Últimas indefectivações

domingo, 2 de setembro de 2018

Largos milhões

"O futebol é elemento de promoção, como o são os nossos principais jogadores e treinadores.

1. A presença de três equipas portuguesas nas duas competições europeias de clubes proporciona, de forma directa, cerca de 150 milhões a Portugal. largos milhões de euros! São os prémios imediatos e, aqui, Benfica e FC Porto arrecadam, à partida, perto de noventa milhões de euros. Depois serão os prémios por objectivos com uma vitória a valer 2,7 milhões de euros. Depois, e de forma indirecta, os milhões que os adeptos de Bayern, Ajax, AEK, Schalke 04, Galatasaray, Lokomotiv e Arsenal, por excelência, proporcionarão ao conjunto do sector do turismo de Lisboa e Porto. A presença europeia dos nossos clubes é um prémio desportivo e é um outro momento de descoberta das nossas duas principais cidades. O futebol é elemento de promoção, como o são os nossos principais jogadores e treinadores. Cristiano Ronaldo é Portugal, tal como o é José Mourinho e Bernardo Silva; Leonardo Jardim e Gonçalo Guedes; Jesualdo Ferreira e Rúben Neves; Pedro Martins e Rony Lopes; Jorge Costa e Bruma, entre tantos outros. O futebol é, igualmente, elemento de identificação e de agregação, bem vincados nesse tempo de afirmação das nossas principais selecções nacionais, seja a principal, seja a de sub-21. Aqui na busca desejada para a qualificação para o Europeu de 2019. E com o Benfica, e o Seixal, a serem bem representados. Muito bem. Mas uma saudação especial a Gedson Fernandes (cuja oportunidade da renovação se saúda vivamente), a Sérgio Oliveira, a Pedro Mendes e Cláudio Ramos pela primeira convocatória e pela forte possibilidade de estrearem, com orgulho, a camisola de Portugal. E Tondela, se for o caso, bem merecido, fará uma festa rija!

2. Viveremos, agora, a primeira pausa da época na disputa de clubes e surge o primeiro tempo das selecções nacionais. A Liga só regressa a 23 de Setembro, sendo certo que o pós-selecções determinará a primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Agora temos a singularidade de nos depararmos com uma competição nova - a Liga das Nações - que mais não reflecte do que a total concentração de exclusivos televisivos na UEFA. Com efeito os dez jogos amigáveis que cada selecção - e sua Federação - jogava bianualmente transformam-se, a partir da próxima quinta-feira, numa nova competição que junta, naturalmente, - e em quatro divisões! - as 55 nacionais representadas na UEFA. Na primeira divisão estão doze selecções: Portugal, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha, França, Inglaterra, Suíça, Polónia, Islândia, Croácia e Holanda. A primeira fase desta Liga termina a 20 de Novembro e, logo, terá lugar o sorteio para a qualificação do Europeu de 2020. Que também vai ser um Europeu diferente. Bem diferente. A competição disputar-se-á pela primeira vez em doze cidades e abarcará todo o continente europeu. De Bilbau a Munique, de Amesterdão a Budapeste, de Glasgow a Baku, de Dublin a Roma, de Copenhague e São Petersburgo, de Bucareste a Londres, cidade que acolherá as meias finais e a final. Assim se comemora o 60.º aniversário do primeiro Europeu e, desta forma, o jogo inaugural da fase final decorrerá em Roma a 12 de Junho de 2020 e a final, no magnífico Wembley a 23 de Julho. Já faltam menos de dois anos. E constatamos que o futebol também é feito de mudanças. Como veremos com o desenvolvimento da Liga das Nações cujo vencedor terá acesso directo à fase final do Europeu!

