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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Vitória nas Caxinas!

Caxinas 3 - 4 Benfica

Jogo complicado, decidido por um ex-Caxinas, perto do final... depois duma vantagem inicial de 0-2, não ter sido suficiente para o Benfica gerir a partida! Isto contra um excelente adversário, que tem no seu plantel muitos jovens (com muito futuro) com ligação ao Benfica...
Recordo que o ano passado, perdemos nas Caxinas!

Ganhar


"O Benfica recebe o Rio Ave, hoje às 18h00, no Estádio da Luz. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Somar três pontos
O treinador do Benfica, Bruno Lage, afirma: "Temos de reagir e fazer um grande jogo. Essa é a nossa determinação, e senti muita energia no treino."

2. Mística a Dois
Os 50 jogos de águia ao peito de Arthur Cabral foram o mote para uma conversa do avançado brasileiro com a glória do Benfica Rui Águas.

3. Revisão dos Estatutos
Depois de aprovada a proposta global única de revisão dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, prosseguem os trabalhos na especialidade. O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube, José Pereira da Costa, em declarações à BTV, faz o ponto de situação: "O nosso compromisso com os sócios do Benfica é este: vamos votar a segunda parte da proposta o mais depressa possível. Há um trabalho que já está feito que facilita em muito o processo deliberativo, que é o processo explicativo das propostas que estão a ser objeto de votação ou de alteração."

4. Título no judo
A equipa feminina de judo do Benfica sagrou-se campeã nacional.

5. Prestígio
Filipa Patão é uma das nomeadas, pela UEFA e France Football, para treinadora do ano na Bola de Ouro 2024.

6. Inspiradoras nas seleções
No particular entre Espanha e Canadá (1-1), Marie Alidou inaugurou o marcador e a estreante Cristina Prieto repôs a igualdade. Catarina Amado, Carole Costa, Andreia Norton e Andreia Faria atuaram por Portugal na vitória no Azerbaijão.

7. Resultados
Em andebol, o Benfica ganhou ao Belenenses no Restelo por 26-35. Em basquetebol, triunfo na Madeira, por 83-87, ante o Galomar. Frente ao Castêlo da Maia na Luz, a equipa de voleibel do Benfica venceu por 3-0. A equipa B de futebol teve um desaire caseiro com o Tondela (1-3). E os Sub-15 foram mais fortes no reduto do Belenenses (1-3). Em râguebi, os encarnados saíram vitoriosos no duelo com o CR São Miguel (12-28). Nesta manhã, os Sub-17 ganharam, por 2-3, no campo do Sporting.
Quanto à vertente feminina, no futsal, vitória, por 6-0, frente ao UA Povoense; em hóquei em patins, triunfo, por 0-4, no rinque da APAC Tojal; e, no polo aquático, sucesso na visita ao CA Pacense (9-23).

8. Jogos do dia
Às 18h00, o Benfica recebe o Rio Ave no Estádio da Luz a contar para a 9.ª jornada do Campeonato Nacional. No mesmo horário, a equipa feminina de basquetebol do Benfica visita o GDESSA. Passada meia hora começa, no Pavilhão João Rocha, o dérbi de voleibol no feminino entre Benfica e Sporting. Às 20h00, em futsal, o Benfica desloca-se ao Caxinas.

9. Protagonista
O hoquista João Rodrigues é o entrevistado da semana.

10. Formar mais
Os elementos do plantel Sub-23 do Benfica participaram numa ação de formação sobre Educação Financeira realizada no Benfica Campus.

11. Juntos pelos animais
Uma iniciativa da Fundação Benfica e da Benfica Escola de Futebol do Estádio.

12. Casa Benfica Toronto
Esta embaixada do benfiquismo celebrou 55 anos e a BTV esteve presente."

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Até quando dura a lua-de-mel de Amorim?

Regras 'especiais'!

