Últimas indefectivações

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Vermelhão: Fácil...


Benfica 3 - 0 Boavista


O Lage optou mais uma vez pela rotação quase total, só nas posições onde não existem opções não tiveram novidades... o ritmo até foi morno, mas o 3-0 até foi lisonjeiro para um Boavista, que não criou qualquer problema ao Benfica! E só uma exibição extra-terrestre do guarda-redes adversário, evitou uma goleada história! Esta versão 'B' do plantel principal, está a jogar bem, e vai ser necessária em mais alguns jogos em Março!

O 2.º golo chegou muito tarde, mas chegou logo a seguir às substituições, atrasando assim a gestão de alguns dos jogadores mais cansados com minutos... Segundo golo, que foi uma repetição do golo em São Miguel! Nota-se trabalho de casa... com o decorrer da época, os jogadores vão-se conhecendo melhor!

Belotti com um golo e com excelentes movimentações de área, atacando o 1.º poste nos cruzamentos, rematando de primeira! Dahl com outra excelente exibição, muito melhor que o Beste... claramente para activar a cláusula de compra no final da época! Bruma, a desequilibrar com 'cabeça': não se agarra demasiado à bola, gere bem a posse de bola...

Samu a titular com um jogo tranquilo, mas mesmo assim ainda arriscou alguns passes de saída de bola, que não devia ter feito! O Leandro estreou-se na Luz, com muito nervosismo, cometeu vários erros... mas ainda acertou alguns cruzamentos perigosos! Nota para a entrada com personalidade do Prioste, um jogador que gosto bastante...


Incrível como foi preciso o VAR, para ver a entrada para Vermelho sobre o Kokçu!


Enorme homenagem ao Santo Michel Preud'homme!


Agora, Taça de Portugal, para vingar a derrota do Campeonato com o Braga!

Mais uma...


Benfica 3 - 1 Guimarães
25-14, 18-25, 25-16, 25-13

Vitória com um soluço pelo meio...
Com a 'estreia' do Lucas França, após o regresso!

Iniciados - 4.ª jornada - Fase Final


Sporting 1 - 4 Benfica


Grande vitória, com golos de qualidade...
Depois da entrada com o pé esquerdo, esta equipa reagiu, e está a jogar bem...
Recordo, que esta geração viu muitos jogadores do Benfica mudarem-se para o Sporting!!!

Zeros!

Benfica 0 - 0 Paços de Ferreira


A equipa 'perdeu' alguns jogadores, mas está competitiva... o jogo foi dividido, com oportunidades para os dois lados, com o Benfica mais perigoso, mas podíamos ter perdido a partida, no última lance do jogo!

Estádio e Museu, à noite!

Ganhar


"Em dia de reconhecimento dos 75, 50 e 25 anos de antiguidade de sócios do Sport Lisboa e Benfica, há jogo no Estádio da Luz com o Boavista. Estes são os temas em destaque na BNews.

1. Dedicação e paixão
39 Anéis de Platina, 244 Emblemas de Ouro e 1283 Emblemas de Prata foram entregues nesta manhã em reconhecimento e agradecimento aos sócios que completaram, no último ano, 75, 50 e 25 anos de associativismo benfiquista, respetivamente.
Na abertura da sessão solene, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, agradeceu aos sócios distinguidos, destacou, entre estes, o campeão europeu Artur Santos, que completou 75 anos de filiação benfiquista, salientou os 399038 sócios inscritos à data e anunciou várias medidas enquadradas no Benfica Social no âmbito, também, da Fundação Benfica.

2. Determinação
O treinador do Benfica, Bruno Lage, salienta, na antevisão ao jogo com o Boavista: "Valorizar aquilo que temos vindo a fazer e olhar para o futuro com confiança. Perante os nossos adeptos, e em função da consequência dos jogos que estamos a ter, ter a determinação de que é muito importante vencer, ganhar os três pontos e manter todos os jogadores saudáveis para os jogos seguintes."

