Últimas indefectivações

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Como veremos João Neves em setembro?


"Há um jogador que pelo seu talento, golos, posição, idade e, já agora, currículo, deveria ter um preço a 'tocar no céu' e fosse muito para lá da centena

Há uns anos, quem seguia o campeonato argentino com alguma atenção, claramente identificava dois jovens como os mais promissores do campeonato daquele país. Um deles era Enzo Fernández, do River Plate. O outro, porém, era mais do que uma promessa, era uma quase certeza.
O River Plate formou alguns dos maiores goleadores da História. Nem é preciso falar de Labruna ou Pedernera, os mais preponderantes da famosa equipa La Maquina, que marcou uma geração naquele clube. Basta lembrar nomes mais recentes: Gonzalo Higuain, Radamel Falcao, Hernan Crespo ou Javier Saviola. Mas por lá passaram mais: Abel Balbo, Gabriel Batistuta, Claudio Caniggia, Julio Cruz, Marcelo Salas, Alexis Sanchez e, já agora, Mario Kempes, Enzo Francescoli e don Alfredo Di Stéfano
Como nota de rodapé, até David Trezeguet, internacional francês, foi Millonario.
Esta é o legado em Nuñez, onde há uns anos «rompeu» o talento de Julian Álvarez, considerado herdeiro da história de delanteros do River. Quando ainda se duvidava de Enzo Fernández, já se tinha todas as certezas da Araña. Alvarez era o mais prolífico avançado que a Argentina vira em largos anos e tanto assim foi que o Manchester City nem hesitou. Atravessou o Atlântico, pagou 20 milhões ao River Plate e ainda o deixou em Buenos Aires mais seis meses. Guardiola estava disposto a esperar!
Julian Alvarez valia a pena.
Na verdade, valia e vale, mas o ManCity tem Haaland e, ironicamente, não há espaço para tanto golo num só onze. Aos 24 anos, a Aranha ganhou tudo o que há para vencer no seu futebol: campeonato, taça e supertaça da Argentina e ainda o troféu de campeões; Libertadores e supertaça sul-americana; Premier League inglesa, taça de Inglaterra, Liga dos Campeões, Supertaça Europeia, Mundial de Clubes; Copa América e Mundial.
Perante tanto talento, golos, posição, idade e, já agora, currículo, seria de esperar que o preço de Álvarez tocasse no céu e fosse muito para lá da centena. Mas não é isso que sucede. O Atlético de Madrid pagará 95 milhões de euros. É muito dinheiro, claro que é, é quase o triplo do último Euromilhões, mas num outro mercado, ou seja, num outro verão, a maior venda da História do Manchester City deixaria muitos a coçar a cabeça. Bom negócio? Noutro verão, nem por isso, neste talvez.
As contas do mercado e a qualidade dos negócios fazem-se em setembro. Porque só aí se percebe se 95 milhões de euros são pouco para Julian Alvarez ou se 60+10 não são nada maus para um médio português (João Neves)... isto de um ponto vista económico, porque se falasse o coração, Alvarez ainda seria Millonario."

Golaço #49 - Paulo Fonseca : Le nouvel architecte de San Siro

A Verdade do Tadeia - Novidades para 2024/25

Empurrões!!!

"Aquilo é o Record, não é o France Football".

Visão: Pode Di Maria ajudar o Benfica?

El Mítico #97 - ¡Ganar todo!

Benfica Podcast #530 - New Hopes

5 minutos: Diário...

Zero: Mercado - Di María, Ioannidis, Dani Olmo

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Gonçalo Borges rejeita sair. Boa ou má solução para o FC Porto?

Mais um ano de águia ao peito


"O destaque desta edição da BNews é a renovação de contrato de Di María que o liga, por mais uma temporada, ao Benfica.

1. Di María até 2025
O campeão do mundo, que na época passada marcou 17 golos e fez 13 assistências pelo Benfica, permanece na Luz e manifesta felicidade e ambição: "Estou feliz por ficar mais um ano no Benfica, de poder continuar a vestir esta camisola. Voltar a ser campeão nacional pelo Benfica seria muito lindo. Todos os anos quero ganhar, e neste vou tentar ganhar mais!"
Di María considera os Benfiquistas essenciais para as vitórias: "Os adeptos estão sempre connosco, puxando por nós em todos os momentos para podermos atingir os objetivos, e seguramente este ano será muito especial, estarão connosco e nós com eles para, todos, sermos um."

2. Alegria e foco no treino
Otamendi e Renato Sanches já trabalham no relvado, integrados no grupo de trabalho empenhado em começar o campeonato da melhor forma, somando três pontos.

3. Bilhetes esgotados
Não há bilhetes disponíveis para a partida Famalicão-Benfica da jornada inaugural da Liga Betclic (domingo, 11 de agosto, às 18h00).

