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sábado, 24 de novembro de 2018

Seixal, a tomada que nos liga a Portugal

"Ah, que animação que foi esta pausa no campeonato - como todas as outras, aliás. Quem não fica em êxtase com estes interregnos para os compromissos internacionais? Quem não salta, vibra e se arrepia com estes jogos da selecção? Quem não sente dificuldade em adormecer na véspera? Quem não fica tenso, nervoso, ansioso mal o árbitro faz soar o apito inicial? Pois, quase ninguém.
Eu próprio confesso que, no sábado, só me lembrei de que Portugal jogava com a Itália porque esbarrei num insta story do Pizzi. Aliás, para além de ver o Pizzi, o Rúben Dias e o Rafa, o único motivo que me atrai para estes jogos da selecção é poder observar a armada formada no Seixal. Nesse aspecto, sinto que Fernando Santos quer muito que eu acompanhe todos os desafios de Portugal. O seleccionador não só tem convocado cada vez mais jogadores fabricados pelo Benfica, como começa a fazer deles a espinha dorsal da equipa. Muito bem, mister. Se, tal como eu desconfio, o seu objectivo é manter-me ligado à selecção, então está a conseguir. Fosse a convocatória outra, e eu não teria adiado os bilhetes para o Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald para a sessão da meia-noite.
Seferovic, que ainda não é um jogador consensual entre os benfiquistas, assinou um hat-trick na Suíça frente à Bélgica, o que me levou a descobrir qual tem sido o problema do Haris: só gosta de marcar a guarda-redes de classe mundial. Marcou um ao Casillas, três ao Courtois, e se o Buffon, o De Gea, o Lloris, o Oblak e o Ederson fossem espalhados por equipas portuguesas, o Seferovic era o melhor marcador do campeonato a brincar. A propósito, terça-feira jogamos contra o Bayern, e o guarda-redes é o Neuer..."

Pedro Soares, in O Benfica

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