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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Palavras ditas e malditas

"Bruno de Carvalho tem uma virtude: diz aquilo que pensa. Na entrevista à Sporting TV, não escondeu a angústia pela incerteza que tem sobre o dinheiro com que pode contar para a próxima época, situação que resulta, entre outras, do facto de o Sporting não ter entrada directa na Champions. A ambição do líder leonino não se satisfaz, pois, com o 3.° lugar. Aquilo que para muitos estaria acima das possibilidades do Sporting seria para o líder leonino um objectivo viável. Bruno quer impor uma cultura de exigência. Custe o que custar... mesmo sem dinheiro. Nesse contexto, há palavras que podem magoar, como aquelas que manifestam desilusão pelo número de adeptos que foram a Alvalade na meia-final da Taça. O desafio presidencial é permanente, rejeitando a postura conformista.
Se o Benfica vencer em Guimarães, seria normal que os adeptos encarnados celebrassem a conquista do título por todo o país, inclusivamente em Guimarães. Assim não entende o presidente da AG do Vitória, que inclusivamente diz que qualquer festejo benfiquista no Toural será uma provocação. Obviamente, há que ler as palavras do máximo dirigente vitoriano, José Isidro Lobo, à luz de um arraigado clubismo e regionalismo que muitas vezes é salutar mas noutras deveria ser posto de lado em nome do fair play e do desportivismo, para não ir a outros valores ainda mais importantes como a paz e a liberdade.
Escreveu Lopetegui, em 2010, no jornal 'La Información': «A campanha de denúncia sobre favoritismos, perseguições e roubos de arbitragem parece-me ser uma hipocrisia duplamente perigosa que não sou capaz de entender e muito menos partilhar. Estamos a brincar com o fogo». Subscrevo Lopetegui, que acrescentou: «eu próprio faço o meu 'mea culpa'. Certamente voltará a fazê-lo»."

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