De escândalo em escândalo

Zero: Ponto Final - Romeu Ribeiro

O tabuleiro de xadrez para 2025


"O ano de 2024 ficou marcado pelas eleições do FC Porto. Só os mais distraídos é que devem ter ficado surpreendidos com o resultado final das eleições azuis e brancas. É cada mais percetível uma preocupação crescente com a gestão que é feita fora dos relvados.
O aumento da exigência por parte dos adeptos assusta muita gente que não está habituada a ser colocada em causa. A queda do ex-presidente do FC Porto, o mais titulado de sempre, com apenas 20 por cento dos votos a seu favor, é um exemplo claro da vontade de mudança da parte do universo portista. Este desejo de alteração teve a ver com a forma pouco transparente, descuidada e até amadora com que os destinos da FC Porto SAD vinham sendo geridos.
Complementarmente, a ausência de explicações em torno do aumento do passivo, da crescente alavancagem ou das antecipações constantes das receitas futuras, foram motivos que fizeram com que os sócios quisessem uma rutura com o passado. Nos próximos meses deveremos conhecer mais pormenores sobre a gestão que foi feita, até porque está em curso uma auditoria forense, que tem como objetivo clarificar os adeptos e, em simultâneo, perceber o motivo pelo qual, financeiramente, a SAD do Porto se encontra num estado de enormes dificuldades financeiras.
Será que nas eleições do Benfica os adeptos encarnados irão querer cortar com o passado como aconteceu no FC Porto? E na FPF, o que vai ser mais importante na altura de definir o próximo presidente, o caminho que o futebol português deve seguir ou os interesses de cada um individualmente?

A entrevista de Frederico Varandas
O presidente do Sporting deu uma entrevista na qual abordou questões que lhe foram colocadas de forma direta, como é normal. A primeira conclusão que retiro da entrevista é que Frederico Varandas está mais confortável a comunicar. A segunda é que não hesitou em tentar tirar proveito do contexto atual, dizendo o que os seus adeptos queriam que dissesse. Embora tenha uma opinião, não me parece que faça sentido que o presidente do Sporting tenha de falar sobre os casos ou as acusações dos rivais.
O que defendo é que os presidentes devem, acima de tudo, falar do que controlam, que são os seus clubes, e defender sempre os interesses da instituição que presidem. No futuro se algo vier a ser provado, aí sim, podem ou devem ter uma tomada de posição pública. O que me parece é que, muitas vezes, para tirar proveito de uma oportunidade, e para ficarem bem com os seus adeptos, os líderes esquecem-se que estão todos no mesmo barco. Se o Benfica vier a ser condenado, o Benfica será o maior prejudicado, mas todos os outros também o serão por arrasto.
A imagem do futebol português ficará manchada. Não estou com isto a dizer que não se deva fazer justiça, bem pelo contrário. A justiça terá de fazer o seu caminho e apurar os factos. O que pretendo realçar é que os líderes devem ter a perspicácia de falarem do que controlam e de realçarem e valorizarem os valores que estão inerentes ao desporto e cada uma das instituições que lideram. As comparações acabarão por ser feitas pelos adeptos ou outros agentes.
Também é importante não esquecer que todos os clubes têm telhados de vidro. O importante é fazer com que certos modos operandi do passado não se repitam no presente e no futuro, sobretudo nos clubes que cada um lidera. Como ficou provado nas eleições do FC Porto, nos dias de hoje, as vitórias não são o único fator de avaliação de uma administração.
Sinceramente, acredito que um dos objetivos da entrevista de Frederico Varandas foi o de se posicionar e ganhar destaque como a face da mudança do futebol português. Por que é que isto tem importância? Porque no próximo ano há eleições para a FPF. Com esta tomada de posição, e o constante reforço dos valores com que lidera o Sporting (e com os quais concordo a 100 por cento), o presidente do Sporting pretende ganhar influência nos desafios que o futebol português tem pela frente.