3. No futebol europeu os dados estão lançados. A todos os níveis. Entre o Europeu de 2008 e o Europeu do nosso contentamento de 2016 as receitas cresceram 40%! Atingiram os 1.900 milhões de euros no Europeu de França. E nesta nova Liga das Nações as selecções da primeira divisão poderão receber 15 milhões pela participação na fase de grupos e outros 20 milhões pela presença na final four! É muito dinheiro. Largos milhões! Tal como é novo figurino da Liga dos Campeões com a introdução da verba derivada do ranking e que leva o Real a arrecadar, à partida, mais de 35 milhões, o Bayern mais de 33 milhões e a Juventus mais de 29 milhões. Menos um do que Futebol Clube do Porto. Constatamos, assim, que na Liga dos Campeões os mais fortes são aqueles que mais recebem. E, por isso, a vitória, merecida e suada, do Benfica em Salónica foi uma vitória desportiva mais foi, também, uma conquista financeira. O Benfica entrou, no momento certo, nesta nova fase da Liga dos Campeões. Ganhou a Europa e arrecadou largos milhões que lhe dão segurança de tesouraria e credibilidade efectiva num momento complexo do seu longo e rico devir existencial. Os jogadores e Rui Vitória foram heróis no fervoroso Estádio Toumba e foram, em razão, disso, e como este jornal sagazmente relatou, soldados da fortuna para a SAD do Benfica. Foi, em termos gerais, e na Europa, a maior vitória do Benfica fora nos últimos vinte e cinco anos mas foi, também, a vitória que mais milhões proporcionou para alegria de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira. E como bem senti em Salónica também de Rui Costa, sempre bem recebido em qualquer estádio de futebol. Em que há paixão mas há reconhecimento. Há sublimação mas há aplauso ao adversário que merece! É que se os gregos do PAOK sentem, como poucos, a sua equipa também sabem reconhecer os grandes nomes do futebol europeu e aplaudem as justas vitórias dos adversários que os visitam. Como foi o caso, na passada quarta-feira, do Benfica e da qualidade da equipa e dos seus jogadores. De todos eles! Os mútuos aplausos dos adeptos do PAOK e a centena e meia de apaixonados do Benfica ficam na minha memória. Foram momentos bonitos de futebol. É que este futebol também se joga nas bancadas, também tem lances  que comovem, também tem instantes que suscitam acrescido prazer. E com uma nota bem especial à Polícia grega e à sua competência, serenidade, sagacidade e destreza.

4. Recordo-me que em finais de Julho um dos jornais mais lidos de Portugal nos informava que Fábio Coentrão estava «na lista de reforços do AC Milan». Na sexta-feira fomos confrontados, com surpresa, com o seu regresso a Vila do Conde e ao Rio Ave. Como com o ingresso de Jackson Martinez no Portimonense. Percebemos que a nossa Liga é, hoje em dia, bem periférica. E que continua uma montra de jogadores brasileiros, deixando a maior parte dos jovens talentos portugueses para as equipas B e para a Liga Revelação. Esperando que alguns deles venham a proporcionar, a curto/médio prazo largos milhões. Aos clubes (SAD's) que os formaram. Que acresceram ao talento vontade e evolução, treino e dedicação, entrega e convicção, disponibilidade e concentração. E juntando tudo, tudo mesmo, há reconhecimento. Largo reconhecimento. Que gera largos milhões!

5. O Benfica sabe que tem de continuar a vencer. Hoje na Madeira a equipa tem de ser, uma vez mais, brava e solidária. Sabe bem que a luta é nos relvados e fora deles. A luta é dura. Mesmo dura. E determina, nas questões essenciais, unidade. Unidade estratégica e estratégia de unidade!"