3. Barcelona nos oitavos de final
O sorteio ditou um reencontro entre Benfica e Barcelona nos oitavos de final da Liga dos Campeões. O diretor de relações internacionais do Benfica, Simão Sabrosa, antevê: "Vai ser uma eliminatória de grande qualidade entre duas grandes equipas."
Os jogos estão agendados para 5 de março, na Luz, às 20h00, e para 11 de março, às 17h45 de Portugal continental, em Barcelona.

4. Distinção
Kökcü integra o onze da semana da Liga dos Campeões.

5. Calendário
O Gil Vicente-Benfica, da 24.ª jornada da Liga Betclic, joga-se no dia 28 de março, às 20h15.

6. Informação clínica
O Sport Lisboa e Benfica esclarece a situação do atleta Bah.

7. Amor à camisola
Cristien Gomes, um menino cabo-verdiano, recebeu uma camisola autografada de Di María. Clube | Amor à camisola de Di María

8. Últimos resultados
O Benfica ganhou, por 44-31, ao Belenenses, em andebol; em futsal, foi derrotado, por 1-5, frente ao Sporting; em hóquei em patins, venceu, por 6-2, ante o Quévert. 

9. Jogos do dia
Além do desafio com o Boavista em futebol, às 18h00, no Estádio da Luz, são várias as partidas de equipas do Benfica agendadas para hoje.
A equipa B recebe o Paços de Ferreira, às 14h00, no Benfica Campus; em voleibol é anfitrião do Vitória de Guimarães (20h15). As equipas femininas de futsal, andebol, basquetebol, râguebi e polo aquático jogam, respetivamente, com Futsal Feijó (meias-finais da Taça da Liga, às 14h00, em Vila do Conde), Gil Eanes (às 16h00, em Lagos), Clube dos Galitos (às 16h30, na Luz), Sporting (15h00, no estádio Universitário) e CA Pacense (19h00, em Paços de Ferreira).
Nesta manhã, os Iniciados venceram Sporting, por 1-4, em Alcochete.

10. Contributo para as seleções
Cinco jogadoras do Benfica participaram no empate de Portugal com a Inglaterra em futebol no feminino. E a seleção Sub-19 contou com nove. Nos masculinos, a seleção nacional Sub-19 contou nove atletas do Benfica.

11. Parceria anunciada
O Sport Lisboa e Benfica assinou um acordo de licenciamento com a FanzClub, uma plataforma que está a transformar a forma como os adeptos se relacionam com o nosso Clube. Esta colaboração representa uma nova era de envolvimento dos adeptos, com o Benfica a representar Portugal neste projeto inovador.

12. História agora
Veja a rubrica habitual das manhãs de 5.ª feira da BTV.

13. Visita noturna ao Estádio e Museu
No próximo dia 28 de fevereiro, em que se assinala o 121.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica, é possível visitar à noite o Estádio (incluindo o balneário da equipa profissional) e o Museu Benfica Cosme Damião."

Justificações do doutor Varandas


"E SE EM VEZ DOS CRITÉRIOS DOS ÁRBITROS FALASSE DOS SEUS?

1. Que critério de gestão desportiva foi aquele de assinar um contrato com o Ruben Amorim possibilitando que o treinador virasse as costas ao clube em qualquer altura da época, quando muito bem lhe apetecesse, deixando o Sporting pendurado? (É bom lembrar que a última renovação tinha sido feita após o quarto lugar da época 22-23, não com Amorim em alta.)
2. Que critério de gestão desportiva foi aquele de promover João Pereira à equipa principal, apresentando-o como a última Coca-Cola do deserto, como um treinador que estava há muito a ser preparado para o lugar?
3. Se o problema foram os critérios dos árbitros que prejudicaram, segundo ele, o Sporting, por que razão despediu sumariamente João Pereira, o treinador que, ainda segundo ele, era tão bom que iria em três ou quatro anos dar o salto para um colosso europeu?
4. É normal que em entrevista dada a um canal do clube as perguntas sejam combinadas e o contraditório inexistente. Caso contrário valia a pena perguntar ao doutor Varandas se anda com isto a tentar condicionar os árbitros para os jogos que aí vêm, porque de um campeonato em que já passeavam as faixas de campeão passaram, por erros próprios, a ter o Benfica à perna e a depender de si para chegar ao título."

