"Não é de incoerência que se pode acusar o Benfica 2023/24. O último jogo da época foi de uma coerência exasperante. Nas oportunidades perdidas, nos erros e no empate final num jogo em que o Benfica deveria ter goleado. Sobre o Benfica, a palavra que me ocorre é reflexão. Da Direção e perceber o que falhou numa época que parecia promissora; da equipa técnica, num ano que parecia ter recursos superiores; dos jogadores, que tinham um campeonato de balanço e nunca conseguiram exibir-se ao nível da época passada (com a exceção de Aursnes) e dos benfiquistas que foram sempre generosos no apoio à equipa. Reflexão, também, daqueles que são notícia, porque ora interrompem jogos e atiram tochas, ora insultam dirigentes, equipa técnica e jogadores. É óbvio que a contestação numa época que foi má e num clube como o Benfica, é natural, mas a agressividade e “organização” dos protestos merece reflexão.
É óbvio que Schmidt não pode reagir como o fez e só a pronta, e competente, intervenção policial impediu o pior, mas, também é verdade que todos nós, com honestidade intelectual, podemos compreender a comoção de um treinador que tem sido vítima de uma das maiores campanhas de maledicência que vi em mais de 40 anos de futebol. Espero que este período sirva para refletir e decidir, e que todos, mesmo todos, na nova época possamos apoiar os nossos! É por isso que há adeptos...
PS - Numa época difícil, escrever esta coluna, ainda que apenas na parte final, pelo Benfica e no JN é uma honra que não esquecerei."
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