensiva e até menos disponibilidade física para defender. Isso nunca foi problema porque o colectivo serve para isso, serva para criar compensações que permitam explorar o melhor dos jogadores.
Grimaldo tem sido uma vítima do fraco trabalho defensivo do colectivo do SL Benfica. Não só fica mais exposto como cada vez mais se vê obrigado a jogar com maior cautela perdendo assim a sua influência ofensiva. Além disso, criou-se a ideia de que o lateral precisava de um parceiro, alguém posicionado na esquerda a pisar os mesmos terrenos que ele.
Cervi, aguerrido como é, surgiu como o apoio defensivo do Grimaldo e essa aposta na garra defensiva do extremo trouxeram três perdas à equipa: Franco Cervi perdeu a sua acutilância ofensiva, Grimaldo joga cada vez mais condicionado no espaço e o colectivo perde dois jogadores de ataque e convida o lateral adversário a subir sem preocupações. A cautela defensiva tem exposto ainda mais a nossa lateral às investidas dos adversários."

"Somos os melhores e os maiores, porque contamos com os melhores"

"O nosso querido e glorioso Sport Lisboa e Benfica, o maior e melhor, o mais amado e o mais prestigiado clube português, aquém e além-fronteiras, fez ontem 116 anos de uma história que nos orgulha, nos honra e nos motiva. Uma paixão que nos une e que nos leva a estar aqui hoje e a expressar com enorme emoção – Parabéns, Benfica!"
"Memória, compromisso e futuro são três pilares fundamentais do Sport Lisboa e Benfica. Memória, em honra aos valores, ao nosso passado glorioso e a mais de um século pleno de bons exemplos cívicos e desportivos. Compromisso com o ADN vencedor do Benfica, de entrar em campo sempre com a ambição de dar tudo para obter a vitória, de apoiar os atletas nos bons e nos momentos menos bons, em casa e onde quer que seja, em Portugal e no mundo. Futuro, porque, no presente, somos responsáveis por gerar condições de sustentabilidade, para sermos mais sólidos na gestão, mais fortes em competição e mantermos a rota de vitórias que temos concretizado"
"Todos os anos, a melhor forma de assinalar esta efeméride é através desta cerimónia de reconhecimento e gratidão para com todos aqueles que têm sido o verdadeiro motor e razão de ser da nossa existência e crescimento, que são indiscutivelmente os Sócios do Sport Lisboa e Benfica. Este é um dia de festa do Clube e de aqueles que dizem sempre presente. Os seus Sócios. E dizem sempre presente com a riqueza das suas personalidades, dos seus percursos desportivos, das suas carreiras profissionais, como se pode ver pelos homenageados de hoje pelos seus 25, 50 e 75 anos de sócios" 
"O Benfica é esta riqueza de experiências de vida, de origens e de diversidade em sintonia com a sociedade. Somos os maiores e os melhores, porque contamos com os melhores. Melhores em campo e melhores na afirmação de um compromisso com os portugueses e com o espaço da lusofonia, por exemplo, através da Fundação Benfica. Pelo que fizeram, pelo que fazem e pelo que continuarão a fazer pelo Clube, sendo que muitos fazem parte do nosso imaginário como benfiquistas. Como alguns dos nossos atletas que hoje são distinguidos, como o Nené ou o Vítor Martins, que completaram 50 anos de associados"
"Hoje, são 3325 os agraciados: 70 platina pelos 75 anos – é obra; 155 de ouro pelos 50 anos; e 3100 de prata pelos 25 anos. Números impressionantes que demonstram bem a nossa grandeza. A todos eles, de todos nós o nosso justo reconhecimento pelo seu compromisso com o clube do nosso coração. Temos dito e reafirmamos, os Sócios serão sempre um pilar fundamental da nossa instituição"
"É por isso e para eles que resgatámos para o património do Clube o Estádio da Luz e a Benfica TV. É por isso e para eles que temos mantido uma gestão com resultados, liderança de processos e constante inovação. Reforçando as infraestruturas desportivas. Reforçando a presença desportiva e o ecletismo, com mais e melhores atletas e equipas, também no feminino. Reforçando as condições de futuro, com a formação, as condições de treino e uma enorme capacidade de atracção de talentos. E reforçando a cada dia essa aposta única, que importa realçar, na expansão e desenvolvimento das nossas Casas do Benfica. Temos actualmente em Portugal e espalhadas pelo mundo 298 Casas, Filiais e Delegações do nosso clube. Aqui está a força do Benfica!"
"Quem perfaz 25, 50 e 75 anos de ligação ao Clube, sabe bem a importância das trajectórias, da estabilidade e da manutenção da identidade do Clube. A nossa trajectória é de vitória. A nossa estabilidade é sinónimo de reforço da liderança desportiva. A nossa identidade, com memória, resposta no presente e permanente preparação do futuro, é uma garantia de reforço do Sport Lisboa e Benfica em Portugal e no mundo. Quem quiser procurar o mundo em Portugal, pode vir ao Benfica. Quem quiser procurar Portugal no mundo, pode falar no Benfica"

