Últimas indefectivações

domingo, 25 de maio de 2025

Iniciados - 15.ª jornada - Fase Final

Benfica 4 - 3 Alverca


Contra um adversário que esta época ainda não tínhamos ganho! A jogar com 10, partir do minuto 20' (com 0-0 no marcador), e com 9 a partir do minuto 74' (imediatamente a seguir a um Vermelho perdoado ao Alverca), após duas expulsões dos nossos jogadores, com um golo sofrido de forma irregular (jogou a bola com o braço), com um penalty não assinalado sobre o Wang, e com um penalty logo a seguir marcado contra (muito duvidoso), conseguimos vencer e somar os 3 pontos, de forma épica!!!

A 3 jornadas do fim, só temos que ganhar dois jogos, o próximo será em casa, com o Farense. Normalmente seria fácil, mas sem o Castro e o Martim pode ser complicado!

Goleada a caminho da Final...

Benfica 6 - 0 Famalicão


Para ser sincero, não estava à espera duma goleada! O Benfica é superior, mas esta equipa tem demonstrado uma tremenda falta de eficácia, e alguma fragilidade nas transições defensivas, mas hoje, estivemos mesmo muito bem...

O adversário, com a vantagem de 0-2 da 1.ª mão, veio para fazer anti-jogo desde do 1.º minuto; o árbitro também vinha com clara intenção de inclinar o relvado (a falta assinalada ao Kevin, depois do jogador do Fama ter 'marrado' no nosso Lateral, fica para a história...!!!), mas com a sucessão de golos, ficaram desarmados...

Agora, na Final com o Torrense tudo pode acontecer: ganhámos em Torres, mas perdemos no Seixal. Esta equipa este ano, já passou de goleadas a derrotas, e o inverso!!! Mas nesta 2.ª metade da época, temos estado claramente melhor...

Bom jogo...

Benfica 103 - 71 Ovarense
28-21, 28-17, 35-21, 15-12

Um dos melhores jogos da época, com percentagens agradáveis, contra um adversário inferior, mas que coletivamente até funciona bem!

3.º jogo em Ovar, para decidir a passagem à Final...

Derrota...

Corruptos 37 - 34 Benfica
17-20

Um dos melhores jogos do Benfica, no antro Corrupto, mas faltaram as pernas no final, pois com algumas ausências, a rotação ficou curta, e quando isso acontece o marcador reflete isso nos minutos finais... Chegámos a ter uma vantagem de 7 golos na 1.ª parte, e mesmo na 2.ª parte chegou aos 5 golos!

Com mais uma época, sem títulos, já se fala da próxima, e parece que vamos apostar forte...

Antevisão...

Treino...

Esta final não é para treinadores


"O que vai pesar mais do ponto de vista mental no dérbi do Jamor? A autoconfiança ou a honra ferida? Gerir estes aspetos mentais terá sido mais importante do que a tática ou estratégia

