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domingo, 15 de junho de 2025

Iniciados - 18.ª jornada - Fase Final

Benfica 3 - 1 Tondela


Já com o título no 'bolso', nova vitória na despedida da época...

Treino...

Carrega...

Barreiro...

PortugueseSoccer - Martinez Leads Portugal to Title, Benfica & FC Porto at FIFA Club Cup, Gyökeres Sporting to Divorce

Visão: Laterais...

O Mundial de Clubes terá novidades na arbitragem: conheça-as


"A competição, que arranca na madrugada de domingo, vai testar algumas medidas no sentido de dar maior transparência e emoção ao futebol.

A tecnologia veio para ficar e é mesmo uma realidade inevitável nos nossos dias.
Podemos gostar mais ou menos, podemos aceitá-la com maior ou menor relutância, mas o que não devemos fazer é negar a sua existência ou desaproveitar (com sensatez) os benefícios que pode dar à sociedade.
O futebol e a arbitragem têm sabido aproveitar o seu potencial, adaptando-a ao jogo e às decisões com dois grandes objetivos: tornar o espectáculo mais atrativo e a verdade desportiva mais apurada. Prova disso são as várias alterações introduzidas ao longo das últimas épocas. As expetativas nem sempre foram alcançadas, mas é inegável que os resultados têm sido francamente mais positivos.
No próximo Mundial de Clubes, que decorrerá entre 15 de junho e 13 de julho próximos, irão ser testadas outras medidas no sentido de dar maior transparência e emoção ao futebol.
O conhecido "fora de jogo semi-automático", que já recorre a inteligência artificial e a imagens tridimensionais para analisar o adiantamento irregular dos avançados, terá uma melhoria substancial: os árbitros receberão em tempo real um alerta dado pelo sistema que segue os movimentos da bola e o posicionamento dos atletas. Isso permitir-lhe-á sancionar de imediato foras de jogo que sejam claros e evidentes.
Outra novidade diz respeito às revisões efetuadas em sala pelos VARs: serão transmitidas em direto nos ecrãs gigantes dos estádios, permitindo aos adeptos que pagam bilhete a possibilidade de acompanharem in loco o que está a acontecer em termos de processo de decisão.
Nota ainda para as câmaras corporais, um pouco à semelhança do que acontece com os agentes policiais nos Estados Unidos. Os árbitros irão utilizá-las durantes as partida na zona do peito, o que permitirá o recurso às imagens captadas durante a transmissão.
Já as substituições, que geralmente contribuem para a quebra de ritmo nos jogos, serão pedidas via tablet pelas próprias equipas, o que agilizará todo o processo.
O sucesso (ou fracasso) destes ensaios permitirão perceber que tipo de inovações ainda podem ser introduzidas na indústria. O grande desafio é melhorar a qualidade dos jogos sem quebrar a sua emotividade e dinâmica.
Não é fácil mas é possível."

Mais presença nos EUA


"A inauguração oficial da Benfica Residential Academy em Tampa, Florida, e a preparação para o Mundial de Clubes são os destaques nesta edição da BNews.

1. Foco no Mundial
O Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, respondeu a questões de jornalistas sobre a atualidade do Clube à margem da cerimónia de inauguração em que participou. Sobre o Mundial, afirma: "Queremos passar a fase de grupos. O nosso foco é o Mundial, é por isso que estamos aqui todos, e é com essa ambição que viemos para os Estados Unidos, fazer uma ótima prova. O Benfica está presente por mérito e, portanto, temos de desfrutar deste momento com a responsabilidade de jogarmos com uma camisola que obriga a que consigamos sempre dar o máximo por ela."

2. Benfica Residential Academy
A inauguração oficial contou com a presença do Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, e dos atletas formados no Benfica, Florentino, Renato Sanches e Joshua Wynder.
Rui Costa salienta: "O nosso objetivo é começar, no dia 15 de agosto, numa altura em que se inicia o ano letivo, com 100 atletas, mas posso adiantar-vos que tivemos 3 mil procuras para este projeto." E enaltece: "Tantos miúdos e miúdas com a nossa camisola vestida, o que provavelmente nunca tinham feito, e hoje estamos representados desta forma por uma série de nacionalidades aqui dentro da sala."

3. A pensar no primeiro jogo
Leandro Barreiro assevera: "Estamos focados no primeiro jogo." E acrescenta, sobre o adversário da partida inaugural, o Boca Juniors: "Não é todos os dias que uma pessoa tem oportunidade de jogar contra uma dessas equipas, e estamos muito ansiosos, ver como é que vai ser o ambiente e aproveitar o máximo do jogo."

4. Juntos
Já reforçado dos internacionais, o plantel continua a preparar-se para o Campeonato do Mundo de Clubes.

5. Em aberto
No jogo 3 da final do play-off do Campeonato Nacional de basquetebol, o Benfica foi derrotado por 82-75 no reduto do FC Porto. Os encarnados lideram por 2-1 e estão a um triunfo do título. O jogo 4 é no Dragão Arena amanhã às 18h00.

6. Título decide-se no Seixal
Os Juvenis do Benfica recebem o FC Porto amanhã, às 11h00, no Benfica Campus. À entrada da última jornada, as águias dispõem de três pontos de avanço sobre os segundos classificados, FC Porto e SC Braga.