4. De volta a casa
João Rodrigues, vencedor de 16 títulos e troféus ao serviço do Benfica, incluindo duas Ligas Europeias e três Campeonatos Nacionais, está de regresso à Luz.
"É uma alegria enorme. Espero poder trazer à equipa a experiência que adquiri e ajudar o Benfica a ganhar. O objetivo de voltar a ganhar pelo Benfica é muito grande, estou completamente focado nisso", afirma.

5. Nova equipa técnica
O banco das tricampeãs nacionais de andebol passa a ser liderado por Luís Monteiro, experiente treinador e antigo jogador do Benfica. A coadjuvá-lo estão a recém-retirada jogadora Viktoriya Borshchenko e Marina Teixeira, que continua a acumular a função e o cargo de team manager.

6. Renovação de contrato
Rui Moreira continua como treinador principal da equipa feminina de voleibol do Benfica.

7. Acervo mais rico
Hugo Gaspar doou a bola utilizada na partida em que o Benfica, na época 2024/25, conquistou o pentacampeonato de voleibol e uma camisola usada por si na estreia benfiquista na Liga dos Campeões.

8. Jogos Olímpicos
Acompanhe, no site oficial do SL Benfica, o desempenho dos atletas do Benfica nos Jogos Olímpicos. Esta manhã, na canoagem, Fernando Pimenta garantiu o apuramento direto para as meias-finais de K1 1000 metros e Teresa Portela está nas meias-finais de K1 500 metros.

9. Resultado injusto
Os Sub-23 do Benfica começaram a Liga Revelação com uma derrota, por 1-0, na visita ao Santa Clara, numa partida em que mereceram melhor desfecho.

10. Empréstimos
As jovens futebolistas Matilde Silva e Érica Ventura vão evoluir no Valadares Gaia."

Sporting sob pressão


"Num ápice, em certos círculos, o campeão deixou de ser a equipa espetacular e de ter a SAD das incursões cirúrgicas no mercado, para passar a ser a maior dúvida do futebol português...

Esfreguem as mãos de contentamento: o futebol está de volta. Em ano ímpar o verão custa menos a passar, porque é de Campeonato Europeu ou Mundial, em ano bissexto os Jogos Olímpicos também nos atenuam a falta da competição desportiva na época estival, mas são as emoções do campeonato que voltam a preencher os nossos dias e tudo passa a ser diferente: no nosso íntimo de adeptos, sofredores e entusiastas; nas nossas casas; nos trabalhos onde voltam a surgir as discussões, as glórias e as ressacas de segunda-feira, as brincadeiras com os colegas.
Esfreguem as mão de preocupação: num ápice, o Sporting deixou de ganhar a Supertaça e vincar estatuto de candidato maior, conferido pelas credenciais de campeão nacional que lhe estão estampadas na camisola, para se tornar na equipa mais pressionada na 1.ª jornada da Liga — sexta-feira, às 20.15 horas, Alvalade abre o campeonato com a receção leonina ao Rio Ave. Num ápice, a euforia de um 3-0 ao FC Porto aos 24 minutos passou para a depressão de um 3-4 no final dos 120 minutos que se jogaram no Municipal de Aveiro. Num ápice, em certos círculos, o campeão nacional deixou de ser a equipa espetacular de processos solidificados e estabilizados na pré-época, de ter a SAD das incursões cirúrgicas e acertadas no mercado, para passar a ser a maior dúvida do futebol português — esfreguem as mãos para a bipolaridade que o futebol nos reserva, do céu ao inferno ou do inferno ao céu numa hora e meia (duas horas neste caso).
Mas a verdade é que os leões passam mesmo a ser a equipa que nesta 1.ª jornada mais tem a perder: se ganhar ao Rio Ave cumpre o que se espera, se não ganhar tudo passa a ser posto em causa. Mesmo que de grande exagero se trate, bastará um empate para cair o céu sobre Alvalade; para se colocar em causa as contratações; para se aumentar a urgência de resolver os dossiês em falta — sobretudo a do avançado.
O Sporting passou a ser a equipa que mais está proibida de falhar no arranque. E se isso é válido dentro de campo, também o é para fora dele. Depois da Supertaça já se colocam dúvidas sobre o novo guarda-redes Vladan Kovacevic e sobre o novo central Zeno Debast — como se não bastasse a reviravolta consentida, foram os dois reforços apresentados a comprometerem em três dos quatro golos azuis e brancos. Por isso, o avançado tem de chegar e mostrar que pode ser não apenas substituto de Gyokeres como complemento do sueco — e se for Ioannidis, tamanha e tão longa a novela, então passa a ser também o mais pressionado jogador da Liga, até pelo valor que pode obrigar a investir…
Esfreguem as mãos não apenas para apressar a sexta-feira mas antes logo a quinta e ouvir Rúben Amorim voltar a explicar a derrota na Supertaça, a lançar a 1.ª jornada e a defender os seus — e talvez a assumir também algum equívoco que no sábado à noite tenha contribuído para que o campeão nacional esteja agora mais pressionado do que os outros, é que não foi a derrota, antes a forma como ela aconteceu.