"Temos 13 finais pela frente, todo o apoio dos Benfiquistas será necessário"
"Entramos agora na fase decisiva de qualquer época. Este ano ganhámos a Supertaça, passámos para a final da Taça de Portugal e lideramos o Campeonato. Vimos de um ciclo de vitórias com pouco paralelo, ganhando cinco dos últimos seis Campeonatos. É certo que esta semana sofremos um revés com a eliminação das competições europeias. Mas neste clube – como sempre defendemos – não entramos em euforias em momentos de vitória, nem em depressões perante resultados menos positivos. Fazemos é uma reflexão exigente e análise rigorosa, para rapidamente respondermos de forma positiva aos principais objectivos ao alcance no imediato, que importa conquistar"
"E neste momento todo o nosso foco estará na conquista do Campeonato e da Taça de Portugal. Temos 13 finais pela frente, onde todo o apoio dos Benfiquistas será necessário. Foi sempre quando unidos e juntos que conseguimos ganhar. E é esse exemplo que, estou certo, continuaremos a dar. Voltando à nossa gloriosa história, com ambição, determinação e vontade; com o amor e paixão ao nosso Clube que todos os dias nos motiva. Viva o nosso grande Sport Lisboa e Benfica!"

"Estamos a construir um Benfica de dimensão mundial"
"É público que o Benfica fez uma OPA às suas próprias acções. Ultimamente, como devem imaginar, tenho ouvido comentários dos mais parvos que podem existir. Quero dizer-lhes que estou inibido de falar sobre o tema nesta altura, mas falarei quando o puder fazer. Por agora, digo-vos isto: a grande maioria dos benfiquistas escolheu alguém para liderar este clube. Tenho a certeza absoluta de que eu, os meus colegas e os benfiquistas em conjunto fizemos a maior revolução de sempre num clube de futebol na Europa!"
"Acreditem, aquilo que se está a fazer no Benfica é para sermos de uma dimensão europeia, não é para ficar fechado em Portugal. Infelizmente há pessoas que têm um pensamento muito pequenino em Portugal, e o mais fácil para elas é insinuar, caluniar e tentar que o Benfica pare. Digo-lhes abertamente: quanto mais me vão chateando, mais força vou tendo para levar o Benfica onde eu quero! Eu não sou treinador de futebol nem jogo à bola, mas garanto-vos que estamos a construir em conjunto um Benfica de dimensão mundial. Viva o Benfica!"

Pelo menos é 'honesto'!

"Como se não bastasse o histórico desta época frente ao FCP (3 jogos, 12 golos sofridos, muitos em que ficou mal na fotografia), uma semana depois do penálti falhado de Jackson, o guarda-redes do V. Setúbal sai-se com esta franqueza que permite pôr em causa o profissionalismo de certos agentes do futebol português. Os javardos andam aí."

Por acaso, esta época, 'frangou' com os Corruptos!!!

Play: Gémeas de patins!!!