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - "Varandas quando fala diz muita asneira"

As redes sociais cheiram mal dos pés e têm mau hálito


"As redes sociais fazem parte da nossa vida, sim. Pelo menos da maioria de nós, embora não esconda uma pontinha de admiração por quem as não frequenta, sequer, para espreitar o quintal do vizinho, sem maldade.
As redes sociais têm também vantagens, claro — aproximam-nos, nem que seja virtualmente, permitem reencontros, facilitam a comunicação. Mas são sobretudo um limitador de horizontes e um esgoto de verborreia.
As redes sociais cheiram mal dos pés e têm mau hálito, como as caixas de comentários das notícias. Por isso aplaudo de pé a condenação da universitária que fez ciberbullying sobre uma colega durante anos. Haja sinais de esperança.

De chorar por mais
O discreto Ian Cathro levantou a voz por uma boa causa: o antirracismo. Enquanto isso o Estoril voa.

No ponto
Mesmo tendo de pedir desculpas depois, gostei do desassombro de Samu no final do Roma-FC Porto.

Insosso
Talvez o nível do futebol português justificasse mais que duas equipas nos oitavos de final das competições UEFA.

Incomestível
Foi pena a estreia de uma árbitra em jogos profissionais masculinos ter sido manchada pela testosterona habitual."

SportTV: ReporTV - A Gigante da Nazaré...

