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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Patifaria feita a José Cardinal tem de ser punida

"Tal como nunca poderá cair no esquecimento aquilo (tanto!) que o famigerado processo Apito Dourado pôs a nu perante todo o país - indesmentível a visita de árbitro a casa de presidente de clube na semana em que estava nomeado para jogo desse clube!; indesmentível, e inesquecível, o que milhares ou milhões ouvimos nas célebres escutas que vieram a não ter validade judicial... -, também no impropriamente chamado caso Cardinal não poderá ser feita tábua rasa. Basta de regabofe! Os autores de tão graves actos têm de ser punidos. No tribunal. Para o julgamento da opinião pública, bem se tem visto como se estão nas tintas.
Depositar dinheiro (no caso, dois mil euros) na conta bancária de árbitro em vésperas do jogo em que ele irá actuar é... abjecto! Gravíssima manobra: por visar vir a denunciá-lo - ou pressioná-lo... - como corrupto.
O mentor de tamanho patifaria teve azar; porque José Cardinal teve a sorte de ir ao multibanco; verificando a conta acrescida por inexplicada/suspeita verba, logo informou o Conselho de Arbitragem que o substituiu no jogo em causa (Marítimo-Sporting). Se apenas depois do jogo tivesse dado pelo depósito (em dinheiro, num balcão), estaria metido no enorme sarilho pretendido por tão brutal artimanha.
Imperioso não se repetir a incompetência processual que levou ao absurdo arquivamento do Apito Dourado!
Estranhíssimo: tendo os primeiros dados apontado a manobra contra José Cardinal proveniente de alguém ligado ao Sporting (clube impoluto no Apito Dourado), por que carga de água o Sporting não se fez assistente no processo, nem de imediato nem até hoje?"

Santos Neves, in A Bola

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