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domingo, 31 de julho de 2022

Para que serve um secretário de Estado?

 

Leonor Pinhão, in Record

Visão: Evandro Mota...

5 Momentos marcantes da Eusébio Cup


"A vitória esforçada frente ao Newcastle United FC serviu para assinalar um regresso muito aguardado entre a massa adepta encarnada: desde 2018 que a Eusébio Cup não se disputava, desde 2016 que não era na Luz – que já houve infelizes ideias de a disputar no Algarve ou no… México, sob pretexto do King lá ter jogado (fez 10 jogos…)- e desde 2012 que o troféu não ficava em casa.
Assim, e como forma de recapitulação das edições duma prova já tradicional do calendário desportivo português, reunimos cinco dos momentos mais marcantes, além, claro está, da óbvia primeira edição e da edição 2022, a 11.ª – o Benfica ganhou a sua 4.ª.

1. Uma homenagem aos heróis italianos

  

O Torino FC dos anos 40 do século passado era a grande potência da Europa do Sul, numa altura em que não havia ainda competição que determinasse a melhor equipa europeia: a Copa Mitropa não se jogou entre 1940 e 51, a Taça Latina começou precisamente no ano da tragédia da Superga – em Junho, um mês depois. O Torino já não pode confirmar o poderio que vinha afirmando na Serie A, onde era tetracampeão (foi penta), porque decidiu vir a Portugal homenagear o grande capitão encarnado pré-Coluna, Francisco Ferreira.
O reencontro com o Benfica demorou 67 anos. Na Eusébio Cup de 2016, lá houve o bom-senso de conjugar a festa do King com o tão aguardado abraço fraternal aos italianos que o infortúnio da vida ligou aos encarnados. No dia anterior houve reunião de comitivas no Jamor, o último palco daquele Gran Torino. No último balneário utilizado por Valentino Mazzolla – o gran capitão – e companhia, erigiu-se uma lápide a assinalar a data.

2. A Eusébio Cup com toque de Samba

  

A época anterior terminara em tragédia, relação entre treinador, equipa e massa adepta era de cortar à faca e o São Paulo vinha de seis jogos sem marcar, numa série sem vitórias desde… Maio. Era 3 de Agosto. Quando Lima falha uma oportunidade flagrante à meia-hora, o estádio foi abaixo de tanta frustração – lembravam-se todos daquela exibição do brasileiro frente ao Estoril (1-1) uns meses antes e então pediam Cardozo, entretanto exilado devido ao episódio no final da Taça de Portugal.
O São Paulo FC, que era a primeira equipa sul-americana a homenagear Eusébio, aguentou na primeira parte – cansado pela Audi Cup, uns dias antes, que disputou em Munique – e foi de assalto na segunda, aproveitando dois erros clamorosos de um ex-jogador seu: Bruno Cortez, que demonstrou desde logo não estar à altura do desafio.
A derrota com o São Paulo na Eusébio Cup agravou o divórcio entre Jesus e adeptos, situação que quase se tornou irrevogável a 18 de Agosto, com a derrota nos Barreiros (2-1). A 25, o Gil Vicente FC vê-se a ganhar na Luz até aos 91, altura em que Lima empata, num momento de catarse único – exponenciado ainda mais pela reviravolta consumada por Markovic no minuto a seguir – que acabou por salvar o treinador do eminente despedimento e permitiu encarar 2013-14 com outro ânimo. Redenção tão dramática só poderia dar triplete.

3. Os cinco a José Mourinho


Era Mourinho no banco do Real, era Jesus ainda com o plantel bem-composto para 2012-13 (perderia Javi e Witsel no limite do mercado): havia muitas e boas opções, a equipa que alcançara os quartos de final da Liga dos Campeões era apetrechada com Nolito, Bruno César, o regressado Carlos Martins, e um tímido argentino regressado dum empréstimo ao clube de origem, o Club Estudiantes de La Plata.
É Enzo Pérez que até marca o 5-2 num cruzamento-remate de belo efeito, a coroar uma admirável demonstração de força sobre o campeão espanhol – que mesmo com os suplentes, mantém o nome e emblema. Enzo assumir-se-ia definitivamente nessa temporada como número ‘8’ e, simbolicamente, foi este o momento de viragem, até na própria relação com os adeptos.