Fernando Seara, in A Bola

O CAS posto em causa

"Já aqui tratámos da acção judicial que corre termos na Bélgica, relativa à proibição, imposta em 2015 pela FIFA, da cedência de direitos económicos a entidades terceiras (Third Party Owbership - TPO). O Fundo Doyen e um clube belga contestaram, perante o tribunal de primeira instância de Bruxelas, a legalidade dessa proibição, tendo sido negado provimento à acção. As partes vencidas recorreram.
Esta semana foi conhecida a decisão do Tribunal de recurso de Bruxelas que entendeu que as cláusulas dos estatutos da FIFA, da UEFA e das federações nacionais de futebol que impõem o recurso obrigatório para o Tribunal Arbitral de Lausanne (CAS) são ilegais.
Segundo foi noticiado, o Tribunal decidiu que a legalidade do CAS e a proibição de recurso aos tribunais comuns deveria ser examinada no contexto do direito europeu e à luz dos princípios da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Assim, entenderam os juízes que a arbitragem só pode existir se houver um verdadeiro consentimento das partes e que, no caso, não existe.
Ainda não são conhecidos todos os fundamentos desta decisão, sendo certo que a mesma terá efeitos circunscritos no caso concreto. De qualquer modo, é inegável a relevância da questão e o significado que esta jurisprudência pode vir a ter no futuro, abrindo um interessante precedente no que diz respeito à resolução de litígios desportivos a nível internacional e à própria independência do CAS, tantas vezes colocada em causa e posta à prova.
O TPO pode ter sido banido, mas as acções pendentes questionando tal proibição têm sido pretexto para significativos debates no contexto do direito do desporto."

Marta Viera da Cruz, in A Bola

Vitória a decidir bem

"O Benfica qualificou-se naturalmente para a fase de grupos da Liga dos Campeões, eliminando o PAOK, e Rui Vitória mostrou não ser um treinador de ideias fixas. A aposta em Seferovic em detrimento de Ferreyra, não sendo determinante para o apuramento, face à diferença de valores que a partida de Salónica colocou a nu, é um ponto a favor do técnico benfiquista, que percebeu que o suíço, apesar do menor estatuto, dá muito mais à equipa. Mesmo sob pressão, conforme se percebeu pelas declarações no final do jogo, decidiu bem.

Manchester United sem topo de gama
Mais uma época que não começa bem para José Mourinho. É verdade que o técnico português herdou um fardo pesado e ainda paga os erros dos antecessores pós-Ferguson. Só que à terceira temporada ao serviço do Manchester United era de esperar algo mais. O Special One nem se pode queixar muito do pouco investimento dos donos do clube. Já teve muito dinheiro à disposição e não conseguiu utilizá-lo da melhor forma se compararmos com aquilo que os rivais fizeram. Os red devils não dispõem hoje de um jogador ‘topo de gama’ e dispuseram de todas as condições para garantir dois ou três.

A pior Vuelta dos últimos anos
Nunca teve o ‘glamour’ da Volta a França, mas habituou-nos nos últimos anos a rivalizar com o Tour. O traçado por vezes mais exigente e a qualidade dos participantes fez com que a Vuelta fosse uma competição a não perder. Em 2018, contudo, até pela aposta de muitas vedetas no Giro – o que desaconselhou por uma simples questão de resistência física a presença nas três grandes voltas – , o interesse é pouco. Não há Thomas, Froome, Dumoulin, Roglic e Bardet. Porte e Nibali estão lá, mas a preparar os Mundiais. É uma pena."

Companheiros de jornada intelectual...