Performance desportiva vs. Projeto desportivo


"Para quem está atento ao que se passa no nosso desporto, não ficará surpreendido ao ler esta minha afirmação: estamos a assistir, provavelmente, ao melhor momento desportivo de sempre do nosso país. E, curiosamente (ou não), em modalidades diferentes daquelas a que estivemos habituados há algumas décadas: não falamos (apenas) de futebol, futsal, hóquei em patins, ténis de mesa, canoagem, triatlo, judo ou algumas disciplinas do atletismo. Falamos de ciclismo, de disciplinas do ciclismo, andebol, basquetebol, râguebi e até de um desporto de inverno, como a patinagem artística, além da natação, entre outros.
Para quem, como eu, via as tardes desportivas na RTP2, ouvia a Bola Branca na RR e assistia a documentários dos Jogos Olímpicos, é um prazer enorme ler várias notícias a enaltecer os resultados dos atletas e do staff português. Mas, para quem, como eu, critica a falta de uma política desportiva e a ausência de projetos desportivos com propósito, será que estou a assumir um erro da minha parte? Infelizmente, para o nosso país, creio que não. Acredito que estes excelentes resultados (e, em alguns casos, falamos mesmo de feitos gigantescos) são, sobretudo, fruto do trabalho de federações e de alguns clubes com pessoas visionárias e comprometidas — daquelas que não desistem enquanto não alcançam os seus objetivos —, bem como de um esforço coletivo entre alguns players sempre importantes.
Ainda não são o reflexo de uma política ou de um projeto desportivo alinhado, sustentado e que espelhe a realidade desportiva do país. O que levanta outra questão: como seriam os resultados se trabalhássemos (quase) todos para o mesmo bem? Se existisse desporto escolar? Se não fôssemos um país de mono-modalidade? Se os dirigentes, de uma forma geral, tivessem formação e condições para trabalhar? Se existissem mais centros de alto rendimento? Se houvesse educação física a sério? E sendo muito discutível este ponto, se o desporto de alto rendimento fora alguns casos muito pontuais, fosse melhor remunerado? Aí, seríamos, provavelmente, uma potência desportiva. Poderíamos aspirar a mais e melhores resultados e não apenas esperar, de quatro em quatro anos, pelos Jogos Olímpicos para tirar conclusões sobre o estado do nosso desporto, da nossa educação física, da existência (ou não) do desporto escolar, da falta de instalações, entre outras questões.
Somos o país com o pior índice de prática desportiva regular da União Europeia e investimos no desporto apenas um terço do que a média dos países da UE investe. Somos um dos poucos países da UE (creio que apenas dois) que não têm uma estratégia desportiva. Temos algumas entidades que se atropelam na hora da subsidiodependência, o que também revela a necessidade de uma estrutura, talvez, mais rígida na cadeia de comando do desporto, mas que, ao mesmo tempo, seja eficiente. Além disso, reflete o nível de dirigismo que temos. Na verdade, trabalhamos nas organizações desportivas como nos comportamos no nosso dia a dia enquanto sociedade, e isso, no final do dia, gera os resultados mais ou menos esperados.
No entanto, vejo isto pelo lado positivo: se conseguimos estes feitos sem estratégia nem grande orientação, com algumas e pequenas alterações — e sem grandes investimentos financeiros — podemos entrar no caminho certo e competir, de forma regular, com outros países europeus que devem ser exemplos. Destaco, sem dúvida, a Eslovénia, a Croácia e a Dinamarca.
Aqui estão algumas medidas que considero exequíveis, impactantes e relativamente fáceis de implementar:
1️⃣ Tornar a disciplina de Educação Física nas escolas algo sério e concreto. Aumentar a carga horária semanal, garantir que conta sempre para a média final e impedir enviesamentos consoante a cor política do Governo. É certo que esta medida trará resultados desportivos apenas dentro de 12 a 15 anos após a sua implementação, mas terá efeitos imediatos na redução da obesidade, na promoção de hábitos alimentares saudáveis e na prevenção de doenças como a hipertensão arterial, a diabetes e o sedentarismo. Sabemos que isto é um dos principais indicadores da qualidade de uma sociedade e da sua cidadania. Além disso, traria uma poupança significativa nos custos do sistema nacional de saúde associados a estas doenças.
2️⃣ Apostar no Desporto Escolar. Já foram feitas algumas melhorias, mas continua a haver uma grande disparidade entre diferentes agrupamentos, regiões e consoante o compromisso dos professores. As federações já perceberam que o desporto escolar é uma mina de talentos, mas, como em quase tudo, falta um trabalho de equipa com outros parceiros. O desporto escolar deve ser o primeiro viveiro de crianças saudáveis e predispostas para a prática desportiva mais competitiva e, juntamente com a Educação Física, deve desenvolver as habilidades motoras desde cedo.
3️⃣ Definir modalidades estratégicas para o país. Todas as federações contam, mas uma estratégia desportiva nacional deve focar-se em determinadas modalidades. Não devemos — e nem conseguimos — investir de igual forma em todas. Sei que isto exigiria uma liderança mais assertiva e menos relacional/democrática, mas basta olhar para alguns países à nossa volta e perceber que as suas políticas desportivas são seletivas. O critério de investimento não deve basear-se apenas no número de praticantes, mas sim naquelas áreas em que Portugal pode realmente destacar-se.
4️⃣ Instalações desportivas e Centros de Alto Rendimento (CAR). O impacto positivo das infraestruturas não se resume à sua existência, mas sim ao seu papel num pacote de medidas mais abrangente. Montemor e Sangalhos são bons exemplos.
5️⃣ Reforçar e reconhecer a importância do dual-career. E existem bons exemplos em algumas faculdades, atenção. Nada de refutar que tudo é mau. Falta agora ser transversal.
6️⃣ Apostar na formação de treinadores e na qualificação de dirigentes. A Portugal Football School tem feito um excelente trabalho na formação de treinadores, e é fundamental perceber como podemos transpor esse modelo para os dirigentes desportivos. O Comité Olímpico de Portugal também tem desenvolvido um papel crucial na educação desportiva. O IPDJ tem feito um trabalho positivo, mas, como tem uma vocação mais política, talvez fosse útil criar uma entidade que se focasse exclusivamente no alto rendimento, alinhada com o IPDJ. E aqui a juntar com o ponto 3 e perceber como podemos em alguns pontos exponenciar o alto rendimento e a criação/aparecimento de mais talentos. Algumas modalidades deram um salto qualitativo com a naturalização/introdução (Andebol, Ténis de Mesa, Atletismo, etc.) de alguns estrangeiros na seleção nacional que fez com que existisse um ‘boom’. Alguns concordam ou não, mas em função de achómetros ou de ‘regras claras e estratégicas’?
7️⃣ Reconhecer o papel das autarquias. As câmaras municipais e juntas de freguesia têm um contributo fundamental para o desporto em Portugal. Sem elas, o país não teria tantas oportunidades para a prática desportiva. O mesmo se aplica aos clubes, desde os grandes até aos pequenos clubes de bairro, que, em muitos aspetos, superam as grandes instituições.
Por fim, estou convicto de que os bons resultados que vemos atualmente não são, ainda, fruto de uma estratégia global. E isso é preocupante, pois, a qualquer momento, bastaria que algumas condições desaparecessem (por exemplo, se alguns atletas deixassem de treinar no estrangeiro para terem melhores condições) para que os resultados desportivos caíssem drasticamente.
Sei que falar é quase sempre mais fácil do que fazer, mas neste caso, tenho a convicção de duas coisas: muito do que não se faz é pela falta de qualidades de liderança (que passa por conseguir que as várias entidades e as pessoas de cada entidade trabalhem para um fim comum e não para os seus fins, de não existirem consequências para quem cumpre ou não cumpre e a palavra propósito ou compromisso ainda serem chavões que no dia-a-dia de vários líderes são usadas como a palavra paz é usada por tantos presidentes de alguns países mundiais) e porque as verbas dedicadas ao desporto serem mesmo muito reduzidas e com isso, nem para diminuir o impacto que o sedentarismo tem em muitas centenas de milhões de euros no nosso orçamento."

