"Por cá, de verdadeiramente novo, só o Famalicão, um líder improvável que teima em resistir no primeiro lugar, à frente dos grandes e dos pequenos. De resto, nada a assinalar nos auto de notícia, nem mesmo o regresso à velha discussão sobre árbitros, ao vivo e em vídeo, que decidiram ver, em Portimão, o que não podiam ter visto, por não ter acontecido. Pode parecer estranho que, em futebol, e com recurso ao vídeo, a ficção ainda supere a realidade, mas devemos todos acreditar que o erro humano duplo é menos provável, mas ainda assim acontece.
Viremo-nos, pois, para fora de portas, para dizermos um enorme e prazenteiro Olá à Europa. Abre a sessão o Benfica, único representante português na Liga dos Campeões, o que coloca o campeão nacional num patamar de responsabilidade individual de um clube que precisa de mostrar o futebol português na única montra para a qual o mundo inteiro olha.
Não é um grupo fácil, já se disse, mas é um grupo equilibrado do ponto de vista da classe média-alta europeia. O que significa que só um Benfica desperto, criativo, personalizado, será capaz de atingir o objectivo essencial de se qualificar para os oitavos de final da prova. Ou seja, um Benfica melhor e mais competente do que aquele que abriu a época inteira.
A prova de hoje, na Luz, frente ao RB Leipzig, uma equipa com um reconhecido poder competitivo, típico do melhor futebol alemão, será de importância óbvia. Na fase de grupos, ganhar o primeiro jogo em casa é muito importante. Não o perder é essencial."
Vítor Serpa, in A Bola
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