Porque o futebol não é jogado por futebolistas, mas por pessoas que jogam futebol, tal como diria o saudoso professor Manuel Sérgio, mais do que nunca a questão mental terá marcado a semana dos dois finalistas da Taça de Portugal, precisamente os dois rivais que disputaram o título de campeão nacional até à última jornada.
E não poderia ser mais contrastante o estado de espírito emanado para o exterior de Benfica e Sporting: as águias, derrotadas, naturalmente fechadas no seu ninho, assistindo à festa na noite do título, no dia a seguir ao título e às muitas manifestações públicas dos jogadores leoninos até ao dia de hoje. Numa arrojada decisão da SAD (que naturalmente se saúda embora admitamos ser parte interessada), os responsáveis sportinguistas permitiram que 16 elementos do plantel concedessem entrevistas aos mais variados órgãos de informação portugueses no espaço de poucos dias: Maxi Araújo, Rui Silva, Catamo, Gyokeres, Hjulmand, Debast, Quenda, João Simões, Diomande, Eduardo Quaresma, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Matheus Reis, Daniel Bragança, Trincão e Harder. Graças a isso foi possível perceber muitas dinâmicas de balneário e, na esmagadora maioria dos casos, aumentar os níveis de empatia, algo muito valorizado até do ponto de vista do marketing. É uma prática invulgar, pela quantidade, nos clubes portugueses (talvez um dia isso possa ser possível também noutros períodos da época) e pode até ser considerado por muitos um risco tendo em conta que ainda há um título importante por disputar, ainda para mais diante do velho rival.
De um lado tivemos, portanto, jogadores moralizados, libertando a pressão das mais variadas formas (verbalizar é uma delas) mas mantendo a disciplina, acreditamos, exigida por Rui Borges; do outro, um grupo a lamber feridas sob uma nuvem negra mas garantidamente acossado pelo que viu e ouviu nesta semana – uma situação em si mesma que se veste como fator motivacional e não por acaso nas finais anteriores entre campeão e segundo classificado venceu mais vezes o pior, como se pôde ler ontem nas páginas de A BOLA.
A equipa mentalmente mais saudável estará mais perto de vencer no Jamor. Resta saber o que é mais saúde: a autoconfiança ou o sentimento de honra ferida. Esta semana foi para os gestores de homens, não para os treinadores - ou a verdadeira dimensão de um líder de balneário."

