Últimas indefectivações

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Entrevista

"Há diversas formas de avaliar um presidente, sendo que prefiro aquela proposta por Joaquim Bogalho: deve ter-se em conta o estado do clube quando se toma posse, o que foi feito ao longo do(s) mandato(s) e o estado em que se deixa o clube ao sucessor. Não é um exercício fácil, pois requer profunda cultura benfiquista (conhecimento) e distanciamento da espuma dos dias. Enquanto Luís Filipe Vieira for presidente, e se, entretanto, não mudar de opinião em relação aos seus antecessores, continuarei a sentir-me dividido entre Bogalho e Maurício Vieira de Brito quanto ao 'melhor presidente' da história do SLB.
Salvaguardadas estas questões, considero mais que justo incluir, por agora, Luís Filipe Vieira na categoria de candidato a essa 'eleição'. O clube melhorou em cada um dos seus mandatos e, para aferi-lo, basta ver o tipo de crítica mais comum em cada momento. Se hoje se lhe exige, um Benfica europeu mais pujante, há dez anos aprontava-se-lhe os escassos títulos nacionais. Se hoje se lhe exige maior investimento na equipa de futebol, há dez anos era o elevado passivo o que mais atormentava os benfiquistas.
Se hoje se lhe exige a aumento da capacidade de retenção de talento, há fez anos entendia-se como inevitabilidade a saída de todo e qualquer jogador perante a necessidade de facturação.
E se hoje se lhe exige menos 'obra', há quinze anos poucos tiveram a clarividência de perceber os benefícios decorrentes, na sua plenitude, do pesadíssimo investimento na construção de um novo estádio e do Benfica Campus.
Na entrevista identifiquei a determinação habitual e uma visão estratégica para o futuro do Benfica. Gostei muito!"

João Tomaz, in O Benfica

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