7. Começa a final
Amanhã também há jogo de futsal entre Sporting e Benfica no Pavilhão João Rocha (18h00). Sobre o primeiro jogo da final do Campeonato, o treinador Cassiano Klein refere: "Serão jogos desafiantes, jogos por milímetros e por detalhes. Acho que se decidirá, talvez, mais pela parte mental e pela parte emocional. Então, esperamos conseguir tirar proveito disso, pois vão ser jogos realmente muito duros."

8. Objetivo: final
O jogo 2 da meia-final do play-off do Campeonato Nacional de hóquei em patins no feminino entre Benfica e Escola Livre é amanhã, às 17h00, em Oliveira de Azeméis. Um triunfo benfiquista garante a presença na final."

Informações falsas no "Correio da Manhã"


"O Sport Lisboa e Benfica desmente de forma veemente que Vítor Pereira ou qualquer outro treinador estejam a ser equacionados para substituir Bruno Lage.
O Sport Lisboa e Benfica lamenta uma vez mais que o jornal Correio da Manhã, sem qualquer fonte direta ou fundamento credível, seja veículo de informações falsas e que só têm por objetivo desestabilizar o Clube e a sua equipa de futebol profissional."

Esclarecimento


"O SL Benfica informa que, neste momento, existem apenas negociações com o Fenerbahçe sobre a possibilidade de disputarmos a Eusébio Cup.
Quando (e se) todas as negociações ficarem fechadas, o SL Benfica informará todos os pormenores em torno de um troféu que tanto representa para o Clube e para todos os benfiquistas."

“Com decisão serena e calma, dêmos-lhe o nosso coração”


"O Sport Lisboa e Benfica é uma paixão que atravessa gerações, uma referência do desporto e da cidadania, um símbolo de liberdade coletiva. A sua história, iniciada a 28 de Fevereiro de 1904 na Farmácia Franco, é feita de coragem, idealismo e espírito associativo.
Na fundação estiveram homens de origens modestas, estudantes, trabalhadores, desportistas que partilhavam uma ideia progressista e ousada: criar um clube aberto a todos, onde a prática desportiva fosse um direito e não um privilégio. Entre eles, destacam-se nomes como José Rosa Rodrigues, primeiro presidente, Daniel Brito, Manuel Gourlade, António Rosa Pereira, Francisco Fernandes, entre outros. Cosme Damião, que mais tarde assumiria papel central na organização do futebol benfiquista, foi apenas um entre muitos num coletivo que construiu algo maior do que cada um individualmente.
Desde a sua origem, o Benfica assumiu-se como um clube democrático e associativo. Ao contrário de muitas instituições da época, nasceu com uma vocação clara: ser dos sócios, governado por eles, através do voto, da voz e da participação ativa. Esta matriz resistiu aos tempos mais difíceis da nossa História, incluindo os longos anos da ditadura. Mesmo então, o Benfica manteve-se como espaço de alguma liberdade e pluralidade.
Um símbolo dessa resistência foi o hino escrito por Félix Bermudes, dirigente, autor e humanista. Esse hino que foi proibido pelo regime de Salazar não é apenas um cântico de exaltação. É também uma expressão de entrega, de comunhão e de fé num ideal coletivo:
“Com sacrifício e devoção
Com decisão serena e calma,
Dêmos-lhe o nosso coração!
Dêmos-lhe a fé, a alma!”
Estes versos são sentidos em cada bancada, em cada casa, em cada emigrante.
O Benfica é universal — mas é, acima de tudo, popular e nacional. Está presente em cada freguesia, vila ou cidade de Portugal. E a sua força no Norte do país é, por vezes, esquecida ou subestimada. Mas há benfiquistas em força no Grande Porto, no Minho, em Trás-os-Montes e em todo o Norte, que resistem ao bairrismo dominante e vivem o clube com paixão e coragem. São um testemunho do ecletismo e da transversalidade social e geográfica do Benfica.
Os sócios são a alma do clube. São eles que votam, que decidem, que sonham e que constroem o futuro. É graças a essa massa associativa livre e empenhada que o clube superou crises profundas — como a dos anos 90, marcados pela instabilidade e pela gestão de Vale e Azevedo, que colocou em risco os alicerces da instituição.
A viragem chegou com a eleição de Manuel Vilarinho, um ato de cidadania benfiquista que devolveu transparência e seriedade à gestão do clube. Mais tarde, Luís Filipe Vieira conduziu um novo ciclo, mas com o tempo, surgiram novos desafios, e a exigência democrática dos sócios voltou a ganhar força. Rui Costa acabou por assumir a liderança de um clube de dimensão europeia e mundial, com uma das maiores massas associativas do planeta, e adeptos em todos os continentes.
É também um clube eclético — como o simboliza a roda no emblema, sinal de movimento, pluralidade e dedicação a diversas modalidades. O futebol é a grande bandeira, mas o ecletismo é parte do ADN benfiquista.
A aposta na formação tem sido estratégica e consistente. O Seixal tornou-se referência internacional, mas o compromisso com a formação vai além do futebol: educar, formar, preparar jovens para a vida — dentro e fora de campo.
Nos últimos anos, o Benfica tem sido líder no desporto feminino em Portugal, com equipas que conquistam títulos e quebram barreiras. Seja no futebol, no hóquei, no futsal, no andebol ou no basquetebol, as mulheres benfiquistas são hoje símbolo de talento, superação e orgulho nacional. Esta evolução honra o passado, mas aponta sobretudo para o futuro do clube e do desporto português. E esta breve viagem pelo passado mostra que o Benfica é feito de muitas vozes.
Valoriza-se a diferença, não se teme o debate. O pluralismo é uma força, não uma ameaça. A divergência de ideias é uma marca da vitalidade democrática do clube. Num tempo em que o futebol se mercantiliza, o Benfica deve continuar a ser um bastião de participação, de paixão genuína e de envolvimento dos sócios.
As eleições que se aproximam são mais uma expressão dessa maturidade democrática.
Três candidaturas já apresentaram as suas visões para o futuro do clube: João Diogo Manteigas, com a mensagem Benfica Vencerá; Noronha Lopes, que regressa com o lema Benfica Acima de Tudo; e Martim Mayer, com a proposta Benfica no Sangue.
Cada uma destas candidaturas traz ideias, perspetivas e contributos valiosos para um debate que deve ser feito com respeito, paixão e compromisso com o que verdadeiramente nos une: o Sport Lisboa e Benfica.
Não tenho o meu voto decidido – é muito cedo para o fazer. Quero participar no debate e escolher depois.
Que nunca se apague a chama imensa!
Que continue a arder em milhões de corações livres, conscientes e unidos — com fé, com alma, com sacrifício e com devoção.
Cabe-nos agora a todos — do Minho ao Algarve, de Lisboa a Paris, dos mais velhos aos mais novos — manter viva esta chama. O Benfica será sempre nosso, enquanto for livre, plural e participado."