O que o andebol do Benfica precisa

"Passados 14 anos, a selecção nacional de andebol voltou a marcar presença numa competição internacional na modalidade. E melhor que isso, a equipa realizou uma prestação de alto nível, conseguido a sua melhor prestação sempre, ao terminar o Europeu realizado em Janeiro no sexto lugar.
Mas, mais do que verificar a notória evolução do andebol português nos últimos anos, este último Europeu também deu para verificar um facto inegável: neste momento, o Benfica está vários degraus atrás dos rivais na modalidade. E nesta altura, em que o Benfica continua a sua travessia no deserto, caminhando a passos largos para o 12º ano sem ser campeão na modalidade, questiona-se o que é que falta a esta secção para retornar o caminho do êxito.
Basicamente, falta tudo. Falta um plantel profundo e que esteja a altura das exigências, falta um treinador capaz de implementar novas ideias e métodos de treino e falta um projecto desportivo capaz de alavancar a modalidade para um nível superior.
Para falar do treinador, é preciso recuar três anos atrás, à altura em que Carlos Resende chegou ao Benfica. Quando ele foi anunciado como treinador do Benfica substituindo Mariano Ortega em 2017, para os benfiquistas que acompanham a modalidade foi difícil não ficar optimista quanto ao futuro. 
Carlos Resende chegou ao Benfica depois de ter feito um trabalho extraordinário no ABC, onde conquistou 1 campeonato, 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça e uma Taça Challenge, tudo isto com um plantel 100% nacional. Chegado ao Benfica, Carlos Resende tinha pretensões de fazer algo idêntico, tendo inclusive chegado a dizer que, se uma certa posição fosse disputada por um jogador português e por um jogador estrangeiro do mesmo nível, iria sempre apostar mais no jogador português.
Com isto, o projecto que ele tinha definido para o Benfica estava bem patente: desenvolver os jovens jogadores portugueses no plantel, adicionando experiência ao mesmo com os jogadores trazidos do ABC; e tentar assegurar as principais promessas nacionais que iam aparecendo nos clubes que não lutavam pelo título.
No entanto, este desafio do treinador falhou nas duas frentes. Primeiro, o clube mostrou total incapacidade em atrair as jovens promessas nacionais: Luís Frade e Gonçalo Vieira foram para o Sporting, André Gomes foi para o FC Porto (embora em contornos duvidosos), sendo que Diogo Silva e Martim Costa também irão lá parar mais ano, menos ano.
Segundo, o nível do campeonato nos últimos 4/5 anos aumentou significativamente, devido a um Sporting que começou a fazer investimentos brutais na modalidade, recrutando muitos jogadores de classe mundial; e posteriormente, devido à chegada de Magnus Andersson ao FC Porto. O treinador sueco tem causado um impacto semelhante ao que Aleksander Donner causou quando chegou a Portugal; e o seu trabalho no FC Porto levou nove jogadores azuis e brancos a representar a selecção nacional no Europeu.
Dadas as circunstâncias, o primeiro erro de Carlos Resende quando chegou ao Benfica foi ter pensado que o plantel que tinha à disposição (e que não foi mais reforçado porque não quis) era suficiente para lutar pelo título. E mesmo que a sua ideia para o que fazer com a equipa do Benfica seja muito bonita no papel, a verdade é que a sua teimosia em querer fazer omeletes sem ovos tem saído cara ao clube.
Depois, o seu critério com os atletas estrangeiros tem-se revelado um autêntico disparate. Primeiro, porque limita as possibilidades de aumentar a qualidade e a profundidade do plantel: Segundo, porque diz que só aposta em jogadores estrangeiros que façam a diferença (e mesmo assim segurou o Âles Silva no clube por dois anos), mas já aceita trabalhar com portugueses medianos. Terceiro, porque durante os jogos, dá para perceber que os jogadores portugueses têm mais margem de erro que os estrangeiros. Isto não é valorizar os jogadores portugueses, mas sim acomodá-los. E pior que isso, este tipo de critério pode causar divisões no balneário.
Outra das falhas de Carlos Resende ao serviço do Benfica, é que o seu rótulo de treinador formador não se tem verificado. Um dos motivos que levou Carlos Resende a sobressair como treinador em Braga, foi pela aposta na formação (também fruto das grandes limitações financeiras dos ABC).
Por outro lado, no Benfica, Carlos Resende só coloca miúdos da formação durante 5 ou 10 minutos em jogos em que a equipa esteja a ganhar confortavelmente. Ao contrário do que possa parecer, este contexto não é favorável para lançar miúdos, visto que uma situação de jogo com uma vantagem grande no marcador não promove a competitividade, ainda para mais numa modalidade que prima pela intensidade e pena rapidez de definição e de execução.
Passando para a transição dos jogadores para o treinador, se na primeira temporada de Carlos Resende, o plantel tinha claras limitações (sobretudo na primeira linha) mas praticava um andebol de qualidade, nas épocas seguintes, o plantel foi apetrechado com alguns jogadores estrangeiros de renome (Ristovski, Nyokas, Djordjic, Hansen), mas o desempenho colectivo tem vindo a regredir cada vez mais, o que evidencia o desgaste das ideias de Carlos Resende.
Depois de anos a apostar em jogadores estrangeiros medianos ou com problemas de lesões (casos de Stefan Terzic e Arthur Patrianova), o clube tem vindo aos poucos a apostar em jogadores estrangeiros de maior renome. No entanto, apesar do Benfica ter actualmente o melhor plantel dos últimos anos na modalidade, as mexidas que têm sido feitas ainda são insuficientes face à realidade e às exigências do nosso campeonato.