Ramadão e Performance, um olhar da Nutrição


"Durante o nono mês do calendário islâmico, muçulmanos saudáveis, adolescentes e adultos, precisam de jejuar, desde o amanhecer até ao pôr do sol. Durante este período, devem abster-se de comer, beber, praticar atividades sexuais e fumar.
Como o ano Islâmico se baseia no calendário lunar, o Ramadão pode ocorrer em diferentes alturas do ano. Como o calendário desportivo das mais variadas competições não tem isto em consideração, muitas vezes, o Ramadão ocorre em alturas importantes da época desportiva.

Pode o Ramadão afetar a performance desportiva?
Uma meta-análise de 2020 (1) concluiu que poderá ocorrer um decréscimo de performance no que à potência diz respeito (Mean Power e Peak Power) durante testes de sprint repetidos, o que pode ser algo limitante em desportos que dependem de momentos explosivos. Não foram encontrados resultados significativos nas capacidades anaeróbicas. Outra meta-análise, também de 2020, concluiu que pode ocorrer um decréscimo no VO2 Max neste período de tempo, não encontrando também diferenças significativas nas capacidades anaeróbicas.

De que forma a nutrição pode ajudar?
Com cerca de 13 horas sem ingestão de alimentos ou líquidos, o Ramadão assemelha-se a um regime de jejum intermitente. A principal estratégia para minimizar impactos no rendimento é garantir que, durante o período permitido para comer, os atletas consigam suprir todas as suas necessidades nutricionais. Normalmente, três refeições bem compostas são suficientes para fornecer proteína, gordura, hidratos de carbono e energia adequados. Poderíamos ser mais ambiciosos e tentar aumentar o número de refeições, mas, também é importante tentar impactar ao mínimo o tempo de sono dos/as atletas neste período.
Durante os treinos, uma abordagem potencialmente útil é a técnica de mouth rinsing, que consiste em bochechar uma solução rica em hidratos de carbono para estimular a performance. No entanto, esta prática pode não ser compatível com as crenças de alguns atletas.
A hidratação é um dos maiores desafios durante o Ramadão, especialmente quando os treinos ocorrem de manhã, levando a perdas significativas de fluidos que só podem ser repostas ao final do dia. Para minimizar a desidratação, os atletas devem iniciar o exercício no melhor estado de hidratação possível. Nos momentos que antecedem o amanhecer, a ingestão de líquidos, idealmente com eletrólitos (como uma bebida isotónica), pode ser uma estratégia eficaz.
Sempre que possível, recomenda-se treinar em ambientes frescos e com menor exposição solar para reduzir a perda de líquidos – um desafio particular em modalidades como o futebol, onde controlar estas condições é quase impossível.
Com uma abordagem nutricional bem planeada, é possível reduzir os impactos do Ramadão no desempenho desportivo, permitindo que os atletas conciliem a sua fé com a exigência do alto rendimento."