"Não sou um astro, não emito luz própria. Por isso, amiúde, preciso do convívio e do diálogo, mais ou menos hebdomadários, principalmente do Gustavo Pires, do José Lima, do Vítor Serpa, do Miguel Real, do José Eduardo Franco, do António-Pedro de Vasconcelos e da minha Mulher e dos meus Filhos, Netos e Bisneto. Quero eu dizer: preciso de sacudir as minhas teses com as antíteses e as sínteses de Amigos meus que também já chegaram à conclusão que a vida deve ter um sentido que, antes de ser cronológico, é axiológico. De facto, só porque é valor a vida merece ser tempo. Vale a pena dar a vida por uma realidade que espelha simultaneamente Valor e Esperança: Valor e, por isso, merece Esperança. Quem espera, espera sempre por valores. Mas… que valores podemos esperar? “Cegos esses (observa Teilhard de Chardin, n’O Fenómeno Humano) que não vêem a amplitude de um movimento cujo orbe, ultrapassando infinitamente as Ciências da Natureza, invadiu, alcançou, sucessivamente, a Química, a Física, a Sociologia e até as Matemáticas e a História das Religiões (…). A evolução apenas uma teoria, um sistema, uma hipótese? Nada disso, muito mais do quer isso, trata-se de uma condição geral à qual devem obedecer e satisfazer, doravante, para serem concebíveis e verdadeiras, todas as teorias, todas as hipóteses, todos os sistemas. Uma luz que ilumina todos os factos, uma curvatura que todos os traços devem acompanhar, eis o que é a evolução”. A Evolução, no ser humano, é, se bem penso, uma contínua passagem do instinto à inteligência, à liberdade e à cultura. Mas não é verdade que o futebol, rodeado de multidões e constelado de mitos, que tanto nos entusiasma, não é um “eterno retorno” ao natural, ao emocional, ao instintivo? Qual é o primeiro mandamento, num jogo de futebol? É proibido utilizar as mãos, exceptuando o guarda-redes…
Mas esta privação das mãos torna o jogador de futebol mais próximo do instinto. Arnold Gehlen, no seu celebérrimo Der Mensch (que eu li em tradução das Ediciones Sígueme, de Salamanca) parece-me certeiro, quando define os instintos como “modelos ou figuras de movimento”. Os animais, mal nascem, logo executam as “figuras cinéticas” que anunciam os movimentos necessários à sua existência. Os animais são instintivamente pré-determinados, a natureza deu-lhes a especialização que lhes permite viver. O animal realiza-se na natureza, o ser humano na cultura. No livro, de que sou autor, Filosofia das Actividades Corporais (Compendium, Lisboa, 1981) escrevi: “o Homem é inteligente porque tem mãos (como o pretendia Anaxágoras) ou. ao invés, tem mãos porque é inteligente (como o proclamava Aristóteles)? Um ponto parece indiscutível: o desenvolvimento da inteligência radica nas “condutas motoras”. E se a mão, pela práxis, motiva o desenvolvimento da inteligência, permite de certo, pela mesma práxis, a libertação do Homem. “De facto, quando se pretende vulnerar a liberdade de alguém, costuma amarrar-se-lhe as mãos” (p. 76). E as mãos do médico? Júlio Dantas tem. a este propósito, um punhado de palavras sugestivas: “Que é a Medicina senão uma arte? Que é o operador senão um escultor? Nunca, como nos médicos, foi tão verdadeira a sentença que a Grécia antiga escreveu na porta das suas escolas – o homem pensa, porque tem mãos. Quando o insigne cirurgião inglês, sir Frederick Treves, expôs nos salões de Burlington House uma das suas obras-primas de escultura e lhe perguntaram como era possível ser-se um grande operador e um grande estatuário, o velho mestre observou, com a mais pura fleuma britânica: Se os senhores soubessem como um cinzel se parece com um bisturi (…). Sem qualquer preciosismo temático e vocabular, acrescento, em poucas palavras: depois da língua e do rosto, a mão é a parte do nosso corpo mais comunicativa e dialogante” (pp. 76/77).