Apesar de no último Verão, o clube ter contratado jogadores com maior andamento a nível europeu, o plantel ainda não tem profundidade suficiente para estabelecer um ponto de equilíbrio entre a intensidade física e a capacidade de pensar, acelerar e definir o jogo. Numa equipa do Benfica a altura das exigências, jogadores como Pedro Seabra e Belone Moreira seria opções exclusivas no ataque. 
Dada a conjuntura actual, o Benfica tem dois caminhos a seguir: ou investe o dobro do que tem investido de modo a construir um plantel capaz de competir com os rivais do imediato, ou reconstrói-se a equipa do zero e reforça-se a equipa com muitos jogadores jovens, construindo uma equipa para o futuro. No entanto, para seguir este segundo caminho, é preciso ter capacidade para segurar os jovens que são revelados nos clubes que não lutam pelo título, algo que o clube não tem mostrado, visto que estes jovens percebem que têm mais possibilidades de ganhar títulos e experiência internacional nos clubes rivais, para além destes pagarem melhor.
Por outro lado, este plantel ainda é curto para ombrear com os rivais. E para conseguir competir com eles no imediato, será necessário apetrechar o plantel com 8/10 jogadores estrangeiros com uma qualidade acima da média, sendo que actualmente, dos estrangeiros que estão no plantel encarnado, Petar Djordjic e René Toft-Hansen são os únicos que me enchem as medidas.
Visto que o clube não consegue segurar as maiores promessas nacionais, uma solução a seguir é ir procurar jovens jogadores ao estrangeiro, nomeadamente em países como a Islândia, Noruega, Suécia, Croácia, Eslovénia e países da antiga URSS, países com selecções cotadas na modalidades, mas cujos campeonatos se encontram actualmente a um nível inferior ao nosso. Outro país no qual o Benfica deveria ir pescar jovens talentos deveria ser o Egipto, que no ano passado se sagrou vice-campeão mundial de sub-19 e ficou em terceiro lugar no mundial de sub-21.
Seguem-se aqui exemplos de alguns jogadores jovens que têm competido na Champions e que mostram a boa capacidade de recrutamento de alguns clubes de topo na modalidade:
- Aleks Vlah - central - 22 anos = transferiu-se do RD Koper para o RK Zagreb
- Zoltán Szita - lateral - 22 anos = transferiu-se do Balatonfuredi para o Wisla Plock
- Omar Yahia - lateral-direito - 22 anos = transferiu-se do Zamalek SC para o Veszprém
- Uladzislau Kulesh - lateral - 23 anos = transferiu-se do SKA Minsk para o Vive Kielce
- Doruk Pehlivan - pivot - 21 anos = transferiu-se do HB Fivers para o Vive Kielce
- Domen Pelko - pivot - 22 anos = transferiu-se do HC Bruck para o RK Vardar
Ter um bom scouting na modalidade é essencial para se implementar um bom projecto desportivo e agora aproveito aqui para falar de dois clubes que estão a competir na Champions e que graças aos seus projectos, são dos clubes em maior ascensão no andebol europeu.
Um desses clubes é a equipa espanhola do CD Bidasoa Irún, um clube que tradicionalmente, lutava pela manutenção na Liga Asobal e que tem tido uma ascensão notável no panorama do andebol espanhol. Sob o comando técnico de Jacobo Cuétara desde a temporada 2016/2017, o CD Bidasoa sagrou-se vice-campeão espanhol na época passada, depois do 11º e do 10º lugar verificados nas duas temporadas anteriores.
Neste temporada, o clube espanhol ocupa actualmente a quarta posição na ASOBAL e qualificou-se para o play-off de acesso aos oitavos-de-final da Champions, ao ser líder do Grupo C à frente do Sporting CP. O plantel é maioritariamente constituído por jogadores desconhecidos da alta roda do andebol europeu, o que demonstra que que a principal força do conjunto de Jacobo Cuétara é o colectivo.
Outra equipa que se tem destacado nesta edição da Champions é o Dínamo Bucareste. A Roménia é uma antiga potência do andebol mundial, mas já há algum tempo que anda afastada das grandes competições. E agora, vai aos poucos dando sinais de querer voltar aos grandes palcos, muito graças ao papel do Dínamo, que tem dominado o campeonato e marca presença na Chmapions desde 2016/2017, época em que defrontou o ABC orientado por Carlos Resende.
Nesta temporada, o clube da capital romena conseguiu qualificar-se pela segunda vez para o play-off de acesso aos oitavos de final da competição, terminando na liderança do Grupo D à frente dos polacos do Wisla Plock, clube com grande andamento nesta competição. O plantel é maioritariamente constituído por jogadores estrangeiros, vários deles oriundos de países com pouca expressão na modalidade, mas com uma qualidade acima da média.
Entre muitos estrangeiros, o plantel do Dínamo conta com três tunisinos, dois iranianos, dois croatas,um bósnio, um sérvio, um brasileiro, um húngaro e um egípcio. Entre as principais figuras, estão o lateral-direito Amine Bannour, o lateral-esquerdo Ante Kuduz e o pivot Mohamed Mamdouh, que já conquistou a Champions ao serviço do Montpellier em 17/18.
É preciso ter a noção de que neste momento, Sporting e FC Porto estão entre as 18 melhores equipas do andebol europeu.e a forma como esta secção tem sido gerida não vai ao encontro de ombrear com os rivais. Portanto, é preciso acordar para a vida e rumar num sentido que nos coloque mais próximos do sucesso."

