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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Ambição no Futsal


"Estes primeiros dias de setembro assinalam antes de mais uma data muito especial para o futsal do Sport Lisboa e Benfica. A secção completa 20 anos de existência, tendo conquistado 27 troféus nestas duas décadas, distribuídos por 1 UEFA Futsal Cup, 8 Campeonatos Nacionais, 7 Taças de Portugal, 8 Supertaças e 3 Taças da Liga. Tal como mencionou à BTV o presidente da secção, Armindo Cordeiro, o contributo do futsal "tem sido extremamente positivo" no panorama da modalidade. É nessa linha que a equipa principal quer seguir no futuro e, por isso, tem vindo a trabalhar diariamente para enfrentar as exigências da temporada 2021/22, ainda que esta fase da pré-época esteja a ser marcada por um contexto bem diferente relativamente às épocas anteriores.
Temos uma nova equipa técnica, liderada por Pulpis, e, consequentemente, a aplicação de novos processos de trabalho, além das inúmeras ausências devido aos compromissos das seleções no Mundial. São 7 no total. Afonso Jesus (Portugal), Rafael Henmi (Japão), Arthur (Brasil), Rômulo, Robinho e Chishkala (Rússia) e Tayebi (Irão) estão ao serviço dos respetivos países, numa prova que tem início marcado para 12 setembro e o seu final para o dia 3 de outubro.
É, portanto, um núcleo muito restrito que tem estado às ordens do novo treinador, o que condicionou a participação da equipa no último fim de semana na Taça Vila Cascais.
Além dos mundialistas, o reforço Bruno Cintra e o pivô Jacaré estiveram impossibilitados de disputar o torneio. "Chegámos numas condições muito limitadas, com nove baixas. Só temos quatro jogadores da primeira equipa e o resto são jogadores da formação. Na partida com a Quinta dos Lombos fizemos um bom jogo na defesa e bastante correto no ataque. Gostei bastante. Com o Sporting Paris foi uma partida diferente, com as duas equipas muito cansadas, muito castigadas fisicamente", explicou Pulpis.
Os jogos realizados na prova terminaram empatados, mas houve situações positivas, tal como destacou o técnico. "O Pedro Marques, um jogador que fez recentemente 16 anos, somou minutos com a nossa equipa. Os miúdos terem oportunidade é algo positivo dentro do negativo que são as ausências", argumentou.
Com o Campeonato Nacional previsto começar uma semana depois do fim do Mundial, a nossa equipa prossegue com o seu plano de preparação nas próximas semanas. Neste domingo, dia 12 de setembro, haverá um jogo particular frente ao AMSAC, a partir das 17h00, no Pavilhão n.º 2 da Luz."

Cartão do absurdo


"A pausa da Liga bwin para as seleções (e os clubes a pagarem) é um bom momento para se refletir sobre o famigerado cartão de adepto.
Decorridas quatro jornadas, constata-se o óbvio: a fraquíssima adesão e a relocalização, nos estádios, dos adeptos considerados potenciais criminosos pelos mentores da lei.
Numa altura em que subsistem as restrições à lotação e os clubes continuam ávidos de receitas, é penoso olhar para os setores reservados a portadores do cartão de adepto, desertos, porém vigiados.
Não sei avaliar da constitucionalidade do cartão de adepto. Parece-me, no entanto, um caminho perigoso requerer uma identificação adicional a quem opta por uma postura diferente, leia-se, neste caso, ver um jogo de pé, cantar, usar artefactos afetos a clubes ou a claques.
Muito menos entendo como é possível que, com uma lei, se infira de certos comportamentos que possamos estar perante um prevaricador ou se lance um anátema sobre alguns cidadãos, presumindo-se culpabilidade em atos por acontecer. O que seria se se exigisse um cartão de político a cidadãos na política ativa, por já ter havido criminosos entre os seus pares...
É evidente que há prevaricadores em estádios de futebol. No entanto, é caricato que se reconheça implicitamente na lei a incapacidade das forças de segurança e da justiça para lidar com o problema, apesar do enquadramento legal e dos recorrentes aparatos policiais. O cartão de adepto não é a solução, só mesmo em João Paulo Rebelo no país das maravilhas funcionaria.
Em suma, é isto: solicita-se a meninos maus que tenham um cartão para acederem a uma zona específica dos estádios. Por serem pouco imaginativos, não lhes ocorre ir para outros setores. E, portanto, quando forem traquinas, serão mais facilmente identificados e punidos. Não deixa de ser intrigante que alguém vislumbre eficácia neste método.
E já que estamos no domínio do absurdo, espero que João Paulo Rebelo não tenha reparado na inexistência de problemas nas bancadas dos estádios sem público durante a pandemia."

Mantorras...

Noite !!!

Gil...

Benfica FM #167 - Mercado, Assembleias e Eleições...

Teaser #7: 300 dias...