A não utilização das mãos desperta, no jogador de futebol, a libertação do que no homem (no praticante) é mais infra-humano e corresponde portanto a uma diminuição da consciência? Privado das mãos, o futebolista desce a níveis muito baixos de consciência? “Na verdade, os sucessivos gestos que o puro instinto do futebolista vai gerando são produtos absolutamente não-conscientes, embora uns tantos (as jogadas laboratoriais, que resultam de procedimentos apreendidos, por exemplo) possam não o ser totalmente” (Álvaro Magalhães, História Natural do Futebol, Assírio & Alvim, Lisboa, 2004, p. 181). De facto, não me é difícil escrever que, privado das mãos, o futebolista encontra uma sólida compensação à sua ausência de Razão, no acréscimo constante do instinto, o qual foi a inteligência inata, natural do Homem. nas primeiras idades da sua vida pré-humana. Álvaro Magalhães, com a inteligência que se desprende da sua História Natural do Futebol, adianta: “Dir-se-ia portanto que os jogadores, enquanto o são, estão impedidos de aceder ao mais elementar juízo e compreensão crítica. Aliás, não é alheia a esta ideia o facto de os jogadores, na sua maioria, terem origem em substratos sociais humildes, serem falhos de preparação fundamental e, por consequência, agradecidos pela redenção que o futebol lhes concede. De facto, e embora hoje se encontrem muitos jogadores com formação e informação superiores às que, à margem do futebol o treinador possui, continua enraizada a crença de que o jogador ideal é o que apenas usa a cabeça para cabecear a bola e não critica ou questiona, desconhecendo até a posição em que melhor rende, quando está em campo (…). O jogador não pensa, logo não filosofa. E portanto menos erra” (p. 186). 
Relembro a primeira parte de Verdade e Método, onde Gadamer sublinha que as ciências humanas não devem percepcionar-se a partir do modelo das ciências da natureza, mas principalmente como arte, ou seja, “à luz do tipo de conhecimento e de verdade, que se encontra presente, na experiência da obra de arte”. Ora, no acréscimo de ser que se descobre, na obra de arte, há mais instinto do que inteligência? A arte, de facto, não se resume a um processo cognitivo porque é, sobre o mais, um processo ontológico. Portanto, é lícito dizer-se que os desempenhos de um jogador de futebol vivem animados, quase exclusivamente, por pulsões instintivas, que substituem, com vantagem, as virtualidades especificamente intelectuais? “Pahiño foi um avançado do Real Madrid dos anos 50. Apesar de ser um jogador tosco e duro tinha a irremediável mania de pensar e andava sempre com um livro, para aproveitar as horas mortas nas viagens e nos hotéis. Numa tarde, em que repeliu com demasiada evidência uma entrada dura de um defesa, o jornalista que ergueu a sua apreciação nesse jogo fez o seguinte comentário: Que se pode esperar de um jogador que lê Tolstoi e Dostoievsky?” (in História Natural do Futebol, op. cit., pp. 186/187). É conhecida a afirmação de Gadamer: “O ser que pode ser compreendido é linguagem”. Descobre-se uma relação íntima entre a realidade e a linguagem. E, se há linguagem, há pensamento inevitavelmente, pois que, segundo São Tomás de Aquino. “veritas est adaequatio rei et intellectus” (a verdade é a adequação entre o objecto e o intelecto”) ou seja, entre o intelecto que conhece e o objecto que é conhecido. E quando o jogador não sabe explicar a jogada genial que praticou? Aqui, de facto, o instinto predomina e a inteligência parece um actor secundário. Mas nem tudo é instinto, no futebol. Se assim fosse, o jogo deixaria de ser jogo. Para mim, não há jogos, há pessoas que jogam. E portanto nem tudo é instinto no futebol. Não é lícito, portanto atribuir ao futebolista uma essência fixa, uma natureza determinada. Com efeito, o futebolista é homem, antes de ser jogador.
E aqui fica a síntese de uma conversa, não sei de em estilo demasiado correntio, entre o Prof. Gustavo Pires e eu."

Benfiquismo (CMXXXVIII)

Funchal, 1936

Início com vitória...

Benfica 25 - 20 ISMAI
(13-9)

Boa vitória, num jogo que começou fácil, mas na 2.ª parte, podia-se ter complicado...
Jogámos sem 'centrais' (os 3 lesionados), durante a partida o Cavalcanti também se lesionou... o Davide e o Vidrago também não jogaram...