Carta aberta a Rui Manuel César Costa


"Caro Rui,
Naquela noite de 25 de Maio de 2006, estive com cerca de 1500 outros benfiquistas na bancada central do Estádio da Luz à espera da tua apresentação no relvado. Era o regresso do nosso menino… Um dos nossos! São momentos como esses que fazem transbordar de emoção os nossos corações benfiquistas, desejosos de recuperar a glória que nos fez apaixonar incondicionalmente por este clube, até ao nosso último suspiro…
Fui arrebatado desde cedo por essa paixão que me fez Benfiquista, de mão dada com o meu Pai (que hoje “vê os jogos comigo” a partir do 4º anel…), ouvindo-o falar dos grandes feitos nacionais e europeus, envolto num misticismo que as palavras nunca conseguirão descrever. A título de exemplo, só nós conseguimos sentir a magnitude e o “peso de toneladas” de honra que se inclina na vénia dos nossos jogadores perante os seus adeptos. Passaram quase 20 anos…
Por coincidência, foi nesse mesmo relvado que o Rui decidiu (a mudança de pronomes é propositada) assumir uma “Pré-presidência” que viria a ser confirmada nas eleições de 2021, suportadas por essa aura que ostentava, por ter sido jogador e ser benfiquista… A minha declaração de interesses fica expressa: não obstante a minha admiração pelo jogador do passado, não votei em si e nunca o farei!
Os acontecimentos de 2021 foram uma excelente oportunidade para o Benfica se reinventar, começar um novo ciclo e, infelizmente, enquanto clube, sou da opinião que não fomos inteligentes para dar o passo em frente. No seu caso, compreendo o fascínio por assumir a Presidência do seu clube do coração e lamento que, quatro longos anos volvidos, o tempo tenha cravado nas nossas almas incontáveis desilusões desportivas e outras tantas de gestão corrente. Ficou demonstrado que ser um virtuoso do relvado e um símbolo do clube não atribuem um certificado de habilitações para a Presidência do Maior Clube do Mundo… E quanto o lamento, porque verdadeiramente desejo que o Benfica regresse, de vez, ao lugar no Olimpo que lhe pertence desde 1904.
A equipa que escolheu provou, por diversas vezes nestes quatro anos, não estar à altura da dimensão gigantesca do "navio" que dirigiam. Na minha perspetiva, não houve pessoas com a competência necessária para dirigir cada área setorial, preparadas para lidar com a exigência avassaladora do dia a dia do clube! Sobrou a aprovação dos estatutos e as homenagens feitas a alguns símbolos do nosso clube. O Benfica precisava de mais, muito mais…
Ao longo destes quatro anos, a identidade do clube continuou em acelerada erosão, ficou exposta a ausência de projeto e rumo definido, a “raça, a força e o querer” deixaram de se encontrar nos olhos dos dirigentes e, por consequência, dos jogadores e até dos adeptos! A comunicação do clube esteve ausente em parte incerta, um silêncio ensurdecedor que anestesiou o clube, que pareceu caminhar em todas as direções e em nenhuma, ao mesmo tempo! Fomos incapazes de nos unir na nossa força imparável de clube sem comparação com qualquer outro!
Começa a carimbar-se na alma de muitos a banalização da derrota e as explicações para qualquer insucesso que nunca passam por assumirmos os nossos erros de gestão, partindo deles para melhorarmos, acabando por dissipar a nossa exigência e a militância… Em sentido figurado, deixámos de ter o fosso do antigo Estádio da Luz para o termos entre a Direção e os Sócios, Adeptos e Simpatizantes do nosso Benfica.
A história gloriosa do Benfica chega de novo a uma encruzilhada. E tal como em 1954 todos se uniram na bela história da construção do mítico Estádio do Sport Lisboa e Benfica, sugiro que todos os Benfiquistas se unam pelo bem maior que é o pulsar vibrante e pujante do coração do Sport Lisboa e Benfica. Que façamos deste momento um período de elevação, construtivo e com o objetivo único de, todos, catapultarmos o Benfica para onde deve estar, hegemónico entre os demais, força incomparável deste nosso País e que preenche as nossas vidas.
E volto a mudar de pronome para me dirigir a ti, Rui, manifestando a minha preocupação com o teu ar cansado na última Assembleia Geral para que seja sinónimo de teres dado o teu melhor mas, reconhecendo os factos objetivos deste percurso de quatro anos, deixes que o Benfica respire ventos de mudança, permitindo que novas ideias tomem conta do rumo do clube e que um movimento de energia renovada faça o Benfica recolocar-se na senda dos êxitos gloriosos que tanto nos envaidecem…
Termino com duas citações tuas, quando reconhecias “(…) não tenho caprichos, o Benfica é demasiado grande para uma pessoa estar a pensar só nela (…)”, apontando a direção “temos de passar de maior clube do Mundo para melhor clube do Mundo”.
Viva o Sport Lisboa e Benfica!"

