Últimas indefectivações

terça-feira, 3 de outubro de 2023

O Senhor Toni


"No futebol, não há justiça, costuma dizer-se. E quase sempre essa velha máxima diz respeito ao que se passa no relvado, fazendo ligação a um resultado ingrato, uma derrota ou um empate em que o adversário não foi superior. Como adepto, sempre me habituei a essas frases feitas, mas só senti o que era uma verdadeira injustiça no futebol quando, numa decisão que continuo sem perceber e que me parece que nunca irei entender, uma determinada direção do Sport Lisboa e Benfica resolveu despedir um treinador campeão. E atenção, não foi um treinador campeão qualquer, foi Toni, António Oliveira, o Senhor Toni, o Toni do Benfica.
Aconteceu esse triste erro no início da época 1994/1995. A equipa dos famosos 3-6 ali para os lados do Lumiar deixava de ser comandada por um dos maiores benfiquistas de sempre para entrar na equação um erro de casting que me recuso a nomear.
Toni saiu, e eu recordo a injustiça que senti como se tivesse sido comigo. Como se ele fosse alguém da minha família a quem tinham magoado, prejudicado, desconsiderado. Na verdade, era-o. Na altura eu ainda não o tinha conhecido pessoalmente, mas já o sentia como alguém da minha família de coração. A paixão, o amor e a entrega do Senhor Toni fizeram-me ainda mais benfiquista, e quando tive a oportunidade, na BTV, fiz questão de lhe agradecer por isso, cara a cara.
Caro senhor Toni, eu e milhões de benfiquistas estamos a torcer pela sua rápida recuperações. E desejosos de vê-lo, mais uma vez e sempre, a defender o enaltecer o nosso Glorioso."

Ricardo Santos, in O Benfica

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