O que une Borges, Lage e Anselmi


"Um dos aspetos mais desafiantes e fascinantes da carreira de treinador de futebol é o permanente desafio e a necessária capacidade de resistência, resiliência e adaptação a diversas realidades.
Tudo muda num segundo, seja o percurso num clube, seja o desafio de amanhã, seja a simples imprevisibilidade de um jogo, com a bola a bater na barra e a entrar na baliza ou, simplesmente, a negar a festa.
Rui Borges e Bruno Lage sabem-no bem, embora estejam em fases ligeiramente distintas das respetivas vidas profissionais e da sua evolução (que se faz de resultados, claro, mas também dos subsequentes desafios, propostas e planos, consoante os emblemas e os campeonatos).
O transmontano do momento traz ao futebol português dados curiosos e muitas vezes arredios do quotidiano: simplicidade, naturalidade, espontaneidade. Uma comunicação quase rudimentar (no sentido amplo do termo), pouco cuidada em ternos de media training mas, exatamente por isso, atraente.
Borges chegou ao Sporting com a época a decorrer e com a responsabilidade de levar uma equipa campeã nacional ao segundo titulo consecutivo, não tendo construído o plantel, e recebendo uma herança pesada de uma das maiores surpresas recentes do treino de futebol em Portugal, Ruben Amorim. O que João Pereira não havia conseguido em Alcochete e Alvalade, pediam os sportinguistas que Rui Borges alcançasse, na perspetiva da manutenção do sonho e de uma equipa nos trilhos do sucesso.
De Mirandela surgiu uma alma pura, que havia subido a pulso e começado a temporada com um surpreendente registo de qualidade à frente do Vitória Sport Clube (sobretudo no capítulo internacional, com uma imaculada prestação na Liga Conferência).
E um dos grandes méritos do treinador do Sporting foi, justamente, não querer ser mais do que era, não exorbitar na comunicação, manter a simplicidade e o humanismo que sempre o caracterizaram.
E aqui ligam-se os técnicos dos dois grandes da segunda circular: também chamado ao comando do Benfica com o comboio em andamento, Bruno Lage — com a diferença de que conhecia muito bem as carruagens e nelas já havia sido muito feliz — opta por um discurso muito idêntico ao de Borges, na sua essência. Direto, simples, frontal, a procurar atacar os problemas de frente e resolvê-los rapidamente, para não criar réplicas ou hipóteses de interpretações díspares.
O que é, é. O que não é, não é. Olhares diretos, nos olhos, procura de clareza, palavras curtas, de significado único e penetração imediata nos respetivos universos clubísticos. A comunicação social gosta (talvez por não estar muito habituada, ao longo dos tempos, a este tipo de estratégia e comportamento…), e os sócios e simpatizantes agradecem a sinceridade contida no modelo.
Para o final da temporada, surge também, do norte, uma pronúncia castelhana da América do Sul que alinha pelo mesmo diapasão. Jovem, culto (não pela formação superior em Jornalismo, mas pela abrangência dos argumentos e pela capacidade de oratória), Martín Anselmi vem, de azul e branco, reforçar uma época muito pouco habitual nos principais emblemas do futebol português.
O treinador escolhido por André Villas-Boas fala de futebol com a linguagem do jornalista e do adepto. Ambos (jornalista e adepto), não têm dificuldades em compreender a transparência quase de ruptura que o argentino aporta para os contactos com os media, abrindo o jogo em relação a jogadores, opções técnicas e táticas, visão estratégica e compreensão dos diversos momentos competitivos, ainda por cima numa época desportiva que ficou, do ponto de vista do rendimento objetivo, muito aquém das expetativas dos dragões, sempre muito exigentes e habituados, pelo menos, a lutar muito mais e até muito mais além do que sucedeu esta temporada.
Ora Sporting, Benfica e FC Porto tiveram (têm) nos seus treinadores lufadas de ar fresco no que ao modo e ao tipo de comunicação diz respeito. Alguns dos elementos essenciais do media training sempre estiveram presentes e — talvez o mais importante e significativo — não terão resultado de abordagens específicas dos respetivos departamentos de comunicação e dos spinning doctors de cada um dos clubes, mas de condições pessoais e inatas de três homens de origens distintas (Mirandela, Setúbal e Rosário), mas com a visão transversal do quão simples e importante é comunicar com objetivos bem definidos.
Saber do que se fala, quando se fala e para quem se fala é, afinal, a métrica básica e definidora, à partida, do sucesso do processo comunicacional para agentes que, como os três treinadores em equação, estão permanentemente sob o cutelo dos media, sob a avaliação interna (dos seus superiores hierárquicos e, até, dos seus jogadores) e externa (da imensa e disforme mole humana de adeptos e seguidores), e sujeitos à pressão que daí deriva sobre os seus cargos, o respetivo desempenho, e a ténue linha que separar o sucesso do insucesso.
A bola pode entrar ou não, o jogador pode falhar o golo ou obtê-lo, a final pode ser jogada e ganha ou, simplesmente, participada ou perdida.
Mas, se se olhar nos olhos, juntando vontade, perceção, naturalidade, compreensão e um pouco de humanismo transportado para a comunicação desportiva, eis que os três principais emblemas do futebol português apresentam, nas respetivas cadeiras de sonho, três ótimos exemplos.

Cartão branco
Se o Mundial de Futebol de Praia das Ilhas Seychelles deixou a ligeira impressão de que podia ter corrido melhor para os portugueses do futebol de praia, o reconhecimento veio esta semana. Bê Martins foi considerado o melhor jogador de 2024, enquanto o guarda-redes Pedro Mano recebeu idêntica distinção, na sua especialidade.
E o árbitro Sérgio Soares (cronometrista na final do Mundial, entre Bielorrússia e Brasil), foi eleito o melhor juiz de futebol de praia do mundo. Soares, aos 46 anos e cinco fases finais de campeonatos do mundo depois, chega ao topo, obtendo o reconhecimento e o agradecimento da comunidade do futebol de praia e elevando a matriz da arbitragem portuguesa, outra vez, ao mais alto nível.
A prova de que o sacrifício, quando aliado à qualidade e à dedicação, compensa sempre e pode preencher capítulos essenciais da nossa vida.

