Últimas indefectivações

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FMI no Benfica, já!

"Nos últimos 110 minutos, o Benfica sofreu 8 golos. Ultrapassou assim a barreira dos 7% de Teixeira dos Santos para abrir portas ao FMI. Contra o Lyon, foi a consequência do que não se deve fazer: parar o cérebro, mais até do que as pernas. Contra o Porto, foi a consequência de um desmesurado medo que o adversário soube explorar inteligente e eficazmente. Tal como contra o acessível Liverpool, optou-se pelo experimentalismo e começou-se a perder no minuto zero. Trocou-se um dos melhores centrais do mundo por um medíocre lateral (coitado do D. Luiz), jogou Sidnei que desaprendeu com a inactividade, deixou-se de fora Saviola que, mesmo a jogar menos, é desequilibrador, trocaram-se as voltas a Aimar e Carlos Martins. E já com o resultado pesado, estreia-se o desamparado Roderick e reentra, meses depois, o destreinado R. Amorim. Para completar o mosaico, Luisão porta-se como uma criança mal-educada.
Cometeram-se erros no planeamento da época. Encarou-se a Supertaça com sobranceria e desconcentração e aí começou-se a resvalar. Não se anteciparam as inevitáveis saídas de Di María e Ramires. Os sofríveis Gaitán e Jara e o emprestado Salvio foram caros e não colmataram aquelas saídas. Fábio Faria não existe. Reempresta-se Urreta e compra-se por um balúrdio Rodrigo, que se despacha para o Bolton, onde só jogou uns minutos. Tem-se 25% do passe de Reyes para nada.
Escrevo estas palavras com tristeza, mas não com acrimónia para com os dirigentes e Jesus. Continuo a confiar no treinador. Todos temos o direito ao erro. O certo, porém, é que nos resta agra esperar pelo FMI, Fundo do Mercado de Inverno, para começar a preparar a próxima época e garantir, ao menos, o 2.º lugar para acesso à Champions!"
Bagão Félix, in A Bola

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