Últimas indefectivações

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Gigante!


"Melhor do ano, terceiro melhor do século, quinto melhor de sempre. Campeão olímpico em Tóquio, vencedor da prestigiada Liga Diamante, agora também campeão mundial em Eugene. E Pedro Pablo Pichardo não está satisfeito.
Quer mais. Quer o título europeu de Munique (para juntar ao que já detém na variante de pista coberta). Quer o recorde do mundo - que parece inamovível há já longos 27 anos. Quer tudo!
É impressionante ambição deste homem, que, ano após ano, o vai fazendo saltar rumo à eternidade.
Em boa hora o Benfica e Portugal o acolheram. Hoje, é um luxo podermos contar com o seu talento. Um privilégio ele ternos escolhido para prosseguir a sua vida e a sua carreira. E, graças a ele, podermos ouvir 'A Portuguesa' nas grandes competições internacionais.
Na história do atletismo português Pichardo já só encontra paralelo em Carlos Lopes e Rosa Mota. Obtendo o ouro em Paris, torna-se argumentável que possamos estar perante o maior atleta português de todos os tempos. Salvo lesões ou qualquer outro contratempo, não é muito difícil antever-lhe esse destino.
Tratando-se naturalmente de uma vitória, também, de Portugal e dos portugueses, neste caso concreto será lícito afirmar que uma boa quota-parte do êxito é devida ao Benfica. Não fosse o papel preponderante do nosso clube no acolhimento e naturalização do atleta, contra ventos e marés, em 2018, e - estivesse Pichardo agora onde estivesse - teríamos concluído os mundiais de atletismo com um redondo zero no quadro de medalhas.
Antes ainda de ser português, Pedro Picardo foi do Benfica. E isso só faz duplicar o nosso orgulho."

Luís Fialho, in O Benfica

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