FIFA joga o seu prestígio no Mundial de Clubes


"«Criticam a FIFA se os preços [dos bilhetes] são muito altos, se os preços são muito baixos, se fazemos promoções para estudantes... Quando estava e não tinha dinheiro, teria adorado que a FIFA viesse ter comigo e dissesse: 'Queres ver um jogo do Mundial?'. O que não queremos são estádios vazios.»
Gianni Infantino, presidente da FIFA, em entrevista à AFP

A edição inaugural do Mundial de Clubes neste novo formato arranca na madrugada de domingo (hora portuguesa), com tremenda prova de fogo para a FIFA: vai ou não conseguir encher os estádios nos Estados Unidos da América para um torneio com 32 equipas, que Gianni Infantino assumiu que pretende ser inclusivo, mas que como consequência soma nomes bem pouco atrativos para o público local?
Os primeiros sinais foram preocupantes, e a organização foi baixando os preços dos bilhetes, e oferecendo descontos a estudantes, mas mesmo assim a procura está muito abaixo da oferta.
Poderá não se notar assim tanto no jogo de abertura, em Miami, mas há partidas com tão poucos interessados que, segundo compradores mais atentos, a FIFA tem limitado a venda de bilhetes a setores que aparecem na televisão, e só depois de preencher esses pensaria em avançar para os que ficam no lado oculto das transmissões.
O estado atual das coisas nos EUA também não ajuda, com os raides contra, e deportações de, imigrantes ilegais a demoverem milhares de adeptos que pensariam acompanhar as suas equipas.
E o pior? É que no Mundial de Clubes, por se tratar de uma prova nova, a FIFA pode encontrar uma justificação para o fracasso na venda de bilhetes — mas nada faz crer que no Mundial 2026, com 48 seleções, o cenário seja muito diferente, pondo em causa o prestígio da FIFA, e sobretudo de Infantino, que tanta força fez para levar as provas para a América do Norte."