Cartão vermelho
Não queria acreditar quando, à distância de 10 mil quilómetros, vi nas redes: os clips de vídeo de Pedro Proença e Reinaldo Teixeira no apoio expresso a uma das candidaturas à Presidência do Grupo Desportivo de Chaves.
Não estão em causa os méritos do candidato em causa ou a sua apetência para o lugar. Está, evidentemente, em equação o dever de independência e de equidistância dos dois principais responsáveis pelas instituições (federação e liga) que organizam e tutelam o futebol português.
Não me parece que a simultaneidade da divulgação dos vídeos tenha sido obra do acaso, como tenho a certeza de que Proença e Teixeira não mediram a gravidade e as consequências da sua atitude.
A não repetir, em circunstância alguma."

Zero: Mercado - João Félix, Zalazar e Luis Díaz

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Terceiro Anel: Final da Taça de Portugal...

Pre-Bet Show #139 - Quem vai ser o Rei da prova Rainha? 🏆

BolaTV: Hoje Jogo Eu,,, - João Pimpim...

Sucessões


"Um dia, jogava ele no modesto Rio Branco, de Americana, o desafio chamava-se Cleber, xerifão do Palmeiras e mais temido central do Brasil na época. Num jogo do Paulistão de 1998, Renivaldo e Cleber disputam uma bola e quem cai no chão é o segundo. Luiz Felipe Scolari, treinador do Palmeiras, grita do banco «nunca vi o Clebão cair numa dividida, nunca vi um atacante derrubar o meu zagueiro, quero esse jogador!»
No Palmeiras mais vitorioso da história até então, Renivaldo enfrentou a seguir não um mas quatro desafios: os internacionais brasileiros Paulo Nunes, Oséas e Evair e o astro colombiano Asprilla. Achou espaço no onze mesmo assim.
Faltava o maior desafio: fazer esquecer Jardel, autor de 169 golos de cabeça, sobretudo, mas também pé direito e pé esquerdo e como fosse, em 175 jogos com as cores do FC Porto. Sem medo de comparações, Renivaldo, que a maioria já percebeu por esta altura ser conhecido no mundo do futebol por Pena, ganhou a Bola de Prata de 2000/01 com 22 golos (fez 29 somadas todas as provas), mesmo sem os dragões conquistarem o título — foi o vizinho Boavista — e apesar dos mais badalados Pierre van Hooijdonk e Beto Acosta, no comando de ataque dos rivais Benfica e Sporting.
Depois, é verdade, não se mostraria tão à altura dos desafios como até então mas fez, por uns tempos, o Tribunal das Antas esquecer o insubstituível Super Mário.
Vem esta história brasileira a propósito da grande questão do futebol português por estes dias: como reagirá o Sporting depois de perder, como se prevê, Viktor Gyokeres, talvez o maior goleador do futebol português pós-Jardel, em 2025/26?
Bom, o clube que não ganhava títulos seguidos desde os anos 50, ganhou aquele tetra já sem o maior goleador da história verde e branca — Fernando Peyroteo retirou-se após o tri anterior.
Mas os sucessores estavam em casa: os demais violinos e Martins foram dando conta do recado.
O Benfica foi campeão nos dois anos seguintes à despedida de Eusébio da Luz e ainda saudou a chegada de Nené, nove vezes melhor marcador dos encarnados na sequência.
O sucessor, outra vez, estava em casa. Bons sinais para Harder, Pote ou outro?
Voltando ao FC Porto, o sucessor de Fernando Gomes não estava em casa: Rui Águas, dois anos seguidos o goleador dos dragões, depois do longo reinado do Bibota, chegou do rival Benfica.
Porém, uma sucessão nunca é fácil, dirá João Pereira. E diz-nos também a história: em 1383, Portugal ficou dois anos a tentar reencontrar-se até à Batalha de Aljubarrota. Em 1580, a sucessão gerou 60 anos de jejum. Na Suécia, que no fundo é o país em causa, após a morte do rei Stenkil, em 1066, os candidatos à sucessão, Eric e Eric, mataram-se um ao outro e geraram uma crise.
Ou seja, há sucessões para todos os gostos. E até pode ser que Gyokeres suceda a Gyokeres, dirão os sportinguistas mais sonhadores."

A conquista da 11.ª Taça de Portugal