Brasil: 0s 20 por cento


"Com a contratação de Vasco Matos pelo Botafogo, o número de treinadores portugueses no Brasileirão de 2025, caso ninguém seja despedido ou contratado a um mês e uma semana do início da competição principal do calendário local, subiria para cinco. Como Matos, afinal, não vem, ficamo-nos pelos 20%.
E Matos, como o seu substituto, que até pode ser português e aumentar a percentagem de treinadores nacionais para 25%, entraria logo com a obrigação natural de lutar pelo título, no caso, pela revalidação dele, depois de outro português, Artur Jorge, ter levado o alvinegro à glória que lhe escapava há 29 anos.
Assim como Abel Ferreira, do Palmeiras, que venceu as duas edições anteriores e lutou pela do ano passado até à última jornada.
Filipe Luís, o muito promissor treinador do Flamengo, está, como Abel e o futuro treinador botafoguense, seja ele quem for, na pole position da prova.
Os três clubes, entretanto, não foram, pelo menos para já, reis do mercado, como em anos anteriores.
O campeão perdeu mesmo os dois jogadores mais fora da caixa do plantel, Luiz Henrique, a caminho do Zenit, e Almada, para o primo Lyon, outro clube sob administração de John Textor; o vice-campeão, por outro lado, contratou Paulinho, ex-Atlético Mineiro, mas não consegue encontrar o ansiado 9 — será Vítor Roque? — para o acompanhar e vai perder Estêvão em julho; e o vencedor da Copa do Brasil reforçou-se com Danilo mas negociou Gabigol, a caminho do Cruzeiro.
Por falar em Cruzeiro, o recém-chegado Leonardo Jardim e Pedro Caixinha, também em início de aventura no Santos, partem atrás daquele trio, tendo em conta o passado recente, mas viram os seus clubes serem os protagonistas no mercado.
Além de Gabigol, a raposa contratou Dudu, pilar do ataque palmeirense nos últimos anos. Já no peixe é incontornável falar em Neymar. E um e outro contrataram ao Botafogo os ex-portistas Eduardo (Cruzeiro) e Tiquinho (Santos).
Falta Pepa, do promovido Sport Recife, cujo objetivo, mesmo com Gonçalo Paciência e Sérgio Oliveira, será fugir da descida.
O quarteto Abel, Jardim, Caixinha e Pepa, entretanto, não constitui recorde, longe disso. Em maio do ano passado seis portugueses conviveram no Brasileirão, os mesmos Abel e Caixinha, o citado Artur Jorge, e ainda Álvaro Pacheco (Vasco da Gama), António Oliveira (Corinthians) e Petit (Cuiabá).
Paulo Bento, Jorge Jesus, Vítor Pereira, Bruno Lage, Ivo Vieira, Renato Paiva, Armando Evangelista, Ricardo Sá Pinto e Jesualdo Ferreira também passaram pela Série A nos últimos anos.
Lá atrás, o lisboeta Joreca chegou a ser selecionador brasileiro por dois jogos, ambos frente ao Uruguai, em 1944.
A atração dos brasileiros pelos treinadores portugueses é um fenómeno recente que, paradoxalmente, vem de longe."

BolaTV: Hoje jogo eu - Nélson Feiteirona...

BolaTV: Este Futebol Não é Para Velhos #24 - Os jogadores mais subvalorizados da época

BolaTV: Lado B #27 - Do dia dos namorados ao sismo em Lisboa