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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Fechados para vencer

"A estratégia de Bruno Lage foi clara – Percebeu que no nível Champions não dá para não ter elementos na linha média incapazes de defender com competência a cada instante, e depois de dois jogos em que esse linha não impediu os adversários de invadirem as zonas de criação, optou por quatro elemento de grandes traços defensivos.
442 habitual com opções técnicas a indiciarem claramente uma Estratégia de melhor Organização Defensiva para acertar posteriormente ofensivamente

O regresso da dupla Gabriel – Florentino foi uma benção – A quantidade de duelos que vencem e bolas que recuperam são desde logo um suporte para a saída em ataque rápido – método onde o Benfica é especialmente mais forte no processo ofensivo. A opção por Cervi e Gedson, não pode ser dissociada da capacidade de ambos em fecharem o corredor, serem agressivos e trazerem maior percentagem de recuperações comparativamente aos habituais Pizzi e Rafa. Não só estão e fecham o espaço como ainda garantem os roubos da posse.
Foi portanto um Benfica sobretudo pensado para elevar o nível da sua organização defensiva, e com isso garantir também mais contra ataques – E por isso, Rafa Silva na posição de avançado – Aquele que recebia em apoio na transição ofensiva para então acelerar em condução desorganizando defensiva adversária.
A primeira vintena de minutos foi o período mais do Benfica na Competição, mas a lesão de Rafa trouxe de volta os velhos problemas – Gedson sem capacidade para dar a qualidade de condução e definição do colega no espaço de segundo avançado – Apenas manteve a velocidade de deslocamento, mas sempre sem desequilibrar, ou sequer pensar o jogo ofensivo, e Pizzi no seu nível habitual Champions – Mau! Perdas, más recepções, incapacidade de fazer sequer a bola chegar a zonas mais ofensivas.
Posicionamento Ofensivo habitual do Modelo – Com RDT e Vinícius em simultâneo

Sem sair em Transição Ofensiva, e mesmo impedindo o Lyon de ser perigoso, o Benfica passou demasiado tempos em bola, e sem ameaçar a equipa adversária – Quando assim o é, a equipa expõe-se mais facilmente a um contratempo – Porque controlar o jogo é diferente de controlar o resultado, quando este é tão curto.
Depois de boas ideias, boa estratégia e entrada forte, a lesão de Rafa foi pena demasiado dura para uma equipa onde não abundam soluções com capacidade para rendimento imediato.
A vitória surgiu num lance fortuíto, e embora relance o Benfica no grupo, a certeza de que a tarefa de ir fazer pontos fora de casa será tremendamente difícil."

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