SELO DE GOLO
Patrícia Sampaio — Em plenos Jogos Olímpicos o selo de golo só pode ir para Patrícia Sampaio. A judoca de Tomar conseguir o bronze, até agora a única medalha portuguesa em Paris e, infelizmente, não serão muitas mais. Pedro Pablo Pichardo e Fernado Pimenta são a maior esperança nacional, talvez até para o ouro."

Terceiro Anel: Renato Sanches!

Vêm aí os americanos!


"Mais do que nunca com os olhos postos na Europa, a NBA pondera investir numa competição ou até criar uma liga europeia de basquetebol e já está em conversações com a FIBA

Com os Jogos Olímpicos de Paris-2024 já a decorrerem e os futebol na Europa a regressar aos trabalhos depois do Euro da Alemanha, a notícia passou sem grande impacto, mas, segundo o próprio commissioner Adam Silver revelou, a NBA tem intensificado conversações com a FIBA com intenção de ampliar a sua pegada na Europa.
Neste momento existem duas hipóteses: criar uma competição anual ou construir uma liga gerida pela NBA, cujos investidores serão os donos dos clubes americanos, como acontece na G- League e na maior parte da WNBA, ou com investidores europeus.
How! Após décadas a ouvir, sem fundamento, sobre a hipótese de serem criados um ou dois clubes da NBA na Europa, o que seria pouco viável, logo à partida devido à distância das viagens, sobretudo para a costa Oeste dos Estados Unidos num campeonato que na fase regular tem 41 partidas fora, agora a ideia será mesmo criar uma NBA europeia. O que, diga-se, também não é novidade.
Recordo-me quando existia na pré-temporada da Liga o McDonald’s Championship que, entre 1987 e 1999, nas suas nove edições e tendo sido a primeira em Milwaukee, trazia anualmente à Europa uma formação da NBA, conseguindo nas três últimas que até fosse o campeão.
Quando acabou, uma das justificações foi porque o evento se tornara demasiado caro e a NBA quis alterar de estratégia. O que fez, trazendo equipas para jogos de exibição contra adversários europeus, ou realizando anualmente um encontro oficial da regular season em Londres ou Paris entre dois clubes e que, em 2024/2025, novamente na capital francesa, passará a dois jogos, entre os Spurs e os Pacers. Afinal faz parte de um plano maior.
Mas, em 2000, corria também o rumor de outra explicação. A maior parte dos principais clubes da Europa, aqueles que a NBA defrontava, haviam criado a EuroLiga em oposição à Liga dos Campeões, gerida pela FIBA.
E a NBA, numa política de boas relações, depois de ter tido o apoio da FIBA para levar o Dream Team aos Jogos de Barcelona-1992, não queria optar qual o campeão a convidar. Até porque a Euroliga, que é praticamente fechada, continua a ser a principal competição e ainda possui a Eurocup, enquanto a FIBA organiza a Liga dos Campeões e Taça Europa, terceira e quarta prova continental.
O facto de a NBA estar a ter conversações com a FIBA pode servir para que a entrada na Europa não provoque as ondas de choque semelhantes às que a criação da SuperLiga europeia de futebol levantou na UEFA e federações nacionais. Para já sabe-se que a NBA acredita que o projeto tem viabilidade de crescimento, mas com tempo e tentando não mudar a atual estrutura competitiva. O que me parece impossível.
E como reagirão Real Madrid, Barcelona, Panathinaikos, Olympiakos, Partizan de Belgrado, Bayern, Milan e por aí fora?
A Liga americana considera haver potencial, desportivo e de rentabilização, para que a Europa possua essa competição, o senão é que os estudos encomendados à Raine Group indicam que as principais equipas de basquete europeu, apesar de existir a oportunidade de negócio, não são muito rentáveis e a maioria até perde dinheiro. Por isso muitas estão associadas a clubes de futebol, poderosos, vários deles rentáveis, mas onde o desejo de conquistas ambicionadas pelos adeptos — na NBA não há sócios — faz com que seja admissível o prejuízo no basket.
Ora, isso vai contra a filosofia de negócio da NBA, onde o lucro está na base do sucesso de um basquetebol de qualidade e é importante que as receitas existam e seja extensíveis a todos.
Mas haverá mais problemas a enfrentar, como são os tetos salariais para nivelar a competitividade e garantir o lucro. Nem no futebol europeu isso tem sido conseguido e há constantemente superclubes a violar regras e todos assobiam para o lado. Esse e outros problemas como controlos fiscais apertados será uma questão importante na diversidade europeia. Agora, uma coisa parece certa, o que alguns temiam estará mais perto que nunca: os americanos vêm aí! Até poderá provocar a otimização do negócio basquetebol e ele ter reflexos pelo continente. E, quem sabe, chegar a Portugal."

