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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

No futebol, as mulheres ainda não devem ganhar o mesmo que os homens


"Vem esta conversa a propósito de uma discussão recorrente de que as mulheres futebolistas devem ganhar o mesmo que os homens – algo que defendo nos países onde geram tantas receitas como os homens. Mas, em Portugal, por exemplo, isso faz algum sentido? Claro que não, pois o campeonato feminino apenas tem quatro equipas profissionais, que geram uma parte ínfima das receitas dos homens.

O futebol feminino é uma realidade e de ano para ano surgem mais jogadoras, havendo países, sem tradição futebolística, onde as mulheres têm tanto ou mais sucesso que os homens. Mas, convenhamos, isso são exceções e as mulheres estão ainda a uma grande distância dos homens, no que diz respeito à qualidade de jogo, e ao interesse que despertam.
Acredito que no futuro essa margem vá diminuindo, mas nunca chegando ao nível dos homens. E por uma razão muito simples: o físico. É assim em todos os desportos mais musculados, pois nenhuma mulher, por exemplo, consegue levantar os quilos que um homem consegue no halterofilismo.
Vem esta conversa a propósito de uma discussão recorrente de que as mulheres futebolistas devem ganhar o mesmo que os homens – algo que defendo nos países onde geram tantas receitas como os homens. Mas, em Portugal, por exemplo, isso faz algum sentido? Claro que não, pois o campeonato feminino apenas tem quatro equipas profissionais, que geram uma parte ínfima das receitas dos homens.
Quando conseguirem encher estádios, atrair publicidade igual, então que se fale na igualdade de ordenados.
Nos tempos que correm assistimos a um histerismo em que se quer a igualdade em tudo, independentemente do mérito.
E não consigo perceber como há tanta gente que vai atrás destes novos inquisidores, que tudo fazem para destruir as diferenças entre as pessoas. Não tem nada a ver se uns são melhores ou piores, mas sim que são diferentes. Um asiático tem uma cultura diferente de um europeu ou de um africano e por aí fora. São tantos os campos em que sentem as coisas de forma diferente, que não entendo esta política de igualização.
Também as mulheres são diferentes, felizmente, dos homens e devem lutar pelos seus direitos, mas no mundo do espetáculo quem toca guitarra é que vai à frente. A propósito, Madonna e Taylor Swiff não são dos cantores que mais ganham com as digressões? Por ganharem mais vão exigir ganhar menos para estarem mais equiparadas aos homens? A estupidez dos novos inquisidores é assustadora.

P. S. Que as mulheres ainda são menorizadas em relação aos homens em muitas profissões é um facto – que deve ser combatido com todas as forças. Mas não comparem alhos com bugalhos."

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