FIFA Esports Portugal – #11

"Zezinho conquista a FUT Champions Cup #4 em Paris!
Henrique Lempke “Zezinho” venceu no passado fim de semana em Paris, a FUT Champions Cup #4. O jogador brasileiro do SL Benfica Esports sagrou-se campeão ao vencer a sua plataforma da PS4. Na final da plataforma, o jogador das Águias enfrentou o jogador germânico Lukas e venceu por 3-2. 
Conseguiu, assim, vencer e apurar-se para a final inter-plataformas, na qual enfrentou o vice-campeão mundial Mossad Aldossary “MSdossary”, jogador que tinha vencido a plataforma da XBOX ao derrotar Donovan Hunt “Tekkz” nas grandes penalidades.
No primeiro jogo na plataforma da XBOX, empate entre os dois jogadores a uma bola, e no segundo jogo vitória por 2-0 para Zezinho, que se sagraria assim o Campeão da FUT Champions #4!
Graças a este resultado histórico, o jogador do SL Benfica garante, praticamente, a presença na próxima FIFA eWorld Cup e escala o topo da tabela mundial de FIFA, conquistando 2000 pontos Global Series e alcançando o terceiro lugar do ranking mundial da Playstation 4. Para além do troféu de campeão, Zezinho leva também para casa o primeiro prémio de 50 mil dólares.
Campeonato de Portugal de Pro Clubs PS4 definido!
Já são conhecidas as 42 equipas que vão competir nas quatro séries do Campeonato de Portugal! Os quatro primeiros de cada série apuram-se directamente para os Playoffs. As séries estão divididas em quatro séries regionais.
A primeira jornada está agendada para 3 de Março. Podem conferir a notícia aqui e podem, inclusive, já consultar o Calendário aqui. Na próxima semana já iremos rever os resultados do Campeonato de Portugal e as duas jornadas!
Pontapé de saída na Liga Portuguesa de Pro Clubs PS4!
Realizaram-se, durante esta semana, as duas primeiras jornadas da Liga Portuguesa de Pro Clubs PS4. 16 jogos de grande nível e uma dupla jornada que vê apenas três equipas com seis pontos até ao momento.
Com jogo de cartaz, o embate entre a FTW Legacy e os EGN-CD Feirense SAD. No primeiro jogo, as duas equipas anularam-se e o marcador não sofreu alteração, dividindo, assim, os primeiros pontos do campeonato. Já na segunda partida, o jogo resolveu-se só na segunda parte, mas os primeiros 45 minutos muito bem disputados e em que ambas as equipas chegaram ao golo. 2-1 seria o resultado final para os campeões em título, a FTW Legacy com golos de costaport e Miguelriba.
Nas outras partidas, destaque para a dupla do Vitória FC Esports sobre o CD Tondela Esports. No primeiro jogo 2-0 e no segundo 0-3, em casa dos auriverdes. Em evidência esteve jtmaia e apgfast19 dos sadinos com dois golos cada um.
Também com excelente entrada nesta Liga Portuguesa de Pro Clubs, esteve o outro Vitória, o Sport Clube que venceu CD Nacional por 0-1 e 2-0. Dongullas, antigo jogador do Sporting CP, em destaque com dois golos muito importantes para os vitorianos.
A terceira equipa a conquistar também uma dupla vitória foi o Portimonense SC, que ao receber os campeões da segunda divisão, o CS Marítimo, triunfaram nas duas partidas pela margem mínima e superiorizando-se ainda nesta fase inicial da Liga.
Na próxima semana, duas duplas jornadas com o melhor do Pro Clubs Nacional. Na segunda-feira, destaque para os confrontos entre o SC Braga x Grow uP e, na quarta-feira, jogo de rivais entre os “Vitórias”, que começaram o campeonato da melhor maneira e já somam seis pontos de seis possíveis até ao momento. Podem acompanhar a competição aqui."