A proteção dos Jogos Olímpicos


"Entre os itens falsificados mais comumente identificados estão vestuário e produtos com as mascotes oficiais dos Jogos

O Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador de Paris 2024, com o apoio das autoridades, encetaram esforços no sentido de prevenir e sancionar todas as violações de propriedade intelectual, incluindo produtos falsificados da marca olímpica. Esses esforços são vitais para proteger os consumidores e garantir que as receitas geradas pelas vendas oficiais de produtos possam continuar a apoiar o desenvolvimento do desporto e dos atletas em todo o mundo, bem como a preservação da integridade da marca olímpica.
Entre os itens falsificados mais comumente identificados estão vestuário e produtos com as mascotes oficiais dos Jogos. Esses e outros produtos falsificados não só prejudicam a venda de produtos oficiais e os direitos dos parceiros comerciais, mas também podem representar riscos à segurança dos consumidores devido a materiais e processos de fabrico abaixo do padrão.
Colaborando estreitamente com agências internacionais de aplicação da lei e associações anti falsificação, na preparação dos Jogos, o Comité Olímpico Internacional informa que formou mais de 20.000 agentes da lei para este propósito.
O plano visa também impedir a revenda ilegal de ingressos e pacotes de hospitalidade, garantindo que os fãs desfrutem de uma experiência olímpica segura e genuína.
A luta contra a contrafação e a venda ilegal de produtos e ingressos no âmbito de qualquer evento desportivo internacional é fonte de grande preocupação, mas também de grande investimento por parte das entidades organizadoras, visando a proteção quer dos consumidores quer dos parceiros comerciais. É importante não esquecer que grande parte das receitas originadas são reinvestidas no desporto sendo esse o desiderato final."

Imane Khelif e Angela Carini: duas mulheres, bullying e um prémio campeão

"O que aconteceu em Paris entre a atleta italiana Angela Carini e a atleta argelina Imane Khelif cheira-me tão a esturro que, admito, fico transtornada com tanto comentário fundamentalista ou radical, com tanta transfobia, com tanta ignorância e treinadores de bancada cuja sapiência deixa tudo a desejar. Imane Khelif e Ange
la Carini: duas mulheres, bullying e um prémio campeão

Radicalismo é um estado de espírito e posicionamento na vida que me aflige. O mesmo é válido para preconceitos. Faço por derrubá-los, por entender as minhas relutâncias e combater ideias que estão enraizadas em cultura, educação, fé. Para mim, o mais importante da vida são os outros e o que a sua riqueza acrescenta à minha vida. Não sou boazinha, atenção, mas não julgo com rapidez, não entro em movimentos coletivos de acusação. Dito isto, sou uma fervorosa defensora dos Jogos Olímpicos e tenho uma admiração sem fim pelos atletas. Todos os atletas.
O que aconteceu em Paris entre a atleta italiana Angela Carini e a atleta argelina Imane Khelif cheira-me tão a esturro que, admito, fico transtornada com tanto comentário fundamentalista ou radical, com tanta transfobia, com tanta ignorância e treinadores de bancada cuja sapiência deixa tudo a desejar. Imane Khelif é uma mulher, nasceu mulher, sente-se mulher. Não é loira e magra? Não entra nos padrões de beleza convencional? Temos pena, mas é uma mulher. A italiana sabia ao que ia, já tinham treinado juntas, não era o seu primeiro encontro.
O que aconteceu? Aconteceu um momento de bullying e uma medida estranha que ninguém parece questionar: a atleta italiana receberá da Federação Internacional de Boxe um prémio monetário igual a um prémio atribuído a um vencedor olímpico, logo a sua federação recebe uma parte, como é habitual. Por que carga de água? Pois.
O nível da manobra de bastidores talvez seja de excelência e eu não tenha estudos para isto, mas, de novo, cheira-me a esturro. E o esturro tem um sabor a extrema-direita, a ideias transfóbicas, a instigar medo e exercer bullying só porque se pode. Pena que certas feministas alinhem neste discurso, porque na defesa da mulher vão a um extremo em que deixam de as defender para as atacar. Este mundo do “estás comigo ou contra mim” levar-nos-á para um péssimo caminho."

Treino...