Estranhar e entranhar


"A partir de hoje, nada será como dantes no panorama do futebol internacional, ao mais alto nível competitivo.
Finalmente a FIFA consegue implementar a disputa justa de um Mundial de clubes quadrienal, com um modelo idêntico ao seguido, nas últimas décadas, no Mundial de seleções nacionais: 32 equipas, fase de grupos com oito grupos de quatro conjuntos cada, três jogos garantidos e apuramento dos dois primeiros classificados de cada grupo para a fase de eliminação direta, a partir dos oitavos de final.
A única diferença é a ausência de jogo para apuramento do terceiro lugar, entre os derrotados nas meias-finais. De resto, um anseio de grande parte da comunidade futebolística, por considerar sem interesse e, sobretudo, contranatura, a realização deste encontro.
Estamos, portanto, perante um quadro competitivo testado à exaustão pelas diversas equipas da FIFA, por jogadores, técnicos e staff das equipas envolvidas, e com um curioso sistema de apuramento que junta méritos adquiridos ao longo dos anos com prémio pela conquista das principais competições a nível continental. Ao cabo, teremos os melhores conjuntos de cada confederação numa ponderação a quatro anos, até porque o apuramento para o Mundial de Clubes de 2029 já começou, com os sauditas do Al Ahly, os egípcios do Pyramids, os mexicanos do Cruz Azul e os franceses do Paris Saint-Germain a reservarem quatro das 32 vagas, por força da vitória nas respetivas ligas dos campeões continentais desta temporada.
Qualquer parto é difícil. Mesmo o chamado parto normal acarreta riscos, dores e algum sofrimento. Isso sucede justamente este ano com a competição estado-unidense, por força de vários fatores de referência no futebol internacional.
Desde logo, o aclamado «excesso de jogos e competições» para as equipas de topo e respetivos jogadores. Se bem virmos, é essencial a ponderação entre a exposição mediática universal de uma competição com estas características (ademais, com o acordo original entre FIFA e DAZN para a difusão integral da competição através da plataforma digital do operador), o desgaste provocado por épocas longas, de múltiplos desafios domésticos e internacionais (quer ao nível das equipas de clube, quer de seleções nacionais para as quais, obviamente, são sistematicamente convocados os melhores valores…), a rotação de planteis a que os clubes mais representativos são obrigados durante dez a onze meses, e as compensações financeiras advenientes de uma prova transversal a todas as confederações continentais e aos seus mais representativos emblemas.
Na realidade, é (quase) tudo uma questão de dinheiro, da sua origem e da respetiva distribuição. E, nesse quesito, a federação internacional abre os cordões à bolsa, com um esquema de prémios de presença e de resultados que coloca o Mundial de Clubes num patamar, desde logo, muito elevado.
Os principais clubes, de resto, foram os primeiros a percebê-lo, depois do espernear inicial de emblemas como o Real Madrid ou o Manchester City, que pretenderam, ab initio, marcar posição reivindicativa, sugerindo até a apresentação de equipas de segunda linha no certame que hoje se inicia na América do Norte.
Porta-vozes iniciais desse descontentamento, Florentino Pérez e Pep Guardiola cedo arrumaram argumentos, porque também muito cedo perceberam que a comunidade do futebol queria, efetivamente, a sistematização de uma grande competição mundial entre clubes, e quadrada e legislada pela FIFA, e que desse, finalmente, respaldo de garantia a um verdadeiro título de Campeão do Mundo.
Se há um local ideal para a primeira edição da prova, é os Estados Unidos da América. Pela experiência na receção e organização de mega-eventos, pela dimensão transoceânica que lhe pode conferir (com onze estádios em onze cidades coast to coast, pelo teste que significará para o Mundial 2026 (esse, pela primeira vez, com 48 seleções nacionais e um total de 104 jogos agendados!), e pela cativação de novos públicos para o soccer, o futebol do resto do mundo que os norte-americanos se foram habituando a consumir pela migração de grandes vedetas do jogo e pela crescente valorização competitiva e financeira da Major League Soccer (MLS), entretanto também estendida ao Canadá.
Acrescem os sponsors. A veia financeira do Mundial de Clubes não pode ficar completa sem a agregação de patrocinadores, sejam os habituais parceiros da FIFA em grandes competições de dimensão mundial, seja os locais, atraídos pela presença de emblemas de prestígio transversal e histórico, com os seus principais nomes e a fome de inscreverem o nome no primeiro troféu a ser disputado nestes moldes.
Estamos no princípio de um mês frenético e que, decerto, fará europeus, africanos e asiáticos acertarem os relógios pelos quatro fusos dos EUA.
A segunda edição, dentro de quatro anos, poderá mesmo ser disputada numa candidatura conjunta entre a Austrália e a Nova Zelândia (à semelhança do estrondoso sucesso organizativo e popular de 2023, com o Mundial feminino em paragens dos antípodas).
Por essa altura, já jogadores, técnicos, dirigentes, adeptos e jornalistas contarão os dias para o seu início.
Porque todos os caminhos e lógicas deste primeiro Mundial de Clubes apontam para o velho aforismo: primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Cartão branco
Muito bem a Seleção A, ciente das suas responsabilidades e até do histórico na Liga das Nações, a tal prova que veio, mesmo, para ficar. Muito bem também os sub-17, apurados para o Mundial do Qatar, uma competição com um muito interessante modelo de disputa e imprevisibilidade, e que passará a ser anual. Excelente a Seleção feminina de futsal, a garantir passaporte para o primeiro Mundial do género, no final do ano, nas Filipinas. Seguro o início do Europeu de sub-21, com um não comprometedor nulo frente à França. Sorrisos, merecidos sorrisos e cumprimentos aos vencedores, para os lados da Cidade do Futebol. Portanto, de Portugal.

Cartão vermelho
São bandidos, arruaceiros, criminosos. Não são, certamente, adeptos deste ou daquele clube e muito menos de uma modalidade ou do desporto, no seu mais lídimo significado de competição digna e leal. O que se passou em Lisboa é tanto mais grave porque não é a primeira vez e, seguramente, se medidas exemplares e radicais de punição não forem tomadas, não será a última. Frederico Varandas tem razão: é um problema que ultrapassa os clubes e as federações, é uma questão de segurança interna que tem, urgentemente, de merecer intervenção direta e decisiva das autoridades."

Benfica e FC Porto vão pagar juros pela participação no Mundial


"Águias e Dragões precisam de profundidade nos plantéis para salvaguardar os efeitos de um verão atípico