Eleições da FPF
Todos percebemos a importância do ano de 2025 para o futebol em Portugal. As eleições na FPF são um dos eventos que irão marcar o ano desportivo. Com a organização conjunta do Mundial em 2030, muitos serão os desafios que a federação irá ter. Existem vários caminhos possíveis. Deve-se continuar o trabalho que tem vindo a ser feito? Cortar por completo com o passado? Ou dar sequência ao (bom) trabalho que tem sido realizado, mas com algumas alterações que tornem tudo mais transparente?
Neste primeiro jogo de xadrez, Nuno Lobo apresentou-se, falando várias vezes de Pedro Proença, que ainda não deu esse passo publicamente. O processo eleitoral está centralizado nas associações de classe, associações distritais e clubes profissionais. Como romântico do futebol, o que gostava é que cada um tomasse a sua decisão com base naquilo que for melhor para o futebol português. Gostava que as eleições ficassem marcadas por um tom positivo, onde se apresentassem propostas, projetos e a visão de cada candidato. Porém, temo que nada disto se irá passar.
Espero estar enganado, mas tenho a sensação de que iremos ter uma campanha eleitoral virada para as acusações e para o condicionamento daqueles que têm o poder de decidir o futuro da FPF. O que desejo é que os decisores não decidam com base em promessas, mas em convicções e que os futuros quadros da FPF sejam compostos por competência e não por promessas para ganharem votos. Neste ponto, poderá ser interessante que cada um dos candidatos apresente quais serão as pessoas que vão fazer parte da sua equipa diretiva.
Por fim, isto ficará ainda mais confuso caso Pedro Proença confirme a sua candidatura à FPF, deixando a Liga de clubes sem líder, numa fase determinante que corresponde à negociação da centralização dos direitos de TV. A acontecer, esta poderá ser mais uma oportunidade para os clubes demonstrarem qual o caminho que pretendem que a Liga siga: o da continuidade da profissionalização e de uma maior autonomia das decisões ou continuarem a ser os clubes a decidir em causa própria.
É nestes temas que os presidentes das grandes instituições devem dar a sua opinião e apontar o caminho certo, que deverá passar por ter uma Liga cada vez mais independente e que possa tomar decisões para o bem do futebol português, focando-se no crescimento coletivo, na valorização da marca da Liga e não na vertente individual.

Artur Jorge
Está a fazer uma grande época no Brasil, ao leme do Botafogo. Está com um pé na final da Taça dos Libertadores, depois de vencer na primeira mão das meias-finais o Peñarol, por 5-0. Está também a liderar o Brasileirão."

Real-Barça: para ganhar assim é preciso coragem


"Hans-Dieter Flick entrou sem medo com o Barcelona no estádio do grande rival e conseguiu uma goleada e um murro no estômago do madridismo, ainda inchado com o título de campeão europeu

Que grande clássico no Bernabéu! Que coragem de Flick! O alemão passou por tempos complicados ao comando da Mannschaft e, mesmo assim, aterrou com uma confiança inesgotável e impensável no Camp Nou, onde soube respeitar a filosofia e a identidade do clube, e o viveiro eterno de La Masia, e reagir com pensamentos positivos às más notícias que lhe apareceram no ainda curto trajeto na Catalunha.
A certa altura, perdeu Ter Stegen, o seu número 1 e guarda-redes de classe mundial – talvez mesmo o melhor da atualidade – , com uma lesão grave. Ontem, foi Iñaki Peña quem fez defesas incríveis, ao nível do antecessor. E os problemas não se ficaram por aí. Christensen foi traído pelo tendão de Aquiles e Ronald Araújo e Eric García pelos músculos, porém terão sido poucos os que se lembraram deles, com tantos cortes de qualidade assinados por Koundé, o miúdo Cubarsí, Iñigo Martínez e Baldé. Os quatro subiram sem medo – e Flick também não o teve – até à linha de meio-campo e atraíram, jogada após jogada, Mbappé para a teia do fora de jogo, levando-o ao desespero. Já o lateral-esquerdo contribuiu ainda com muitos raides pelo seu flanco e a assistência para o segundo golo culé.
No meio-campo, Fermín e Casadó tiveram o apoio de Pedri. Três médios de 21 anos, que lutaram como leões até ao momento em que se tornaram superiores e destroçaram o rival. O passe do segundo para o 0-1 é delicioso, uma verdadeira obra de arte. Dani Olmo, De Jong e Gavi estavam no banco, entraram depois.
Ficou 0-4 e todavia, já depois do bis, Lewandowski atirou ao poste e desperdiçou outra bola por cima, tal como Raphinha, que teve também o segundo golo no pé direito. O resultado diante do campeão europeu poderia ter sido ainda mais memorável, mesmo que a festa não deva adormecer tão cedo por toda a Catalunha.
É verdade que a filosofia de Flick não diferia assim tanto daquela que o esperava, embora obviamente a uma outra dimensão. Se bem se recordam, e por muito surpreendente que tenha sido então e ainda o seja, Tiago Dantas foi contratado para o Bayern precisamente devido à qualidade técnica que via no jovem médio. Ou seja, o técnico sempre apontou para a posse, inspirando-se naturalmente em Guardiola na sua passagem pela Alemanha, mas também em Joachim Low, de quem foi adjunto na primeira passagem pela seleção.
Ainda é demasiado cedo, contudo Flick tem aos seus pés, até ver, a nação catalã."