4. Surge Gareth Bale


A homenagem ao Rei também já serviu como baptismo das grandes estrelas actuais em confrontos internacionais. Gareth Bale marcou o golo que decidiu a edição de 2010 e continuaria a boa forma para essa temporada de 2010-11, a definitiva em relação ao adiantamento no campo – de lateral para extremo – e à total afirmação como craque.
Em Agosto decidia o jogo em Lisboa, em Setembro estreava-se a marcar na Champions, numa goleada ao FC Twente (4-1) e a 20 de Outubro, a sua grande noite enquanto spur: o hattrick em San Siro, num jogo em que os londrinos perderam (4-3) mas jogaram com menos um desde os oito minutos.

5. Pablo Aimar vs. Andrea Pirlo

  

Foi aqui que se percebeu verdadeiramente o corte que Jorge Jesus e aquele conjunto de jogadores representavam – o corte com o passado recente de futebol adormecido e de baixa qualidade, muitas vezes submisso, mesmo naqueles laivos de sucesso como a caminhada na Champions de 2005-06, onde o Benfica chegou aos quartos de final, mas nunca demonstrou futebol por aí além que o justificasse.
Recebia-se o AC Milan, já não aquele portentoso até 2007, mas ainda com Pirlo, Gattuso e Nesta em campo. Era a derradeira prova se o futebol muito positivo apresentado na pré-época era para ficar. A Luz engalanou-se para perceber que sim, não era só fogo de vista, e tudo fica muito bem resumido naquele lance com que Aimar brindou Pirlo junto à bandeirola de canto: se calhar desde 1994 e o Parma AC que não se assistia a tamanha subjugação dum dos grandes do Continente em plena Luz."

Falar Benfica #73

A época vai ser longa... 🤡


Rei dos Bandalhos!


"O Presidente do FC Porto, discursou perante os seus adeptos, em Gaia, onde se dirigiu com um discurso carregado de ódios e divisionismos regionais - nada de novo - chamando de "bandalhos" todos aqueles que se opõem ao clube de Contumil. No final o "velho turista de Vigo", em lágrimas, garantiu vitórias em Taças que ainda não se disputaram (depois admira-se que se suspeite de batota).
Para nós, o chocante do discurso, foram as lágrimas. Enquanto Pinto da Costa chora, há famílias de dirigentes a serem ameaçadas de morte. Já para Mauro Xavier a palavra "bandalhos" que Jorge Nuno fez questão de usar, não deve ficar impune. Lembrando - e bem - que o comentador da BTV , Valdemar Duarte foi julgado e sentenciado com multa por utilizar no decurso de um relato de futebol o termo "corja" (bem menos ofensivo!!).
Ontem Mauro entrou com tudo! A pé juntos!
Carrega Mauro 🔴⚪"

Balas...


"É neste ambiente de coacção, ameaça e crime que eles se sentem como peixe na água. E orgulhosamente, diga-se de passagem.
Um dia, quando acontecer uma desgraça a sério, veremos indignação por parte dos governantes, das entidades policiais e judiciais, da comunicação social e da população em geral a grunhir ignorância e vácuo nas redes sociais.
Temos respeito por todos aqueles que amam genuinamente o FC Porto, que não se identificam com estas práticas e que são capazes de as contestar em público. Serão poucos os que têm coragem de o fazer, porque um portista com menos de 55 anos só sabe o que é viver num regime interno de ditadura e adoração ao grande líder.
Daqui a uns anos, poucos saberão o que é o FC Porto para além desta corja criminosa que todos os dias se passeia impune na sociedade portuguesa.
Está no limite máximo do execrável tudo o que se passa à volta daquele regime que, por muito que nos custe, não representa a totalidade dos portistas e a própria cidade do Porto."