A presença no Mundial de Clubes, que arranca este fim de semana, pode vir a revelar-se um presente envenenado para Benfica e FC Porto. Claro que a participação nesta nova versão da prova da FIFA, que premeia as boas campanhas europeias dos últimos anos, tem sempre um cariz irrecusável, também pela importância reputacional que configura, mas não deixa de ser uma pedra no calendário. Nesse sentido, este Mundial de Clubes pode estar para Benfica e FC Porto como estiveram algumas experiências europeias para clubes portugueses pouco ou nada habituados a essas andanças.
Não está em causa propriamente a capacidade competitiva - embora os representantes portugueses estejam fora do lote de favoritos -, mas sim os efeitos secundários que o torneio pode gerar, posteriormente.
Com voto de confiança renovado para a nova temporada, o treinador do FC Porto bem precisa de tempo para implementar as suas ideias, mas o timing do Mundial de Clubes não é o mais oportuno para quem precisa de encontrar soluções para melhorar significativamente o plantel, mas terá de o fazer enquanto compete, sem o habitual recato do mês de junho. Gabri Veiga, já disponível para o Mundial, é um reforço promissor, é certo, mas Villas-Boas, Zubizarreta, Jorge Costa e Anselmi têm muito trabalho pela frente.
Mais delicada ainda será a gestão do Benfica, por ter mais em jogo nos primeiros meses da temporada. Falo da Supertaça, claro, mas acima de tudo dos milhões em jogo nas pré-eliminatórias da Liga dos Campeões, sem esquecer as eleições marcadas para outubro. Esta combinação antecipa um verão agitado para os lados da Luz, e exige um ataque muito eficaz ao mercado.
Não será necessária qualquer revolução no plantel às ordens de Bruno Lage, mas Arthur Cabral e Zeki Amdouni já nem entram nas contas para os Estados Unidos, e Di María tem despedida agendada para depois do Mundial (veremos o que acontece com Otamendi).
O Benfica não precisa comprar muito, mas precisa comprar muito bem. Garantir qualidade, mas também salvaguardar equilíbrio e profundidade. Negligenciar isso será particularmente nocivo na temporada 2025/26.
É legítimo valorizar o Mundial de Clubes e até os milhões que a prova pode render, desde que o planeamento tenha em conta os juros que a participação na prova vai implicar, mais tarde ou mais cedo."

Bola de Ouro 2025: sucederá Vitinha a Cristiano Ronaldo?


"Sim, pode mesmo acontecer. Depois de uma era dominada por extraterrestres, Portugal pode voltar a erguer o troféu individual mais cobiçado do futebol mundial.

Durante mais de uma década, o futebol viveu entre dois mundos: o de Lionel Messi e o de Cristiano Ronaldo. Dois fenómenos que transformaram o impossível em rotina, quebrando recordes como quem respira e dominando o jogo global com feitos que desafiaram o tempo. Para Portugal, foram anos verdadeiramente dourados, impulsionados pela força, ambição e talento incomparável de Cristiano Ronaldo. O craque português colocou o país no centro do universo futebolístico: cinco Bolas de Ouro, maior goleador da história da Liga dos Campeões, recordista absoluto de golos por seleções e o único jogador a marcar em cinco Europeus e cinco Mundiais. A sua marca é eterna. Inigualável.
Em 2024, o domínio que durava há mais de uma década foi finalmente quebrado. Rodri, médio do Manchester City e da seleção espanhola, venceu a Bola de Ouro, tornando-se apenas o terceiro jogador desde 2007 a conquistar o prémio sem se chamar Messi ou Ronaldo.
É verdade que a escolha do vencedor da Bola de Ouro nem sempre é consensual. Nomes como Toni Kroos, Neymar Jr., Wesley Sneijder e Iker Casillas já levantaram dúvidas quanto aos critérios e à transparência da distinção. Ainda assim, o prémio continua a ser o mais prestigiado do futebol mundial. E em 2025, quem poderá seguir as pisadas do espanhol? Um nome impõe-se: Vitinha — a inteligência em movimento.
Num ano recheado de estrelas exuberantes e números impressionantes, há algo de raro e precioso em jogadores como Vitinha. A sua temporada ao serviço do Paris Saint-Germain e da seleção portuguesa foi uma verdadeira masterclass de inteligência tática, simplicidade eficaz e consistência de elite.
Vitinha não protagoniza vídeos virais com dribles vistosos, nem marca golos de levantar estádios com frequência. Mas transforma o futebol num jogo mais claro e fluido para todos à sua volta. Discreto, mas sempre influente, é um maestro moderno que faz a orquestra soar afinada sem procurar o protagonismo.
Tecnicamente requintado, toma decisões com rapidez e precisão. Lê o jogo com uma antecipação que poucos possuem. Embora não seja fisicamente imponente, exibe resistência, intensidade e coragem para enfrentar qualquer adversário - fosse na Champions League ou em duelos internacionais. Como alguém disse: no futebol, quem decide melhor, joga melhor. E Vitinha decide melhor do que quase todos.
Os números contam parte da história: sete golos e seis assistências em 59 jogos. Pode parecer modesto, mas quem o viu jogar sabe: Vitinha foi o cérebro do PSG campeão europeu e o motor de uma seleção portuguesa que conquistou a Liga das Nações - precisamente frente à poderosa Espanha de Lamine Yamal.
Essa conquista pode ser decisiva na corrida à Bola de Ouro. Porque além do triplete nacional com o PSG (Ligue 1, Taça de França e o Trophée des Champions), além da tão desejada Liga dos Campeões, Vitinha ainda levantou um troféu internacional ao serviço da Seleção – a Liga das Nações. Um feito que o coloca um passo à frente dos concorrentes.
Dembélé, por exemplo, teve uma época fantástica em Paris, com 35 golos e 14 assistências. Lamine Yamal, com apenas 17 anos, registou 21 golos e 22 assistências entre Barcelona e seleção espanhola, assinando uma temporada assombrosa. Mas nenhum deles teve um impacto tão completo e equilibrado - em clube e seleção - como Vitinha.
Até os mais céticos se rendem. Luka Modric foi claro:
Teve uma temporada fenomenal. É organizador, indispensável, excelente com bola. Para mim, foi o melhor médio de 2024/25. Um dos melhores, se não o melhor do mundo.
Thierry Henry foi ainda mais poético:
Vitinha joga um desporto diferente. Controla o ritmo e o tempo do jogo como ninguém.
Resta saber se o futebol mundial está preparado para reconhecer e premiar um jogador que brilha mais na arte da simplicidade do que nos holofotes do espetáculo. Se a resposta for sim, então a Bola de Ouro 2025 já tem dono.
Chama-se Vitinha. E joga um futebol maior.
No dia 22 de setembro, no Théâtre du Châtelet, em Paris, saberemos quem erguerá a 69.ª Bola de Ouro. Até lá, discutimos, especulamos, sonhamos. Porque, no fundo, a Bola de Ouro nunca foi só sobre números - é sobre narrativa. E este ano, há muitas. Mas nenhuma tão elegante como a de Vitinha."

A exigência que recai sobre todos


"No mundo do desporto, somos, por natureza e por devoção clubística, extremamente exigentes. Escrevo somos, referindo-me aos sócios e adeptos que acompanham fervorosamente o seu clube, mas também à comunicação social especializada, aos comentadores e analistas que se movimentam na área.
Todos exigimos os melhores jogadores, os mais aptos taticamente e os que tecnicamente se diferenciam. Todos exigimos que o nosso clube se apresente com o melhor staff técnico, com o melhor treinador, o mais desenvolto departamento de comunicação, o mais qualificado departamento médico.
Exigimos das administrações que tudo providenciem sem mácula, de forma célere e a custo controlado. Desde as contratações mais sonantes, aos atletas mais credenciados e os treinadores mais acreditados. Queremos dispor das infraestruturas mais modernas, dos melhores equipamentos e dos mais capazes meios tecnológicos. Enchemo-nos de gáudio e perdemos horas no exercício de comparação com os melhores, os mais competentes, os top performers por essa Europa fora. Esta exigência é naturalmente acrescida quando se trata de futebol, em contexto de equipas profissionais, mas é igualmente notória noutras modalidades, sejam elas o hóquei, o andebol, o basquetebol e por aí adiante. Os profissionais da análise mantêm-se em permanente alerta, sendo lestos a identificar erros, omissões e impreparações das administrações e dos corpos técnicos nos diferentes contextos de competição.
A exigência, quando assente em realidade objetiva, é uma das vitaminas essenciais à evolução competitiva. Um clube com uma massa adepta atenta e reivindicativa está sempre mais próximo de ganhar, ou pelo menos de competir permanentemente com o fito de vencer. A exigência e o escrutínio alavancam-nos para desempenhos mais comprometidos e para níveis de performance próximos da excelência. É, por norma, o que sucede no desporto, mas também na vida profissional, no meio académico e nos mais diversos contextos.
Dentro do desígnio de alcançar a vitória, há uma plêiade de variáveis que devem ser entendidas, estudadas e é sobre essas que se exige resposta capaz a quem de direito. A planificação das épocas desportivas, a constituição dos plantéis, a escolha e seleção de atletas, estas são as variáveis que dependem diretamente da vontade e do acerto de quem tem a capacidade e a responsabilidade de gerir. Assumem, por isso, uma dimensão fundamental nas conquistas, pelo que dominá-las e executá-las criteriosamente pode significar a vitória ou a derrota, a conquista ou a perda deste ou daquele troféu.
Há, no entanto, uma dimensão neste ecossistema de atores do desporto profissional e de alta competição, que se mostra preponderante pelo impacto direto que as suas decisões têm no desenlace do jogo, e que resistem — evitando até — este escrutínio. Não raras vezes, reagem com acrimónia quando sujeitos ao tal exame de exigência, a que são submetidos todos os demais intervenientes do universo desportivo, sejam eles dirigentes, treinadores ou atletas.
A arbitragem. Os protagonistas das arbitragens. E não me refiro unicamente aos do futebol. Os juízes, os árbitros, são atores principais em todo o enredo das competições desportivas profissionais. São estes que, por omissão, desacerto de avaliação ou mero desleixo, podem transformar sucessos em insucessos, alegrias em profundas tristezas, com consequências muito significativas no campo emocional, desportivo e, sobretudo, financeiro das instituições.
Vem isto a propósito de um conjunto de exibições recentes de equipas de arbitragem e das sequelas que estas infligiram às competições e aos clubes nelas envolvidos. A primeira das quais, acontece aquando do jogo da final da Taça de Portugal.
Praticamente todos, ou pelo menos uma larga maioria, dos que assistiam ao jogo perceberam, notaram, que um jogador do Sporting agrediu, com uma pisadela, um jogador do Benfica. Não há outra forma de adjetivar o que ali aconteceu. Foi uma agressão. Ainda assim, e ainda que evidente, nem o árbitro, nem os árbitros assistentes, nem tão-pouco o videoárbitro, sentado diante de vários ecrãs na Cidade do Futebol, se aperceberam do que ali ocorreu. A dúvida que legitimamente nos assiste é esta: como é que é possível que profissionais preparados, dotados dos meios tecnológicos necessários, não vislumbrem o que um comum adepto identifica à vista desarmada? O que é certo é que até ao dia de hoje não foi prestado qualquer esclarecimento, não se ouviu qualquer comentário por parte do visado, do Conselho de Arbitragem ou da associação que representa a classe.
Mas ocorrências esdrúxulas não se esgotam no futebol. No hóquei em patins, no jogo que opôs FC Porto e Sporting, o quarto de uma série de cinco que visavam apurar um dos finalistas, assistiu-se a um desempenho infeliz da equipa de arbitragem. A dualidade de critérios, as decisões perfeitamente anacrónicas e a gestão incompreensível do jogo vieram colocar a nu a impreparação para ajuizar um jogo com aquela importância. Acresce que, também aqui, e uma vez mais, não se conhece uma explicação de quem tem a responsabilidade de nomear e acompanhar o desempenho dos árbitros da modalidade.
No andebol, no jogo da final da Taça de Portugal, que opôs o FC Porto ao Sporting, a equipa de arbitragem expulsou, com um vermelho direto, um jogador do FC Porto ainda nos minutos iniciais da partida, decisão que veio a condicionar de forma determinante o desempenho da equipa de Magnus Andersson até ao final.
Uma arbitragem, que se pretenda competente, define-se pela discrição, pela capacidade pedagógica com que dirime e intervém nas contendas entre os atletas e, sobretudo, pela inteligência de permitir um jogo fluído e sem sobressaltos. Se a tudo isto somarmos competência, imparcialidade e aptidão para o desempenho da função talvez consigamos resolver uma parte significativa das irritações que vão assolando o país desportivo.

Sinal +
Parabéns FC Porto: Em ano de estreia, a equipa de futebol feminino do FC Porto foi campeã nacional da III Divisão, sem derrotas! Parabéns.

Sinal +
Portugal convincente: A Seleção Nacional venceu a Liga das Nações com duas exibições convincentes. Um lote de jogadores de classe mundial que vê reconhecido todo o seu talento.

Sinal -
Mundial de Clubes sem árbitros portugueses: de entre os 117 árbitros, oriundos de 41 países, nomeados para participar no Mundial de Clubes, não há um único português."

Zero: Mercado - Uma novela Gyökeres

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Gyökeres agrada a todos, é esse o problema

BolaTV: Hoje Jogo Eu... - Pedro Soares

Cimeira lusófona em Nova Jérsia


"Antes de chocar a América do Sul ao bater o Boca Juniors nos penáltis na final da Taça dos Libertadores de 2004, os colombianos do Once Caldas já tinham surpreendido ao derrotar nas meias-finais o São Paulo, com golo no último minuto.
Esse golo, de Jorge Agudelo, atacante suspenso por cocaína um mês depois, ajudou a impedir, portanto, que, na última edição da Taça Intercontinental, um clube brasileiro se cruzasse com o então campeão europeu FC Porto, que ganharia por penáltis no Japão.
Por isso, o duelo com o Palmeiras, amanhã, em Nova Jérsia, para o Mundial de Clubes, será o primeiro encontro oficial dos dragões, que em 1987 venceram o Peñarol com inesquecível golo sobre a neve de Madjer noutra Intercontinental, frente a clubes brasileiros.
E o segundo entre portugueses e brasileiros, se considerarmos os duelos de 1962 entre o extraordinário Benfica de Eusébio e o ainda mais extraordinário Santos de Pelé, na terceira edição da Intercontinental, duplamente favorável ao peixe, por 3-2 na Vila Belmiro e por 5-2 na Luz.
Ou terceiro, porque em 1951, fora a vez do temido Sporting dos violinos ser goleado no Maracanã pelo ainda mais temido expresso da vitória do Vasco da Gama, por 5-1, na Copa Rio, que a FIFA chegou a equiparar ao Mundial de Clubes, para alegria do campeão Palmeiras, mas depois voltou atrás, para gozo dos rivais paulistas do verdão, o Santos, o São Paulo e o Corinthians, todos já campeões do mundo.
Ao longo de décadas, centenas de craques, alguns treinadores e até dirigentes brasileiros desembarcaram em Portugal. Só nos últimos anos, foi a vez de o Brasil descobrir a competência dos profissionais portugueses. Por isso, nunca os países estiveram tão próximos no futebol — e nunca um duelo entre dois gigantes dos dois lados do oceano como este FC Porto-Palmeiras despertou tanta curiosidade.
Com a (suposta) autoridade de quem nasceu num desses lados há mais de 50 anos e vive no outro há mais de 14, o autor desta coluna aposta numa vitória do clube treinado por um europeu sobre o clube treinado por um sul-americano. Isto é, do Palmeiras de Abel Ferreira sobre o FC Porto de Martín Anselmi.
Sim, segundo o Transfermarkt, o valor de mercado dos dragões (graças a Samu, Mora ou Diogo Costa…) supera o dos alviverdes (apesar de Estevão e Vítor Roque). Mas o futebol ainda não é só dinheiro: o Palmeiras é produto de um trabalho sólido e longevo; o FC Porto está em construção. Mas mais do que isso, os dragões encaram a prova como, digamos, uma curiosidade; já o verdão vê-a como uma absoluta prioridade — até para acabar com o gozo dos rivais."

Terceiro Anel: DRS #14 - De volta às Américas & Canadá GP!!!